A Lenda dos Dragões escrita por Hakiny


Capítulo 17
O Dragão da Terra


Notas iniciais do capítulo

FALTANDO POUCOS MINUTOS EU CHEGUEI!
No dia 17 eu posto o capítulo de 17 eeeeh
Hoje é meu aniversário gente! Tô muito animada hahahah
Presente pra vocês ♥



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Na parte mais alta do teatro, Caleb permaneceu imóvel, viu o momento que Tereza partiu se repetir em sua cabeça vez após vez, como se cada segundo passado durasse uma eternidade. No canto de seus olhos viu uma explosão acontecer, Tereza havia aberto um buraco que fez possível a fuga dos civis e também a deles.

Mas naquele momento, nada parecia fazer real sentido. Os olhos de Caleb estavam fixos na imagem de sua esposa se afastando em passos largos, rumo ao inimigo mais poderoso que se tem conhecimento. Vestida em seu belo vestido lilás, que ele havia comprado com tanto gosto, tão graciosa quanto o dia em que se conheceram, quando ela trajava uma armadura desgastada. Ela sempre teve olhos vívidos e pele bronzeada, sua voz sempre foi forte e a feminilidade ela guardava para momentos específicos e raros.

Caleb a viu se afastar, cada vez mais, seus cabelos loiros presos em um coque trabalhoso, se soltavam aos poucos devido ao impacto que a corrida causava em seu corpo. Ele não poderia perdê-la, não de novo, não para sempre.

— TEREZA! — Caleb se jogou sobre a beirada da bancada na tentativa de pular para junto de sua esposa. Afinal, se ela se sacrificaria, que ao menos ele fizesse o mesmo.

— PAI!

O homem sentiu uma pequena mão agarrar o seu braço, o movimento pôs fim ao seu desvario.

Caleb, então olhou para Sophia, a pequena Sophia não era mais tão pequena assim. Seus olhos tinha determinação, ela carregava em si a sensatez que nele faltava

Eu sempre fui um fraco…

— Precisamos sair daqui! — Sophia apontava para o buraco no teatro por onde, naquele momento, passavam as últimas pessoas.

Do outro lado do local, o estranho aguardava a chegada da guerreira.

— Tereza! — O assassino sorriu diante da aproximação da mulher — Nem parece a camponesa descabelada que vi hoje pela manhã.

— Então era de fato você… — Tereza cerrou os punhos — Por que não atacou?

— Você faz essa pergunta, porque não viu a sua expressão de hoje mais cedo — O homem gesticulava — Seus olhos pareciam que iam saltar de suas órbitas! Eu não poderia desperdiçar isso com uma visita definitiva! E além do mais — Ele saltou do palco — Você sabe que eu sempre fiz o tipo dramático.

— Isso é um jogo para você? — A guerreira se aproximou do palco e tirou uma espada das mãos de um morto, agradeceu aos céus por ela ser real.

— Eu não compararia a importância da minha missão a um simples jogo, mas não é regra que todas as nossas obrigações devam ser chatas, não é mesmo?

— Obrigação? — Tereza carregava irritação em sua voz — Você nunca foi obrigado a se tornar um monstro! Você escolheu ser um!

— Essa é a sua versão da história! Alguém precisa fazer o trabalho sujo Tereza… — Ele respondia.

— O fogo que corre em minhas veias, irá purificar o mal do mundo! — Tereza recitava enquanto chamas vibrantes envolviam a espada que ela havia empunhado.

— O fogo não me queima Tereza, você já tentou. — O homem ajeitava a capa negra que cobria suas costas.

— Não sente vergonha de vestir a alma de um irmão?

— Não. — Ele respondeu de forma simplória.

— Você já foi bom… ouvi histórias sobre o grande monge Chang! Corpo de pedra e alma de flores… — Tereza carregava pesar em sua voz.

— Quando o sol não nasce… as flores morrem. — A intenção assassina de Chang, preenchia todo o espaço do teatro. — Mas a frieza e rigidez da rocha ainda permanece por toda minha existência.


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Notas finais do capítulo

Como presente de aniversário eu quero comentários e compartilhamentos
Beijinhos hahahah



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