Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 32
Tudo errado


Notas iniciais do capítulo

Estamos quase no fim!! E ainda não decidi se partirei o coraçãozinho de todos vocês, inclusive o meu kkkk ou se eu farei a 2 temporada.

Espero que gostem do capítulo!



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   A sala estava fria e silenciosa, o único barulho era do telefone tocando de vez em quando. Eu balançava a perna freneticamente em sinal de nervosismo enquanto aguardava ser chamada.

Seria a primeira vez que eu iria falar com ele, meu psicólogo. Desde que tudo aconteceu, eu não conseguia falar com ninguém sobre. Mas tudo tem sido tão difícil que eu precisava falar com alguém, e esse alguém precisa ser uma pessoa que não poderá usar nada contra mim.

Eu não tinha notícias já fazia quase um mês e meio desde que Chaz veio até mim e disse para eu continuar quieta até Justin vir me procurar. Eu não poderia ir até ele. Tudo desabou e ele estava sendo procurado. Acusado do meu sequestro e não importa o que eu dissesse, todos apontavam para o Estocolmo.

— Alessa. – uma moça apareceu na sala, me tirando do meu devaneio.

A segui até a sala do Doutor Clark, o psicólogo e ela nos deixou a sós, fechando a porta logo em seguida.

A primeira coisa que fiz foi dar uma boa varrida com o olhar em toda a sala.

— Bom dia, Alessa. Por favor, sente-se. – indicou a poltrona que se mostrava muitíssimo confortável. – Meu nome é Clark Williamson e eu acompanharei você durante todo o percurso, ok? Quero que saiba que você poderá confiar inteiramente em mim. Nada do que disser aqui, sairá daqui.

Eu assentia a tudo o que ele dizia e já me sentia mais confortável.

Ele começou a puxar assuntos, me preparando para quando eu quisesse falar. Começou falando de como o tempo esfriou de repente e parou na seguinte frase: “Talvez queira me dizer como o conheceu, começar pelo começo.”

— Não, eu não quero falar sobre quando tudo começou. – o encarei. – O que me atormenta é como tudo terminou.

— E como tudo terminou? – ele se aconchegou na sua cadeira e eu fiz o mesmo na poltrona me lembrando de cada detalhe.

— Estávamos na sala de Justin, Chris e eu. – comecei.

“ Era incrível ver como Chris sabia mexer em todas aquelas coisas. Eu, sempre que podia, perguntava para que servia isso e aquilo e ele me explicava tudo, de bom grado, sem se irritar nenhuma vez.

— Chris, vai dar tudo certo não é? – o encarei e ele fez o mesmo.

— Sim, vai! Num instante todos estarão de volta.

Ele voltou a mexer nos computadores e a indicar caminho para eles chegarem ao banco.

Quando tudo começou a rolar, eu não conseguia parar de andar de um lado para o outro. Ver Chris agitado ditando o caminho para eles dentro do banco era angustiante. As vezes ele gritava, dizia para seguir em frente e depois para voltarem imediatamente. E eu estava completamente no escuro, igual ao Chris, mas pelo menos ele conseguia ouvir as vozes deles.

A tela do computador estava com um gráfico como de videogame numa planta gigante que era o Banco Central. Havia pontinhos azuis, que Chris disse ser Justin e os outros e os pontinhos vermelhos, que eram qualquer pessoa que estava no banco, tanto reféns como trabalhadores e seguranças.

A outra tela do computador carregava numa tela preta com muitos números verdes aparecendo muito rápido. Chris digitava números e mais números até que de repente apareceu a imagem em três dos computadores. Muitas imagens.

— Estou dentro! – anunciou Chris.

Me sentei imediatamente quando consegui ver Justin, mesmo coberto completamente por aquela roupa preta e capacete, eu sabia quem era ele. Eu acompanhava cada passo que ele dava, apreensiva. Eles levavam um homem com eles, a quem eu julgo ser o gerente do banco.

No saguão principal, havia muitas pessoas reunidas sentadas no chão e outras deitadas de barriga para baixo.

No mínimo uns sete deles estava tomando conta de todo aquele pessoal enquanto Justin e os outros invadiam o banco em direção aos cofres.

Já fazia horas e horas que eles saíram daqui e que eu via eles dobrarem cada corredor daquele banco e nada daquele pesadelo finalmente acabar.

Quando finalmente eles chegaram no cofre, não tivemos mais visão deles. Apenas da câmera do corredor daquele cofre.

Eles demoraram o que eu contei um século para entrar, pois o homem demorará toda uma vida para abrir o mesmo.

No saguão, a coisa não estava nada calma. Os policiais tentavam a todo custo entrar, porém precisavam preservar a vida dos reféns, quais Chris me disse que eles podiam matar caso alguém tentasse entrar. Eles não estavam lá para ter piedade. Era eles, ou os reféns.

De repente, um dos seguranças do banco que estava no chão, se levantou e atacou um dos que estavam lá. Conseguindo desarma-lo, o segurança começou a disparar nos homens e os reféns se agitaram procurando lugar para se esconder do tiroteio que começou. Os outros seguranças do banco tomaram partido e tudo ficou um caos, até a porta da frente ser completamente destruída e por ela passando um batalhão de policiais atirando e liquidando os que estavam ali embaixo.

Retiraram todos os reféns e agora Justin e os outros tinham que correr. Nada mais impediria de eles serem presos, ou pior, mortos.

Eu estava completamente sem ar. Chris gritava a plenos pulmões para eles saírem de lá. Quando pegaram tudo o que tinham que pegar, Justin continuou lá dentro.

— Drew, sai agora! – gritava Chris. – Drew!

Então um deles entrou de volta no cofre para apressar Justin.

— Butler, tira ele daí agora! Vocês precisam sair agora! – era o Ryan.

Sem pensar mais, eu peguei o headphone de Chris e coloquei em mim.

— Se você não sair daí agora, eu juro que eu mesma mato você. – sibilei entre dentes e Justin deu uma risadinha.

Tudo foi por água abaixo, homens morreram, o batalhão estava indo de encontro com eles e ele deu uma risadinha.

— Drew, a gente precisa ir. – eu escutava Ryan o apressar.

— Dude, eu só preciso daquele pendrive. – informou a Ryan.

— O que? – indagou Ryan.

— Aquele pendrive. – enfatizou e Ryan disse algo que não consegui entender e ficaram os dois procurando a merda de um pendrive.

Chris pegou o headphone de volta e passou as coordenadas do que eles teriam que fazer. Tudo estava paralisado e ninguém sabia o que fazer, Justin não saía de dentro do cofre.

Chris deu um último grito e eles passaram pelo portal, fazendo eu cair na cadeira sentada, com as pernas bambas de alívio.

    Chris foi seguindo o plano e passando as coordenadas de onde ir. Até que ouvimos um barulho. Barulho de tiros." 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até o próximo. Não esqueçam de que estamos quase no fim dessa história!! ❤️



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