Kidnapped - Sequestrada escrita por Amanda Katherine


Capítulo 18
Ely


Notas iniciais do capítulo

Ai vai outro meninas, espero que estejam gostando deste combo de capitulos haha.



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POV'S Justin.

Estávamos na sala, planejando como pegar o cara que foi o responsável pelo roubo da minha carga.

Os caras pegaram o cara que roubou e fez ele contar que seu patrão marcou um encontro com ele num restaurante japonês. Agora eu iria pegar aquele desgraçado!

Fizemos tudo certo, todas as pessoas que estavam no restaurante pareciam normais. Havia um homem apreensivo, nervoso sentado à uma mesa distante. Ele bebia vários saquês. Poderia ser ele o cara, para estar tão nervoso.

— Chris? - o chamei, o mesmo estava em um prédio com uma arma apontada para quem eu mandasse.

— Na escuta! - respondeu ele.

— Mira no cara com a jaqueta azul, que está sentado sozinho na última mesa.

Logo uma moça e um rapaz chegam à mesa e lhe entregam um envelope.

Ele abre e lê, logo o cara começa a chorar e abraçar a moca, beijando sua barriga.

— Alvo errado, alvo errado! - digo ao Chris depressa antes que ele atirasse.

Ótima observação Bieber! Fazer um pai aflito pelo resultado de gravidez da filha um refém. Que bonito em!! Que cena mais linda.

Irritado, bato no balcão do bar do restaurante e peço um saquê para mim também.

Ninguém ali parece suspeito.

Talvez o cara nem estivesse ali, ou percebeu minha presença e se mandou.

— Você por aqui Bieber?

— Ely? - digo surpreso enquanto o mesmo se senta ao meu lado.

— Surpresa te ver aqui, venho aqui todas as noites e nunca te vi. Motivo especial?

— Nenhum... - menti. - Na verdade, foi recomendação de um amigo, disse que esse saquê é dos deuses. Aproveitei que estava passando em frente e entrei.

— Entendo - disse ele chamando o garçom. - Neste caso, vou lhe acompanhar. O saquê daqui é ótimo mesmo. - pediu sua bebida.

Depois de ter encontrado Ely, voltei para a boate.

Não sei porque Ely age normalmente comigo depois de ter tentado me matar quando soube que eu ficaria no lugar de Bach e não ele.

Entrei na boate e os caras estavam frustrados. Assim como eu.

— Cara, como aquele filho da puta não apareceu?! - indagou Chris, batendo na mesa.

— Quem apareceu foi Ely - disse me sentando em minha poltrona.

— Ely? O que ele fazia num restaurante afastado como aquele?

— Ele disse gostar do saquê de lá... - respondi simples.

— Não confio nele - informou Ryan.

— Eu também não, no nosso mundo ninguém confia em ninguém Ryan. Olho por olho e dente por dente - acendo um cigarro de maconha.

As horas iam passando e eu já havia fumado vários cigarros, minha mente estava viajando a km de distância. Hora estava em casa, pensando naquela gostosa da Kendrick e outra, estava no Canadá, pensando em minha família e na... Bom, não vem ao caso. É melhor esquecê-la de vez! Eu não a mereço. Quero deixá-la livre, para ter uma vida digna, vida essa que eu nunca poderia oferecer a ela. Nunca amei uma mulher, como amei ela um dia. E acho que nunca vou amar.

Eu estou muito bem amando uma e comendo todas e acho melhor que fique assim até o fim!

Conversamos sobre mais alguma possibilidade em como pegar o desgraçado de uma vez e fui para casa.

Assim que cheguei lá, havia comida feita novamente. Eu estava começando a me acostumar com aquilo.

Havia apenas um prato na mesa.

Não sei se é porque estou bonzinho hoje, ou se é pela maconha ou se eu apenas não queria jantar sozinho. Então resolvi deixá-la jantar comigo esta noite.

Subi até seu quarto e assim que abro a porta, ela está saindo do banheiro secando os cabelos. Me olha com cara de poucos amigos e se enfia na cama.

A convidei para jantar e a mesma aceitou, meio contra gosto.

Ela mal tocava na comida.

Perguntou como foi meu dia. Não, nós não vamos ter um diálogo de marido e mulher. Não mesmo!

Comecei a falar de minha boate e de como as vadias de lá eram gostosas. Logo Alessa se levantou e saiu da mesa frustrada, após confessar ter comido o meu sorvete e me dizer que os homens que frequentam minha boate, são moleques que sentem a necessidade de se provar. Senti que aquilo foi para mim.

Ela estava com ciúmes ou era impressão?

Depois de terminar de jantar, fui para meu quarto e escovei os dentes. Tirei a camiseta e coloquei apenas uma calça moletom.

Fui até seu quarto e entrei no mesmo. Apaguei a luz e caminhei até a cama.

Colei nossos corpos e a mesma começou a beijar e mordiscar meu corpo, o que me deixou maluco para tê-la novamente e eu tive, pela segunda vez.

Acordo esparramado em minha cama. Me sentia tão cansado ultimamente.

Levantei e coloquei uma roupa informal. Iria para a boate e depois para a casa do Za. Ia rolar uma socialzinha com umas vadias. Hoje iria levar a Kendrick para dar um rolê.

Fui para a boate e estava tudo nos conformes. Alana se aproximou querendo me adular.

— Por favor Bizzle, me leva de volta para sua casa? - pediu manhosa.

— Eu já disse que não!

— Eu prometo ser boazinha e fazer apenas o que você mandar - disse com as duas mãos juntas.

— Mas você já faz isso... Ou você não faz tudo o que eu mando?

— F... Faço... É claro que faço. Mas...

— Mas nada! Eu já disse que não. Quem sabe algum dia você volta pra lá apenas para me satisfazer. Mas até lá, me prepara um drink e leva até meu escritório.

Subi até minha sala e chamei Karine, a chefe das minhas vadias.

— Kah, contrate mais duas vadias por favor - pedi passando as mãos em sua bunda. - Duas não... Três. Uma delas eu quero virgem e novinha.

— Leilão? - perguntou.

— Sim, por isso, capriche! Eu quero a garota mais linda e gostosa que você encontrar. Agora vaza!

Depois da boate, passei numa butique e comprei o vestido mais lindo e caro de lá, nude à uns dois palmos acima do joelho, com a costa aberta e as mangas com buraquinhos quadriculados, acompanhado de um colar de pérolas e brinco de Ruby, junto a um Louboutin nude.

Comprei um relógio de ouro também e maquiagens.

Passei no mercado e comprei um sorvete, napolitano, meu favorito, de um litro.

Fui para casa e guardei o vestido no meu quarto e o sorvete no congelador. Passei no quarto dela e a mesma estava dormindo ainda.

Desci as escadas e um segurança me notifica que Ely estava em minha casa.

— Deixe-o entrar - mandei e assim ele fez.

Logo recebo Ely em minha casa. O que ele poderia querer a uma hora dessas?

Quando olho para cima, vejo uma cabeleira preta atrás do pilar da escada. O que ela pensa que está fazendo? Se ele a vir, porra... Será o fim! Eu não confio nele.

O chamei para ir até meu escritório e fechei as persianas.

— Bom, sobre o que seria o acordo? - perguntei sentando em minha poltrona e lhe oferecendo um charuto, que o mesmo aceitou.

— Bom, não é nada formal. Só quis vir lhe fazer uma visita e um convite - disse tragando seu charuto. - Apenas um jantar se você aceitar, é claro. Sinto que poderíamos ser bons sócios.

— Não me leve a mal Ely, mas já tenho muitos sócios... - disse se referindo aos Meus amigos.

— Um a mais seria bom, não?

— Seria, mas acontece que eu só aceito andar comigo, quem eu confio plenamente, tá ligado? Quem vai estar ali, lado a lado.

— Claro, poderíamos trabalhar em equipe! - disse sorrindo.

— Em o que?

— Equipe - disse ele.

— Ecuipe?

— Não... Equipe.

— Ecuipe - tentei dizer.

— Não... Trabalho... - disse para eu repetir.

— Trabalho.

— Em equipe...

— Em equipe.

— Que forma o que? - perguntou.

— Trapaça! - conclui e ele riu.

— Pelo jeito você não trabalha em "ecuipe" não é? – disse me imitando.

— Como já disse, só trabalho em "equipe" com quem eu confio. Não me leve a mal.

— Não levo... Só gostaria que esquecêssemos o que houve no passado...

— Já esqueci - disse coçando o queixo.

— Então amigos? - estendeu sua mão.

— Amigos! - apertei a mesma.

Logo ele se foi, me deixando sorrindo feito bobo para trás. Zoar com a cara dele, era hilário.

Vou até a geladeira e pego o sorvete. Encontro Kendrick no caminho até a escada. Lhe entrego o sorvete e ela agradece. A mando comer tudo é claro, como sempre a reclamona tinha que abrir a boca para contestar minhas ordens.

Me sentei ao seu lado para ter certeza de que ela comeria tudo.

Pelas feições que ela fazia, ela estava adorando comer aquilo tudo sozinha.

Mas eu bem que fui burro. Que tipo de castigo é esse? Dar sorvete a uma viciada em sorvetes... Vacilei.

Mas ela me disse uma coisa que me fez pensar e repensar sobre algo.

" - Sabe qual é o seu problema Justin? - disse sussurrado meu nome. - Você presta atenção demais nas coisas."

E ela tinha razão!

Eu ficava preocupado demais, prestando atenção demais, quando na verdade, o cara poderia ter sido até aquele mendigo que entrou no restaurante pra pedir comida e quando saiu deu uma boa varrida com o olhar no local, talvez procurando pelo cara que pegamos. Vai ver, eu estou focando apenas na pessoa errada, com o estilo errado e disfarce errado.

Eu faço os alvos de acordo do jeito que eu acho que eles são ou podem ser. Mas na verdade, pode ser qualquer um.

Dou-lhe um selinho e corro para o escritório e liguei para Chris e mandei ele vasculhar a câmera do restaurante da noite de ontem.

     Temos que pegar esse imbecil que anda roubando minhas cargas e me dando prejuízo, manchando meu nome com as máfias!


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Notas finais do capítulo

Já terminou esse? Que rápida haha. Arrasta que tem próximo :3



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