Mo chridhe escrita por Amelia


Capítulo 3
O começo dos problemas




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            Itachi não ficou surpreso com os sinais de má sorte que surgiam à medida que foi anunciado o relacionamento repentino com a Hyuga, mas ele estava determinado a te-la como esposa, independentemente dos obstáculos que precisasse enfrentar. Sua mãe comunicou o parlamento e todos os membros próximos do Duque sobre o ocorrido e ninguém estava de acordo com a notícia, independente da opinião deles, o Duque iria fazer o que seus sentimentos mandavam. Caso Hinata aceitasse se casar com ele, nada e ninguém o impediria.

            Durante o restante do dia a morena se manteve ocupada e usou todos os artificios possíveis para ficar afastada do Duque e da rainha, a Haruno não se sentia disposta para fazer companhia à dupla na sala de visita e usou a gravidez como desculpa para ficar protegida contra as possíveis ofensas e comentários produzidos pela matriarca Uchiha.

            Como muita insistência Itachi convenceu a rainha de que o melhor seria voltar para Versalhes no final da tarde e organizar todos os eventos até sua volta, infelizmente tinha o prazo determinado a cumprir, tentaria honrar sua palavra como Duque e levaria a Haruno para evitar transtornos ao irmão.

— Pensei que fosse mais corajosa, senhorita Hyuga.– diz ao entrar no quarto da morena sem aviso,a surpreendendo pela atitude. – Minha querida mãe mal teve tempo de admira-la e ela lamenta muito por isso.

— Eu sinto muito, infelizmente estive bem ocupada. – Hinata coloca o livro sobre a cama e admira discretamente o homem a sua frente, ele usava uma roupa formal que marcava os músculos do braço,apesar disso parecia confortável.

— Eu infelizmente não acredito em suas palavras. – Itachi a encara sério e com calma se aproxima da morena. – Eu não tenho boas noticias, gostaria muito de prolongar minha estadia em sua residência e aproveitar o máximo de sua companhia, entretanto eu preciso voltar para Versalhes e fazer meu trabalho, terei que comandar um grupo de civis até o norte.- O moreno dizia as palavras com pesar , não desviava do olhar da Hyuga.

— Mas você vai voltar? – pergunta abalada com a noticia.

— Isso depende de você. – responde firmemente. – Eu gostaria de partir em sua companhia, mas tendo ciência de tudo que veio acontecendo nesses últimos dias acredito que não seja o momento apropriado.

— Então você irá voltar? – pergunta controlando o sorriso que insistia em sair de seus lábios.

— Creio que sim, não vejo porque não voltar. – Com cautela, segura as mãos da Hyuga e coloca sobre os lábios.– Só temos um problema, amanhã é seu aniversário e até agora não nos casamos, provavelmente quando eu sair seu tio virá exigindo o que por lei é dele por direito. Precisamos resolver isso, não irei viajar sabendo que corre algum risco, se você permitir posso comprar esse sitio e coloca-lo em seu nome.

— Não precisa se preocupar com meus problemas Itachi-kun. – diz a ele suavemente.

— Claro que me preocupo ,você será minha esposa eu preciso estar a par de tudo que a envolve e a perturba.- Ele quase sorri quando a morena faz uma careta. – É sério Hina, não vou me afastar de você sabendo que corre perigo.

— Posso te contar uma coisa interessante ?- ela pergunta brincando com os dedos do Duque.

Sem responder ele apenas se aproxima. Seus lábios se contorcem. Seus olhos se abaixam, seus lábios se movem em tensa respiração. Ele desliza um dedo pela maçã do rosto da Hyuga.

— Claro Mo Chridle. — sussurra, bem próximo a meu pescoço, com os lábios tocando a orelha da morena.

— Eu posso me casar com você, mas com algumas condições.- Diz com dificuldade ,pois seus sentidos estavam focados em outra coisa.

— Diga.- Responde forçando a se afastar da Hyuga, pois o assunto a resolver era mais importante do que seus desejos carnais.

— Eu aceito me casar com você, se me prometer que irá cuidar de mim, me respeitar como esposa, amante e companheira e em hipótese alguma irá levantar a palavra ou força bruta contra mim. – Ao dizer cada palavra Hinata colocava vida em cada uma delas, porque aquele momento marcaria sua vida para sempre, estava dando uma oportunidade pra si mesma e confiando na palavra de um homem.

— E enquanto a casa ? – Itachi pergunta.

— Eu não sei o que eu poderia fazer com ela, minha única preocupação são com as obras dos meus pais e com os funcionários, você saberia como ajuda-los? – pergunta vendo o moreno afirmar com a cabeça.

—Tomarei todas as providencias necessária para que seus empregados tenham aonde ficar e um trabalho descente, mais alguma exigência ? – retruca.

— Não , você tem alguma? – pergunta insegura encarando o rosto do Uchiha, o mesmo parecia rígido e firme como uma pedra, sem nenhuma expressão aparente.

— Tenho ... – Diz sério.

            Ele viu os olhos perolados se arregalarem surpresos, e percebeu que não tinha ido longe demais naquela história. Não sabia se deveria esperar lágrimas ou um tapa no rosto, e, como precaução contra as duas possibilidades, tirou a mão que Hinata tinha colocado contra o peito dele e a puxou para perto de si. Colocando o braço firmemente ao redor da cintura estreita da moça, Itachi baixou a cabeça e plantou um forte beijo naqueles lábios sedutores.

Aquilo era exatamente o que Hinata queria evitar. Sabia, por experiência, que não conseguia resistir aos beijos de Itachi e aquilo estava destruindo todas as suas boas intenções. Puxando-a para perto de si e agarrando-a firmemente, Itachi abriu-lhe os lábios com a língua, com a mesma falta de esforço com a qual o calor das suas mãos queimava a carne tenra dela através do tecido fino do vestido. Ela gemeu, frustrada, ao perceber que as suas coxas estavam mais uma vez se derretendo, igualzinho ao que tinha acontecido naquele dia, com o Uzumaki.

No entanto, Hinata não conseguia empurrá-lo para longe. Na verdade, grudou-se nele como uma assanhada sem vergonha beijando-o como se a sua própria vida dependesse disso.

            Foi então que Itachi percebeu que Hinata não vestia nada por baixo do fino algodão. Ele sentia os mamilos duros contra seu colete. O beijo, que, na intenção de Itachi, deveria ser de escárnio, tinha se transformado em algo que já não podia controlar.

            Sentia o corpo jovem e firme da morena pressionado contra o dele e, com um gemido, esquecendo-se de todo o resto, suas mãos contornaram as nádegas redondas através do tecido, trazendo a pélvis da moça contra a pulsação de sua ereção. Itachi manteve o braço firme ao redor dela, porém, impedindo-a de se afastar.

— Não.- murmurou o Duque. – Dessa vez não, não quero que se arrependa depois.

— Eu não vou me arrepender.- Diz com dificuldade devido ao beijo. – Eu quero ... .- Os dedos da morena se afundam afundaram no cabelo do Duque. – Eu quero me entregar a você.

 – Eu estou surpreso com suas escolhas, nem ao menos parece aquela mulher que afirmava odiar os homens e ainda um homem que tivesse meu perfil. – Itachi diz beijando o pescoço da morena e memorizando seu perfume. –Damas não casadas e cavalheiros como eu não deveriam se entregar a essas atividades, não acha?

— Mas eu não me importo, essa será sua ultima noite.- Diz calma,tentando inutilmente controlar as sensações que manifestavam em seu corpo.

            A Hyuga ficou tensa, ao sentir os dedos frios dele em sua nuca. Ele parecia estar acariciando os fiozinhos de cabelo, o toque de suas mãos, junto com as palavras seguintes, provocou arrepios para cima e para baixo da coluna dela.

            A mão de Itachi então tomou o lugar dos seus lábios, os dedos massageando a carne macia do peitos dela enquanto a boca recapturava a dela. Hinata se agarrou à gola de paletó de Itachi, enquanto ele a beijava selvagemente, uma das mãos dela, como que por vontade própria, começou a explorar o corpo do Duque, tão diferente de tudo o que ela conhecera antes. Sentiu os músculos firmes do peito de Itachi através da camisa e colete e daí a mão desceu, passando pela barriga magra e definida ,mas é interrompida por duas mãos firmes.

— Você tem certeza disso? – Itachi pergunta atento as expressões da Hyuga. – Eu posso esperar.

— Nunca tive tanta certeza. – Responde calma.

            Ele a beijou com uma intensidade que Hinata mal conseguiu compreender, atiçando seus lábios, afagando, mordiscando, acariciando. Ele acendeu um fogo dentro dela, um desejo de ser amada, uma necessidade de amar em troca. E, que Deus a perdoasse, quando ele a beijava, tudo o que ela queria fazer era retribuir.

            Sentiu as mãos do moreno nos botões do vestido meio velho, enquanto o tecido se soltava conforme todos os botões eram abertos. Era tudo o que ela jurara que jamais faria, mas quando seu vestido caiu, deixando-a despudoradamente exposta, ela suspirou oferecendo-se a ele como uma fruta proibida inconscientemente.

             Itachi parou de respirar quando a viu a sua mercê. Havia imaginado aquele momento muitas vezes todas as noites em que passou naquela residência. Mas a realidade era muito melhor do que um sonho, e muito mais sensual do que pudesse imaginar. Fez a mão que acariciava a pele quente das costas de Hinata escorregar bem devagar para as costelas dela com cautela.

A necessidade que ele tinha de conhecer e afundar no mundo dela era muito intenso, era algo primitivo, a ponto de lhe roubar a capacidade de raciocinar.

Não sabia dizer ao certo como aquela mulher tinha passado a ser tão importante para ele. Parecia que num dia ela era era uma estranha e, no dia seguinte,era indispensável como o ar. Entretanto, isso não aconteceu de uma hora para outra. Fora um processo lento e sorrateiro, que despertara aos poucos suas emoções até que ele se desse conta de que, sem Hinata, sua vida não tinha qualquer significado.

Ele a tocou no queixo com carinho e levantou seu rosto até conseguir fitá-la nos olhos. As pupilas pareciam cintilar, reluzindo lágrimas, tinha os lábios trêmulos, e Itachi soube que ela estava tão afetada pelo momento quanto ele.

Era incrível, mas, toda vez que ele a beijava, os lábios dela pareciam mais doces e seu perfume, mais encantador. E o desejo dele também crescia cada vez mais. Sentia-o correr nas veias. Estava sendo obrigado a usar todo o autocontrole que lhe restava para não empurrá-la para a cama como um animal e se satisfazer por completo.

Os lábios dela estremeceram e Itachi sentiu a respiração quente e úmida em seu dedo. Pegou a mão de Hinata, levou-a à boca e passou um dedo dela em seu lábio da mesma forma que fizera com ela quando tomavam café nas manhãs. Enquanto a via arregalar os olhos, mergulhou o dedo dela na própria boca e chupou a ponta com delicadeza, tocando a pele com os dentes e a língua. Ela arfou, e o som foi doce e sensual ao mesmo tempo, achava atraente quando ela corava e se envergonhava por atitudes bobas.

— Eu gostaria de ter um anel para lhe presentear e representar meu compromisso com a senhorita, Mo chridhe.- beija as dobras do dorso da Hyuga. – Mas pensando bem, mesmo se eu tivesse, não ficaria preso nesses dedinhos de graveto. – Ele brinca com a morena.

— Eu vou cobrar, mas  ele não precisa ser caro. – Hinata acaricia o rosto do Duque e como poucas vezes, percebeu que ele não tinha nada o bloqueando ou impedindo de falar o que realimente pensava.

O momento era deles.

            O moreno pressionou um dedo nos lábios dela, talvez com um pouco de força demais, mas estava ficando cada vez mais difícil controlar os movimentos. – Não pense – murmurou. – Apenas se deite e me deixe lhe dar prazer.

Ele a deitou mais e mais, deixando uma trilha de calor na sua pele, parando apenas por um instante ao chegar à suave curva do seio. Ela estava totalmente embaixo dele agora, com os olhos vidrados de desejo, e era muito melhor do que qualquer sensação que teve na vida.

            Hinata pareceu hesitante, mas quando ele tomou o outro seio com a boca, renovando a onda de sensualidade, ela fez uma expressão de perplexidade, entreabriu os lábios e afundou a cabeça no travesseiro fofo.

— Você gosta disto? – perguntou ele baixinho, percorrendo o bico do seio dela com a língua. Hinata não conseguiu abrir os olhos direito, mas assentiu com a cabeça.

— E disto? – pergunta malicioso.

Agora a língua dele seguiu para a parte de baixo do seio de Hinata, e ele mordiscou a pele sensível acima das costelas. Com a respiração rápida e superficial, ela assentiu mais uma vez. – E o que me diz isto?

Ele abaixou ainda mais o vestido dela e foi mordiscando a pele dela até chegar ao umbigo. Desta vez, Hinata não conseguiu sequer pensar em responder. Por Deus, ela estava quase nua diante dele e tudo o que conseguia fazer era gemer, suspirar e implorar por mais. – Eu preciso de você – disse ela com um arquejo.

Ele murmurou a resposta por cima da pele macia da barriga dela: – Eu sei.

Queria desesperadamente sentir a pele dele, então agarrou o tecido fino da camisa e puxou até que ela se soltasse das calças. Passou as mãos pelas costas dele e ficou surpresa e deliciada ao perceber que os músculos estremeceram sob seus dedos.

— Ah, Hina – sussurrou ele em descontrole.

A reação de Itachi a encorajou e ela o acariciou ainda mais, subindo até chegar aos ombros, largos e musculosos. Ele gemeu de novo, e então praguejou baixinho enquanto saía de cima dela.

— Esta coisa está atrapalhando – murmurou, arrancando a camisa e a atirando do outro lado do quarto sem o menor cuidado.

A morena teve apenas um instante para olhar seu peito nu antes que ele estivesse em cima dela mais uma vez. O corpo do moreno estava muito quente, e embora ele tivesse os músculos rijos e fortes, sua pele era sedutoramente macia e pálida. Seu cheiro também era maravilhoso, uma gostosa mistura masculina de tabaco e sabonete.

Ele se afastou da Hyuga para tirar os sapatos e se aproximou dela como um felino, deslizando as mãos por suas pernas até chegar às coxas.

— É uma pena imaginar que alguém a tocou aqui – disse Itachi com uma expressão séria.

 – Não quero falar sobre isso Itachi.- Hinata diz com vergonha.

— Mas isso nunca mais vai acontecer, eu serei o único homem de sua vida Hina, essa é a minha condição.- Ele apertou as coxas dela, fazendo-a dar um gritinho e se arquear na cama, continuou, levando a mão ainda mais para cima chegando a atingir os pelos macios de sua feminilidade e explorar como um profissional.

— Ah, não – retruca Hinata, mais por reflexo do que qualquer outra coisa. – Você está brincando comigo, não pode fazer essas coisas ...

Foi como se ela tivesse perdido a habilidade de raciocinar, porque era quase impossível pensar em qualquer coisa com os dedos dele provocando-a na virilha. Bem, quase qualquer coisa. Hinata ainda conseguia pensar em quão impróprio era aquilo e em quanto ela não queria que ele parasse.

— O que você está fazendo comigo? – arfou, com todos os músculos se enrijecendo conforme ele mexia os dedos de um modo particularmente malicioso.

 – Tudo meu amor. – respondeu ele, capturando os lábios dela com os seus. – Tudo o que você quiser.

 – Eu quero... Ah! – Ela dizia sem pensar.

 – Isto, você quer? – murmurou ele.

— Eu não sei o que quero – fala Hinata com um suspiro.

— Eu sei. – Ele mordiscou o lóbulo da orelha dela com delicadeza.

 – Eu sei exatamente o que você quer,confie em mim. E foi fácil assim. Ela se entregou a ele por inteiro – Não que já não estivesse quase nesse ponto. Mas quando ele disse “Confie em mim” e ela percebeu que confiava, algo se alterou dentro dela. Estava pronta para aquilo. Ainda era errado, mas estava pronta e queria, e pela segunda vez na vida iria fazer algo maluco, ousado e inadequado de todas as formas possíveis.

A cama era estreita para recepcionar o casal, mas isso não pareceu ter importância quando Itachi se posicionou ao lado dela, sem as roupas, ele se deitou em cima da  mesma, fazendo uma pausa e estremecendo ao saborear a sensação do corpo de Hinata sob o seu corpo, pele com pele, da cabeça aos pés. Ele estava firme como uma pedra, mais rijo do que se lembrava de ter ficado, mas lutou contra os impulsos e tentou se movimentar devagar. Cerrando os dentes para combater suas vontades mais primitivas, Itachi começou a se remexer dentro dela bem devagar, quando o que queria mesmo era se soltar por completo.

Estava ali para satisfazer as necessidades dela, não as suas. Seria perfeito. Tinha que ser. Ele precisava que ela amasse aquilo. Precisava que o amasse.Tinham poucas horas para aproveitar o momento.

Ele continuava se esforçando para ser gentil, mas ela estava tornando isso muito difícil. As mãos de Hinata estavam em todo lugar – nos quadris, nas costas, nos ombros dele.

 – Hinata – gemeu Itachi.

Ela convulsionou sob ele, arqueando o corpo para trás com um grito. Agarrou suas costas e o arranhou com as unhas afiadas, mas ele não se importou. Tudo o que sabia era que ela conseguira chegar ao clímax, e que tinha sido bom, e, pelo amor de Deus, ele podia enfim...

— Ahhhhhhhhhhhh! - Itachi explodiu dentro da Hyuga.

Não havia outra palavra para descrever o que aconteceu.

Não conseguia parar de se mexer, não conseguia parar de tremer, e então, num instante, desmoronou, vagamente ciente de que devia estar esmagando-a, mas incapaz de mover um único músculo. Deveria dizer algo, falar sobre como havia sido maravilhoso. Mas não era capaz de formar as palavras e, além de tudo, mal conseguia abrir os olhos. As frases bonitas teriam que esperar, porque ele precisava recuperar o fôlego.

 

 

***

Ao acordar não soube descrever a sensação de plenitude e vazio ao mesmo tempo, a cama na qual dormia estava desocupada e sabia exatamente o destino de seu companheiro. Foi uma noite inesquecível a morena se recordava dos detalhes com vergonha e entusiasmo, fazia anos que não tomava o controle de sua vida daquela maneira.

Entretanto se sentia chateada pelo descaso do Duque, eles tinham acabado de dormirem juntos e o mesmo não foi capaz de se despedir decentemente da jovem .

Levanta atenta com a esperança de encontra-lo na porta como de costume, apenas esperando a morena para tomarem café da manhã, mas suas esperanças se dissolvem quando não vê a Haruno em um dos quartos de hospedes.

— Eles foram embora de madrugada senhorita Hyuga.- Diz Lee na cozinha enquanto tomava seu café da manhã.

— Mas não se preocupe minha querida, eles partiram alimentados e falaram que quando chegarem,irão mandar notícias. – Dulce abraça a morena e separa um pedaço de bolo e um copo de chá de canela para ela tomar.

— Obrigada Dulce.- agradece, sentando-se na mesa ,fazendo companhia aos empregados.

Ao terminar a refeição a morena iria se retirar da mesa e ajudar Kiba com os cavalos, mas é interrompida no meio do caminho por Shino, que lhe entrega um envelope e  ao ler o remetente, seu coração se encheu de esperanças.

— Muito Obrigada, Shino. – Pega a carta como se fosse uma preciosidade e segue até seu quarto enquanto lia.

Querida Hinata,

Devo-lhe agradecer pela noite maravilhosa, sinto muito ter partido e não ter me despedido como um verdadeiro cavalheiro, mas essa atitude foi necessária, pois eu não conseguiria viajar sabendo que estaria longe de mim. Essa noite foi inesquecível, por mais que hoje fosse seu aniversario creio que quem ganhou o presente foi eu.

Prometo lhe escrever uma carta toda semana e peço que faça o mesmo, terei que comandar tropas de militares para o norte e assim que tudo estiver resolvido irei busca-la para nos casarmos.

A questão da casa já foi resolvida, eu a comprei em seu nome , caso seu tio venha lhe perturbar ele terá sérios problemas. Já estou com saudades...

Se cuida e feliz aniversário Mo chridhe.

 

 

***

— Você sempre me disse a verdade, sempre fomos amigos e porque diabos inventou uma história sem nexo me envolvendo Izumi? – Itachi pergunta irritado sentado na poltrona de seu quarto. – Eu sinto muito, mas esse filho não é meu e eu não irei assumi-lo só porque sou seu amigo.

— Sua Alteza — diz o mordomo na porta. — Sinto muito por vir sem aviso prévio, mas assim que ouvimos falar sobre sua futura esposa, o castelo passou a receber inúmeros presentes e cartas destinados a sua noiva. - Jeremy estendeu a cesta para mim, estava cheia de presentes. Flores, livros finos, potes de sopa com fitas em torno das tampas, e até mesmo um alguns itens de padaria que pareciam tão bons que foi difícil não pensar em pegar um para experimentar.

— Pode coloca-la no meu escritório. – Digo voltando a atenção para a morena a minha frente, que parecia inquieta.

— Eu poderia mandar enforca-la por falsa acusação. – Digo firme. — Diz alguma coisa garota !

— Eu sinto muito Itachi-kun ,mas eu não pensei direito na hora. – Sussurra sem coragem de encara-lo.

— Pois bem, graças a sua irresponsabilidade, tenho que provar ao parlamento e ao povo que sou inocente dessa acusação e se eu fizer isso você estará mal falada e será julgada por muitas famílias. O que eu devo fazer Izumi ? – Ele a encara sério.

— Não sei alteza.

— Sair da minha frente, antes que eu faça algo que va me arrepender depois.- Diz friamente.

Não faziam muitos dias depois que chegou de viagem, o Duque tinham muitos problemas a resolver, graças a mentira de sua ‘’amiga’’ de infância ele seria julgado em um conselho no parlamento,  levantaria provas para se defender mas não queria permitir o castigo da moça. Ainda mais agora sabendo que ela estava grávida.

Além deste pequeno problema, na manhã seguinte iria partir com a tropa para o norte , iria ficar na linha de frente impedindo a invasão de tropas inimigas. Por mais que seu corpo estivesse em Versalhes, sua mente não esquecia certa Hyuga.

E só de pensar que não a veria por um bom tempo, ele se irritava com facilidade.


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