Narradora POV's

Era um dia quente de verão, e naquela tarde todos estavam no sala de treinamento do instituto. Jace e Alec lutavam no tatame, Simon, que agora era um caçador de sombras, e Izzy descansavam depois de uma luta e Clary estava sentada ao lado deles lendo o Códex.

— Desisto - Alec disse assim que Jace o derrubou novamente.

— Tudo bem - Jace respondeu, revirando os olhos e indo com o moreno até os outros.

— Finalmente, já estavam treinando faz 1 hora - Izzy disse estendendo duas garrafas de água pra eles, que tomaram rapidamente.

— E vocês pararam rápido - Jace retrucou ainda um pouco ofegante.

— Diferentes de você, não somos maquinas de combate - Simon rebateu o loiro, depois de tudo os dois entraram em uma amizade estranha coberta de implicâncias de ambas as partes.

— Chega! - Alec os cortou - Se não vocês vão ficar discutindo por horas - Era sempre assim, discussões sem sentido nenhum, que levavam horas.

— Tudo bem Clary? - Izzy perguntou olhando a ruiva, que até então estava calada e perdida em pensamentos.

— Desculpe? - Clary perguntou confusa, quando viu que todos á estavam olhando.

— O que aconteceu? - Simon refez a pergunta da namorada, olhando preocupado pra ruiva.

— Eu... - Ela exitou, respirou fundo e continuou - Eu não estou com um bom pressentimento - Disse os olhando receosa - Alguma coisa vai acontecer, e eu não sei o que é - Completou

— Não se preocupe Clary, não deve ser... - Jace ia dizer algo mas o instituto tremeu o interrompendo- E não é que você estava certa! - Resmungou.

— Alguém passou pelo portal - Alec disse, e todos correram para a biblioteca. Chegando lá, viram 4 adolescentes, 3 caídos no chão e uma garota em pé de costas pra eles, todos vestidos com uniformes de caçadores das sombras, e machucados.

— Quem são vocês? - Jace perguntou chegando perto da garota, que se virou assustada.

— Pelo anjo... - A garota ruiva disse assustada - O que fizemos - Disse fracamente fechando os olhas, e desmaiando logo depois mas Jace conseguiu pega-la antes que atingisse o chão.

— Temos que leva-los pra enfermaria, ela deve ter desmaiado pela batida na cabeça - Jace disse vendo o grande machucado na cabeça da menina, a pegando no colo, coisa que foi repetida pelos outros. Deitaram os estranhos nas camas da enfermaria. Então os olharam mais atentamente para os garotos, que pareciam ter idades próximas deles, um garoto de cabelos castanhos, uma garota com cabelos negros e mechas azuis, um garoto de cabelos pretos e a garota que desmaiou nos braços de Jace que tinha os cabelos do mesmo tom de ruivo que os de Clary.

— Clary, não me disse que tinha uma irmã gêmia perdida - Simon fez graça com a situação, enquanto os outros quatro faziam iratzes nos desconhecidos.

— Eu também não - Clary resmungou terminando de marcar a garota ruiva, que de perto parecia ainda mais com ela. Assim que terminou de falar o garoto de cabelos pretos se mexeu, começando a acordar.

— AI - Exclamou colocando a mão na cabeça e abrindo os olhos, que era azuis como os de Alec.

— Você está bem? - Izzy perguntou nos pés da cama do garoto.

— Sim... eu acho - Soltou um riso forçado, mas assim que levantou a cabeça pra olha-los o sorriso se desfez - Pelo anjo! - Arregalou os olhos apavorado - Impossível! - Olhou pros outros desmaiados.

— Tudo bem - Alec tentou acalma-lo, pensando que ele estava somente preocupado com os companheiros - Eles estão bem, e logo acordaram - Disse.

— Acredite - O garoto desconhecido disse extremamente sério - Nada está bem - Fazendo todos o olharem estranho.

— O que quer dizer com isso? - Jace perguntou desconfiado.

— Ou melhor, quem é você? - Clary perguntou olhando feio pra Jace.

— Não acreditaria se eu dissesse - Respondeu o garoto dando um sorriso torto, muito lindo diga-se de passagem.

— Tente - Izzy encorajou o garoto.

— O que diria se eu dissesse que sou o seu filho? - Os olhos azuis do garoto brilharam em divertimento e preocupação ao mesmo tempo, vendo os olhares assustados e descrentes dos outros - Ou pelo menos serei seu filho daqui a alguns anos - Terminou analisando as expressões dos presentes, que o olhavam desacreditados.