Ana conseguiu apenas balançar a cabeça positivamente, olhando para o corpo nu daquela loira maravilhosa. Os olhos se encontraram, ambas deram um sorriso sincero e simples, mas lindo. A morena desceu o olhar até os lábios de Carla, e esta por sua vez, os mordeu num convite irrecusável. Ana não hesitou e tomou o corpo da loira em seus braços, beijou-a com vontade e as mãos de ambas ficaram frenéticas, explorando o corpo uma da outra, tentando saciar aquela louca vontade de sentir aquele calor intenso que só o sexo conseguia causar.

Carla deu um sorriso durante o beijo. Que sorriso era aquele? Ela estava se transformando, soltava um sorriso sacana e só empurrava a Ana e dava uma risada. Cadê aquela loira inocente? Não, nunca houve uma loira inocente ali... era tudo máscara, e ela tinha acabado de tirá-la. Ficou em cima de Ana e arranhou-a toda com vontade, com objetivo de deixar a sua marca naquele corpo que enlouquecia ela. Se curvou e mordeu os lábios da morena, pegou as mãos dela e praticamente colocou-as em seus seios, olhou nos olhos de Ana e simplesmente sussurrou:

- Brinca...

Não precisou falar duas vezes e Ana já tinha perdido o controle, enquanto apalpava e apertava os seios médios de Carla. Carla, por sua vez, ia dançando em cima da morena, se movendo igual serpente, rebolando, mostrando que era muito mais sacana do que se podia imaginar. Ana, por outro lado, quase gemia de tanto tesão que sentia... aquela loira de olhos claros não parava de rebolar, de provocar, de fazer caras sacanas, quase que obrigando-a a soltar gemidos e suspirar... Nossa! Carla se transforma de novo e se estica até a ponta da cama e pega o strap-on, e já ataca Ana com beijos, mordidas, lambidas e chupões, coloca o strap-on na morena e a faz sentar na cama. Vamos abusar do colo dela? Lógico! Carla senta no colo de Ana e a olha nos olhos, morde os lábios e começa a mostrar seu lado todo safado, com subidas e descidas, reboladas ritmadas e fortes, abusando da morena butch que não se aguentava com aquele calor que a dominava. Ana mordia os próprios lábios, dava tapas no corpo de Carla para descontar o enorme tesão que sentia, e Carla pedia por mais e dizia que adorava apanhar. Na hora em que a morena estava quase explodindo de tanto prazer, Carla parou de se mover e levantou da cama rapidamente, e Ana, sem entender nada, olhou pra loira com cara de cão sem dono e se levantou da cama, pegou na mão de Carla e tentou trazer de volta para a cama e a loira se afastou na hora. Ana tentou chegar perto e a deusa loira ia se afastando, até que ela solta a seguinte frase:

- Quero de pé, agora...!

Mandona ela, né? Além disso, é uma menina levada e sapeca, fazendo de Ana um brinquedinho sexual. Tudo bem, Ana bufou na hora, mas não de tédio, e sim de tesão, e empurrou a loira mandona para a parede, agarrou o corpo dela e Carla logo colocou a coxa direita no quadril de Ana. A morena começou a se mover desesperada, com nenhuma calma, doida pra ouvir aquela loira pedindo mais sacanagem. Carla passou a mão direita no ombro de Ana e foi subindo, deslizando, passando pela nuca, e então começou a puxar o cabelo curto e bagunçado da morena descontrolada, enquanto a outra mão arranhava as costas da mesma. 

O ritual foi se estendendo tanto que quando as duas criaturas foram perceber, Carla já estava sentada em cima da cômoda de Ana gemendo alto, com os cabelos bagunçados e o corpo molhado de suor, se sentindo cada vez mais no paraíso em cada ida e vinda do quadril de Ana. A morena, por outro lado, estava descontrolada, não parava se mover frenéticamente, cada vez mais doida com os gemidos descontrolados que Carla soltava. Elas queriam quantos orgasmos pudessem ter, quantos gozos pudessem sentir, e dane-se o resto. Carla provocava mais, arranhava mais, mordia mais, rebolava mais... tudo para que sua parceira não ousasse parar. Mais um orgasmo! Espasmos no corpo inteiro e as pernas ficam trêmulas, o corpo ferve e chega até a ficar dormente por alguns instantes. Não, não para! Continua mais e mais, não querem nem um minuto de descanso! O ritual se estende para o chão, Ana por cima, comandando tudo como sempre. Desce os lábios para os seios da loira e começa a mordê-los de leve, chupá-los e até a passar a língua neles. E a Carla pira, e pira muito! Pede por mais e tem o que quer: Ana não aguenta mais segurar o pouco de sanidade que lhe restava e perde o controle por completo. Vai forte, sem dó, mexe o quadril no ritmo nem tão rápido assim, se concentrava na força apenas. E a cada ida e vinda, a loira ia se perdendo, perdendo os sentidos, não aguentando mais e gozando de novo nos braços daquela morena selvagem. Ana deita sobre o corpo de Carla e o beijo começa, a loira não tinha forças para nada, nem para beijar direito tinha. A morena, com esforço, levantou do chão e pegou Carla no colo, e por fim deitaram juntas na cama, e ficaram lá... se beijando, se amando sem saber, e por fim adormeceram.

Dormiram abraçadas, com os corpos grudados, uma sentindo o perfume da outra, até suas mãos estavam entrelaçadas. E claro, mais tarde, Carla despertou do seu sono e acordou Ana com um beijo... chamando-a, convidando-a para mais sexo. Não resistiram, ficaram naquela sacanagem o resto da noite e foram tomar vergonha na cara e dormir já estava amanhecendo... Que noite mais quente, não acha?