De Quantos Acasos Coincidentes é Feito o Destino? escrita por Nay Beckett


Capítulo 16
Capítulo 16 - O Jogo do Futuro


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite Queridos Leitores, venho novamente trazer dois novos capítulos. Nesse capítulo vocês descobrirão um pouco mais sobre o passado da Emily e a dinâmica de seu antigo relacionamento e também vemos a amizade entre os dois florescer mais ao compartilharem determinadas informações. Tenham uma excelente leitura.



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Era tarde quando Emily se preparava para ir embora, ouviu risos e caminhou até o estúdio. Lá encontrou David, Hart e mais dois produtores jogando pôquer. David há avistou.
— Hey Emi, junte-se a nós e venha jogar. - ele a convidou.
— Não, obrigada! Não gosto de jogos de aposta. - sorriu sem jeito.
— Não estamos apostando dinheiro. Estamos apostando a direção do episódio que vai mostrar como nos conhecemos.
— Está tão longe e ele já quer dirigir o episódio. - Hart disse sorrindo.
— Tá brincando? É o melhor episódio para se dirigir.
— Nem criamos o roteiro ainda David. - Hart o encarou.
— Mas você já me contou como planeja fazer, e eu amei.
— Como assim contou para ele e não para mim? - Emily disse indignada.
— Venha Emi, me veja ganhar deles. - pegou em sua mão.
— Vou pegar uma cadeira David e já volto. 
— Até você ir lá e voltar já ganhei deles. - a puxou pelo braço trazendo-a para perto.
— Não David, é rápido. - disse se esquivando.
— Emi, somos amigos, sente-se aqui e me veja ganhar. - ele a puxou pela cintura fazendo-a sentar-se em seu colo.
— Cuidado em Emily, esse colo aí é perigoso! - Hart disse os olhando meio de lado, ela corou na hora.
Ele passou um dos braços envolta da sua cintura e levantou as cartas para que pudesse vê-las. Emily olhou e sorriu, sem dúvidas ele ganharia aquela rodada. Contou as cartas que haviam saído na mesa e aí sim teve a certeza, a vitória era dele. Chegou a vez dele jogar, colocou as três cartas sobre a mesa, completando a trilha de cartas que já havia lá.
— Ahhhh, a direção do episódio é minha. Hart me espere, isso vai ser ótimo. - gritou e em seguida a abraçou, um pouco apertado talvez. A direção era dele.
Saíram do estúdio em rumo ao bar de sempre, era uma terça feira, e daí que não era sexta? Eles queriam é se divertir. David a envolvia pelo pescoço enquanto andavam lado a lado. Javier estranhou a entrada dos dois no bar. David se aproximou do balcão enquanto Emily se sentou.
— Me vê duas cervejas Javier. - sorriu enquanto fazia o pedido.
— Conseguiu conquista-la? - perguntou curioso.
— Acho que estou quase lá. - tomou um gole do copo recém colocado no balcão. 
— E até agora o que conseguiu?
— Você quer mesmo saber? - sorriu levando novamente o copo a boca.
— Claro que quero, considero a Emily uma irmã.
— Levei ela para jantar, no outro dia tomamos café juntos e dormimos um com o outro duas vezes.
— Eu não acredito! - disse surpreso.
— Não nos beijamos, nem fizemos sexo. Mas estou começando a me apaixonar de verdade. 
— Ela é um doce de mulher. - ele sorriu. - Mas também sabe ser malvada.
— Como sabe disso? - perguntou intrigado.
— Eu a vi dispensar o ex namorado. Pelo que entendi ele havia a traído.
— Quem trairia uma mulher daquela? 
— Um ser como ele. - deu de ombros indignado.
Pegou a cerveja e levou até ela.
— Nossa! Você demorou em. - sorriu para ele.
— Um pouco. - sorriu. - Posso te fazer uma pergunta? - olhou sério para ela.
— Você já fez! - disse tentando amenizar o que viria a seguir.
— O que deu de errado no seu último relacionamento? - se inclinou sobre a mesa.
Ela respirou fundo e se encostou na cadeira.
— Ele era péssimo e só eu não conseguia enxergar. Depois disso não tive nada sério. - deu de ombros. Ele achou que seria difícil arrancar algo dela, mas ao que parecia ela já tinha superado.
— E o motivo? Qual foi? 
— Ele me traiu. - abaixou levemente a cabeça, ele segurou o seu queixo e a fez mirar em seus olhos.
— Quem te trairia Emi? Uma mulher tão maravilhosa como você? A melhor mulher que já conheci. Ele não devia ter noção da preciosidade que tinha em casa. 
— Eu não sei o porquê ele fez isso... - perdeu as palavras, não as tinha mais ao seu favor.
— Eu também não sei. Mas com uma mulher igual a você em casa ele não tinha o que procurar na rua. 
Ela sorriu por um momento. Ele continuou.
— Tudo que um homem precisa ele tinha em casa. - sorriu gentilmente para ela.
— Obrigada por ser assim David... exatamente como é. - ela pegou em sua mão e a envolveu na dela.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Em caso de criticas construtivas, comentários sobre a história e até mesmo ideias, entrem em contato. Tudo isso só acontece por causa de vocês leitores e é de direito usufruírem da melhor forma possível.



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