Você é meu destino -Quileutes -pós Saga Crepúsculo escrita por Karina Lima


Capítulo 15
Mistaking




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/734468/chapter/15


— Seth, meu amor, se acalme, por favor. – falei, pegando seu rosto entre minhas mãos e o fazendo me olhar nos olhos.
— Lavine, se afaste. – ele tentou tirar minhas mãos de perto dele, mas insisti.
— Seth, não pode se transformar aqui. – sussurrei. – Por favor, se está com raiva de mim, grite comigo, faça qualquer coisa, menos se transformar aqui agora. Não pode revelar seu segredo.
Ele olhou nos meus olhos, e fiz os mesmos implorarem, e percebi que seus tremores começaram a diminuir.
— Bom garoto. – me estiquei e beijei-lhe na bochecha, caso ele não me quisesse mais.
— Eu não estou com raiva de você, Lav. – ele me falou, pegando em minhas mãos que estavam em seu rosto e entrelaçou nossos dedos. – E jamais gritaria com você. Eu só...
Ele se interrompeu, fechando os olhos e respirando fundo, parecendo tentando se controlar. E talvez estava mesmo.
— Você só...? – o incentivei a continuar, e soltei uma de suas mãos para afagar seu rosto. Automaticamente ele relaxou ao meu toque e sorriu de lado.
— Eu só... – com essas duas palavras, ele voltou a ficar mal humorado. – Não quero mais ver esse garoto perto de você. Ou eu não conseguirei me controlar. Não tenho tanto controle sobre virar lobo se eu me enfurecer.
— Seth, não faça isso. – pedi, com meus olhos marejando. Só a ideia de ele se machucar tentando machucar Jackson, me dava um aperto no coração. Eu não queria perder ele. – Por favor. Por mim.
— Eu vou tentar. – ele procurou me acalmar com essas palavras, vendo o estado que eu estava. – Mas não prometo nada. Por que você quer me proteger tanto?
— De repente, a vida me afasta de todas as pessoas que eu amo... eu não quero que você seja o próximo.
— Nada vai acontecer comigo, meu amor. – ele falou me abraçando. Apesar da pequena tensão que havia entre nós, eu senti um prazer quando ele me chamou de amor. – Você nunca vai me perder. Entendeu?
Assenti, sem ter confiança na minha voz, pois eu estava com um enorme e terrível nó na garganta.
Senti meu celular vibrar no bolso, e depois gritar One Way Or Another da One Direction.
— Eu acho que é para você. – falei após olhar no identificador o nome da Sue.
Ele pegou e atendeu.
— Alô?
— Filho, aonde vocês estão?
— Estamos na praia, mãe. – ele respondeu. – Eu te deixei um bilhete avisando que voltaríamos logo.
— Esse “logo” está as cinco e meia, e agora são sete horas!
Ele arregalou os olhos e olhou para o relógio.
— Estamos voltando, a gente chega aí logo, está bem?
— Claro, querido. Apenas tomem cuidado, tá?
— Sem problemas, mãe.
— E cuide de Lav. – ouvi ela falar.
— Com a minha vida. – ele prometeu, me olhando nos olhos. Senti minhas bochechas formigarem, e eu tinha certeza de que estava vermelha.
— Juízo e não demorem. Tchau.
— Tchau, mãe.
Mordi o lábio enquanto ele finalizava a ligação e me entregava o meu celular de volta. Nossos olhos estavam conectados, me deixando muito envergonhada, mas eu não conseguia desviar nosso olhar. Era como se ele tivesse uma corda que não me deixava escapar. Ahhh, eu já vi isso antes!
— Vamos, então? – ele quebrou o silêncio.
Eu apenas concordei com a cabeça, e ele segurou minha mão enquanto fazíamos o caminho de volta.
Eu não podia estar me apaixonando novamente! Depois da primeira vez que quebrei a cara desastrosamente, prometi a mim mesma que nunca mais me apaixonaria de novo... e cá estou eu, derretida feito uma boba por palavras e por um olhar arrebatador. Por que eu tenho que ser assim? Por que apenas não consigo mandar no meu coração? Eu sou uma pessoa que se apega fácil a pessoa que gosta, e isso me machuca quando tudo acaba, como aconteceu com Jackson.
— Você está assim pelo o que eu falei? – Seth me tirou dos meus devaneios cheios de drama.
— Oi? – perguntei confusa, meio desnorteada.
— Você está assim pelo o que eu falei? – ele repetiu, provavelmente achando que eu estava fugindo da sua pergunta.
— Não. – suspirei, e ele parou de andar, e eu automaticamente fiz o mesmo. Ele segurou minhas duas mãos nas suas, e me encarou.
— Seja sincera. – ele me pediu, e eu senti que não conseguiria mentir para ele.
— Eu estou. – respondi. – Não me leve a mal, estou muito feliz por ter você. Mas... Eu tenho medo de me machucar como da última vez. Eu...
Interrompi-me, sem mais saber o que dizer. Talvez esse pouco já falasse tudo. Eu não queria chateá-lo, e nem desanimá-lo, mas precisava ser sincera se quisesse ter uma relação saudável. Era uma das coisas que eu mais prezava: a sinceridade.
— Minha pequena, eu te prometo: jamais te magoarei como ele fez. Eu pretendo ficar com você o resto da minha vida, enquanto ambos vivermos. – ele começou. – Jackson é apenas um canalha que te magoou. Você não teve culpa de se iludir. Foi seu primeiro amor, e isso acontece. Mas eu não faço isso. E nunca vou fazer com você, não precisa ter medo.
Suspirei, engolindo o choro. A dor em meu peito denunciava o quão seria dolorosamente ruim eu me iludir e quebrar a cara uma segunda vez. Eu me apego facilmente as pessoas, e odeio isso.
— Você promete? – perguntei, com os olhos cheios de lágrimas. – Promete que nunca vai me magoar?
Eu tinha em mente que isso seria meio que impossível.
— Nem se eu quisesse. O imprinting não deixa nós te ferirmos de jeito nenhum. É como se arrancasse uma parte da gente.
Dei um sorriso fraco, e nos abraçamos ao mesmo tempo. Seus braços se apertaram ao redor da minha cintura, e ele descansou o queixo no meu ombro. Passei os braços ao redor do seu pescoço, precisando ficar na ponta dos pés para ficar mais confortável. Apesar de ser uma loba, não tive um surto de crescimento.
— Eu quero te pedir algo antes de voltarmos para casa. – murmurei, e meu coração acelerou apenas pelo fato de eu estar sendo cara de pau o suficiente para pedir isso. E daí que estamos namorando? Eu ainda tenho uma vergonha danada dele.
— Peça o que quiser. – ele falou baixinho, e sua voz passou raspando meu ouvido, o que me fez estremecer.
Decidi dizer de uma vez antes que eu perdesse a coragem.
— Me beija. – sussurrei, como uma exigência, e não como uma pergunta.
Senti seu sorriso contra o meu cabelo conforme ele afastava seu rosto do meu pescoço, e o colocava a centímetros do meu, fazendo nosso narizes se tocarem. Fechei os olhos espontaneamente, sendo dominada pelo seu cheiro amadeirado. Encostou seus lábios nos meus, e eu quase me derreti pela maciez deles.
Depois tivemos que ir para casa. No dia seguinte, não tinha escapatória da escola.
— O Clearwater parece ter mudado mesmo depois que aquela aluna nova chegou aqui. – ouvi uma menina conversando com a sua amiga. Não estava muito perto de mim. – Você viu? As garotas antes pediam para ficar com ele, e ele ficava.
— Até eu já tirei uma casquinha dele. Ele é muito gostoso. – a outra falou, e sua amiga riu com ela. – Mas será mesmo que ele não fica mais com nenhuma além da Stewart?
Depois disso não ouvi mais nada. Fiquei chocada com isso. então estou namorando o galinha da escola? Bem que Nessie disse que ele parou de ficar com as meninas depois que me conheceu. Mas quem garante que ele mudou mesmo de um dia para o outro?
— Oi, amor. – Seth apareceu ao lado do meu armário, aonde eu estava terminando de arrumar meus livros para a próxima aula. Ele me assustou, pois eu estava distraída nos meus pensamentos. – Sabia que é difícil pegar um de nós desprevenido? – falou com um sorriso malicioso. – Por causa da nossa super audição. – ele quase sussurrou, com um sorriso divertido no rosto.
— Percebe-se isso. Pegador. – falei e fechei a porta do armário, o deixando sozinho ali.
— Hey, o que houve? – ele perguntou atrás de mim, sua voz soou preocupada. – O que você disse?
— Por que não me falou que antes você era o pegador da escola? – continuei, sem parar de andar.
— E importa com quantas garotas eu já fiquei? – ele perguntou, cunfuso.
— O que importa – falei, parando e me virando para ele. – é que eu tenho um namorado que tem fama de pegador na escola. Como eu posso saber que não sou apenas mais uma?
Ele ficou incrédulo com o que eu falei.
— Eu tive imprinting por você. – ele sibilou, querendo que eu acreditasse em seu amor. – Isso já não basta?
— Eu acho melhor a gente dar um tempo. Eu preciso pensar um pouco. – falei e me dirigi a minha aula.
— Lavine! – ouvi-o falar antes de eu entrar na sala de química.
— Olá, Lav. – Nick falou quando me viu. – Por que não se senta comigo? – apontou para a cadeira vazia ao seu lado.
— Claro. – falei e me sentei.
— Brigou com o seu namorado? – perguntou, e sua voz havia mais interesse do que o necessário.
— Como você sabe? – surpresa, perguntei. Havia apenas alguns segundos.
— Eu também acabei de entrar na sala, e vi vocês dois. – ele encolheu os ombros, parecendo constrangido com isso.
— Sei lá. – suspirei e me encostei na cadeira.
— Vai ficar tudo bem. – ele me assegurou, e segurou minha mão em cima da mesa. Quem passava ao lado de nossa mesa, aposto que nos olhava estranho ou surpreso.
— Obrigada. – agradeci, e segundos depois, retirei minha mão delicadamente. Não era porque eu estava dando um tempo, que eu iria partir para outra.
Eu fui muito ingênua de acreditar que acharia alguém que realmente gosta de mim, ou ter um amor perfeito. Seth não tem cara de ser o pegador da escola. Ele sempre dava atenção apenas a mim quando eu estava por perto. Mas será que o imprinting é do jeito que a lenda diz?
Respirei fundo, meio agoniada. Tornei a me concentrar na professora e as vezes no que Nick dizia.

PDV Seth.

Eu senti um profundo aperto no peito quando ela disse que queria um tempo. Droga! Quem foi o idiota ou a idiota que contou isso a ela? É passado! Eu tenho olhos apenas para ela.
Da porta da sala de química, eu a vi conversando com Nick. Ele segurou sua mão em cima da mesa, e ela sorriu um pouco. Senti meu sangue ferver, e eu me controlei para não ir até lá e socar-lhe na cara.
— Ei, cara, vamos, temos educação física agora. – Bruno falou, me puxando pelo braço. Ele era novo na matilha, e estava no mesmo ano que eu. Nunca almoçava comigo e meus amigos, ficava sempre com a sua amiga em outra mesa. – O que houve? Pela sua cara, é algo sério.
— Lavine me pediu um tempo. – suspirei, me deixando ser puxado por ele. Meu coração se quebrou em milhares quando saí de vista e eles ainda estavam de mãos dadas. – Ela descobriu que eu tinha... quero dizer, meio que ainda tenho, fama de pegador. E ficou chateada.
— Vish, cara, logo a sua imprinting... deve ser chato. – ele torceu o lábio, e eu voltei a caminhar normalmente.
— Você não imagina o quanto. – suspirei, e fomos nos trocar no vestiário masculino para a aula.

PDV Lavine.


Eu não sabia o que fazer. Não sabia se estava sendo uma tola por tratá-lo assim. Será que isso realmente importa agora ou eu devia dar valor ao seu imprinting por mim? Eu estava confusa. Eu não queria quebrar a cara uma segunda vez. Dói. Dói mais do que eu queria.
Minha vida é um completo azar.
Estava na hora de ir para a sala de informática, e Nick também tinha essa aula hoje comigo. Eu só não sabia se era bom ou ruim. Fomos os dois conversando o caminho inteiro, e quando estava entrando na sala, alguém esbarrou em mim. Eu xinguei mentalmente, mas estava pronta para ser ignorada como sempre.
— Desculpe. – falou a voz, e eu reconheci imediatamente. Eu só não queria acreditar que eu o encontrei logo agora. O ajudei a pegar os livros do chão que ele carregava.
— Tudo bem. Estou acostumada a ser invisível. – murmurei, sem olhar em seus olhos, terminando de pegar.
— Não para mim. – falou, e meu coração acelerou. Não me contive, minha cabeça levantou automaticamente para olhar em seus olhos. Nos levantamos, conectamos pelo olhar.
— Vamos, Seth. – uma voz feminina e enjoada falou, pegando em seu braço. Nessa hora, o ciúme queimou dentro de mim como nunca. Eu realmente me segurei para não voar no pescoço da vadia. Legal. Eu mal dei um tempo e ele devia estar com essa qualquer. Não! Para de paranoia, Lavine! Ele teve imprinting por você, esqueceu? Ele não ficaria com outra assim tão rápido... Ficaria?
— Lav, venha. – me deixei ser puxada pelo Nick para dentro da sala de computadores e desviei o olhar de Seth. – Hey, fica assim não. Ele sempre foi assim. Uma pessoa assim não muda de um dia para o outro.
Ele tentou de confortar. Mas tudo o que eu queria era tirar esse ciúmes de mim. Por que dói tanto? Por que a gente fica com uma raiva incontrolável de certas pessoas? E chato isso.
— É. Talvez. – suspirei. Não queria falar sobre isso com ele. Sorte que Dani está comigo na próxima aula.
A aula não demorou muito para passar, e finalmente chegou o intervalo. Eu estava guardando minhas coisas que eu não usaria mais hoje no meu armário quando Nick veio falar comigo.
— Oi, linda. – ele me cumprimentou, e se apoiou no armário com a mão, fazendo uma pose sexy.
— Hey. – falei, o fechando e me virando para ele. – Eae, vai comer com quem hoje?
— Ah, sei lá. – deu de ombros. – Se quiser comer comigo hoje, não tem problemas. Sei que deve estar chateada com o seu namoradinho.
— Obrigada, mas não sei se fugir deve ser a solução. – murmurei qualquer coisa, pois ele se aproximava devagar de mim.
— Estou apenas sugerindo, amor. – respondeu com seu rosto quase encostando ao meu.
— Hã-eu não... Sei. – sussurrei, nervosa. Eu apenas dei um tempo com Seth, não terminei. Isso não está sendo justo com ele. Mas eu me via congelada no momento. Meus músculos estavam retesados.
Ele colocou a mão em meu rosto e encostou seus lábios nos meus. Foi bom. Seu beijo era bom. Só não tanto quanto Seth.
Não sabia o que fazer quando ele colocou seu corpo bem perto no meu, eu fiquei completamente sem reação. Pouca coisa passava entre nós dois agora.
Ele abriu a boca e eu o segui, não querendo deixá-lo decepcionado com uma rejeição. Afinal, ele era meu amigo. O beijo estava bom, eu estava esquecendo o Seth momentaneamente, pois o beijo não era nada apaixonado, e sim apenas de dois ficantes. Minha mão foi por vontade própria para o seu cabelo, e ele ameaçou a sorrir, mas voltou a se concentrar no beijo.
Suas mãos seguraram minha cintura e me puxaram para ele – seu corpo era bem definido, fiquei surpresa com isso – quando ouvi alguém se aproximando. Tentei me afastar, mas ele pressionou mais ainda nossos lábios, então continuei.
— Hã... – me afastei imediatamente ao reconhecer a voz da minha amiga. Olhei em sua direção e vi Seth e Daniella. Eu me arrependi de ter deixado ele me beijar assim que vi um mar imenso de dor dentro dos olhos dele.
Nossos olhos se encontraram e eu desejei nunca ter beijado Nick. Eu me sentia a pior pessoa do mundo por traí-lo. Sim, eu o estava traindo, pois em nenhum momento terminamos, apenas eu dei um tempo. Logo eu que sou a pessoa mais contra do mundo nesse negócio de traição.
— Eu vim ver aonde você estava, Lav. – Dani disse. Seth acordou do transe e abriu seu armário para guardar o livro cujo estava em sua mão. – Não foi ao refeitório...
— Eu estava conversando com Nick. – eu tentei dizer algo. – A gente se encontrou aqui e surgiu assunto.
Ela arqueou uma sobrancelha como se dissesse “Sei que tipo de assunto era esse. “
Eu não consegui segurar o olhar arrependido que surgiu em meu rosto que eu lhe mandei. Ela respirou fundo e agarrou minha mão.
— Vamos, se demorarmos, Collin vai vir logo ver aonde estou. Vamos, Seth?
Ele não respondeu de início, pois seus olhos estavam pousados em Nick, e se eu o conhecia bem, ele devia estar pensando seriamente em partir para cima dele.
— Vamos. – falou apenas. Se virou e foi a nossa frente.
Acenei de leve com a mão para Nick e deixei ser puxada por Daniella.
— O que deu em você? – sibilou em meu ouvido.
Dei de ombros sem saber muito o que falar.
A gente passou pela porta do banheiro. A puxei para dentro. Contei a ela o que aconteceu e o que eu vi.
— Ainn, que raiva! – exclamei alto, batendo os pés no chão. – Eu quero matar os dois, quero acabar com ela e bater nele!
— Calma, Lav. – pediu ela, e as lágrimas de raiva escorreram pela minha face. – Ele, com certeza, não está de traindo. Você mesma disse que eles saíram da sala com livros na mão.
— Mas eu não consigo não sentir raiva dele por deixar ela fazer aquilo na minha frente! Que ódio!
E então me lembrei de que Seth estava sempre tentando se controlar quando estava furioso, e era exatamente assim que eu estava. Droga! Preciso me acalmar. Fechei os olhos e me encostei a bancada, respirando fundo lentamente algumas vezes.
— Eu esqueci de contar algo. – falei, ainda com os olhos fechados.
— Collin e Brady já me contaram. – ela falou, um pouco longe.
— Me desculpe por ficar com raiva perto de você. Já estou controlada. – falei, suspirando. – Mas...
— Eu te entendo. – ela me abraçou. – Não precisa falar mais nada, OK?
Assenti devagar, comovida.
— Vamos comer. Agora minha fome aumentou em dobro. – falei, e ela riu. Peguei em sua mão e fomos para o refeitório.
Seth e os meninos estavam na mesma mesa de sempre, conversando casualmente sobre algo. Até que Brady falou algo olhando para nós duas, e Seth se virou. Meu coração quase parou quando seu olhar encontrou o meu. Mas não demorou nada para eu desviar.
— Vamos comprar algo, estou morrendo de fome. – sugeri e a puxei para comprar o lanche.
— Olha como esse negócio de virar lobisomem muda a pessoa. – ela comentou, achando graça. – Esses dias você nem comia na escola, e olhe agora!
Ri com ela, e comprei algo para ela também.
Quando fomos nos sentar, tentei ao máximo ignorar o Seth, que não parava de me olhar.
— Best Song Ever ficou demais! – Daniella falou. Como eu contei a ela de que a gente tinha dado um tempo... bem, eu tinha dado um tempo, ela estava tentando me distrair falando sobre coisas variadas e também tentava fazer com que a atenção dele não ficasse em mim e a minha nele. – Os meninos fazendo aqueles papeis de duas pessoas ao mesmo tempo ficou hilário.
— Pois é. – suspirei, me lembrando do clipe.
— Sobre o que estão conversando? – Collin perguntou de repente, entrando na conversa, interessado em sua namorada. Eu só torcia para Brady não começar a puxar assunto com eles, pois então sobraria Seth e eu apenas para conversar.
— Sobre um assunto que você não gosta muito. – ela soltou um riso.
— One Direction? – ele ergueu uma sobrancelha.
— Exatamente. – falamos ao mesmo tempo que ele torceu a cara ao nos ouvir.
Foi embaraçoso os quatorze segundos e meio que ficamos de fora da conversa, por mais que a minha amiga tentasse me focalizar na conversa, Collin e Brady a atrapalhava, até que ela conseguiu a atenção deles e começou a me fazer pergunta sobre os meus gostos, então eles prestavam atenção em mim. Quando falei que adoro videogame e futebol, os meninos falaram para Seth “Cara, você tem que casar com ela”. Putz. Foi uma vergonha e só!
Quando acabou as aulas, eu queria ir até a casa dos Cullen para conversar com a Nessie sobre o que eu decidi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Você é meu destino -Quileutes -pós Saga Crepúsculo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.