Bakemonogatari escrita por Bakemonogatari


Capítulo 2
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Bakemono(Japonês) - significa fantasma ou monstro, ele também pode aparecer como obake, ou ainda obakemono, que tem o mesmo significado.



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Quando a ‘família’ saiu para comer em meio a seca, houve um alvoroço. Obake murmurou um tanto estridente com a ideia. Sempre que haviam de ir comer, ele reclamava. Comida é comida afinal, temos de sair e ir caça-la ou ficaremos com fome, um deles reclamou.

Quando o bando saiu vagarosamente sem nenhuma malicia quanto ao que iam fazer, o silencio os envolveu. Os dias eram assim, sem nenhuma emoção, sem nenhum prazer, repetitivos e pacatos. É claro para eles.

O líder parou e todos ficaram atentos. Comida a vista, um monte delas. Há muito tempo um deles havia avistado aquele lugar e avisado que era farto, mas com o objetivo de deixa-lo ainda mais farto o abandonaram por um longo tempo. Suas presas ignorantemente viviam suas vidas, se reproduzindo e crescendo. O lugar passou de um pequeno bando há um vilarejo próspero e ‘humilde’? Não, não sabiam se eram humildes ou arrogantes, se mereciam ou não aquele ataque iminente, porque na realidade não viviam entre eles. Mas o que é certo é que são comida, havia muito e estavam com fome. E lá foi o grupo, ainda vagarosamente sem malicia.

Dentre o seu meio(vilarejo) havia um rapaz em uma casa de tijolos. Uma quente e pequena casa de tijolos. Olhos esbugalhados de medo pelos seus amigos ou será parentes? Não seus olhos temiam a própria vida, seus punhos se fechavam sem nem pensar. Coragem? Não. Vontade, vontade de viver.

Seus olhos tremiam, os dentes batiam, seu corpo paralisado, sangue em todo corpo, dentro das veias correndo como o vento. No entanto sua cabeça não parava de pensar, e não pretendia morrer ali, não pensava em desistir e não havia perdido a lucidez.

Não raciocinou direito, achou que estava com fome e ofereceu um pouco de carne encostando na boca do menino. Este tratou de rejeitar com a boca.

— Óh bem, você decide, acabará com fome – vagarosamente se endireitou, comendo o pedaço rejeitado, olhando o líder se comportar. Um monstro, mais monstro. Pensou divertindo-se.

— Humano... Eu sou humano, me pareço humano... não fui eu que comi meus próprios amigos... Você é o monstro... -  o garoto manteve seu olhar de medo para o mesmo lugar, na mesma posição, como se estivesse em estado de choque.

— Faça como quiser, continue acreditando nas suas ‘verdades’. Mas eu não sou cego, posso ver claramente as coisas. O que vejo é um monstro. – Os olhos do rapaz diminuíram, o estado de choque havia proporcionado a ele um estado físico capaz de fugir, mas como a energia foi guardada e o monstro não parecia querer ataca-lo seu corpo se cansou e ele caiu no chão tremendo, olhando a porta vendo os passos serenos dos comedores de homens deixarem sua quente e pequena casa de tijolos.


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Notas finais do capítulo

Quaisquer criticas 'construtivas' serão aceitas, entre em contato pelo outlook para falar diretamente comigo se desejar.



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