Estava tudo um verdadeiro caos na escola, alunos discutiam com outros alunos. Os quadros que montavam guarda na escola discutiam sobre essas alianças, alunos da corvinal querendo uma parceria com a grifinória, sonserina querendo se unir com a lufa lufa, tudo estava uma confusão. Milord levou a varinha ao pescoço bem no momento que via Lari discutindo com a Bela que se esforçava na arte da politicagem amiga.

— SILÊNCIO.... Vocês querem brigar ? Olha só essa confusão. Pode sim existir aquela coisa de minha casa é a melhor, mas todos nós formamos uma escolha melhor, grifinória .... – Todos os alunos da grifinória se juntaram – vocês são corajosos, quantas e quantas vezes essa escola passou por situações e foram vocês e seus professores que se colocaram na frente para defende-la, sonserina mesmo sendo uma casa onde pensam que somos pessoas ruins levantamos a cabeça e encaramos qualquer e toda dificuldade com o nariz em pé, nosso orgulho nos leva longe ...

— Tão longe que deixa vocês lá em cima sozinho neh Milord. – Disse Edu – Ta bom, eu parei ... prossiga.

— Como eu estava dizendo ... nosso orgulho nos leva para onde quisermos e quando queremos conseguimos, vamos usar isso contra os inimigos da nossa escola, vamos fazer com que a sonserina seja lembrada neste dia de hoje – Todos da sonserina ficaram com cara de cobiça, ser lembrado era o maior desejo de todo sonserino – Corvinal .... sei que são vitimas de piadas diárias na escola, mas vocês são sábios ...não abandonem essa escola, não nos abandone mesmo que mereçamos, eu confesso que odeio a casa de vocês, mas admiro cada um de vocês e tenho bons relacionamentos com a maioria.

— Ti..a...go... cof cof.

— EDUARDO EU JURO POR SALAZAR QUE EU VOU TE AZARAR.

— Nossa Mi, eu apenas tossi. Credo.

— Bem e por ultimo e não menos importante ... lufa lufa, vocês são maravilhosos, fofos e leais, só ficam raivosos quando mexem com os seus, pois então olhem para além .... vejam ... por algum motivo o Allyson quer nos separar, não permitam isso, usem a lealdade para com a nossa escola e vamos botar esse povo para correr. Vamos lutar por nossa escola. JUNTOS.

Todos gritaram e levataram suas varinhas em comemoração. Não era cada casa por si, era todos por Hogwarts.

— Que linda comemoração ... não esperava por isso, bem .... o tempo acabou. – Disse a voz de Allyson para além dos portões.

— Quadros ... se preparem... – Gritou Bela quando viu que o feitiço estava quase cedendo na noite que caia em Hogwarts.

Dark apareceu ao lado de Fafa que estava com o Leo.

— Diretora ... o que precisa de nós. – Perguntou Fafa para a Manu.

—Bem Fafa ... preciso que vocês dois juntem com mais um alunos que tenha uma varinha. Lutem em trios defendendo uns aos outros.

— SAFADA. – Gritou Leo apontando o dedo pra Manu que virou os olhos e apontou a varinha para o chão quando um imenso tentáculo feito de planta fez ela subir uns dez metros para cima. – TODOS FIQUEM EM TRIOS. NÃO LUTEM SOZINHOS. Vamos começar com isso. – As arvores que estavam na floresta proibida ganharam vida e ao sinal da Manu começaram a prender ogros, trasgos e toda criatura que tentassem entrar na escola.

Quando o feitiço de proteção caiu todos perceberam alguns outros bruxos que poucos ali conheciam, Milord e Edu se lembravam deles. Já tinham assistido alguns filmes com aquele povo. Não entendiam porque estavam atacando a escola.

Allysson entrou na escola gritando para os seus que queria o Milord vivo. Ironicamente Milord pensou que ele já queria o oposto daquilo, mas ficou ali duelando contra uma bruxa com os peitos fedidos.

— Oh ... sai pra la; - Disse ela balançando a varinha e defendendo os ataques do diretor. – Pra cima de mim não meu amor.

Os três dragões sobrevoavam a escola e um deles desceu para lançar um ataque em alguns alunos que duelavam contra outros bruxos e alguns gigantes.

— Ahhh os meus alunos não. – Gritou Vick correndo ao encontro deles.

 Quando o fogo ia acertar alguns alunos da corvinal que estavam ali duelando juntos com outros da sonserina uma parede invisível aparou o fogo do dragão vindo de cima e o dragão não gostou muito da ideia que tentou atacar vick e os alunos. Vick usou um feitiço que empurrou os alunos para fora do perímetro a fim de ficar sozinha com o dragão que novamente tentou atingi-la com fogo que ela desviou com uma mexida na varinha.

— Foguinho não vai funcionar ... ah puta que pariu ... puta que pariu ...

Disse ela quando viu que o dragão tinha mudado a tática e caiu em cima de cima, por sorte ela pulou para o lado e rolou quando xingava, levantou sua varinha e correntes prenderam o dragão que tentava se libertar a todo custo, balançava a cabeça, gritava e jogava fogo para os lados. Os gigantes que estavam ali só olharam para Vick e ela olhou com uma cara de “ vocês tem certeza que querem atacar uma mulher de tpm que esta lutando contra um dragão ? Vocês tem certeza?”. Os gigantes meio que sacaram isso e saíram de perto dela.

— Sabia escolha ... agora você .... – O dragão olhou para ela e tentou morde-la. Vick apontou a varinha pra ela e o dragão virou um lindo cachorro. – Vai se chamar paçoca ...

Milord que tinha acabado de lutar contra a monstruosidade dos peitos fedorentos chegou perto da Vick.

— Vick .... isso ai ... era o dragão ? – Perguntou ele olhando para os lados e para a grama que estava queimada.

— Sim, agora é a paçoca. –Disse ela carregando o cachorro para perto do Milord que tentou aproximar o rosto para fazer uma carinho quando o cachorro mordeu o seu nariz.

— Ai ... ela mordeu o meu nariz. –Disse ele se afastando.

— Ela não é demais ? O Edu vai adorar ela. – Disse Vick se afastando com a paçoca. Milord voltou para a batalha.

Perto da Cabana da Jade algumas aranhas avançavam ao luar para cima de alguns alunos. Tamiris, Daniel, Amy e Ellen estavam desesperadamente usando feitiços para avastar as aranhas, Fábio estava comendo um pudim em meio a treta com as aranhas.

Enzo apareceu e começou a cantar, as aranhas olharam para ele e ficaram hipnotizadas, mas a hipnose cessou quando um trasgo veio para cima de Enzo com um tacape. Uma das aranhas avançou para cima da Tamiris que balançou sua varinha e produziu uma parede impedindo que ela chegasse perto demais, mas nisso a aranha que bateu de cara nessa parede invisível viu outra presa ao lado de costas e pulou nas costas dela.

— NÃOOOO. – gritou Tamiris – ELA NÃO.

Uma explosão veio da Tamiris, seu cabelo começou a ficar colorido, mudando de castanho, pra ruivo, pra roxo .... Tamiris apontou a varinha para a aranha que saiu de cima da menina que agora estava morta. A aranha foi suspensa no ceu e apenas com um olhar da Tamiris explodiu derramando gosma em todos. Tamis foi até a menina branca da lufa lufa, pegou-a e abraçou. Seu corpoo já estava frio e no seu pescoço tinha uma imensa mordida. Todos os alunos chegaram próximos defendendo a tamis das demais aranhas que tentavam atacar quando alguém apareceu rodopiando a varinha.

Edu chegou a tempo. As aranhas olharam para ele e começaram a avançar para cima dele, mas quando chegavam próximas eram repelidas por um feitiços extremamente potente.

— Levem a Tamiris daqui. Eu cuido das aranhas. –Gritou Eduardo com a varinha apontada para as aranhas, agora eram várias ... centenas delas estavam se agrupando ali.

— Mas ... eu não posso deixar a Ana ... – Tamis tentou falar

— Levem o corpo dela também, agora vão para o castelo. Deixem isso comigo.

Todos ajudaram a carregar o corpo da aluna e foram e correram para dentro do castelo.

Eduardo ficou ali olhando para as aranhas, eram muitas e se fosse em tempos diferentes. As aranhas estavam estudando maneiras de enfrenta-lo. Edu reparou que algumas estatuas atacavam alguns trasgos e apanhavam de alguns gigantes. Estava uma bagunça. Em algum momento ele teria que cessar o feitiço e quando isso acontecesse teria que reagir. Várias aranhas apareciam ali, todas com pelo menos quatro metros de altura, algumas outros com cinco e ... ele percebeu uma outra aranha ao fundo, bem no morrinho uma aranha o estudava, analisava ... ele parecia conhece-la de tempos antigos. Se recordou de uma outra batalha onde ela fazia cachinhos em seu cabelo, ele se lembrou da gravata da grifinória que ele tinha posto nela. Ela tinha só quatro metros, como cresceu. Ele cessou o feitiço confiante que nenhum mal poderia acontecer a ele. Cada aranha avançou mais então ouviram um chiado vindo da aranha do morro e cada aranha cessou o ataque e abriram espaço. Edu olhou para a aranha gigante ali no morro, sem duvidas era ela.

— Upa upa. – Disse ele com nostalgia na voz.

A aranha gigante respondeu com um chiado.

— Shississhsshshhsshs

Que traduzindo seria mais ou menos: “ Oh meu deus aranha, quanto tempo eu não te vejo meu amigo, vem aqui me da uma abraço gostoso. “

Edu meio entendendo aquilo correu até a Upa upa e ela desceu o morro correndo e ambos se abraçaram. As patas da Upa Upa se envolveram no Edu e este deu um cocão nela.

— Você deixou uma aluna morrer sua lesada.

— Shrrhrususss

Traduzindo seria algo do tipo: Cara foi mal, ela tinha cara de apetitosa e minha filha estava com fome.

— Que tal você pedir aos seus filhotes voltaram pro seu lar e vamos nos divertir pelos velhos tempos ?

— Shitskslsln kshknjdlkssshiii

Tradução: Mano é o seguinte, veio um bruxão até a minha casa e prometeu comida grátis para os meus filhotes, dai pensei que seria daora, juro que queria comer ele ali, mas era carne defumada e eu não curto muito. Dai aceitei.

— Te consigo batata frita com bacon por um ano. – Disse Edu.

— Shrrks

Tradução: Bora fechar fizao.

Com um chiado as aranhas bateram em retirada para a floresta, Edu até pensou em pedir ajuda para elas, mas sabia que daria ruim e preferia ficar só com a sua aranha. Upa Upa agachou e permitiu que Edu montasse em cima dela. Este subiu e gritou balançando a varinha no alto :

—UPA UPA ARANHONA.

A aranha gigante balançou as patinhas da frente como se fosse um cavalo e correu derrubando trasgos, tecendo gigantes e chutando alguns bruxos indesejados.