Esquisitos escrita por Melissa Potter


Capítulo 3
Alerta Perigo! Perigo!


Notas iniciais do capítulo

ola meu povo como é que vcs estão meus lindos? olha quem voltou :D demorei três semanas mais voltei com capitulo novinho para vcs meus amores :3 me desculpem a demora estava em semana de recuperação e infelizmente eu fiquei em algumas matérias e tive que estudar :/ mais enfim isso tudo passou eu tenho minha "paz" de uma semana de aula de volta e minha rotina volta ao normal :D enfim vamos deixar de blá blá blá e vamos para o capitulo, eu espero que vcs gostem dele e que aproveitem bastante...boa leitura ;)



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Afobada, Gina desceu do ônibus em frente ao abrigo que trabalhava. Seus pés já conheciam o caminho, por isso, eles a levaram para dentro sem Gina perceber realmente para onde estava indo. Ela passou como um foguete pelo abrigo até o vestiário dos funcionários, passando por todos, até mesmo por Carlinhos, sem cumprimentar ou coisa do tipo.

Carlinhos a seguiu e encontrou-a sentada em um dos bancos de cabeça baixa e com a mochila da escola jogada a seu lado.

— Pensei que tinha lhe dado folga. – Carlinhos tentou descontrair ao perceber que ela não estava com mesmo humor da manhã. Carlinhos encostou-se no batente da porta e cruzou os braços em frente ao peito.

— Apenas lembrei disso quando passei por essa porta. – Gina respondeu ainda de cabeça baixa, sua voz estava embargada, foi o que fez Carlinhos se aproximar dela e sentar ao seu lado.

— O que aconteceu? – Carlinhos perguntou preocupando-se. Gina ficou calada e permaneceu de cabeça abaixada. Carlinhos sabia que ela não iria falar nada, então ele esticou a mão e tirou a mecha de cabelo solta do coque que lhe cobria o rosto e ele pôde ver lagrimas descendo silenciosamente por seu rosto. - É aquele problema com seus colegas de escola de novo? – Ele indagou e ela acenou com a cabeça falando que não.

Carlinhos era o único que sabia o que acontecia com ela na escola, ela implorou para que ele não contasse a ninguém da família e só conseguiu convencê-lo com bastante insistência, porém, vez ou outra, Carlinhos manda indiretas aos seus pais para que eles percebam sozinhos.

— Então o que houve?

Gina não sabia como contar para ele sem contar realmente o que aconteceu. Então ela falou apenas uma palavra, a palavra que ela sabia que faria Carlinhos entender na hora.

— Rony…

— Rony? Ele é o motivo de você estar assim? – Carlinhos indagou, já entendendo, mas querendo que ela falasse mais.

— Em partes, sim. – Gina continuou.

— Em partes? – Carlinhos perguntou completamente confuso. – O que é a outra parte… ou, quem é?

— Harry…

— Harry? Quem é Harry? – Carlinhos questionou ficando cada vez mais confuso.

— O novato do meu colégio… Carlinhos, podemos não falar mais sobre isso? Já passou, eu já estou bem… ver? – Gina pediu enquanto rapidamente limpava as lágrimas do rosto com uma das mãos dando um sorriso forçado.

— Gina… por que não conta o que aconteceu com você e Rony? Vocês dois sempre desconversam, e o que esse tal de Harry tem haver?

— Nada, Harry não tem nada a ver com isso. – Gina respondeu não querendo mais falar sobre o assunto. – Eu vim visitar o cãozinho, como ele está?

Carlinhos suspirou e balançou a cabeça de leve, não acreditando que ela estava mudando de assunto de novo.

— Uma hora você irá me contar e você sabe disso. – Carlinhos declarou desistindo de continuar naquele assunto por hoje. – Ele está bem, caso seus pés tenham se esquecido, o dormitório dos animais é nos fundos.

— Obrigada. – Gina se levantou e pegou sua mochila. – Irei vê-lo, você vem também?

— Irei verificar como andam as coisas com o processo de adoção de um gato. – Carlinhos informou-a. – Depois eu vou.

— Te encontro lá. – Gina se abaixou e deu um beijo na bochecha do irmão. Ele deu um beijo na bochecha dela como resposta.

Gina saiu do vestiário e foi para os fundos do lugar. Por onde passava, cumprimentava seus companheiros de trabalho. Ao chegar nos fundos, o barulho de latidos e miados foram ouvidos até que chegou onde o cãozinho, a pouco tempo resgatado, estava. Ela abaixou-se e largou a mochila ao seu lado.

— Olá, amiguinho. – Gina o cumprimento colocando as mãos para dentro do cubículo para poder acaricia-lo. O cãozinho recebeu alegremente o carinho, mas não se levantou, ainda não estava bom o bastante para isso. Suas costelas estavam quebradas e era um milagre estar vivo. Carlinhos fez o que podia e agora o cãozinho se recuperava rapidamente.

— Logo, logo você irá ficar bem, não se preocupe, Carlinhos está cuidando muito bem de você… de agora em diante tudo vai dar certo, Carlinhos e eu iremos providenciar isso. Nada de mal irá lhe acontecer, nós não vamos deixar. – Gina disse carinhosa, ainda acariciando as orelhas do cão.

— Ele parece gostar de você. – Carlinhos falou ao se abaixar ao lado dela.

— Verdade? – Gina mostrou um grande sorriso.

— Sim, olhe como os olhinhos estão brilhando e como o rabo mexe rapidamente. – Carlinhos respondeu. Gina sorriu ainda mais ao perceber que o que o irmão falou era verdade.

— Acha que mamãe nos deixaria ficarmos com ele?

— Não sei, se persuadirmos ela com jeitinho… talvez. – Carlinhos disse dando de ombros. – Somos muitos moradores em uma só casa, será um pouco difícil convencê-la.

— Mas quem diria não para essa carinha? – Gina questionou mostrando a carinha fofa do cachorro.

— Tem razão. – Carlinhos deu uma pequena risada sendo acompanhado por Gina.

Gina passou mais um tempo ali antes de se despedir de Carlinhos e pegar um ônibus de volta para casa. Carlinhos a informou que iria para casa também, mas que antes tinha que arrumar algumas coisas por ali junto aos funcionários e que ela poderia ir na frente.

O ônibus parou em frente à casa dos Weasley e Gina desceu bastante diferente de como desceu do ônibus que a levara para o abrigo. Agora ela estava com o ânimo renovado e com um sorriso que não queria sair de seu rosto.

Ela entrou em casa cumprimentou sua mãe e os irmãos que viu até o caminho de seu quarto. Ao chegar no quarto, colocou a mochila em uma das poltronas que tinha ali e se dirigiu ao banheiro. Precisava de um banho para relaxar.

Já depois do banho, ela colocou uma de suas camisolas, pois não iria sair de casa até a hora em que fosse dormir. Ela pegou seus livros na mochila da escola e começou a fazer o seu dever de casa, quando estava quase terminando, seu celular vibrou, indicando que havia recebido uma mensagem. Gina pegou o celular e viu que era de um numero desconhecido. Franzindo o cenho, ela abriu a mensagem.

Gi? O que houve hoje? Fiz alguma coisa de errado?

De primeira, Gina estranhou o conteúdo da mensagem, mas ao ver a palavra “Gi”, ela soube que se tratava de Harry, só ele a chamava assim.

Harry? É você? Como conseguiu o meu número?

— Digamos que eu tenha “hackeado” o celular do seu irmão e conseguido o seu número.

Gina encarou aquela mensagem aturdida. Harry tinha feito o que? Espera… seu irmão ainda tinha seu número? Seus pensamentos bagunçaram apenas com aquela simples mensagem.

Você o que?

— Eu não fiz nada, eu disse “digamos”… enfim, eu consegui o seu número e não me enrole. O que aconteceu com você? Eu fiz alguma coisa de errado?

Gina encarou aquela mensagem por alguns minutos antes de responder temerosa:

Não, você não fez nada de errado.

— Então o que aconteceu com você?

— Podemos não falar sobre isso?

— É sobre o seu irmão? É por que eu sou amigo dele?

— Não tem nada a ver com isso, Harry. – Gina respondeu, mentindo descaradamente. Ela ficou feliz que Harry não estivesse na sua frente, porque ela tinha certeza que ele saberia de cara que era mentira… não que ela não desconfiasse que Harry achasse que aquela mensagem era uma completa mentira. Ele demorou a mandar mensagem de volta para ela.

Você ainda vai falar comigo? Vai ser minha amiga?

Gina pensou muito antes de responder, Harry a esperou pacientemente. Ela sabia de alguma forma, que podia ser muito perigoso ser amiga de Harry, mas ela não podia evitar de escutar uma vozinha falando para si que não tinha perigo nenhum, que eles iam ser apenas amigos, nada de mais aconteceria, então lhe veio aquela cena deles se aproximando cada vez mais. Fazendo com que Gina ficasse indecisa do que responder. E ficou tarde demais para qualquer outra decisão quando Gina se viu enviando a seguinte mensagem para Harry:

Não se preocupe, eu irei continuar a conversar com você, seremos amigos.

— Ok, ótimo.

Gina mandou uma carinha feliz como resposta. Eles continuaram a conversa por um bom tempo, até que Harry se despediu dizendo que seus pais o estavam esperando para jantarem e que ele teria que ir, que se veriam amanhã na escola. Depois da despedida, Gina salvou o número de Harry em seu celular e desceu para o jantar quando sua mãe a chamou.

Os pensamentos de Gina ainda permaneciam na conversa que teve com Harry. Passou o jantar inteiro aérea, pensando: o que ela tinha acabado de fazer? Ela, amiga de Harry? Tinha impressão que isso não iria dar muito certo… será?


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz saber a opinião de vcs, como eu já disse a fic não é movida a comentários mais é ótimo saber a opinião mesmo que uma critica negativa do leitor para mim é maravilhoso então meus lindos pf se puderem comentem quero saber a opinião de vcs :) bom eu gostaria de agradecer a francielli ferreira furzatto por ter comentado ao capitulo anterior muito obg minha linda eu amei ao seu comentário e fiquei muito feliz de vdd de saber que esta gostando do que eu escrevo :D ♥ bom eu gostaria tbm de agradecer as pessoas que começaram a acompanhar agora a fic muito obg por lerem pessoal vcs são demais ♥ bom eu não sei quando eu irei posta mais já fiquem sabendo pode ate demorar mais eu irei postar :) enfim ate o próximo capitulo ou os comentários



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