LOVE AND LIES

CAPITULO 1

CIDADE DE NEW YORK

Richard castle escritor famoso, rico, bonitão, desejando por muitas mulheres, pai de uma linda ruivinha de 6 anos de idade, escondia dentro de si uma grande frustação, crescera sem conhecer o pai, talvez por isto amava tanto a filha, não queria que a menina sofresse, como ele sofria, mesmo depois de adulto, ele até que disfarçava para todos menos para sua mãe Martha, que também lhes escondia um grande segredo.

M – Richard, você anda muito inquieto, ainda com bloqueio para escrever?

RC – Está tão visível assim? Não quero ser repetitivo, pretendo voltar a ser ousado, imprevisível, mas, por enquanto está tudo monótono na minha mente.

M - Eu vou te contar um segredo, que vem me angustiando por anos, talvez você possa tirar proveito da minha dor, e ter novas ideias para seu livro. Você teve um irmão, não me interrompa, sim você é gêmeo. Seu irmão faleceu ao nascer, você veio primeiro, alguns minutos depois ele nasceu, mas não resistiu, este é o segredo, que venho guardando, que vem moendo meu coração ha anos agora você sabe a verdade.

RC- Porque nunca me contou? Eu tinha o direito de saber, onde está enterrado? Quero saber, estou profundamente decepcionado, eu tinha o direito de saber...

M -  Eu não sei, lá mesmo do hospital o levaram, eu não quis saber, eu estava sozinha, e tinha você que dependia só de mim, não foi fácil saber que meu filho tinha morrido, mas, tive que ser forte, eu me doei inteiramente a você, não fui a mãe de seus sonhos, mas fiz o que pude dentro do meu possível.

RC – Desculpe, eu sei o que você passou para me criar, mas, mesmo assim queria muito saber dele, mesmo que fosse esta notícia triste de saber que meu irmão não sobreviveu.

M – Eu estava sozinha, você só tinha a mim, então a enfermeira, veio até mim e o trouxe já sem vida para que o olhasse pela última vez, então ela disse que se eu preferisse ela providenciaria o sepultamento dele, então eu autorizei e depois que sai do hospital, não quis mais saber, porque minha preocupação era você, não podia fazer nada pelo seu irmão, chorei por alguns dias, mas tive que seguir por mim e por você principalmente, ele nem chegou a ter um nome, mas eu iria chama-lo de Robert Alexander, mas o destino não quis, mas, eu sou feliz, pelo homem que você se tornou, acho que fiz um bom trabalho.

RC – Sem dúvida, dona Martha, sou muito orgulhoso da mãe que tenho, tire esta ruga de culpa de sua testa, como você mesma falou, foi coisa do destino. Agora preciso acordar minha ruivinha, hoje tem aula.

A – Não tem papai, hoje tem reunião da equipe escolar, afinal a semana cultural entre colégios vai acontecer daqui a quinze dias e eles vão se reunir para escolher os alunos nas mais diversas categorias, acho que vou ser escolhida para participar, eu fiz minha inscrição.

RC – Minha ruiva predileta, você não poderá participar, esqueceu que a idade mínima é de 10 anos?

A – Agora são as escolas que podem apontar os alunos e a idade, eu estou preparada já venho estudando a mais de um mês.

RC – Como você sabe?

A – Eu vi na internet simulados de várias provas e eu quero participar da prova de soletrar, eu leio muito....

RC – Se quiser posso mexer os pauzinhos....

A – Não preciso disto, se a escola não me escolher vai perder, e no próximo ano concorro por outra escola e está vai perder novamente.

 RC – Está bem abobora, já estou muito orgulhoso de você, agora vou fazer panquecas, quer me ajudar.

A – Claro, vem vó, eu já sei fazer panquecas, vou desenhar um coração na sua.

ESTADO DO ARIZONA

Kate beckett uma policial local filha do xerife Jim Becket, tencionava mudar para New York, ela sempre morou nesta cidade pequena com sua mãe uma advogada e seu pai, mas uma tragédia acontecera, quando sua mãe, lutando por cliente locais contra grandes empresas foi para nova Iorque para se encontrar com o Senador Wiliam brackett e antes de conhece-lo foi brutalmente assassinada durante um assalto, conclusão da polícia de nova Iorque, mas nunca aceita nem por Kate nem por seu pai Jim, o xerife. Kate estava casada com Mathews Hunt, um homem bonitão, inteligente, mas muito ambicioso e frustrado por nunca ter conhecido a mãe, ele sim queria ir para a nova Iorque e ganhar muito dinheiro, não ligava muito para os sentimentos da esposa.

MH – Acho melhor nos mudarmos de uma vez, lá sim terei chance de mostrar meus talentos e você quem sabe esqueça essa bobagem de vingança e comece a ganhar alguma grana, você se contenta com muito pouco.

KB – Você só pensa em dinheiro, não liga para o que eu sinto, não quero vingança, quero justiça e pode ser última coisa que faço na vida, mas vou prender quem matou minha mãe.

De repente a policial sai correndo e vomita tudo o que comeu no café da manhã.

MH – Olha o que você vai me aprontar, não inventa de ficar gravida, eu não quero filhos, você sabe.

KB – Eu não estou gravida, mas você quando a gente namorava, nunca falou que não queria filhos.

MH - Mas falei depois que casamos, filhos só atrapalham, ouvi meu pai dizer isto e acho que ele tinha razão.

KB – Se eu tivesse gravida você faria o que? Não vá pensando que eu abortaria por sua causa.

MH – Faça o que você quiser, depois não diga que eu não avisei.

KB – Está cada vez mais difícil te entender, vou ligara para meu pai.

MH – Não sei porque você ainda se preocupa com aquele bêbedo.

KB – Bêbado ou não é meu pai e você não vai falar mal dele.

MH  - Vou sair respirar um pouco, não me espera, não sei que horas volto.

KB - Você é que sabe, vá para onde quiser.

A policial sai primeiro batendo a porta e vai ao encontroo de seu pai.

JB – Kate, aconteceu algo?

KB – Não, sim, quero dizer, eu e Mathews discutimos de novo, realmente ele quer ir para new York, mas é por puro egoísmo e ambição e pior, acho que estou gravida e ele não quer saber de filhos.

JB – Que canalha eu vou quebrar a cara dele, mas por outro lado eu vou ser avó, sempre quis ter um neto, você deveria estar feliz, e nem pense em não ter o meu neto.

KB – Está louco pai? Se eu realmente estiver gravida claro que irei ter meu filho, mas nada de falar com ele, ouviu, não quero vocês dois brigando.

JB – Está bem, mas se ele se meter a besta quebro a cara dele.

SUAS SEMANAS DEPOIS.....

Deixa pai, eu atendo.

Pablo – Oi Alexis, seu pai está?

A – Espera, pai é para você,  Pablo está aqui.

RC – Pablo? O que aconteceu?

          P – Alguém deixou esta carta e pediu para entregar apenas ao senhor, a pessoa estava um pouco apressada, mas eu nunca o vi, com certeza não é daqui.

          RC – Deve ser algum fan.

          P – Senhor, ele disse que não e um fan e me pediu para que eu falasse que era importante que o senhor pudesse ler, até me deu uma alta gorjeta.

          RC – Obrigada Pablo.

Enquanto lia a carta a indignação ia crescendo dentro do escritor, aquilo só podia ser brincadeira de dona Martha, e sem perceber pela primeira vez gritou assustando sua filha....

RC – Alexis, suba e vá chamar sua avó.

A – Pai

RC – Suba Alexis, já mandei......