Time for Us escrita por The Deserters


Capítulo 7
Crazy, Stupid, Saturday


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores.

Vocês nem sabem o quanto eu me sinto culpada por ter demorado tanto, mas, em minha defesa, gostaria de falar que meu ano finalmente começou a melhorar de vez e estou mais próxima do meu sonho de me tornar uma professora universitária. Pois é, a arte imita a vida e vice-versa.

Espero que gostem do capítulo e muito obrigado por lerem!



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“Urrrgh. Idiota. Mas que m....”, bradava irritada a voz usualmente serena da ruiva. O tilintar de chaves e o tremor nas mãos nervosas em busca da certa para abrir a porta apenas a deixavam mais nervosa.

Quase como se os deuses houvessem escutado suas súplicas, a porta do apartamento se abrira. Sansa suspirara esbaforida, jogando o molho de chaves em sua bolsa, adentrando bruscamente no corredor à sua frente, sem ao menos notar a morena que lhe observava divertida.

“Seu dia foi tão ruim assim?”, perguntara a Tyrell, com um sorriso tímido e as sobrancelhas arqueadas no estilo que lhe era tão característico.

Sansa respondera com um grunhido, seguido de um suspiro prolongado ao se jogar no sofá. Seu corpo parecia pesar uma tonelada com todo o peso que carregava nos ombros. A ruiva fechara os olhos e levou a mão direita ao pescoço, massageando os músculos da região.

Em questão de segundos, sentira a presença e o aroma reconfortantes da Tyrell e sua mão foi substituída pelas dela, tão macias e sutis. Era quase impossível se conter e, assim, sua boca emitia leves sons em apreciação ao tratamento que lhe era dedicado.

“Deixa que cuido dessa sua tensão”, a morena dissera rouca. “Agora, você...trate de me contar o porquê de teres chegado como um lobo sedento por sangue, sem nem me dar um mísero beijo”, continuara com uma piscadela – o que fizera Sansa rir baixinho e pedisse desculpas timidamente.

“Desculpas, eu nem estava pensando direito. Só precisava desabar em algum lugar”

“Isso faz coisas terríveis ao ego de uma mulher. Ouviu, Srta. Stark?”, Margaery retrucara zombeteira, aplicando mais força aos tendões de Sansa, o que resultara em uma nortenha ruborizada por não conter o volume de seus gemidos.

Ela levara as mãos à boca e Margaery rira do estado acanhado da ruiva. “Sabe que eu adoro ouvir o quanto você ama minhas mãos, lobinha boba”.

“MARG...”

O protesto exasperado e envergonhado de Sansa fora interrompido pela boca da morena na sua. A ruiva arqueara o pescoço para encontrar os lábios famintos da Tyrell que, por sua vez, se apoiava no encosto do sofá, puxando o rosto da nortenha com o toque delicado, mas firme, da mão direita.

Da mesma forma repentina com que começara o beijo, Margaery recuara, deixando a cabeça da nortenha pender para o encosto, com os olhos fechados e a respiração ofegante.

“Então...você me devia esse beijo”, sussurrara a Tyrell no ouvido da ruiva, se deliciando em cada sílaba que falava. “Agora, por favor...quer me contar o que aconteceu para te deixar tão estressada?”

Sansa abrira os olhos e virara o corpo para encarar a morena debochada. Margaery teria que admitir que o olhar penetrante e irritado de Sansa causara arrepios por todo o seu corpo, mas não deixara de sorrir provocante à nortenha. “Até parece que a gata comeu a sua língua, Sansa...”, dissera mordendo o lábio inferior, observando que a ruiva, de fato, acompanhara atenta à ação.

“Arya... perdeu...o...maldito...trem...”, dissera distraída, as pupilas dilatadas não deixavam o objeto de sua atenção escapar de forma alguma.

Margaery tivera piedade da mulher e soltara o lábio que prendia entre os dentes. Ao notar que Sansa finalmente parecia respirar normalmente, soltara mais uma risadinha e dera a volta no sofá para se sentar ao lado dela. “Continue”, falara gentilmente ao se acomodar junto à namorada.

Sansa engolira em seco e balançara a cabeça, retomando a expressão irritada de antes: “...e agora ela está dando uma festa...no meu apartamento, Marg. E convidou boa parte do campus...Amor, meus alunos estão lá...e eu nem faço ideia de como ela conheceu tanta gente em três dias, sendo que ela passou boa parte do tempo no ginásio treinando para a competição de esgrima...”

O discurso exasperado da Stark quase que se perdia nos ouvidos da morena. A morena assentia ao relato, mas seu cérebro parara de reter quaisquer informações além do fato de que Sansa a havia chamado assim pela primeira vez. A Tyrell tinha um sorriso bobo enorme no rosto e guardava na memória todos os detalhes fascinantes nos maneirismos da ruiva, esta que gesticulava loucamente com as mãos, falando dos absurdos de sua irmã mais nova e quanta ingratidão estava contida nos atos da Stark mais rebelde.

Foi assim que Margaery perdera o controle e não resistira ao ver a expressão aflita da ruiva. Sansa falava de quanto tinha sentido a sua falta o dia inteiro, quando fora interrompida novamente pelos lábios da Tyrell. Desta vez, o beijo era cálido e terno. Durara apenas poucos segundos, mas o sorriso que a ruiva encontrara no rosto de Margaery valia muito mais.

“Também senti sua falta, meu amor”, dissera a morena carinhosamente. Os olhos azuis preenchidos de pura devoção e, aos poucos, aderindo aos toques usuais de travessura de sua natureza gatuna. “E, por um lado, eu até agradeço a Arya por te deixar toda irritada, quer dizer que eu posso transformar toda essa sua frustração em coisas muito mais...produtivas”. O sorriso malicioso de Margaery encontrara residência no pescoço de Sansa, traçando sua assinatura pela pele alva. O gemido gutural de Sansa foi o suficiente para decidir o destino da noite das duas.


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Notas finais do capítulo

*Insira o emoji de lua aqui*

Tenho que admitir que queria muito ouvir a Sansa falando "Arya...missed...the...bloody...train" naquele sotaque britânico carregado da Sophie hahaha.

P.S.: COMO ASSIM SOPHIE TURNER VAI CASAR COM O BIGODE JONAS?!!!! Minha filha,com Natalie Dormer e Hailee Steinfeld na vida dela e ela escolhe Joe Jonas. Enfim, brincadeira...ou não. Mas felicidades ao casal.



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