Apenas uma Humana escrita por Vick Queen


Capítulo 19
Capítulo 18 - Matar ou Morrer Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!


Como dito antes, o capítulo de hoje pode ser pesado para alguns e para outros não. Se você se sentir mal eu sinto muito ,mas é a vida né.

Enfim não vou me prolongar já dei a maioria dos avisos antes. Então vamos logo ao que interessa, antes que minha internet caia de novo!

Boa leitura!



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Pov’ Victória Grimes

Eu comecei  a me debater, tentando me  livrar  daquele ser nojento.  Mas  ele era  muito forte. Eu estava desarmada e era  fraca  como ele disse, então como eu escaparia do que ele  planejava fazer comigo.  Olhei para ele  em  pânico.  Os  cabelos  loiros escuros e  olhos  azuis cinzentos que brilhavam de maldade.      Se ele conseguir tenho plena certeza que sua imagem  irá me aterrorizar para sempre.

Pude ver  ouvir  ele  descendo  o  zíper de sua calça.   Comecei a tentar sair dali a qualquer custo.  Eu sentia sua mão  ir de encontro ao zíper  da  minha calça.        Olhei para ele em  pânico.     Eu tinha que sair dali.  O cara puxou  a  minha  calça jeans e  eu vi a  oportunidade perfeita para   chutar seu rosto com todas as  minhas  forças.   Depois me  pus de pé  e  de  calcinha  corri para sair do  quarto, só que ele  puxou  o  tapete do quarto me derrubando no  chão.  

Ele  subiu por cima de  mim e eu tentei  alcançar a arma mais perto.   Ele  me  forçou a virar em sua direção e  olhar para ele.    Ele parecia furioso com minha resistência, contundo eu continuava  a tentar resistir.

—  Por que  você  não pode ficar quieta igual a outra vadia?  -  Ele reclamou.

Ele  pegou  suar arma e coloco  na  minha garganta.  -  Agora seja obediente que  no fim das contas você pode até gostar.   –  Quando disse isso eu quase vomitei.

— Você  não precisa fazer isso!  - Tentei argumentar com ele.  -    Só me deixe ir  e eu nunca mais cruzo o seu caminho, eu juro.   -   As  lágrimas escorriam pelo meu rosto.

—    Bem ,mas eu quero fazer isto.   -   Ele dá de  ombros e volta  a   ação.

Sinto as  mãos dele   tirando minha calcinha. Eu preferia estar morta do que estar diante de tamanha  humilhação. O que veio depois  foi pior  ainda.    A dor  foi intensa em minhas partes e  os movimentos  violentos.   E o desgraçado  parecia estar gostando ao jugar pela sua  expressão e gemidos de prazer.

Todas  as  pessoas que  um dia  me  falaram sobe a primeira vez  ,falavam que depois da dor  vinha o prazer, mas naquele caso depois da dor  veio,  humilhação. Eu  não posso deixar  ele continuar.  Quando ele saiu de  mim e  me  virou por trás, eu vi que havia  uma faca  por perto.   Quando eu senti a penetração.  Eu aproveitando a distração dele com outras coisas, consegui pegar a  faca.   Quando ele me virou novamente, eu enfiei no meio do olho direito do cara.

Ele  berrou de  dor e sem perder tempo eu furei o outro.    Dei um sorriso de satisfação para ele,  vê-lo sangrar  e   berrar de  dor era gratificante.   Seu membro para  fora  eu puxei com a  mão e comecei  a cortar.  Minhas  mãos estavam  sujas de sangue  e  quando eu terminei ele  foi até  o chão.

—   Você  nunca mais  via  olhar para nenhuma  mulher!  E  nem nunca mais irá sentir prazer.  -  Digo  rindo.   Eu estava só começando.

— Você   tirou algo  importante de  mim hoje e vai tirar muito mais.  -       Falo e  o mesmo  me xinga.  

Peguei  a  faca e  enfiei  a mesma na barriga dela   mais  de   trinta vezes.   Eu não parava por nada. Não consegui pensar em mais nada, do que punir ele.   Ele merece por tudo o que fez.   O puxei pelos cabelos e  o  forcei a  olhar para mim. Cuspi em seu rosto sentindo  nojo dele.  

—  Se vai me matar, faça logo!  -  O cara disse com dificuldade.

— Engraçado né,  na  hora de enfiar isso aqui!   -  Pego o seu membro cortado.   – Você  não tinha pressa nenhuma!  

—  È  bom  né?    -  Indaguei  jogando aquela merda no chão.   -   È  bom    torturar as pessoas?  Como se sente estando outro lado?

— Vai se danar!  -   Ele  berrou.

— Você    me violou da maneira mais suja!  -  Berrei

—     Eu realmente  não me importo!  - Ele diz sorrindo .  -  Valeu cada  segundo.   Você era tão como eu posso dizer, apertada

Depois que ele disse isso , não me segurei.   Corri para  pegar um rádio ali  perto. O cara tentou se erguer, mas eu voltei rápido.   Bati o rádio na  cabeça dele  até  eu  ver ela ficar deformada. O sangue  estava  batendo em meu rosto, mas eu não  me importava.  Parei somente para  ver  ele   chorar de dor.  Esse  idiota era realmente  insistente.  Mas podia ver que estava quase morto. Então após umas duas batidas  o rádio se quebrou.  Como eu não tinha certeza. Eu cortei a  garganta dele  só para garantir.

Ergui-me  do chão e só  então  eu ouvi um  barulho no andar de baixo.    Ouço a voz de  Dylan e  fico mais  calma.  Fo i então que eu caí na real.  Corri até  minha calcinha e calça Jeans e  vesti.   Todas as  minhas partes doíam e  eu entrei em pânico.     Eu precisava fazer algo.   Precisava de  pílulas para  não engravidar, já que o babaca   não  usou nada.   

Meus  olhos  foram para o corpo  sem vida  no chão e  foi  ai que eu notei.  Eu matei um homem.   Eu o torturei e depois matei, como uma verdadeira  sádica.   Mesmo ele tendo feito o que fez e sendo um cara ruim, eu não deixava  de pensar que eu virei uma assassina.

— Victória?    - Ouço alguém me chamar  Me viro e vejo  Dylan na   porta.

— Eu... – Tentei dizer.  

Vi um homem se aproximar  por trás do Dylan.     Dylan se virou pronto para se defender, mas  o  outro cara  foi  mais rápido e  o esfaqueou na  barriga. Nervosa eu peguei a caixa do sinalizador e       surpreendendo. O cara  batia caixa em sua  cara, ele ficou  desnorteado e   eu coloquei  o sinalizador na sua boca e atirei.  Vi ele cair morto na  hora.

Corri até  Dylan e  o mesmo  ignorou completamente  todo o sangue em mim.

— Pega tudo,vamos sair!  - Ele disse com dor.

Corri  até  o sótão e    fiz Sophia e  Sansão descerem. Dei a  mochila pequena de Sophia e  peguei a  minha. Dylan pegou  a dele  e  a do seu pai. Corremos  até  o jipe e jogamos as coisas de qualquer jeito. Após ajeitar   Sophia e  Sansão no banco, eu ajudei Dylan a  se sentar por causa da facada.

Depois  sentei  no banco do passageiro e   não demorou muito para  Daniel entrar.  Ele deu partida  e     em menos de  um minutos  nos afastamos  da casa.

— Onde  você  estava?   -  Dylan perguntou do banco de  trás.

Ouvimos  uma explosão  atrás de  nós. Me virei a tempo de ver o  chalé  em chamas.

— Eu queria  queimar tudo! Deixar todas as coisas ruins para trás com aqueles    desgraçados.   -    Daniel respondeu.  – Que todos  queimem no inferno. 

—  Dylan está ferido e  eu  também.  –Comentei abraçando os meus  joelhos.  – O cara  conseguiu me ...  – Não consegui falar  pois comecei  a chorar  compulsivamente ao  me  lembrar.

— Ele fez o que estou pensando?  -   Indagou    Dylan.

— Sim, mas  eu  o fiz pagar!  -  Digo entre  o choro.    – Por que  eu me sinto culpada?   Eles merecerem morrer, então por que   eu me sinto mal olhando para todo esse sangue! 

— Por que você  é  uma boa pessoa!  - Daniel respondeu.

Resolvi  não tocar  no assunto, aquilo  ainda  estava doendo tanto.

—  Preciso de remédios!  Por que se eu engravidar desse cara eu...   -   Tento  reprimir meu choro. 

— Vê se tem alguma  pílula dentro da bolsa de medicamentos.   – Sugeriu  Dylan  me dando.  – Me da algo para parar a dor  também.   – Ele pediu.

Dei um analgésico para ele  e  com  muita sorte achei uma anticoncepcional perdido.    Eu  engoli e bebi  água da garrafa que estava na minha mochila.   Minha vontade era  de  tomar todos aqueles remédios e   morrer logo.  Naquele  momento qualquer coisa era melhor do que tudo  que estava sentindo.

— Eu conheço  um cara que tem uma  fazenda aqui  perto.    -   Daniel comentou.    -  Ele se chama  Hershel , podemos pedir asilo lá por  uns dias.

—     Eles podem  ajudar  com os ferimentos.   -     Dylan diz apoiando  a ideia.

—     Então, vamos.   – Digo  fria.

Eu queria dormir e tentei.   Mas tudo o  que  eu via era  aquele cara em cima de  mim e depois eu matando ele e depois o  outro.   Eu queria me lavar e tirar  o cheiro dele  de  mim.   Isso era tudo  o que eu precisava.

(...)

Quando chegamos era de  manhã.   Daniel conversou  com  o senhor  Hershel. Depois ele  cuidou   de  todos  nós que estávamos feridos.     Eu fui a  última  pois o meu  estado era complicado. Eu era uma  garota recém violentada e  cheia de novos   machucados  físicos   e na alma.

Foi um custo muito grande eu deixar Hershel se aproximar de  mim. Sua  filha Maggie que conseguiu me convencer.   Depois de ter  sido cuidado. Tomei banho e  peguei uma roupa  de Maggie muito confortável . Me deitei  na cama cedida a mim  e     tentei dormir.

— Maggie eu  não consigo   -  Choraminguei.     -   Ele  fez  aquilo comigo e  eu sujei  minhas  mãos de sangue! Eu sou  um  monstro!   

— Você só se defendeu Victória.   -  Ela tentou me tranquilizar.   – Agora toma esse remédio vai te ajudar a relaxar.

Fiz  o que ela pediu e   aos  poucos  meus  olhos foram pesando até o ponto de eu apagar completamente.

(...)

Acordei mais  uma vez  gritando e    Beth e Maggie  mais  uma  vez vieram me ver.    Eu passei a  maior parte do dia seguinte sedada  no quarto, pela  minha própria segurança.   Já que tentei   me matar tomando  todo o  vidro de comprimidos  tarja  preta    assim que acordei. Se  não fosse  por Daniel eu estaria morta.

A  culpa,  o  nojo de  mim mesma e daqueles caras.     Tudo isso estava tumultuando minha cabeça.   Eu queria morrer para  fazer tudo isso parar, mas Daniel  me fez ver que isso  não era a solução quando me salvou.  Contudo, para evitar mais incidentes todos me mantinha sedada.

Sempre que eu cai no sono  eu tinha pesadelos com aquela noite e acordava ao berros.   Sempre alguém tinha que  vim ver se eu estava bem.  Elas ficaram comigo até  ouvirmos  grande agitação na casa.     Eu não  me  importei  e apenas  sorri fraco quando Sophia entrou e deitou ao meu lado e  juntas dormimos  novamente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

E no próximo o grupo chega na fazenda.

Muitos beijos de luz e não se esqueçam de deixar aquele comentário maroto ♥ ;)



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