Apenas uma Humana escrita por Vick Queen


Capítulo 18
Capítulo 17 - Matar ou Morrer Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Irei avisar desde já que o capítulo " Matar ou Morrer" vai ser dividido em no mínimo duas partes para não ficar muito pesadão. È um capítulo muito importante para Victória Grimes que vai se ferrar muito e irá perder algumas coisas que ela considera importante que mais tarde irão influenciar algumas de suas ações no futuro. Pode ser um pouco desconfortável para ler, por que terá cenas de violência extremas, cenas como de estrupo de sério muita violência em todas as partes do capítulo.

Na parte 1 não está tão pesada, mas acho que a dois vai estar bem mais.

Enfim, eu só queria avisar, para não ter gente reclamando que ao invés de fazer eles se encontrarem com o grupo de vez, eu vou fazer esse rolê todo com a Victória antes deles se juntarem novamente.

Por que né gente, tem que toda uma história em volta dos personagens originais sabe. E bem vamos começar ver modificações na personalidade de Victória a partir daqui.

Boa leitura!



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Pov’  Victória   Grimes

 

Em uma  escada de  0 á   10,  nós estávamos  no onze  de  tão ferrados que  nós estamos.   Os caras do lado de fora não tentaram invadir.   Eles esperaram até alguém abrir, mas é  obvio  que  ninguém estava inclinado a  abrir.    Daniel pediu  silêncio a  todos.

— Será que saíram?   -    Ouvimos a  voz de  alguém.

—   Vamos  verificar a área e  depois   voltamos aqui e  invadimos.   – O que parecia ser o líder disse.

Ouvimos  muita  movimentação do lado de fora.   Mas todos  nós  estávamos   travados nos nosso lugares sem coragem  de  averiguar.   Depois Daniel espiou  por  uma pequena  abertura na  janela que estava bloqueada por  tábuas.

—   Por favor  alguém me diz que tem um  plano muito foda para tirar a gente daqui.  -  Pedi  quase desmaiando.  

—  Eles   estão ao redor, jamais  conseguiríamos sair  com o carro sem fazer esporro.   – Daniel comentou.

—    Então é isso?   -  Dylan  indagou.     – Gente temos que pensar   em um plano  B!

—  O que sugere?   -  Pergunto e  ninguém responde.  – Estamos  ferrados!

— Preste atenção!  -   Pediu  Dylan.  – Tenho um plano em mente, vou logo  avisando  que ele  é um tanto suicida, mas  nós   não temos  muitas  opções!   Esse  grupo sempre manda  no mínimo uns dez cara.  Somos  três  adultos!   Daniel e  eu vamos  nos arredores.  Victória   fica na casa  e atira em qualquer   um que venha.  -  Eu o interrompo.

—      Dylan por que eu vou ficar aqui?  -  Perguntei nervosa.  

— Você  ouviu eles!    -     Dylan  exclamou.  – Eles  vão averiguar os arredores, eu  e meu pai conhecemos a área mais do que eles.   A casa  vai ser   o lugar de  reagrupar,  ou seja eles vão demorar para  vir. Tempo suficiente para eu  e meu pai ferrarmos eles. Depois de todos  mortos ou pelo  menos  o suficiente  nós  voltamos, Victória  pega Sophia e  o cachorro e  vamos  pro carro. – Ele terminou de  explicar.

—    Já que a gente vai meter o louco e matar todo mundo, por que  não tentamos  sair  direto?   -  Perguntei  incomodada.

—  Eles  nos veriam e  um  jipe, podemos levar balas  nas nossas cabeças!  - Daniel diz  o   óbvio.

—   Victória tem certeza que pode matar?  -   Daniel perguntou.   – Digo você  já  matou  alguém?

—   Eu dou meu jeito!  -  Dei de  ombros.

Na verdade eu  nem consegui matar   um  zumbi ainda e muito menos matei um  humano.   Foi  então que  minha mente  me levou para aquele  dia.  Eu me lembrei no calor  do momento, eu acho que matei   Jake  quando ele virou zumbi.   Posso matar  esses caras, bem de qualquer forma, é  melhor  fica aqui  na casa, com poucas  chances de algum  cara aparecer do que ir  pro meio do mato e matar todos com  ataques  furtivos, como   Daniel e     Dylan  fariam.

— Tem certeza?  -   Ele  voltou a perguntar.

— Não é como se eu tivesse muita escolha!  Mas, eu posso fazer isso sério!   -    Digo tentando me convencer também.  Eu podia fazer isso!  Não deve ser tão difícil?

 - Temos que ir perdemos  muito tempo aqui! – Dylan diz se levantando.

Daniel se levantou  e  pegou  um espingarda com munição.  Também pegou um pedaço de corrente e  um facão.      Por último pegou uma  mochila  feita.

  - Sua mochila está ali!  -  Daniel aponta para o canto.  – Ao lado está a da  garota.   – Apontou para  uma  menor.  – Dentro  estão algumas  roupas e coisas de sobrevivência.      Quando formos para o carro  peguem!  -   Ele explicou.

— Dylan pegou um  revólver com munição e me deu.   Junto com  uma  faca e  uma corrente e me deu. 

—  Qual é  a da corrente?    - Questionei.

— Enrola ao redor do pescoço e aperta com todas as suas  forças até  o  maluco  não respirar mais.  – Respondeu.  

— Desculpa a pergunta, mas como  vocês  foram pegos da outra vez que esses   homens  vieram?   -  Eu  quis saber.  

— Não  havíamos caído  na real!    Achávamos que dava para viver de diplomacia nesse mundo distorcido de hoje em dia, quando na verdade  tudo por aqui  parece  se resolver com derramamento de sangue.  -  Dylan  deu de  ombros.

— Vamos  filhos!  -  Daniel respondeu.

Daniel e  Dylan saíram e eu tranquei a porta.   Levei  Sophia e  o Sansão adormecido para dentro do sótão.  

— Sua  missão é  ficar  aqui em silêncio e   não deixar que Sansão acorde e faça barulho!  - Digo tentando não soar com desespero.

— Você acha que vai dar certo?   -   Sophia  perguntou e eu pude ver o medo evidente em seu olhar.

—  Vai dar certo.  -  Respondo tentando acreditar nisso.

—  Eu não falei nada antes, mas quando todos estavam pegando armar eu achei essa  caixinha.  – Sophia me  entrega  uma caixa laranja. 

Eu a abro feliz, pois sabia o conteúdo.   -  Um sinalizador!  - Exclamei.   – Se dar  ruim aqui podemos  usa-lo para atrair  os rapazes  ou quem sabe o nosso grupo!   -Digo com  esperança.

— Mas, você disse que vai dar tudo certo!   -    A menina a  minha frente começou a querer chorar.    

— É claro que   vai dar certo, isso aqui é  só o plano C.  -     Digo descendo as escadas  do sótão.

Uma  vez sozinha me senti que  nem um cego  no meio de  zumbis.  Eu não  sabia aonde  ficar e  o que  fazer.  Mate! Mate!   Mate  os   inimigos!  Como nos  videogames , nos filmes e  livros.  Era só incorporar  a  Lara  Croft e  meter a  louca  para cima  dos  inimigos.  O único problema  é que eu nunca  matei uma pessoa  viva.  Eu estava ferrada.

No andar de  baixa ouvi  algo força a porta.   -    Ai meu deus tem cara ali!    -  Digo para  mim mesma, reprimindo a  vontade de chorar.

Ele  não vai conseguir entrar. Tem trancas na  porta.    Fui furtivamente até a  janela   e  expiei  pelas  frestas.   Consegui ver  um carro que  não era  de  Daniel.   Vi um cara  pegar  uma  espécie de gancho  acoplado no carro.  Ele prendeu até a porta  da  frente.

— Ele  não vai fazer isso!  -  Digo entrando em  pânico.

Vejo-o entrar no carro e  dar partida.    Começo a  ouvir  os esporros vindo do andar de  baixo depois de alguns minutos, ouço   a porta vir  ao  chão.   Por favor, que seja  só um cara e de preferencia  gordo e lento para  mim matar.

Ouço uma risada  vinda do andar de  baixo. Uma risada graças a Deus.   Vejo  o homem  quebrar coisas  no andar de  baixo.   Mantenho-me quieta no quarto em que eu estava  escondida.   Eu entrei  dentro do armário.    Se é  para matar que pelo menos  seja  de surpresa.    Fiquei aguardando ele  subir, o que  não demorou muito.

Ouvi passos do lado de  fora da porta.  A porta  do quarto se a abriu e  eu senti a  vida  sair de  mim aos poucos.  Eu já estava morta!     Um armário entrou.   Sério o cara é  do tamanho de   um armário.   Forte  como um touro e  já tinha cara de pessoa  má e doente, daqueles  tipos que faz atrocidades.    Dava para  ver só de  olhar na cara dele.

  Quando ele estava na frente  da porta. Eu ergui a faca.   O cara abriu a  porta e eu nem ao menos   pensei, eu apenas  enfiei  a faca em qualquer  lugar visível que foi no  ombro.  Nossa  eu sou a pior  matadora de todas.  Ele arrancou  a faca quando percebeu que eu era  uma ameba  em questão de  luta corporal.  Ele  me  arrancou para  fora do  armário e  me  jogou na parede mais  próxima.

Senti os  ossos das  minhas costas  doerem. E como doeu.    Quando consegui me estabelecer fui   surpreendida com um soco no meio da fuça.       Foi  tão forte  que   eu acabei caindo  no chão atordoada.  Senti-o  agarrar pelos    meus  cabelos e    me erguer.    Ele me  forçou  a   olhar para ele. 

— Onde será que aquele  imbecil do Daniel arranja  garotas  tão lindas?   -  Ele perguntou sorrindo maliciosamente.

— Fica longe de  mim!  - Dou uma  cotovelada  em seu membro.  Ele se distrai com a dor.    Corro até  o   armário e eu  pego o revólver.   Quando me viro  já preparada para  tirar, ele aparece e me desarma  com extrema facilidade.

— Olha só  garota!  Como  já me  irritou  e  muito, irei apressar as coisas.   -       Ele diz   e   coloca a arma   em minha garganta.  –  Você  vai deitar aqui nessa cama e ficar quieta enquanto eu e  todos os  meus amigos usamos  você!

— Eu vou  te matar!   Meu irmão vai te matar!    E meu namorado, advinha também vai te matar!   -   Eu lhe ameaço.

— Não  estou vendo nem seu irmão e seu namorado por  aqui.  -  Ele  diz rindo em deboche.    – Cá entre  nós  você  é  uma  fraca ,assim como uma cadela  que ladra  mas no  fim não morde.  -  Ele    diz  e  põem a  arma  em  minha  cabeça  - Agora vamos começar a  diversão.


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Notas finais do capítulo

O que acharam no capítulo?

Espero que tenham gostado!

Eu teria que ter feito um pouco maior, mas meus braço está doendo e vou escrever a parte 2 amanhã. Vou só escrever amanhã, postar talvez sábado sei lá.

Enfim comente o que acharam, por favor gente!

Outra coisa eu queria agradecer a todos que estão acompanhando, eu sinceramente achava que ninguém ia ler e ninguém ia gosta por ser com o Shane e tals, mas fico muito feliz em vez 44 pessoinhas lendo e favoritando, umas comentando, outras não mais eu posso ver que leem por causa dos 3.504k de leituras
Obrigada gente é sério, eu nunca pensei que essa fanfic daria certo ♥

Muitos beijos de luz e abraços ♥ ;)



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