Segredo de família escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Labonaire Dopplegangers parte 2


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/-bnbwixHtLg



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P.O.V. Cléo.

Nós fomos levados até o aeroporto particular dos Cullen e fomos levados para um Castelo na Escócia.

O Castelo ficava perto da praia, o que nos permitia nadar no mar.

—Tão pensando o que eu to pensando?

—Provavelmente não.

—Vamos nadar no mar.

—Legal. To nessa.

—Vocês duas são muito irresponsáveis. Acabamos de ser atacadas e o apocalipse está vindo.

—Vamos Nanda, deixe de ser mala. Não seja a mala só uma vez.

Nós fomos pra praia e estávamos prestes a entrar no mar quando apareceu aquele cara.

—Senhorita.

—Eu?

—É. Faye certo?

—Errado. Eu sou a Cléo.

—É um belo medalhão.

—Obrigado. Não está pensando em roubá-lo está?

Perguntei segurando ele instintivamente com a mão.

—Não. Porque eu roubaria o seu medalhão?

—Eu sei lá. As pessoas fazem coisas idiotas por motivos idiotas.

—Vamos Cléo!

Eu tirei o medalhão e o coloquei junto com as roupas.

—Aposto corrida.

—Até aonde? 

—Boa pergunta. Até o outro lado da praia!

—Valendo!

Eu nadei nadei e nadei, quando eu vi já tinha acontecido.

—Ei vejam!

—É um golfinho!

—Não é maior e cor de laranja.

—É uma sereia!

Ops. Acho que fui longe demais.

—Uma sereia de verdade!

—Caiam fora, não tem nada pra ver aqui. Ah, Cléo o que você fez?

—Foi um acidente. Senti sua falta Léo.

—Me desculpe. Foi tudo minha culpa.

—Você não me ligou de volta.

Eles começaram a bater fotos de mim.

—Para. Para!

Eu comecei a ficar incomodada. Odeio flash de câmera.

P.O.V. Nanda.

Nós paramos de nadar, mas não achamos a Cléo.

—Cadê a Cléo?

—Eu sei lá. 

P.O.V.Cléo.

Eu queria sair, os flashes estourando na minha cara estavam me deixando irritada.

—Deixem eu sair!

—Sereia! Sereia!

—Deixa eu sair!

—Gente, deixa ela passar.

—Mas, mamãe porque a gente não leva ela pra casa?

—Porque ela está em casa. Vamos, todo mundo se afastando da sereia! Vocês estão incomodando ela.

—Obrigado moça. Agradeço mesmo. Tchau Léo, vê se vai me visitar.

Eles me deixaram passar.

—Tchau sereia.

—Tchauzinho.

Quando eu cheguei a Bella, a Nanda e a Drica estavam desesperadas.

—Onde é que você tava?!

—É que... teve... um... problema.

—Que problema?

—Eles me viram, eles me viram!

—Quem te viu?

—Todo mundo! Tiraram fotos.

—Caramba Cléo!

—Vejam pelo lado positivo, eu reencontrei o Léo.

—Vamos, melhor voltarmos.

—Boa ideia.

Nós voltamos pra casa.

—Não acredito que deixou te fotografarem!?

—Foi um acidente tá legal! Eu fui nadando e nadando e quando eu emergi tava na praia.

—Qual é o problema dela ser fotografada?

—Quem é você?

—Elijah Mikaelson.

—Nanda Gilbert.

—Qual é o problema de fotografarem Cléo?

—O problema gênio, é que desde que caímos no lago da lua da Mako numa noite de lua cheia nós viramos sereias. Sempre que nos molhamos ganhamos caudas. O que significa que os turistas fotografaram a Cléo como sereia.

—E daí?

—E daí? Lembra do Caso Danman? Quando a peste descobrir que ainda temos os poderes virá por nós. Vão nos transformar em ratos de laboratório!

—As coisas estão diferentes agora.

—Estão?

—Estão. E eu to cansada de mentir e de me esconder, de estar sempre fugindo, eu sou Cléo Sertori uma sereia da Mako. Olha eu tenho o anel da lua que prova que sou uma seria do Cardume da Mako.

—Anel da lua?

—Os anéis armazenam o poder da lua cheia, são usados como arma.

—Como arma?

—É. Para caso formos atacadas.

—Me ataque.

—Não. Não me ouviu dizer que só usamos o anel caso sejamos atacadas?

—Você é ótima.

—Valeu.

P.O.V. Klaus.

Ver a minha filha brincar com a duplicata de Hayley era incrível.

—Você parece com a minha mãe. Você é a minha mãe?

—Não acho que seja remotamente possível. Eu ainda sou virgem.

—O que quer dizer ser virgem?

Dai a duplicata pareceu ter se tocado do que havia falado.

—Quer dizer... quer dizer que eu nunca tive um bebê.

—Tem certeza?

—Tenho. Eu me lembraria.

—Mas, você morreu.

—O que? Como assim eu morri? Oh! Sua mãe morreu, eu sinto muito. Olha só, eu ficaria muito orgulhosa de ter uma filha como você, de ter tido você, mas eu não sou a sua mãe querida.

—Mas, você podia ser.

A menina coçou a cabeça, começou a ficar vermelha.

—Olha Hope, eu não sou a sua mãe. Eu nunca vou ser a sua mãe, mas eu tenho certeza que onde quer que ela esteja, ela está sempre cuidando de você.

—Você também ta sempre cuidando de mim e você é igual a ela.

—Eu cuido de crianças, porque eu gosto de crianças não porque sou sua mãe. Olha, eu sou Cléo Sertori não sou sua mãe.

—Eu acho que você é. Só não lembra.

—Ai Meu Deus!

A duplicata tava surtando.

—Cléo?

—Moço. Ai moço me salve! Explica pra essa menininha que eu não sou a mãe dela. Eu tenho dezessete anos não sirvo pra ser mãe de alguém!

Suplicou a duplicata, pedindo socorro para o meu irmão.

—Hope, querida eu sei que Faye e Cléo se parecem muito com a sua mãe Hayley, mas elas não são a mesma pessoa.

—Mas...

—Eu sei que você sente falta da sua mãe e que a senhorita Sertori é sempre muito gentil, sempre toma conta de você, mas a sua mãe foi para um lugar melhor.

—Não. Ela ta morta e presa do outro lado.

—Você sabe do outro lado?

—Eu não sou surda tio Elijah, eu escuto mais do que você imagina. E eu tenho uma pergunta.

—Pergunte.

—É verdade que eu matei minha mãe?

—Não! A sua mãe morreu porque queria que você ficasse segura. Onde ouviu essa asneira de que matou sua mãe?

—Eu ouvi a tia Freya falar.

—A Tia Freya?

—É.

—Elijah, vem você tem que ver isso.

—Agora não.

—Você é que sabe, mas não vai ter outra chance de ver a nossa filha andar pela primeira vez.

—Vai tio. Vasa.

P.O.V. Elijah.

Foi emocionante ver a Jean se levantar e caminhar. Seus passinhos vacilantes a levaram direto para... os braços da mãe.

—Muito bem querida. Estou orgulhosa de você.

Ela olhou pra mim.

—O que?

Ela me olhou como se esperasse alguma coisa.

P.O.V. Renesmee.

Mas que Original lerdo! Acho que é a idade. Decidi dar um empurrãozinho.

—Não fique parado ai. Aplauda!

Ele aplaudiu e Jean deu um sorriso.

P.O.V. Elijah.

Renesmee a colocou no chão e ela saiu andando. Mas, dai ela voltava e a mãe aplaudia ela, sorria pra ela.

—Isso chama encorajar. Tão difícil. Você não queria ser pai?

P.O.V. Hope.

Fiquei chateada que a minha mãe não ia voltar, mas acho que no fundo eu já sabia.

—Podemos ser amigas?

—Podemos. Mas, eu quero que fique claro que eu não sou sua mãe.

—É. Isso ta muito claro agora.

—Sinto muito. Vem, eu vou fazer um penteado bem bonito no seu cabelo.


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