Accidentally in Love escrita por Apollo, Kess


Capítulo 3
Cosmic


Notas iniciais do capítulo

E das trevas ressurgi, haha. Brincadeiras a parte, aqui está o primeiro capítulo, espero de verdade que gostem. Sem previsões de postagem para o próximo capítulo, mas creio que não vai demorar muito.
Ass: Kessya



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Dorcas Meadowes.

 

Mais tequila, mais amor, mais qualquer coisa. Mais sempre é melhor. -Meredith Grey

 

Londres, Inglaterra

Século XXI, 20:45

—Lílian Margareth Evans, você me deixou ansiosa por horas para saber qual sua fantasia e agora me diz que vai fantasiada de... –Marlene dá novamente uma olhada no visual da amiga. –De você?

Lily apenas dá de ombros olhando uma última vez seu reflexo no espelho.

—Onde estão Dorcas e Mary? –Lily pergunta dando o assunto anterior por encerrado, Marlene havia passado no mínimo duas horas falando sobre como poderia tê-la ajudado a escolher uma fantasia, e a mesma jurou que se aquele assunto brotasse mais uma vez na conversa iria atingi-la com uma bota velha que quase nunca usava por sentir-se como um patinho dando os primeiros passos.

—Vão nos encontrar na festa, eu acho, mas bem, eu achava que você teria uma fantasia e estava errada, então...

—Lene. –Suplica Lily. –Eu poderia simplesmente ir fantasiada de jardineira, policial sexy, betty boop, e até nua, mas não quis. E se você acha que me fará mudar de ideia, está errada. Vamos?

Com ar de derrotada, Marlene confere seu visual para garantir que tudo estava certo, logo após, as duas saem dali e seguem para a boate onde aconteceria a festa.

***

Sirius praguejava a cada três minutos sobre como iria vingar-se de James por ter escolhido a pior fantasia para ele, se é que isso poderia ser chamado de fantasia.

Remus, me lembre o porquê de eu ainda não ter jogado o James da janela do nosso apartamento.

—Deixe me ver... –O garoto faz uma pausa ajeitando sua capa de vampiro. –Realmente não sei, mas caso o faça, me lembre de ficar com as revistas playboy dele.

—Primeiro que a ideia de apostar flexões foi sua, e... Espere aí, Remus, como sabe das minhas revistas?

—Todos sabem das suas revistas. –É Jimmy quem responde fazendo com que os companheiros soltem gargalhadas.

—Vem cá, estamos realmente indo para uma festa no fim do quarteirão? Sinto que se andarmos mais um pouco chegaremos a Terabitia. –Sirius reclama enquanto confere a hora em seu celular.

—Ansioso para exibir seu lindo visual, meu caro? –James alfineta.

Sirius estava pronto para responder quando o barulho alto da música torna-se audível e então eles finalmente conseguem ver várias pessoas formando um grupinho na entrada. Frank logo avista os amigos e vem ao encontro deles.

—Quanta demora, pessoal! –Frank fala assim que junta-se aos outros. –Gostei do estilo surfista, Sirius, não sabia que você curtia.

Todos, exceto Sirius riem.

—Agradeça ao James, ele é o autor dessa tragicomédia. –O moreno fala em tom de drama.

—Alguém andou lendo demais. -Frank fala brincalhão.

—E claramente não foi você, não é? O que fez nas últimas semanas se não peregrinar de festa em festa? –Jimmy fala mudando o foco da conversa.

—O que posso fazer se a vida me traz o melhor? Agora vamos.

Logo os amigos se espalham pela boate, e no bar resta apenas Sirius observando o movimento daquelas pessoas, mexendo-se pra lá e pra cá ao som de shake it out. É quando uma morena vestida de mulher gato aproxima-se checando algo em seu celular.

—Uma tequila, por favor. –Ela pede ao barmen com uma voz melodiosa.

—Que bebida forte para uma moça. –Sirius diz encarando-a sorrindo de forma maliciosa.

—Ah, você sempre pode pedir uma água com gelo. –Ironiza a garota sem se dar ao trabalho de o olhar.

—Sirius. –Apresenta-se agora ficando de pé com um sorriso charmoso.

—Marlene.

Uma troca rápida de sorrisos e ambos sentam-se nos assentos dispostos no balcão quando finalmente a bebida pedida pela jovem é colocada a sua frente.

—Existem outras maneiras de chamar a atenção. –Marlene fala tomando um gole de sua tequila referindo-se a roupa que Sirius estava usando.

—Não gosta desta? –Pergunta com o olhar alternando entre os olhos e a boca da mesma.

—Está tentando flertar comigo? –Responde sedutora.

—Talvez, está funcionando?

Marlene segura a bebida em suas mãos e aproxima sua boca do ouvido do garoto sussurrando:

—Em outra vida, quem sabe. –Dito isso volta a encarar Sirius, que agora possui uma expressão confusa, dá um sorriso maligno e sai sem dizer mais nada.

***

Do outro lado da boate, Frank não conseguia tirar seus olhos da jovem de cabelos castanhos e estatura média que balançava ao ritmo da música, sua fantasia de anjo combinava  com a expressão dócil que carregava no rosto. Tinha uma súbita impressão de que a conhecia de algum lugar, mas convenhamos, ele conhecia muitas garotas, mas esta era diferente, ele só não sabia como.

Decidido a ir conversar com a garota, toma um gole de seja lá qual for a bebida que um de seus amigos lhe havia entregado. Desviando das pessoas que subiam e desciam em diversos ritmos na pista de dança, ele finalmente chega a uma distância considerável da menina.

—Gosto do seu estilo. –Elogia pensando ser uma boa forma de iniciar a conversa.

A garota o encara e permite que seus lábios curvem-se num sorriso, mas não diz nada.

—Sabe, acho que conheço você de algum lugar, mas minha mente parece brincar comigo, em todo caso, não lembro de onde. –Frank continua.

A garota ri.

—Me imagine com roupa de patinação e tiaras de princesas.

A expressão confusa de Frank logo dar lugar a uma surpresa.

Alice Potter? –Diz piscando várias vezes a fim de ter certeza que seus olhos não o estavam enganando.

A garota a sua frente era a mesma que exibia seus patins pela casa inteira anos atrás com um sorriso largo estampado nos lábios, a irmã de James. Como ela havia crescido, havia anos que não a via e não conseguia lembrar quando fora a última vez.

—Quem mais seria? Mas compreendo seu tom surpreso, da última vez que nos vimos você e James estavam enterrando meu ursinho na areia.

Os dois riem.

—Você... Você está linda! Quer dizer, não que você nunca tenha sido bonita, você era, hum, linda, mesmo, mas agora você cresceu, o que é natural, mas mudou muito e ficou muito mais, é... Muito mais linda e...

As palavras de Frank saiam como um rio sem freio, e Alice se perguntou se deveria lembra-lo de respirar.

—Céus, você precisa falar mais devagar. Fico sem fôlego só de olhar pra você. –Alice dá um tapinha no ombro do amigo do seu irmão.

Era incrível como a imagem que tinha dele continuava perfeitamente intacta em sua memória.

—Já ouvi isso antes, mas não posso evitar, minha beleza costuma roubar o ar das pessoas. –Frank gaba-se com um sorriso convencido.

—Você ainda patina? –Pergunta tentando manter a conversa fluindo.

—Oh, sim. Parei por uns meses, mas retomei quando voltei. –Diz enquanto muda o ritmo da dança conforme a mudança de música.

—Bom! Ótimo, na verdade. Que acha de me dá umas aulas?

O garoto continuava se aproximando, e o calor irradiava de sua pele trazendo uma sensação agradável a Alice. Seu íntimo estava feliz por ele ainda se interessar pelo seu hobby, quando mais novos, ele sentava no último degrau da escada e ficava ali observando-a.

—Adoraria. –Responde simpática.

—Bom, então... Eu te procuro para marcarmos, ok?

Alice assente em confirmação, e em seguida o garoto despede-se com um beijo rápido em seu rosto, deixando Alice com um sorriso formado nos lábios por longos minutos.

...

Dorcas estava respondendo algumas mensagens num canto afastado da boate quando um jovem aproxima-se dela trazendo consigo um cheiro de álcool, sabonete e algo que ela não conseguiu identificar de primeiro momento, mas a combinação resultava em uma fragrância boa.

—Para estar no celular, seu nível de tédio deve ter chegado às alturas hein. –Diz o garoto tentando de forma desengonçada iniciar uma conversa.

—O seu também, já que está tentando invadir meu momento ultra sagrado. –Responde agora desviando o olhar do celular.

—Mas é por uma boa causa. –Remus diz acomodando-se no sofá ao lado da garota.

—E qual  seria essa boa causa?

—Nos conhecermos, é claro. Você ainda não sabe, mas vai ficar profundamente feliz em me ter aqui.

—Achei que você fosse um vampiro, e não um vidente fajuto. –Dorcas diz mantendo o humor oscilando entre os dois.

—Posso ser isso e muito mais, por exemplo, posso ser seu namorado de uma noite.

Remus não sabia se deveria, mas acaba arriscando numas investidas mais diretas.

—Não, obrigada. Sempre tive bom gosto.

—Mais uma vez confirmando meu PHD em ser colocado na friendzone pela faculdade da vida. –Reclama Remus arrancando risadas da loirinha a sua frente.

—E quem te disse que quero ser sua amiga? –Pergunta Dorcas agora encarando Remus tentando conter os mil pensamentos que a rodeavam.

—Você iria adorar ser minha amiga, principalmente se fosse uma amizade colorida. –Diz Remus agora com o rosto praticamente colado no da garota que permanece estática. –Sugiro uma proposta, então, que acha?

—Depende, essa proposta envolve algo que me faça infringir a lei?

De início, Remus apenas a observa, encantando pelo azul dos seus olhos.

—Não, sou um moço de família. -Ao ouvir isso, Dorcas ri irônica. –Se eu acertar sua sobremesa favorita, você me deve um encontro.

—Isso é ridículo, mas tudo bem, eu aceito.

—Tudo bem, espere um momento.

Remus caminha de forma rápida até o bar e pede uma caneta e uma folha, o barmen estranha, mas apenas lhe entrega e o mesmo volta para o local de antes, encontrando a loira agora com cara de entediada, enrolando uma mecha de cabelo no dedo.

—Tome. –Diz estendendo o papel e a caneta. –Anote aqui.

Dorcas achava aquilo tudo no mínimo engraçado, e só tinha aceitado a proposta porque não havia como ele saber, escreveu na folha com sua letra caligrafada:

Torta de limão com frutinhas.

—Já? –Remus pergunta.

—Bem, você pediu a sobremesa, não a refeição completa. Vá em frente, tente adivinhar e falhe miseravelmente.

Os dois riem de forma fofa.

—Sua sobremesa favorita é... Hum... Deixe-me ver o que os astros me dizem.

—Querem privacidade?

—Torta de limão!  -Remus fala encarando a expressão surpresa da garota.

—Como... Como você adivinhou? –Dorcas não conseguia acreditar nisso, como um estranho poderia saber disto!? –Droga, isso significa que vou ter que sair com você?

—Exatamente. –Remus vangloria-se mexendo na sua fantasia de forma sexy. –Te vejo no Riversade na quinta, às 20:00hrs.

—Mas como...?

—Um bom mágico não revela suas façanhas. –Dito isso, sai sorrindo agradecendo aos céus por Frank ter passado a página pessoal do facebook da garota.

...

Mary estava aproveitando ao máximo aquela noite, já havia dançando, tomando uns goles de uma bebida azul, dado uns amassos com um primo de um velho amigo seu, ou talvez fosse irmão, mas não importava, ela não lembraria de nada disto na manhã seguinte.

—Lily? –Mary chama a atenção da amiga que agora vira mais uma dose de sua bebida. –Não acha que tem algo de especial nessa noite?

—Acho, muita bebida, gatinhos, músicas que nos fazem querer dançar até o chão  mesmo sem saber...

—Não, você não entende. –Mary fala olhando as pessoas a sua volta. –É como se algo mágico tivesse acontecido, uma espécie de... Milagre cósmico.

Lily solta uma gargalhada e põe a mão sobre o rosto da amiga.

—Acho que alguém exagerou no álcool. Escute, procure Lene e Dorcas, já volto.

Mary assente e logo após tenta atravessar a multidão para encontrar alguma de suas amigas. E de repente, um liquido gelado entra em contato com sua pele exposta próxima aos seios.

Um moço de cabelos castanho havia derrubado bebida nela.

—Oh, merda. –Diz o rapaz tirando um lenço de um dos bolsos. –Foi mal.

Mary revira os olhos lutando contra seus instintos para não proferir  contra ele todos os palavrões que conhecia.

—Foi péssimo né. –Reclama olhando a pequena mancha formando-se.

Com o lenço em mãos, o garoto de nome Jimmy, tenta reparar o incidente esfregando para lá e para cá o lenço bem no decote da moça.

—Ei, isso tem nome, sabia? É assedio, e eu posso te processar.

—Ah, me desculpe, eu só estava tentando...

Jimmy já tinha a frase pronta em sua mente, mas ao fitar os olhos da garota esquece por completo, a menina possuía um olhar que revelava o quanto intensa era ela, poderia ser a salvação de muitos, ou a perdição, ainda assim, havia um quê de mistério ali, encará-la poderia facilmente te levar ao céu, assim como poderia te fazer emergir em chamas, o garoto não sabia dizer o que prendia sua atenção, mas nunca torcera tanto por algo como torcia para que pudesse conhece-la melhor.

—É... Vem, eu vou te pagar uma bebida pra compensar esse estrago.

—E o que o faz pensar que eu vou aceitar isso? –Pergunta Mary e sua voz agora parece possuir um tom especial.

—Supondo que você aceite, o que você faria se houvesse algo mais ou menos assim?

O garoto põe o copo que estava segurando sobre a bandeja de um garçom que passava por ali e leva suas mãos à cintura da garota, diminuindo quase toda a distância existente entre eles.

—Talvez eu fizesse algo mais ou menos assim.

Mary entra na brincadeira e joga suas mãos pelo pescoço do garoto, permitindo-se sentir o delicioso hálito de menta misturado a bebida que emanava dele.

—Acho que gosto disso. –Jimmy fala com um sorriso sacana.

—Acho que eu também.

E depois disso, nenhuma palavra precisa ser trocada entre eles, já que após o encontro de bocas o resto é só uma louca luta de línguas, que brigam para explorar o espaço, amassos e mãos bobas.

...

James estava com os amigos quando seu celular vibra pela quarta vez em seu bolso, ele não poderia mais ignorar o pai que ligava de instante em instante. Sem outra alternativa, ele sai da boate para atender, mas o som da música ainda estava alto demais para que pudesse escutar até mesmo os  loucos gritos do pai ao telefone. Decide caminhar um pouco mais até que a música torna-se praticamente inaudível. O celular já havia parado de tocar, mas conhecendo o Potter, ele ligaria quantas vezes fosse preciso. O bip do aparelho soa novamente e depois de respirar fundo, James atende.

—Oi, pai. –Diz sentando-se sobre o meio fio.

—James! Que horas são no seu celular? –A voz cortante do homem surge em meio a ligação.

—Hum... –Faz uma pausa para conferir a hora. –Três e quinze?

—Meu relógio também marca esse horário. Sabe o que isso significa?

—Que nossos relógios estão acompanhando a rotatória do planeta terra?

—Péssima hora para brincadeiras, James Potter. Péssima hora. Isso significa que seu relógio NÃO está atrasado. Por que então, sua irmã não chegou em casa? Acaso esqueceu que combinou comigo que às três horas ela estaria aqui sã e salva? POR QUE ENTÃO, JAMES POTTER, POR QUE ENTÃO ELA NÃO ESTÁ AQUI?

—Pai, eu...

—Vocês tem meia hora para aparecerem.

E então a ligação é encerrada. Por que ele tinha esquecido de levar a irmã pra casa? Amaldiçoou a si mesmo por isso e começou a ligar pra Alice, até que ouve passos atrás de si, ao virar a fim de ver quem era, depara-se com uma garota baixinha, as luzes da festa ainda refletiam suavemente sobre o rosto da ruiva.

—Tem um isqueiro? –Perguntou ela com um cigarro preso entre os dedos. Sua voz era doce e macia.

—Hum... E-eu... Hã...

—Você consegue emitir algum som da sua boca que se pareça com uma palavra?

—Perdão... –James parecia atordoado e ao mesmo tempo encantando com a beleza que a garota tinha. –Hum... Eu não tenho.

—Ótimo. –A ruiva diz revirando os olhos.

—Está vindo da festa? –Pergunta James e a garota volta sua atenção para ele.

—É.

—Esqueceram de te avisar que era a fantasia?

—Não quero ofender, mas só porque você veio com essa sua fantasiazinha ridícula de bad boy padrão não significa que deva usar algo comum. –Lily  responde guardando o cigarro antes em suas mãos no maço.

—Tem certeza que não queria ofender?

—São apenas constatações da verdade. –A queda de temperatura fazia com que Lily juntasse as mãos repetidas vezes tentando esquentá-las.

Ao perceber que a ruiva estava com frio, James tira sua jaqueta de coro preta e estende na direção da mesma.

—Toma aqui.

—Não, eu tô bem. –Recusa tirando uma mecha de cabelo que caía sobre o rosto.

—Ta, então congele.

A contra gosto, Lily acaba aceitando, forçando um sorriso em seguida.

—Relaxa, eu não mordo, a não ser que você peça. –James tenta fazer graça.

—Hum...E por que eu faria isso?

—Ah, não sei... Muitas mulheres sentem excitação.

—Céus, você é estranhamente estranho.

Ajeitando a jaqueta no próprio corpo, Lily vira-se de costas pronta para voltar pra boate.

—Ei, espere... Não vai me dizer seu nome? –James pergunta parando frente à garota.

—Não vejo necessidade. –Responde Lily sorrindo perversamente saindo em seguida, enquanto James observa aquela garota minúscula com cabelos ruivos ondulados partir.

Talvez Mary estivesse certa, talvez essa noite tivesse sido agraciada com uma espécie de milagre cósmico, fazendo com que vitalidade e energia pulsassem de todos ali, talvez, talvez....


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Notas finais do capítulo

Que acharam do capítulo? Comentem! ♥
Um beijo e um queijo.



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