A Batalha Final escrita por Paula Mello


Capítulo 11
O Plano dos Malfoys




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Eles passaram o dia inteiro interrogando pessoas, era um interrogatório mais horrível do que o outro, muitos alegavam ser mestiços, mas tinham suas árvores genealógicas comprovadas como erradas, apenas um conseguiu provar que era realmente mestiço e foi salvo dos dementadores e um deles, recebeu o beijo do Dementador, Hydra fechou os olhos para toda ação, mas podia ouvir os barulhos, foi a coisa mais assustadora e horrível que já ouviu, no final do dia, quando Umbridge finalmente a liberou para ir embora, Hydra estava tão arrasada que não conseguia se mexer direito.

— Espero que tenha aprendido uma lição hoje, srta. Malfoy, te vejo segunda, no memso horário – Umbridge se retirou quando estavam no Atrio, com a voz e animação que corroiam Hydra.

Ela tinha um choro preso na garganta, corria para a saída, mas parou quando alguém a segurou.

— Ou, ou, Hydra, você está bem? – Disse Percy Weasley, várias pessoas os olhavam.

— Como você pode, Percy? Como você pode apoiar tudo isso? – Disse ela chorando.

— Hydra, eu...

Hydra não ficou para ouvir o final, saiu correndo para fora do Ministério e então aparatou, não em casa, sabia que Peter não estaria lá e não queria ficar sozinha, ela aparatou até o beco diagonal, até a loja dos gêmeos que estava fechada. Ela batia desesperada na porta da loja, não se importava com alguns pedintes que estavam ao redor a olhando ou bruxos de aparência suspeita.

— FRED, JORGE, ABRAM POR FAVOR! ABRAM POR FAVOR MENINOS! – Disse Hydra chorando, ela tentou usar feitiço para destrancar a porta, mas sabia que não fucionaria. Mas logo um deles veio correndo abrir a porta para ela.

— Hydra, pelo amor de Deus, o que houve? – Perguntou Fred, sendo seguido logo por Jorge.

Hydra chorava tanto que não conseguia falar, todo choro, todo desespero de todo o dia em sua garganta, acabou de sair, ela nunca chorara tanto, não conseguia andar, os gêmeos tiveram que carregar ela e aparatar no flat em cima da loja deles.

— O Peter sabe que você está aqui? – Perguntou Jorge, mas Hydra ainda não conseguia falar nada.

— Hydra, o que houve? Pelo amor de Deus... é alguma coisa com a Libra? Está sentindo algo? - Perguntou Fred desesperado.

Foram muitos minutos até que Hydra conseguisse falar de novo, ela teve que procurar, tremendo a poção calmante que tinha no bolso para que conseguisse se acalmar um pouco o suficiente para palavras sairem de sua boca e então contou tudo que aconteceu, desde a criação da Anti-comissão até agora, os gêmeos ouviam tudo com cuidado e chocados, com a boca aberta.

— Hydra, por quê você não nos falou antes? Por quê não nos chamou ou pediu ajudar com os planos? – Perguntou Fred.

— Porque era algo que estava dando tão certo e eu ia contar isso para você, mas não deu tempo, não sei, eu me empolguei tanto, me desculpe.... – Disse Hydra que apesar de mais calma, ainda chorava, nem a poção fora forte o suficiente para acalmá-la.

— E agora a Umbridge lhe obriga a trabalhar com ela? Por que você não sai Hydra? Podemos proteger seus sogros, a ordem pode... eles são da ordem, eles sabem os riscos e nós também, todos nós já estamos sendo perseguidos mesmo! – Disse Jorge.

— Não, Jorge, eles acabaram de receber promoções, eu não quero acabar com a vida deles e nem a de vocês.

— E você vai acabar com a sua? – Perguntou Fred.

— Eu só preciso aguentar até eu ter a Libra, depois disso eu entro em licença maternidade e aí veremos o que fazer...

— Hydra, não! Olha para você, você está tremendo, não tem como continuar assim – Disse Jorge.

— Tem como sim! Tem sim, eu não vou colocar mais ninguém em risco por minha causa, eu não vou, EU NÃO VOU! – Hydra começou a chorar de novo, os gêmeos ficaram desesperados tentando ajudar – AI!

— O que? O que houve? O que houve Hydra? – Diziam os dois.

— Dor, dor na barriga – Hydra sentia pontadas no estômago.

— Hydra, pelo amor de Deus, vamos, vamos levar você no St. Mungo's! – Disse Fred com autoridade, se levantando.

— Não, não, eu estou... eu estou...

Tudo ficou preto, Hydra não se lembrava de mais absolutamente nada.

— Ela acordou! – Disse uma voz feminina.

— Hydra, Hydra, pelo amor de Deus, Hydra, você está bem? – Dizia a voz desesperada de Peter.

Hydra tentou se levantar, ainda estava tonta e com a visão turva, então olhou ao redor e viu que estava em um quarto pequeno e apertado na toca, Fred, Jorge, Peter, os senhores Weasley estavam lá dentro.

— O que eu estou fazendo aqui? – Perguntou Hydra.

— Eu entrei em pânico, nós te trouxemos para cá – Disse Fred.

— Sim e fizeram muito bem-Disse a Sra Weasley – Eu pedi para chamar o Peter no hospital.

— O que houve comigo?

— Você desmaiou, depois de sentir uma dor no estômago, eu quase tive um treco – Afirmou Jorge que ainda parecia assustado.

— Você teve uma contração no útero, mas mamãe fez um exame em você, está tudo em com você e o bebê e também bebeu muita poção calmante, isso a fez desmaiar – Disse Peter segurando a mão dela.

— E cadê a sua mãe? – Perguntou Hydra olhando ao redor.

— Ela foi devolver o aparelhinho para o St.Mungo's, o de olhar o bebê – Disse Peter – Hydra, Fred e Jorge nos contaram tudo o que houve...

Hydra olhou com reprovação para Fred e Jorge que ficaram vermelhos de vergonha.

— Eu não tive escolha, Hydra, eles precisavam saber... – Disse Fred e Jorge apoiou.

— Contrabandiar nascidos-trouxas para fora do país dentro do próprio ministério, Hydra? Tinha tudo para não iria dar certo – Disse o sr. Weasley com um tom de reprovação, porém calmo – A minha filha, eu sei que você teve intenções nobres e eu te aplaudo, mas você teve sorte de não ter sido pega de fato, eles apenas suspeitam dos desaparecimentos e não tem provas nenhuma, então não irão punir de fato você e seus amigos, só afastarem vocês das chaves de portal, é claro, como fizeram, eu só não contava com o que aquela... – Ele pareceu precisar de um minuto para ficar calmo – Aquela Umbridge iria querer de você, ainda mais grávida!

— Sua mãe ouviu? – Perguntou Hydra para Peter – A explicação de tudo que aconteceu, ela ouviu?

— Não, Hydra, mas você não precisa...

— Eu não quero, eu não quero que ela saiba, nem ela e nem seu pai, nem Tonks e nem mais ninguém! Diga que eu tive um ataque nervoso ou algo do tipo, mas não quero eles saibam! – Disse Hydra nervosa e irritada.

— Então, Hydra, me desculpe, mas você não vai continuar trabalhando lá, você não pode! Meu pai e minha mãe podem se proteger...

— NÃO! Nem você e nem ninguém manda em mim, Peter, eu vou continuar trabalhando lá sim, eu não vou deixar nada...

— Para, por favor, Hydra, pelo amor de Deus, para de ser teimosa, para de querer sempre ser a heroína, para de querer sempre lutar por todo mundo e não se preservar! – Disse Peter em um tom tão irritado que assustou não só a Hydra, mas como todos no quarto.

— Peter, filho, calma... – Disse a sra. Weasley sem jeito.

— Não! Chega de calma, eu não quero mais você e minha filha naquele lugar, Hydra! Olha o que está fazendo com você, eu não mando em você realmente, mas eu IMPLORO, ouça a voz da razão! – Disse Peter, agora chorando e tremendo.

— Eu não vou sair, Peter, quando você casou comigo, você sabia que eu era assim, eu não sou heroína nenhuma e nem quero ser, mas eu sempre faço o que eu acho certo e eu vou ser forte, eu sofri hoje, mas eu vou ser forte.

— Pelo amor de Deus! – Disse Peter agora para os gêmeos – Vocês, ela escuta vocês, falem com ela!

— Não adianta Peter, ninguém pode me obrigar a nada – Disse ela decidia, Peter parecia desesperado.

— Você não está só levando você, Hydra, está levando minha filha junto! – Gritou ele.

— Peter, chega... – Disse o sr. Weasley o segurando.

— Ok, me dêem uma semana – Disse Hydra e todos se viraram para ela.

— Uma semana para que? – Perguntou Peter injuriado, perto da porta com o Sr. Weasley ao lado.

— Para eu ver, para eu ver se eu aguento, se continuar tão difícil eu prometo, prometo que eu saio do Ministério, saio de vez, ok?

— Não Hydra...

— Por favor, só uma semana, é tudo que eu peço – Disse ela desesperada.

Peter ficou quieto por um momento e todos no quarto olharam para ele.

— Ok, uma semana Hydra, eu sei que eu não mando em você, eu sei que a decisão é sua, mas como seu marido, eu te imploro, se você não aguentar, me promete que vai sair? – Disse ele se sentando ao seu lado.

— Prometo! – Disse Hydra olhando no fundo de seus muito profundos olhos azuis, ele a abraçou e beijou.

— Muito bem, está tudo certo então, certo? – Perguntou a sra. Weasley.

A sra. Weasley preparou um jantar para eles, Peter e os gêmeos ficaram conversando sobre a loja, enquanto Hydra e o sr. Weasley falavam sobre o Ministério.

— Não vai ser fácil, Hydra, a Umbridge, ela provavelmente não vai te poupar – Disse ele.

— Eu sei... você sabe que um dos julgamentos que ela fez hoje foi de um adolescente? Devia ter o que? 17 anos? Ele foi para Azkaban, Azkaban, Sr. Weasley!

— Essa mulher é horrível E esse Yaxley. É um monstro igual a ela – O sr. Weasley fez uma pausa, como se pensasse o que falar e então continuou – Não encontre com seus amigos fora do trabalho, tomem cuidado, todos vocês devem estar sendo perseguidos agora.

— Eu sei, eu imaginei isso já...

— Filha, é muito corajoso você fazer tudo isso por todos nós, mas eu quero que você saiba que o que o Peter disse é verdade, você não tem que carregar esse peso por nós – Disse o sr. Weasley tão calma e docemente quanto podia.

— Eu sei, Sr. Weasley, mas vocês todos são como minha família e eu não vou deixar nada acontecer com vocês se eu puder evitar... – Hydra fez uma pausa e ficou olhando para o chão.

— O que houve? Está com dor novamente? – Perguntou o Sr. Weasley preocupado, mas tentando não falar alto para não alarmar Peter, provavelmente.

— Não, mas eu fico pensando no que meu irmão passou, eu julguei tanto ele e agora olhe para mim.

— Mas não é a mesma coisa, Hydra...

— É sim, ele não teve escolha, ele teve sim, aliás, ou ele fazia algo que não queria ou morria e perdia toda sua família.

— Ele de fato foi um menino sofrido, eu vejo isso agora – Disse o sr.Weasley – Mas você não pode negar que seu irmão procurou muito disso, ele não é totalmente inocente em tudo, talvez agora no final...

— Sim, mas muito por causa do meu pai, ele sim é o monstro da história.

— Muita mágoa não faz bem para ninguém, Hydra – Disse o sr. Weasley.

— Com licença, sr. Weasley, Hydra, vamos conversar lá fora? – Perguntou Peter.

— Vamos sim – Disse Hydra se levantando.

Os dois deram uma volta no jardim iluminada pela luz da lua, estava tudo calmo e sereno, até os duendes que corriam pelo jardim pareciam felizes.

— Hydra, me desculpe pelo jeito que eu agi com você... – Disse Peter parando no centro do jardim.

— Eu sei Peter, eu sei o que você sente e eu sei que você tem razão, não precisa me pedir desculpas, eu entendo...

— Você fica querendo proteger a mim, ao mundo e você, Hydra? Quem vai proteger você se você não deixa que ninguém faça? – Disse ele segurando delicadamente em seu rosto.

— Eu sei me proteger, Peter.

— Você sabe, mas as vezes até você precisa de ajuda.... É sério, qual é o problema com vocês da Grifinória? – Disse ele dando uma risadinha.

— E ainda tem gente que acha que eu deveria ser da Sonserina – Disse Hydra retribundo o sorriso.

— Não mesmo, eles sabem quando recuar de uma briga, você não, né?

— Jamais – Disse ela o beijando.

— Hydra – Disse a voz da sra. Weasley vindo até eles, ela parecia radiante – Recebemos uma coruja de Percy... Meu Percy, ele perguntava por você, se você estava bem, houve alguma coisa?

Hydra explicou sobre como tombou com ele quando corria do Ministério, a Sra. Weasley quase beijava o pedaço de pergaminho que Percy mandou, mesmo não sendo totalmente direcionado a ela. Depois de um tempo, se despediram dos Weasleys, Hydra se sentia cansada e queria ir para casa.

— Eu queria poder ver mais você – Disse Fred.

— Sim, você faz tanta falta – Afirmou Jorge.

Hydra pensou por um tempo e então teve uma ideia.

— Venham comigo até a minha casa? Quero dar uma coisa para vocês.

Os quatro seguiram para casa de Hydra, aonde ela correu até seu closet.

— Accio espelho mágico – Disse ela apontando com a varinha e dois espelhos vieram até a sua mão, derrubando uma caixa no caminho, Hydra reparou, que dessa caixa de ferro, caiu o seu medalhão de família que Peter tinha escondido, ela decidiu guarda-lo e usá-lo na noite do dia seguinte, quando Peter estaria de plantão no hospital.

— Aqui – Disse Hydra entregando um dos espelhos para os gêmeos – Agora podemos nos comunicar mesmo longe, já sabem como funciona?

— Sim, eu lembro de você nos falando, não é o espelho que você usava com o Peter? – Perguntou Fred.

— Exatamente e agora é nosso.

— Só pede para o Peter cobrir ele se estiver tomando banho, pelo amor de Deus! – Brincou Fred, Hydra riu e deu uma tapinha em seu braço.

— Ele não vai usar, vai ficar comigo.

— Bom, nesse caso, tudo bem!

Os três riram, os gêmeos agradeceram e prometeram manter contato e depois sumiram no ar, aparatando para casa.

Hydra passou o fim de semana se recuperando, aproveitou para se distrair em sua estufa e no laboratório em sua casa, ela estava determinada a permanecer no Ministério durante essa semana e a próxima, então suavizou uma variação da poção da paz, que devia ser muito bem feita, ou poderia causar um estado de comatose por vezes irreversível, mas Hydra sabia muito bem administrar cada um daqueles ingredientes, então não teve dificuldade, ela beberia a poção somente quando necessário para aguentar o trabalho sem ter uma crise como a de sexta, inclusive testara a poção assim que terminou de fazer e a sensação de paz e conforto a tomou imediatamente, mas não ficou fora de si ou muito diferente do normal, apenas mais confortável, sabia que tinha preparado a poção de forma correta, colocou a solução em vidrinhos e levou para dentro da casa.

Já era noite, Lacerta estava na porta aberta do corujal e parecia conversar com Herus e Lydra.

— O que houve, garota? – Perguntou Hydra para a gatinha.

Lacerta ficou encarando Lydra e depois encarava Hydra e sua barriga, foi aí que ela entendeu, Lydra também estava grávida.

— Ai meu Deus, menina, parabéns! – Disse Hydra acariciando sua coruja, que ganhara quando tinha apenas 11 anos – Acho que seu filhotinho pode ser a coruja da Libra, o que acha?

Lydra deu bicadinhas carinhosas na mão de Hydra, que tomou aquilo como uma afirmação.

— Isso aí, Hérus! Peter vai ficar orgulhoso – Disse Hydra agora acariciando a coruja de Peter.

Depois do jantar, Hydra foi até o closet no quarto e colocou o medalhão, imediatamente sentiu os sentimentos de medo que seus pais e irmão sentiam, mas ainda sob o efeito da poção, não ficou tão abalada com isso. Somente na hora de dormir é que o realmente efeito do medalhão se mostrou novamente.

— Eles desconfiam que ela está ajudando sangues-ruins a escaparem – Dizia Bellatrix virada para Hydra (ou para mente de quem Hydra estava).

— Por favor, Bella, isso deve ser somente boato, os amiguinhos dela devem estar fazendo isso – Dizia a voz de sua mãe.

— Eu não sei o que posso evitar... parece que aquela Umbridge já está dando um jeito nela, colocando ela para trabalhar com os nascidos-trouxas, ver o sofrimento deles, achei uma ideia genial – Disse Bellatrix rindo.

— Mas não vão machucar ela, vão? – Perguntou a voz de Narcisa.

— Não, por enquanto não! – Respondeu Bellatrix parecendo insatisfeita – Nem ela e nem aquele maridinho dela ou a família do maridinho dela – Mas só por enquanto, se ela pisar fora da linha, aí não tem nada que ninguém possa fazer, ela vai ter que ser eliminada!

— Não, por favor, não! – Chorava Narcisa.

A cena ficou nublada e mudou.

— Eu estou com medo papai – Dizia a voz de Draco, olhando para Lúcio, que parecia mais magro e pálido do que nunca.

— Não tenha, Draco, se fizermos tudo o que o Senhor das trevas pedir, aposto que seremos recompensados, aposto que ele confiará em nós novamente, seremos honrados novamente! – Disse Lúcio com um olhar meio de loucura.

— Eu duvido muito, ele nos despreza agora – Disse a voz de Draco.

— Não despreza, Draco, ele precisa de nós, claro que precisa, calma, você vai ver como tudo voltará a ser como antes, meu filho.

A cena mudou novamente, agora de novo ela via Lúcio, mas ele estava deitado ao seu lado na cama.

— Eu sinto falta dela, não a vi ainda, nem sei como está sua barriga ou se a menina nasceu! – Dizia a voz de Narcisa chorosa.

— Eu sei, Narcisa, mas se formos cuidadosos, quem sabe quando a bebê nascer, podemos visitar ela...

— Bella quer que eu pegue a bebê, que traga para cá, que crie conosco, o Senhor das trevas parece concordar com ela.

— E você concorda? – Perguntou Lúcio.

— Não, mas e se ele nos obrigar? – Perguntou Narcisa.

— Então não tem dúvidas do que teremos que fazer...

— NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO – Gritou Hydra, acordando como que de uma febre, suada e tremendo.

Não tinha ninguém ao seu lado, somente Lacerta que agora a lambia e Hydra a acariciava, ela correu, tirou o medalhão e o tacou na mesinha de cabeceira e foi no closet para o espelho e chamou por Fred e Jorge.

O espelho mostrou o quarto dos gêmeos, no loft, mas apenas uma vista escura, Hydra começou a gritar, até que um deles pegou o espelho com cara de sonolento, Hydra demorou um tempo até reconhecer que se tratava de Fed, com o rosto todo amassado de quem acabara de acordar.

— Hydra, o que houve? - Jorge logo se juntou a ele e Hydra contou tudo sobre seu sonho.

— E você tem certeza de que não foi somente um sonho? – Perguntou Jorge.

— Tenho, eu conheço quando eu entro na mente deles, eles querem roubar minha filha, Jorge, minha filha! – Disse Hydra chorando.

— Se depender de mim, ninguém vai roubar sua filha, nós vamos falar com papai amanhã, a ordem precisa ficar sabendo disso, fique tranquila, ok? Nada de errado vai acontecer com a Libra se depender de nós.

Fred e Jorge ficaram falando com Hydra para acalmá-la até Peter chegar, já eram 5 da manhã, ela então foi correndo contar para ele o que aconteceu. Ele pareceu tão chocado que caiu sentado na cama.

— Hydra, você não deveria estar usando esse medalhão.... – Disse ele primeiro, meio em choque ainda.

— É ISSO QUE VOCÊ SE PREOCUPA, SÉRIO? NÃO COM A INFORMAÇÃO QUE EU ACABEI DE TE DAR QUE VOCÊ-SABE-QUEM QUER A NOSSA FILHA LONGE DE NÓS? – Perguntou Hydra gritando.

— Não, não Hydra, claro que não... nós, nós temos que falar com a ordem, proteger vocês duas.

— Eles não vão fazer nada enquanto ela estiver dentro de mim, é o depois que temos que nos preocupar! – Disse Hydra.

— E vamos, Hydra, nós vamos – Disse Peter agora com firmeza segurando em sua mão – Eu não vou deixar ninguém, NINGUÉM, pegar a minha filha sem o nosso consentimento, NINGUÉM!

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