Mystic : O Segredo das Sombras escrita por Glaucia Torres, Tatiane Torres


Capítulo 10
Anjo ou demônio


Notas iniciais do capítulo

Hi babys ^^
Me desculpem pela demora de novo. Com o tantas provas importantes chegando em Novembro, estou precisando pegar mais pesado nos estudos, mas não esqueço de vocês.
Nossa, estou muito feliz por chegar ao capítulo dez com tantas pessoas queridas acompanhando interessadas à Mystic. Sei que me atraso e me enrolo, mas amo escrever e fico muito feliz ao ver que vocês gostam e acompanham ^^
E no capítulo de hoje...
Amélia vai viver tantas emoções que não me atrevo a explicar em poucas linhas ^^
Tenham uma ótima leitura com pão de queijo.

ps. se possível, releia o último parágrafo do cap.9 para entrar melhor no clima do cap.10 ^^



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Quando entramos, ele fecha a porta, me joga sobre o sofá e fica de pé ao meu lado. Sei que deveria estar furiosa e estou, mas no fundo seu bom humor é completamente contagiante. Assim relaxado, consigo enxergar um Alexander completamente diferente, relaxado como não imaginei que pudesse ser, sarcástico de um jeito bom, surpreendente e absolutamente lindo. Não sou hipócrita a ponto de tentar negar isso a mim mesma, sua camiseta preta meio justa nos braços e aquele maldito jeans rasgado o deixam praticamente indecente. Olho para cima na tentativa de desviar meus pensamentos indecorosos e encontro um par de olhos verdes profundos. Ele sorri e não consigo deixar de me perguntar como foi que ficamos assim tão próximos. Tão... confortáveis na presença um do outro.

— Admirando a vista? — pergunta convencido.

— Não. — digo rápido demais — Não é o que está pensando. — pareço exatamente o que sou. Alguém que foi pega em flagrante fazendo ou pensando em algo que não devia.

Ele me encara com uma expressão predadora, se aproxima e coloca uma mão de cada lado do meu corpo, apoiando seu peso sobre mim. Seu perfume me invade, um cheiro amadeirado e inebriante. Fico paralisada.

— E em quê eu estava pensando? — diz baixo em meu ouvido e sinto um arrepio percorrer minha espinha até a ponta dos dedos — Duvido que tenha coragem de dizer. — ele ri de mim e me encolho um pouco — Adoro suas reações.

— Alexander... — digo seu nome, mas não faço ideia se quero pedir que se afaste ou que me se aproxime ainda mais e sei que é uma completa loucura mas não consigo prosseguir.

— Quer saber em que estou pensando? — continua provocando-me.

— Não tenho certeza. —  é claro que quero, mas me recuso a admitir.

— Ah Mel. — diz brincalhão.

— Diga-me então!

— Hoje, quando te vi beijando aquele cara...

— Já disse que não o beijei — interrompo-o e acabo pondo a mão em seus ombros. Um novo arrepio me percorre.

— Por favor, apenas me escute. — ele beija meu pescoço e fico completamente perplexa e... bem... digamos apenas que fiquei perplexa — Quando te vi beijando aquele cara, fiquei com raiva, muita raiva. A muito tempo não sentia nada assim e por um momento eu...

— Você...? — instigo-o a continuar.

— Quis estar no lugar daquele idiota, — ele se afasta o suficiente para olhar em meus olhos — não estou acostumado a controlar meus impulsos.

— Não controle. — as palavras saem antes mesmo que eu possa pensar

— Como posso lidar com isso, Mel? Depois de anos sem te ver, você aparece assim, completamente deferente, tão adulta, tão mulher. — sinto meu rosto queimar — Você não é mais minha garotinha e tudo é diferente, mas ainda quero protegê-la. Isso não mudou! E quando você se agarra a mim como se não estivéssemos perto o bastante, — percebo nesse momento que meus dedos estão segurando com firmeza em sua camiseta — não consigo me afastar.

— Não se afaste. — sua expressão se transforma... olhando em seus olhos, vejo a dúvida ser substituída lentamente por uma expressão predadora e carnal.

— Você não faz ideia do que está me dizendo, Mel. — Uma de suas mãos desce até a base da minha coluna e puxa-me para mais perto, fazendo-me ofegar — Não tem a menor noção. — diz baixo em meu ouvido e traça uma trilha de beijos pelo meu pescoço, até o canto da minha boca.

— Alexander... — nem mesmo eu sei o que quero dizer.

Ele afasta-se o suficiente para olhar em meus olhos e me dá um sorriso lascivo que definitivamente não estou acostumada a ver. Um calafrio percorre meu corpo... ele se aproxima lentamente... suavemente... como se me dando tempo para fugir. Quando não recuo ele finalmente fecha o fio de distância que nos separa. Seu beijo é suave e sedutor, mas logo torna-se sedento e desesperado. Diferente de mais cedo com Henrique, me vejo retribuindo com a mesma necessidade e paixão. Nesse momento percebo assustada a duas coisas. A primeira... Há uma grande chance de eu estar me apaixonando por Alexander. E Segunda... Estou ferrada!!!

Me perco no tempo em que ficamos ali juntos, naquela espécie de realidade paralela, mas do nada, sem ao menos um aviso prévio e como se lembrasse de algo urgente, Alexander se levanta e começa a caminhar em direção a porta.

— Preciso ir, Amélia. Isso foi um erro. — diz sério, como se não tivesse sido afetado em absolutamente nada.

— Não vá. — Ainda insisto, mas é inútil. Ele me dá as costas, diz um até breve e vai embora, me deixando mais confusa do que nunca no sofá frio.

Não sei quanto tempo fico ali, estagnada... petrificada no mesmo lugar sem entender o que acabou de acontecer. Algumas lágrimas escorrem tímidas pela minha bochecha, estou humilhada e enervada. Abraço uma das almofadas do sofá e me entrego a este sentimento estranho de vazio até ouvir alguém bater na porta. Levanto-me num salto e tento me recompor da melhor forma possível antes de ver quem é.

Ao abrir, um homem grisalho me encara, ele é elegante, aparentemente com uns cinquenta anos, olhos azuis gélidos e expressão severa. Sua figura, apesar de distinta, me assusta um pouco, mesmo que eu não queira admitir. Ele me olha de cima a baixo em um silêncio sinistro e uma sensação familiar percorre minha nuca. Sinto que ele é perigoso!

— Boa noite. — tento parecer calma e confiante — Quem é o senhor? 

— Olá, sou Claus. Claus Alouísius Vangreff, Lígia pediu-me para encontrá-la aqui. — sua voz rouca e firme reforça meu mal pressentimento, deveria ter notado que era amigo de Lígia pelo modo como está vestido.

— Ela saiu, volte outra hora — falo rapidamente e tento fechar a porta, mas ele me impede. Meu coração falha uma batida em resposta ao medo. Não gosto desse cara.

— Com licença, mas vou buscar um documento que está no escritório. Conversei com Lígia ainda a pouco e ela está vindo para cá. — seu tom é calmo.

— Desculpe mas não posso permitir que entre. Volte em outro horário. — sou mais rápida dessa vez e consigo fechar a porta, só não esperava batê-la com tanta força.

Apressada corro para cima, mas antes mesmo de alcançar o topo da escadaria, a porta se abre e meu sangue gela. Claus se encosta elegantemente contra a parede com uma expressão de deboche, mas seus olhos faíscam de ódio. Atrás dele, entra Lígia e posso dizer com certeza que nunca a vi tão furiosa. Ela olha ao redor e quando me encontra, vem a passos largos em minha direção.

— Você! — ela está praticamente cuspindo as palavras —  Quem pensa que é, sua caipira mimada, para dizer quem entra ou não em minha casa! Eu tenho que te aguentar aqui, sei disso, mas não significa que possa decidir qualquer coisa nesta casa. Suma já da minha frente! Não quero tornar a ver esse seu rosto medíocre hoje. — Ela grita como se aquilo estivesse engasgado a muito tempo.

Por alguns segundos, fico completamente paralisada com a violência de suas palavras. Quando me recupero, viro-me sem esboçar nenhuma reação e vou para meu quarto como ela disse. Entro, tranco a porta e sem forças para lutar contra o vazio que ameaça me engolir, desabo a chorar.

Minha respiração insuficiente faz meus pulmões queimarem, mas não consigo evitar. Jamais imaginei ouvir palavras tão duras de minha própria mãe, porque apesar de distante, ela é minha mãe.

Choro até não ter mais lágrimas, até a dor e a mágoa começam a ser substituídas por raiva, muita raiva... ódio em seu estado mais primitivo. Como minha vida chegou a este ponto, eu não sei, mas não é possível que este seja meu destino... destino, isso não existe!

Dou um grande basta ao momento autopiedade e me levanto do chão, alimentada pelo ódio. Um vaso de flores começa a tremer sobre a cômoda e dessa vez sei que sou eu. Quase não consigo controlar meu impulso, mas no último segundo, em um gesto puramente instintivo, estico uma das mãos em direção a ele e o mesmo para no ar. A sensação é boa, o controle é bem vindo.

— Agora não Amélia! — digo a mim mesma e consigo descer o vaso a sua posição inicial, me sentindo bem menos desamparada pela vida.

Minha mente está confusa, meu corpo cansado e minha alma em pedaços, mas o vazio de repente parece bem vindo. Pela janela vejo ao longe a clareira, minha clareira... meu lugar. Pego minha mochila, celular e casaco e saio pela janela sem me importar com o horário, com Lígia, com Alexander, com nada, nem ninguém. Só quero sair daqui.

Chegando perto da saída da cidade, percebo alguém me seguindo de longe, sem parar de andar tento manipular uma pequena pedra solta da calçada, me concentro, visualizo, respiro fundo... e nada. Bela hora para não conseguir atirar as coisas pelos ares. Uma olhada rápida para trás confirma meu temor. Caminho a passos largos até chegar a uma esquina e quando acho que ele já não pode me ver, desato a correr o mais rápido que posso em busca de ajuda ou de um lugar para me esconder.

Seus pés batendo com força no chão me colocam em alerta máximo. Olho ao redor, procurando um refúgio, mas tudo o que vejo são as casas abandonadas da cidade fantasma. Me chuto mentalmente por ter corrido na direção errada, mas não há mais o que fazer. A noite atrapalha um pouco minha fuga, porém mesmo com dificuldade consigo entrar em uma das casas vazias.

Não dá para ver quase nada aqui dentro, mas ouço quando os passos ficam mais altos. De repente duas coisas acontecem, primeiro, meu perseguidor para abruptamente, indicando que encontrou o que procurava, e segundo, uma mão tapa minha boca com força. Me debato tentando me soltar, mas uma corda que parece ter ganho vida se enrola em volta do meu corpo, me deixando completamente imóvel. Magia! Alguém estava usando magia para me atacar, e logo agora não consigo usar minha habilidade recém descoberta. Ninguém pode duvidar que sou azarada.

— Fique quieta Amélia. — fico aliviada e furiosa ao ouvir a voz de Alexander. Mais furiosa que aliviada! Quero gritar com ele por ter me abandonado, depois me seguido e assustado tanto, mas também quero abraçá-lo porque estou muito aliviada. É, estou virando uma idiota mesmo. — Eu vou te soltar, mas fique quieta. Ok? — diz baixo, quase sussurrando.

Faço que sim com a cabeça e ele lentamente afasta sua mão de minha boca. Encho os pulmões de ar para gritar e xingá-lo, mas o barulho da porta sendo derrubada me paralisa. De onde estou não dá para ver quem fez isso, mas acho que já sei. Alexander faz um movimento com as mãos, bem parecido com o que usamos quando queremos que alguém dê uma voltinha, e minhas amarras caem amontoadas aos meus pés. Só então vejo que não é uma corda, como imaginei, mas uma trepadeira sem espinhos. Sei que tenho coisas mais importantes para pensar, como por exemplo sobreviver, mas estou ultrajada por ter sido amarrada com um mato. Encaro-o e depois a corda improvisada, mas ele não diz nada.

— Amélia? — a voz de Claus me trás de volta a realidade — Sua mãe me pediu para procurá-la.

Sei que parece plausível uma mãe procurar por sua filha fujona, mas não a minha mãe.

— Fique aqui e não diga nada. — Alexander sussurra para mim e sai. — é claro que não obedeço.

Me aproximo um pouco mais da parede, sem sair de meu esconderijo.

— Amélia, eu sei que está aqui. — Claus faz uma breve pausa e ri antes de continuar, um riso estranho e melodioso — Só não imaginei que estaria com um dos meus. — depois de mais um longo período de silêncio ele prossegue — Ah meu precioso Alexander... não imaginas o prazer que é para mim, encontrá-lo hoje, — diz rindo diabolicamente — ainda mais com a híbrida. Absolutamente fantástico.

Não sei o que Claus quis dizer ao se referir a Alexander como um dos seus, mas não gosto nada disso. Milhares de teorias passam por minha cabeça, mas nada faz o menor sentido, até que algo plausível surge. Lembro-me de nós dois em meu quarto e ele explicando-me sobre os híbridos. Uma pontada dolorosa de traição se apodera de mim, me deixando sem ação. Como Alexander pôde fazer isso comigo? Confiei nele e é assim que sou retribuída? Ele me entregou a morte e isso não tem explicação. Isso machucou-me novamente, mais uma vez a tristeza me toma... dou um pequeno passo para trás e sem querer acabo derrubando um objeto no chão. O barulho é mínimo, mas suficiente para entregar minha posição.

— E o passarinho se condenou. — diz Claus animadamente.

Seus passos ficam mais e mais altos... paraliso na esperança que não me veja, mas já é tarde. Tudo acontece tão rápido que mau sou capaz de entender. Uma rajada de vento me atinge com força, arremessando-me contra a parede. Tento respirar, mas não consigo, faço um esforço em vão para me levantar, mas sou atingida novamente, dessa vez com mais força. A estranha massa de ar me suspende como uma folha seca ao vento. As gargalhadas de Claus invadem meus ouvidos, estou imersa em uma névoa, completamente sufocada.

A princípio luto, mas é inútil... começo a perder a consciência... Ouço gritos abafados, a voz de Alexander, xingamentos desconexos, uma luz forte me cega e caio meio desacordada no chão. O zunido em meus ouvidos dói, meu corpo todo dói e de repente tudo acaba.

* * *

— Amélia, por favor, não morra. — ouço a voz doce e melodiosa de Alexander me chamar.

Por que ele está tão triste? Ele me entregou e agora se arrepende? Não quero ouvi-lo assim, mas estou magoada. Tento me mexer, mas me encontro em um estado de torpor, não consigo nem mesmo abrir os olhos. Talvez depois de dormir um pouco eu melhore...

— Não ouse desistir agora! — ele agora grita, meu corpo chacoalha violentamente e meu peito dói.

— Você não vai morrer! — cada uma de suas palavras sai pausadamente.

Uma corrente estranha de energia passa por mim, como um choque, mas nada tem a ver com eletricidade. Ela dói, queima até chegar a um nível insuportável. Quando penso que vou desmaiar, ela simplesmente some. Sinto Alexander me abraçar e tento novamente me mover, dessa vez consigo abrir os olhos.

— Álec... — minha voz soa estranha, mas me sinto melhor a cada segundo.

— Mel. — ele me olha com tanta alegria, gosto de vê-lo assim — Ah Mel... — me abraça novamente e espalha beijos por todo o meu rosto, quando se afasta o suficiente para que possa vê-lo melhor, o sorriso que encontro em seu rosto é angelical, como se eu fosse a pessoa mais importante do mundo.

— O que aconteceu? — quero saber.

— Você esteve quase morta por um tempo. Passei os últimos minutos tentando mantê-la viva, mas você escapava de mim a cada tentativa de trazê-la de volta. — ele para de falar quando percebe minha confusão.

— Como você fez isso? — ele ri da minha pergunta e quando responde, soa alegremente convencido.

— Sou um Mystic, lembra? — sua felicidade é quase infantil e confesso que gosto de pensar que sou o motivo de seu sorriso largo, mas logo me lembro que não é bem verdade.

— Onde está Claus? — tento levantar e ele me ajuda.

— Quer a verdade? — sua pergunta me dói.

— Sempre.

— Está morto. — sua resposta curta deixa claro que não quer falar do assunto.

— Como? Você o matou? — estou confusa e um pouco assustada com o que acho que vou ouvir.

— Sim.

— Por quê? — não sei se vou gostar do que vou ouvir, mas preciso saber.

— Você ainda pergunta? Eu não tinha escolha Amélia.

Sua resposta me confunde. Talvez ele não estivesse com Claus afinal. Me sinto uma completa idiota.

— Não tinha escolha? Ele era um senhor. Você poderia tê-lo amarrado, como fez comigo. — agora sei que ele fez isso para me proteger, mas não posso aceitar muito bem o fato dele ter simplesmente tirado a vida de alguém assim, sem culpa.

— Não é tão simples. — diz exasperado.

— Para mim é. Você é mais jovem, muito mais forte que ele, o que te impediu de apenas imobilizá-lo?

— Você não entendeu mesmo? Ainda não percebeu? Jura Amélia? — Alexander parece indignado.

— Entendi o quê? — acabo soando meio irritada, o que de fato estou.

— Claus também era um Mystic. — fala como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, depois explica — Um buscador Mystic centenário, um dos melhores, eu diria. Ele provavelmente estava vigiando sua mãe a um bom tempo a espera da oportunidade para agir. Foi praticamente pura sorte não termos sido mortos os dois. Definitivamente não havia outra saída.

— Ah... — não consigo dizer mais nada porque estou assimilando as novas informações. Várias perguntas explodem em minha cabeça, mas uma sobressai — O que ele quis dizer ao te chamar de um dos seus?

— Trabalhei para ele a muito tempo atrás. Não quero falar sobre isso. — diz seco, não deixando brecha para continuar.

— Por quê? Digo... por que ele estava atrás de mim?

— Ordens talvez, você é uma híbrida. A grande questão agora é, quem mais está atrás de você neste exato momento...? — seu tom me provoca um calafrio — Amélia, preste atenção. Por favor, dessa vez... só dessa vez faça o que estou te pedindo e não saia daqui. — ele pega seu telefone e sai da sala, me deixando sozinha. Não há nenhum sinal do corpo de Claus em nenhuma parte, mas não quero pensar nisso agora.

Aproveito que estou me sentindo mais forte e a distração de Alexander e sem pensar duas vezes saio porta afora, a princípio caminho meio trôpega. O peso dos acontecimentos de hoje me desequilibram mais que o fato de ser alvo de algum maluco, mas por hora estou bem e decido que agora, minha melhor escolha é voltar para casa, por mais que não seja querida lá.


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Notas finais do capítulo

Nossa, capítulo longo, eu sei, mas espero que tenham gostado ^^
Dicas... palpites... sugestões... já sabe né. Pode comentar a vontade ;D
Até a próxima.^.^



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