Só mais Uma Noite de Amor escrita por Miss Malfoy


Capítulo 2
E eu posso me encontrar e desencontrar.


Notas iniciais do capítulo

Oii!
Obrigada pelos reviews de encorajamento meninas!
E que bom que estão gostando!
Vou postar mais esse, mais se não for muito chato, só posto depois de 4 reviews ok? E vai aumentaar!!!
uahsauhsuahs!
Autora chata é outra coisa, né?


Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/73357/chapter/2

Acordei completamente tonto. Meus olhos se abriram e eu via apenas borrões, os esfreguei até que consegui ver o teto branco do quarto... Espere um pouco! Meu teto é azul! Levantei rápido demais, e minha cabeça gritou em protesto, me fazendo gemer de dor.

Então eu olhei em volta direito, e comecei a me lembrar do que tinha acontecido. Aquela bela criatura loira estava ali, com os cachos suados caindo sobre o rosto, dormindo como um anjo, o corpo colado aos lençóis de seda. E eu comecei a prestar atenção em meu próprio corpo, que como o dela estava desnudo e suado.

Meu Deus. Eu começava a entender tudo rapidamente, a festa, de como ela me embebedou, de como e comecei a me sentir destemido e solto e de como começamos a nos beijar loucamente na piscina... Porém do resto, eu não e lembrava. Não que fosse difícil de imaginar é claro. Nós tínhamos feito sexo.

Mas o fato de eu não me lembrar de absolutamente nada sobre a minha primeira vez, me perturbou.

A porta foi aberta, e eu me assustei ao ver uma mini cópia de Briana. A garota tinha os cabelos loiros cacheados, e os idênticos olhos azuis, porém devia ter menos de dezessete, com certeza. Ela me olhou, como se fosse normal eu estar ali, e foi até Briana.

-Briana... – ela disse, chacoalhando a outra, depois me olhou. – Você acabou com ela, hein?

Abri a boca, mas não emiti som nenhum. Minha cabeça ainda latejava de dor, e eu não fazia idéia do que estava acontecendo.

-Caramba. Você não é o tipo de garoto que ela costuma levar pra cama. Os outros já teriam ido embora, ou ficariam me chamando de pequenininha e essas coisas, mas você parece assustado. – mais uma vez, não disse nada.

Ela franziu o cenho e tornou a chacoalhar a irmã. Briana abriu os olhos lentamente, acordando devagar, e com um sorriso n rosto.

-Valeu Tina, agora vai embora... – ela disse para a irmã.

-Quem é ele? – ela disse, em um cochicho audível.

-É o Justin, agora vai embora logo.

Tina a obedeceu, e saiu do quarto, ainda com os olhos pregados em mim. Briana me olhou sorrindo, e se levantou sem vergonha alguma, exibindo aquele corpo escultural. Eu estava, porém, muito confuso para apreciá-la do jeito que merecia. Ela começou a juntar as peças de roupa jogadas pelo chão e vesti-las.

-Eu estava certa quanto ao garotão aí, é bem potente. – ela se sentou ao meu lado, já vestida. – Qual foi a sortuda que te ensinou tudo isso?

-Hum... Você. – ela arregalou os olhos e riu.

-Caramba! O Justinzinho tem mais talento do que pensávamos...

-O que... Exatamente nós fizemos ontem à noite Briana?

 -Ai... Novatos nunca se lembram você tava meio doidão ontem, né? – fiz que sim com a cabeça. – Bom você tava bem soltinho, e deu bastante em cima de mim, falando umas coisas bonitas, e depois me tacho um beijo, e me levou pra cama.

Eu, sinceramente, não sabia o que pensar. A dor de cabeça e tontura não me deixava mais, queria ficar feliz por ter finalmente perdido a virgindade e com ela ainda por cima, mas não gostava de ter feito aquilo em tais condições, por causa do álcool.

-O que foi? Não foi bom, bebê?

-Não é isso... É que é muita coisa pra mim... E a minha cabeça não pára de doer.

-Hey, isso faz parte, fique tranqüilo, vamos tomar café que isso passa.

-Hum... E seus pais?

-Ah, eles sabem que eu já cresci, quer dizer, não se metem na minha vida.

Ela se levantou e jogou minhas roupas para mim, esperando eu me levantar e me vestir, extremamente encabulado, eu assim fiz, e descemos pelos corredores estranhamente familiares da festa e fomos até a cozinha, onde já se encontravam Loren, Lance, Davi e Natalie. Quando nos viram, arregalaram os olhos, e Briana deu uma risadinha nervosa. Eu ainda suspeitava estar sob o efeito do álcool e me sentei com a dor de cabeça e a aspereza do champanhe na garganta.

Uma loira, que parecia ser a mãe de Briana, entrou trazendo o café e algumas panquecas. Ela as pôs na mesa, mas parou ao me olhar. Assim como Tina, ela franziu o cenho sem entender o que eu fazia ali.

-Hmm... Quem é este querida? – ela disse muito simpática.

-Ah, esse é o Justin mãe.

-Muito prazer querido. – ela me disse, porém não consegui retribuir, pois àquela hora minha cabeça ainda estourava de dores. –Ele está bem?

-Ressaca mãe.

Os garotos riram. É claro, já deviam beber todos os dias, enquanto eu tinha bebido ali pela primeira vez.

-Oh, Briana... Eu vou pegar uma aspirina. Coma algo querido.

-Mãe, só pega a aspirina, ele sabe se cuidar.

-Ok...

Ela me trouxe a aspirina com todo o cuidado, junto a um copo d’água, e eu virei rápido, fazendo o comprimido descer a minha garganta áspera, e parar no estômago. Porém, eu não contava com o fato de ficar tão mal por causa de um comprimido. Meu estômago se revirou, e eu simplesmente senti toda a bebida do dia anterior subindo, e subindo, e a tontura piorou, assim como a dor de cabeça. Eu estava prestes a vomitar.

-Bri... Onde é o banheiro? – perguntei, tentando me controlar.

-Segunda porta depois do corredor da sala. Ah deus, você ta bem?

Eu não respondi e sai da cozinha, quase correndo com a mão na boca. Cheguei ao banheiro a tempo de vomitar na privada, que por deus, estava aberta. Vomitei tanto que parecia que tinha esvaziado todo o conteúdo que me preenchia. Limpei a boca, me sentindo completamente nojento. Eu tinha bebido, transado com uma garota que nem conhecia direito, e estava ali, vomitando como um fraco. Eu precisava ir embora daquele lugar. Eu não agüentava mais. Simplesmente entrei na cozinha, com o mínimo de dignidade que ainda tinha, dei tchau para Briana, que não entendeu nada, e fui sem olhar para trás até minha picape.

Consegui dirigir até minha casa, parando umas duas vezes para vomitar. Entrei, cambaleando, e vi que minha mãe e meus amigos estavam na sala. Perfeito, realmente perfeito.

-Ah, graças a deus! Onde você esteve?! – minha mãe disse, pulando em meu pescoço.

-Casa da Bri... – mas não consegui completar a frase, porque tive que correr até o banheiro para vomitar de novo.

-Caramba! A festa foi animal não foi? – Derick soltou, sem perceber que estava me metendo em encrenca.

-Festa? Justin, você foi à festa daquela menina?

-Fui mãe... – disse minha voz falhando.

-Ah, eu te disse que não ia ser coisa boa... Você bebeu querido? Você que sempre foi contra isso.

-O fato não é se ele bebeu, é porque fez isso... – Jéssica falou, preocupada.

-Eu preciso subir... Jéssica, por favor...

Subi, sabendo que poderia contar com a minha melhor amiga para contar o que tinha passado àquela noite. Ela subiu logo atrás de mim, e quando chegamos a meu quarto, tranquei a porta, receoso de que minha mãe ouvisse tudo o que tinha feito. Deitei-me na cama, ainda com a cabeça doendo.

-O que foi que aconteceu Justin? Você não é assim sabe.

-Eu sei... É só que eu não consigo resistir a ela...

-Briana?

-Isso...

-O que ela te fez fazer?

-Bom, primeiramente eu bebi uma taça de champanhe, e quando vi, eu já estava bebendo que nem maluco... Sei lá, só me senti mais livre ao fazer aquilo, legal, descolado... Não sei explicar. – ela não disse nada, então continuei.

-Então acho que como eu estava meio fora de mim, beijei ela, e uma coisa leva a outra, entende...

Ela entendeu. Olhei para seu rosto indignado. Ela me olhava como se eu tivesse feito à coisa mais nojenta do mundo.

-Jessi, foi só sexo...

-Justin você transou com uma garota que nem conhecia direito! E bêbado ainda por cima! Meu deus... Quem é você e o que fez com meu amigo?

-Eu sei que foi errado, ok? E eu sei que isso é nojento, mais apesar de eu não me lembrar de absolutamente nada, eu não sou mais virgem! Eu não sou mais um nerd de dezessete anos que fica jogando baralho na casa dos amigos... Eu fiz sexo.

-Como você pode ficar tão feliz por causa disso? Justin, todos nós somos virgens e nunca fizemos questão disso...

-Você não entende. É uma garota. E além do mais, quem não gostaria de ter a primeira vez com Briana Tompson?

-Mais você não s lembra de nada!Justin! Você não sabe como é de verdade tê-la em seus braços, não sabe como é consumi-la, você na se lembra da sua primeira vez! E ainda fica me dizendo que não entendo porque ou uma garota?! Eu tenho sentimentos pelo menos.

-Jéssica não fique brava... Eu só quis dizer que isso é grande coisa pra mim.

-É... Ultimamente as coisas importantes pra você tem mudado muito. Você diz que não é mais um babaca... Enganou-se. Você virou um maior do que já era.

Ela me deixou sozinho, pior do que já estava antes. E eu simplesmente na consegui pensar em nada, e adormeci de roupa, naquela mesma posição, tentando entender como minha vida ficou tão estranha.

Tive muitos sonhos confusos. Mas acordei na hora do jantar, com minha mãe batendo na porta.

-Justin? Justin?

-Huumm... Quê mãe?

-Desça pra comer.

-Ta...

Eu me levantei, e percebi que a dor de cabeça tinha cessado um pouco, e eu já não me sentia mais ao tonto. Desci e percebi que tinha escolhido o pior dia pra ficar de ressaca: Toda a família estava lá. Minha mãe e meu pai, meus tios e meus avós,assim como meus dois primos, Junior e Joan. Eles eram bem no estilo de Briana, popularidade a todo o custo. Eu continuei a descer, na esperança de que ninguém me notasse, mais minha mãe fez a questão de acabar com meus planos.

-Você podia ter tomado um banho pelo menos, está cheirando cachaça.

Todos ficaram muito quietos, e eu em meu protesto rebelde, não olhei na cara dela, e me sentei no sofá.

-Meu deus, o que aconteceu com você garoto? – meu tio, perguntou assustado.

-Resolveu virar um daqueles adolescentes inconseqüentes. Vai numa festa maluca, bebe e volta no dia seguinte vomitando. – eu amava tanto a minha mãe. Ironicamente é claro.

Novo silêncio em que eu sentia todos os olhares voltados para mim, e eu dei um enorme bocejo e olhei a televisão como se tivesse interessado.

-Hum, então ele virou adolescente.

-Finalmente nosso priminho mostrou que não é gay. – concluirão meus queridos primos, e aquilo me atiçou que nem fogo.

-Cala a boca.

-Uuuuuh! – eles fizeram coro.

-Dá pra vocês pararem de se meter na minha vida e continuarem o que estavam fazendo? Obrigado.

Eu particularmente não sabia da onde vinha tanta raiva, mais eu sentia que precisava soltar tudo. Era toda a raiva que eu tinha por Jessica ter ficado brava comigo, toda a raiva que sentia por ninguém me entender, a raiva que sentia por ter feito sexo pela primeira vez sem me lembrar de praticamente nada. Não que antes de tudo isso eu á gostasse da minha família. Eles eram pior que feira. Barulhentos e fedidos. Nenhum deles mostrava sequer um pouco de afeição por mim, tirando meu tio e minha mãe.

Continuei me fingindo de morto, e eles acabaram retomando a festa. Fiquei mais um tempo até que não agüentei mais e fugi para a escuridão refrescante do meu mal cuidado jardim.

Me sentei na grama rala, e fitei o céu. Eu nunca fui tão agressivo assim com ninguém, não depois de ter bebido tanto. Nunca me senti alguém, sabe? Sempre achei que fosse um fracassado qualquer que nunca ia conseguir nem sequer beijar o dedo do pé de Briana, e eu tinha simplesmente feito sexo com ela. Aquilo era doentio e maluco, mas eu não me arrependia de nada, exceto de não me lembrar do ato, por assim dizer. Queria lembrar.

A porta da casa ao lado se abriu, e minha melhor amiga saiu de lá. Essa era ua das coisas que eu mais gostava sobre nossa amizade, nós podíamos os falar, quando bem quiséssemos. Jéssica caminhou lentamente até onde eu estava, e se sentou ao meu lado.

-Festa hein?

-Cansei delas.

-Eu bem que sei. Olha, me desculpe por ter gritado com você mais cedo, ok?

-Não, esta tudo bem... Eu entendo que fui um idiota.

-Não você não foi. Eu só estava com um pouco de ciúmes.

-Como assim ciúmes?

-Ciúmes, de você me esquecer com aqueles amigos bonitões e populares. – eu sorri, por causa de sua incrível sinceridade.

-Eu nunca ia te tocar por aqueles bonitões. Você é a melhor amiga que já tive em toda a minha vida. Porque eu iria te trocar?

-Não sei... É só paranóia de garota, tá? Vai passar.

-Tomara, porque eu queria muito poder ficar na sua casa jogando vídeo game até a poeira baixar ali – apontei para minha casa barulhenta. – Você saber como odeio isso.

-Eu bem que sei. Vamos?

Nos levantamos e fui jogar vídeo game com a minha melhor amiga. Jogamos até que tive certeza de que todos tinham ido embora, e entrei na surdina fugindo rapidamente para meu quarto.

A esse ponto toda a escola já sabia que u e Briana tinamos transado. Os amigos dela se encarregavam dessa parte sempre. E o que aconteceria quando soubessem que ela tinha feito sexo com m nerd qualquer? Ou será que eles iam me fazer parte daquele grupo? Eu com certeza não beberia novamente... Mas quanto ao sexo, talvez eu fizesse de novo, só pra me lembrar de como era depois.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E nosso Justin fica casa vez mais pervertidooo, hey, hooou , quem da mais pra fazer o Justin se lembrar de como é???
asuahsuahsuahsuahshush!
Comentem PLEAASE, e façam essa autora desvairada feliz. =D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Só mais Uma Noite de Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.