Só mais Uma Noite de Amor escrita por Miss Malfoy


Capítulo 1
Apenas Mais Uma Noite De Amor


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!
A fanfic pode ser meio pesada, então estou toda aberta a críticas e sugestões, ok?
Leiam e depois comentem para eu saber se vocês gostaram de verdade, e se querem que eu talvez continue.

Boa Leitura.



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Aquela era só mais uma festinha para nerds como eu. Na sala de estar de casa, comendo salgadinhos e jogando baralho, a minha vida era mesmo empolgante. Em pensar que eu tinha recusado o convite para aquela festa...

Briana Tompson, a líder de torcida mais linda da escola, tinha me convidado para uma festa na casa dela. Eu sempre senti imensa atração por ela, mas ela nunca me deu bola... Acho que todo esse convite foi por causa que eu cantei aquele dia.

FLASH BACK ON

Eu sentia as palmas das minhas mãos suarem muito. Tinha concordado em cantar na festa benificente da escola apenas para não desagradar meu tio - o diretor - mas agora tudo o que queria era fugir. Sempre tive grande gosto por escrever milhares de sentimentos e músicas no papel, porém nada saia do meu quarto, meu medo de palco ainda superava tudo.

-Justin, daqui a pouco você entra. Empolgado? - meu tio falou.

-Pode ser...

Não queria falar muito antes de cantar, eu duvidava seriamente que pudesse vomitar se abrisse a boca mais uma vez, mas nada me faria ser mais fracassado socialmente do que eu ja era, então não me importava.

-É agora sobrinho! Entre lá, e arrase com uma de suas músicas.

'É agora, Justin', disse para mim mesmo, 'Agora não tem como fugir.'. Entrei no pequeno palco de madeira, iluminado pelo sol de fim de tarde. Eu via claramente cada rosto debochado, olhando para mim, esperando que eu saisse correndo a qualquer minuto como assim desejava. Mas eu não faria isso.Eu iria em frente, e mudaria essa imagem idiota que aqueles brutamontes jogadores de futebol americano tinham de nós, garotos inteligêntes, mais conehecidos como nerds.

Me sentei no banquinho de madeira, posicionado em frente ao microfone, e peguei meu violão. Arrumei o microfone, e falei, tentando parecer calmo, e tentando não pensar que havia muita gente me olhando.

-Bom... Eu vou cantar pra vocês hoje... Para arrecadar fundos para a nossa escola.

Algumas palmas, algumas risadinhas, eu nem ligava. Estava apenas tentando me conectar com o mundo da música.Fechei os olhos e toquei o primeiro acorde do violão, e logo me acalmei. Aquilo era tudo o que eu precisava para viver: Música. E as palavras saltaram de minha boca, com a afinação mais perfeita que já consegui.

 

Nunca pensei que seria fácil
Porque ambos estamos tão distantes agora
E as paredes estão se fechando sobre nós e estamos nos perguntando como
Ninguém tem uma resposta concreta
Mas estamos apenas andando no escuro
E você pode ver a expressão no meu rosto, simplesmente me detona

Então nós lutamos (então nós lutamos)
Pelas feridas (pelas feridas)
E choramos, choramos, e choramos, e choramos
E vivemos (e vivemos)
E aprendemos (e aprendemos)
E tentamos, e tentamos, e tentamos, e tentamos!

Então depende de você,
E depende de mim
Mas nos encontraremos no meio, no nosso caminho de volta com os pés no chão
Pés no chão (2x)
Nosso caminho de volta aos pés no chão
De volta aos pés no chão (8x)

Mamãe, você sempre esteve em algum lugar
E papai, eu moro em outra cidade
Então me diga como é que eu poderia algum dia ser normal?
Você me diz que é melhor assim
Então me diga por que estou em prantos?
Whoa, tão longe e eu só preciso de você aqui

Então nós lutamos (então nós lutamos)
Pelas feridas (pelas feridas)
E choramos, choramos, e choramos, e choramos
E vivemos (e vivemos)
E aprendemos (e aprendemos)
E tentamos, e tentamos, e tentamos, e tentamos!

Então depende de você,
E depende de mim
Mas nos encontraremos no meio, no nosso caminho de volta com os pés no chão
Pés no chão (2x)

No nosso caminho de volta aos pés no chão
De volta aos pés no chão (8x)

Eu me senti tão longe,
De onde constumávamos estar,
E agora estamos aqui,
E aonde vamos,
Quando não há estrada,
Para chegar ao seu coração,
Vamos começar tudo de novo!

Então depende de você,
E depende de mim
Mas nos encontraremos no meio, no nosso caminho de volta com os pés no chão
Pés no chão (pés no chão)
Pés no chão
No nosso caminho de volta aos pés no chão

Nunca pensei que seria fácil
Porque ambos estamos tão distantes agora
E as paredes estão se fechando sobre nós e estamos nos perguntando como?

Quando terminei a última nota, abri os olhos. Me surpreendi ao ver que todas as pessoas presentes - Todas - me aplaudiam de pé. Fiquei sem palavras, totalmente sem palavras. Pensei que aquilo pudesse ser um sonho, mais era bem real, eu via todos eles parecendo surpresos, mais surpresos do que eu, ao ver que Justin Bieber, um fracassado qualquer, era muito talentoso.

FLACH BACK OFF

Depois desse dia, ela começou a me tratar bem, e na semana seguinte, me convidou para seu aniversário. Mas eu era muito fiel a meus amigos. Era muito fiel, e não podia despensá-los, simplesmente por causa da garota mais bonita de todas. Mas depois da sétima rodada eu comecei a achar que estava sendo o maior babaca.

-Querem jogar Truco? - Ryan propôs.

Eu dei um leve gemido de desaprovação, enquanto o resto assentia animado.

-Quê foi Justin? Se tá bem? - Jessica falou.

Jessica era a única menina que andava com a gente, o que a fazia ser muito mais fracassada do que nós mesmos, mas ela não ligava. Era uma menina de valor desde que a conheci e nunca ia se importar com a opnião de líderes de torcida cheias de plásticas e silicone. Ela tinha 1,70 de altura, cabelos morenos e cacheados, e usava óculos. Era muito engraçada, e adorava ler revistas de ciências comigo. Era minha melhor amiga.

- Acho que não... Dor de cabeça... - Mas ela me conhecia muito bem.

-Você já tá de saco cheio disso,né? Eu tambem. - ela cochichou.

-Eu só queria dar uma escapada e ver o que é que eles fazem pra se divertir. - olhei com cara de pidão.

-Vai lá... Pode ser uma boa esperiência de território, sabe, ver o porque todo mundo acha eles tão legais. - ela disse sorrindo.

-Valeu, te adoro. - lasquei um beijo em sua bochecha. - Fale pra eles que eu estava morrendo de dor de cabeça.

-Pode deixar. - ela falou corada.

Peguei meu casaco e simplesmente dei o fora dali. Não ia aguentar mais rainhas e reis de copas. Entrei na minha velha picape, e me mandei para a casa de Briana. Era agora ou nunca. Eu ia realmente entrar em uma festa cheia de adolescentes descolados, com música alta e com a garota dos meus sonhos ali, quem sabe eu até não podia ganhar o coração dela aquela noite?

Arrumei meu cabelo nervoso. Aquilo não tinha a ver comigo, não sabia ao certo o que tinha que fazer naquele ambiente... Deus o que eu estava fazendo?

Quando cheguei em frente a enorme mansão, quase tive um ataque. Milhões de carros caros, uma casa abarrotada de garotas gostosas de biquíni, caras fortes sem camisa, a música era ouvida pelos cinco quarterões, e era claro que não tinha a supervisão de um adulto.

Sai do carro meio tímido, tentando encontrar uma razão para não entrar na festa, mas eu já estava lá, não é? Porque desistir agora?

-Justin?! - uma voz feminina gritou na multidão.

-Aãh... Eu.

-Aah, você veio.

Era Briana. Ela me fez ter outro quase ataque. Vestia apenas um traje de banho minusculo na parte de cima, ou talvez seus peitos fossem muito grandes para o biquini, e um shortes jeans que parava na metade da bunda. Mas mesmo quase nua, ela ainda parecia angelical. Com os longos cabelos louros jogados no rosto, e os olhos azuis me fitando.

-Sim... Eu... Vim. - disse, meio engasgado com a beleza daquela criatura.

-Que bom, vem, vou te apresentar pra galera.

Ela me levou pela mão para dentor da casa, abarrotada de gente. Logo descobri o porquê dos biquinis, estavam todos em volta de uma enorme piscina redonda, nos jardins da casa, que era onde a maoir parte dos convidados estava. Tinham mesas de comida por toda a parte, assim como luzes neon de doer os olhos.

Todos ficavam me olhando muito, o que era incomodo, devo dizer. Mas ela estava ali, segurando a minha mão, então não importava.

-Dave, Nathalie, Loren e Lance, esse aqui é o Justin.

Ela me apresentou para eles. Eu já os tinha visto na escola, todos cercando ela. Dave era um grandalhão louro, com olhos verdes que praticava caiaque, Nathalie, uma garota de ar rebelde, com os cabelos tingidos de vermelho cereija, e os peitos muito cheios de cilicone dentro do mini traje de banho, quase pulando para fora, era líder de torcida. Loren, era morena, cabelos lisos por causa da chapinha, vestia apenas o biquini, deixando todo o corpo a mostra, que estava sendo abraçado por seu namorado, Lance, o capitão do time de futebol americano, o típico moreno de cachinhos pelo qual as meninas berram.

-Oi... - falei tímido.

-Esse é o garoto cantor? - Loren perguntou.

-É, ele mesmo. - Briana falou um tanto promíscua.

-Hey, não avisou pra ele, que a festa seria na piscina? - falou Lance, entre risadinhas.

-Ah... Me desculpe Justin, não devo ter avisado...

-Não, não avisou.

-Tudo bem, algum calção de banho do meu irmão deve te servir. Vem comigo.

Ela me arrastou para dentro da casa, aonde todos os casais da festa davam altos beijos e amassos. E eu podia jurar que ouvi gemidos ao passar pelas inúmeras portas do segundo andar. Entramos em uma delas, que era aparentemente o quarto de um garoto. Posters de bandas enxiam as paredes roxas, e uma cama e um armário gastos deixavam o quarto menos desleixado. Ela abriu o armário, e pegou um calção de banho azul-marinho.

-Pronto, acho que vai te servir, a não ser que o garotão seja maior.

Fiquei apenas olhando ela sair do quarto. O garotão? Maior? Tá, eu não queria nem saber ao que ela estava se referindo. Apenas tirei a roupa, timidamente e coloquei o calção. Me serviu perfeitamente, porém eu sentia-me meio... 'exposto'. Desci os degraus da casa, atraindo muitos olhares de garotas ciliconadas. Achei Briana e seus amigos no mesmo lugar de antes e fui até eles, ainda meio desconfortável com aquelas roupas e lugar. Mas ela me olhou bem satisfeita.

-Falei que o garotão era maior... Mas assim é melhor. - as garotas riram. -Vamos entrar na piscina?

-Aam... Ok.

Ela pegou minha mão novamente, e fomos até a piscina, ela me jogou contra a superfície gelada da piscina, e eu senti cada poro de meu corpo congelar. Senti os braços dela envolta da minha cintura, e subi de volta. Puxei o ar de volta para meu pulmão, minha cabeça confussa. Todas aquelas pessoas, toda aquela festa, nada daquilo era eu, nada daquilo era natural para mim. Eu não estava conseguindo me divertir como pretendia, e ela percebeu isso.

-Você não está muito á vontade, é? Isso é normal, os novatos nunca ficam a vontade. - ela estalou os dedos para um garçom, que até então eu não tinha notado. - Traz um champanhe para nós.

-Hum... Eu não bebo Briana.

-Ah, que é isso Justin, é uma festa! Você precisa se soltar... Você não vai ficar bebado.

Fiquei simplesmente sem palavras. Entrar naquela festa, tudo bem, nadar com Briana, tudo bem, eu até podia etar desconfortável, mas tudo bem. Mas beber... Eu sempre fui totalmente contra aquilo.

-Ah Justin, vamos lá. Você está numa festa dos populares, queremos todos nos divertir, e eu te prometo - ela pegou meu rosto com as mãos, ficando muito próxima de mim - Prometo que não vai ficar bêbado, só um pouco mais solto.

Como eu podia falar não apara aquele rostinho angelical e lindo? Aqueles olhos azuis que me perfuravam por dentro, fazendo com que tudo o que eu acreditava se desfizesse na mesma hora. Eu era apenas um mortal, fraco demais para os encantos de tal deusa que me seduzia sem nenhum esforço visivel.

-Ok... Talvez uma taça. - esbocei um sorriso.

-Ótimo!

Ela pegou a taça e me deu. Suspirei fundo, e tentei não pensar que estava indo contra tudo o que acreditava, e virei a taça de uma vez só. Sabia que champanhe era a minha menor preocupação com álcool, mas aquilo desceu quente e aspero arrenhando minha garganta ao máximo. Briana voltou a encher meu copo, e ficou me olhando com aqueles olhinhos azuis, me fazendo tornar a virar o copo mais uma vez.

-É isso ai garoto! Esse é o espírito da coisa! Está começando a sentir a música? Está começando a querer se soltar?

-Na verdade... Sim!

Eu comecei a ter uma leve tontura, mas eu sentia que estava acordando por dentro, sentia que todo aquele ridículo medo de palco estava se indo como aquela garrafa se esavaziava. E eu tornava a encher o copo, inconsiente de tudo o que estava fazendo, inconsiente de que eu comecei a nadar com ela sem a menor vergonha... Eu estava solto, e livre, sendo eu sem toda aquela coisa de fracassado. Eu estava com os populares.

Nós nadavamos e riamos, bem loucos, e com as cabeças girando.

-Ah Justin, não sabia que você era tão divertido! Eu não te disse? Você ficou solto. E eu gosto muito de você... Gosto muito. - eu dei um enorme sorriso.

-Eu também gosto de você. Muito.

Apertei ela contra meu corpo, sem ao menos me reconhecer, e ela se encarregou do resto, enlaçando seus braços em volta de meu pescoço e dando um enorme beijo na minha boca. Doce sob o gosto do álcool, e desesperado sob o efeito do mesmo. Eram nossas mãos passeando pelos nossos corpos sem nenhuma objeção, e o beijo se aprofundava cada vez mais... Até que nós ja estavamos subindo para o segundo andar, e entrando em um dos quartos vazios. Ela me jogou na cama, despindo-me rapidamente e desesperadamente.

Estourei o biquini dela, fazendo seus 'cilicones' pularem para fora, e eu me via faminto por mais daquele corpo maravilhoso, sem reais sentidos normais, simplesmente satisfazendo meus desejos e luxurias e não pensando em sentimentos.

Estavamos completamente nus, o suor escorrendo por cada poro, as ondas de desejo percorriam meu corpo me fazendo agir sem pensar, fazendo a noite ir...

Fazendo a minha primeira vez, ser disperdiçada apenas por pura luxuria, e ser feita pelo efeito do álcool.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem desse primeiro capítulo, e espero que queiram mais, senão, eu prometo que paro com essas coisas.... =)


Beijoos, ccomentem!



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