You are not alone... escrita por TheStarOfDavid


Capítulo 21
The Hard Way.


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente amo postar um capítulo atrás do outro! Sinto que a revelação da Alycia agradou... Uhhu! Eu falei que só ia postar esse capítulo quando o próximo estivesse pronto... pois é, ele não está, mas eu não me aguentei. Mas o próximo deve sair amanhã mesmo.
Sem mais delongas, Boa leitura!



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(POV Alycia)

—Semideusa?- Minha cabeça girava.- Hm, na verdade, isso explica muita coisa...- Sussurrei para mim mesma, mas tenho certeza que Tink ouviu, pois pude ver ela revirando os olhos. Pan não havia parado de gargalhar depois daquela revelação.- O que você ganha com isso?

—Poder.- Ele se aproximou com um brilho nos olhos e um sorriso, nada acolhedor, em seus lábios.- Vamos admitir,  você não sabe controlar suas habilidades. Eu posso te ensinar! O que me diz?

—Sinto que a minha mãe não irá gostar muito disso.- Eu olhava em volta, procurando, desesperadamente, por uma saída. Uma ideia, que provavelmente não daria certo, passou pela minha cabeça. Eu tinha que tentar. "Quando eu der o sinal, agarre naquele galho..." Sussurrei para Tink.

"Mas aquele pulo é impossível." Sussurrou de volta.

"Não se você pegar impulso naquela pedra." Vi que ela ia se opor, então a interrompi. "Apenas confie em mim."

—E quem seria a sua mãe?- Eu voltei minha atenção para ele e lhe lancei um sorriso sarcástico.

—Fique tranquilo, você irá conhece-la...- Disse me lembrando das ameaças de que minha mãe fazia quando eu implicava, constantemente, com Henry. Era uma implicância, um pouco violenta, de irmão. Se apenas as ameaças me deixavam tremendo, imagino o que ela faria com Pan.

—Okay... Se não vai vir por vontade própria... Meninos!- Eles nos cercaram ainda mais, ficando mais perto de nós. Um deles pegou no braço de Tink, com um sorriso malicioso, e apertou forte o suficiente para deixar uma marca. Aquilo acendeu uma raiva dentro de mim que eu não sabia que existia.

—Pan!- Ele me olhou com um sorriso sarcástico.- Tem uma coisa que você não sabe sobre mim.- Ele levantou as sobrancelhas e me olhou com atenção.- Não importa se eu não sei controlar, não mexa com as pessoas que eu me importo.- Eu tenho certeza que meus olhos ficaram azuis, pois Pan arregalou os olhos e começou a tremer- Agora!- Tink agiu rapidamente e pulou em direção ao galho, se segurando fortemente. Não pensei em muita coisa, aquela raiva dentro de mim era algo que eu nunca tinha sentido antes. Deixei que os raios fluíssem para as minhas mãos, e quando vi que Tink estava segura, os lancei diretamente para o chão, dando choques em qualquer um que estivesse em pé.

   Não demorou muito para todos caírem. Pan, que estava sentado em cima de uma árvore, tinha uma expressão de puro ódio em seu rosto. O olhei com desdenho enquanto ele fugia para dentro da floresta. Ajudei Tink a descer em segurança da árvore. Acho que meus olhos ainda estavam brilhando, pois ela me olhava diretamente nos olhos, com sua feição de espanto e admiração.

   Aquilo não durou muito tempo. Corremos quando começamos a ouvir outros meninos perdidos correndo atrás de nós. Corremos até não poder mais, mas eles ainda estavam perto. A melhor coisa que conseguimos fazer, foi nos esconder atrás de uma pedra grande e alta. Esperamos eles passarem, deixando nossas respirações se regularem.

—Aquilo foi... Uau...- Dizia Tink ofegante.- Como você fez aquilo? Nem eu sabia que eu podia pular até ali.

—Ahn... Sorte.- Não queria dizer que eu era super inteligente. Acho que ela não acreditou, mas não disse nada sobre isso.

—Como se sente?

—A adrenalina me ajudou um pouco... A dor passou por um tempo.

—Não estou falando disso.- Não respondi de imediato. Deixei minha respiração voltar totalmente ao normal.

—Bom... Eu acabei de descobrir que sou parente do Percy Jackson e da Bo Dennis, então... Melhor do que o esperado...- Tentei brincar, fazendo uma piada, mas ela apenas me olhou com reprovação e confusão. Esqueci que não tem TV a cabo ou Netflix na terra do nunca...- Eu não sei... Me sinto mais confusa do que antes. Não sei o que pensar ou sentir.- Respirei fundo e abaixei a cabeça com os olhos marejados. Eu, finalmente, tinha entendido a gravidade da minha situação. Eu tinha acabado de saber tudo que eu queria, mas aquilo apenas me fez ter mais perguntas.- Talvez o acidente dos meus pais, não tenha sido exatamente um acidente...- Novamente, tinha esquecido da minha família por alguns segundos. Já posso me chutar?- Eu preciso achar a minha família... Eu...- Estava difícil respirar. Eu estava tendo outro ataque.

—Hey.- Eu olhei para ela e seu olhar era um dos mais amorosos que eu já tinha visto. Ela apertou minha mão.- Eu vou te ajudar. Ataque de pânico?- Eu assenti com a cabeça, era difícil de falar.- Okay, respire.- Fiz o que ela pedia e com o tempo, fui me acalmando.- Eu posso te ajudar a controlar seus poderes.

—Como?

—Eu já me encontrei com alguns Deuses no meio do caminho...- A olhei incrédula. Por essa eu não esperava...— E não é tão diferente de magia.- Ela sorriu amavelmente e pelos Deuses (Agora eu podia falar isso sem peso na consciência), aquele sorriso era lindo.

—Elas estão ali!- Ouvimos alguém gritando. Esquecemos que eles ainda estavam nos procurando.

—Droga, corre!- Gritou Tinker. Corremos o mais rápido que conseguimos.

(POV Regina)

   Andávamos em silêncio quando ouvi algo nas matas. Tentei enxergar algo no meio das sombras, mas como não vi nada, apenas continuei andando. Ouvi de novo e, dessa vez, Hook também. Ele, que estava na minha frente, parou bruscamente, me fazendo um sinal para que eu ficasse em silêncio.

   Ficamos parados olhando em volta por alguns segundos até que ouvi um grito mais a frente.

—Hook...- Chamei sua atenção. Ele arregalou os olhos para as figuras que vinham correndo em nossa direção.

Bloody hell... Meninos perdidos!- Corremos para o lado oposto. Eu joguei alguns deles para trás e algumas bolas de fogo em sua direção, mas eram muitos deles. Eu apenas queria minha família de volta.

(POV Emma)

—O que...- Perguntei mais para mim mesma do que para minha mãe quando ouvi gritos vindo em nossa direção. Vários gritos.

—Emma, Corre!- Não questionei minha mãe e corri para dentro da mata.

(POV Alycia)

   Meu dia não estava muito bom. Primeiramente, eu fui para a Terra do Nunca, e não importa o que os desenhos digam, lá não é legal. Depois, descobri que a minha mãe tinha arruinado a vida da minha única aliada no momento. Okay, beleza. Estava tudo mais ou menos, mas aí, veio o Peter Pan do mal me dizendo que sou uma semideusa, filha de Zeus. Ah, e é claro, agora eu tinha vários garotos perdidos tentando me mata. Totalmente normal né?

   Eu nem sabia que eu podia correr tão rápido. Acho que essas últimas semanas correndo de um lado para o outro de uma coisa que queria me matar, me ajudou um pouco. Parece que tudo foi um treinamento para aquele momento.

   Eu pensava tudo isso enquanto corria, até eu tropeçar. Meu tornozelo ainda estava ruim, a dor ainda me incomodava. Tink não podia fazer nada para me ajudar e os meninos perdidos estavam cada vez mais próximos. Juro que pensei que iria morrer, mas esse pensamento acabou virando algo que eu fazia pelo menos uma vez por semana.

   Quando uma bola de fogo passou ao meu lado, queimando alguns dos meninos, senti um sorriso em meu rosto. Olhei para trás e levantei o mais rápido que pude. Corri em sua direção mancando, mas aquilo valia a pena.

—Mama!- Me joguei em seus braços. Nunca quis tanto seu abraço. Olhei para o lado e vi Emma correndo até nós. Ela nos abraçou tão forte que senti meus pulmões implorarem por oxigênio. Por algum motivo, eu até gostei daquele contato físico. Olhei em volta, mas faltava gente...- Onde está Neal e David?

—Não estão com vocês?- Minha mãe perguntou. Respondi que não, mas ela não me ouviu. Seus olhos estavam vidrados em outra coisa.- Tinker?- Ela não teve tempo de responder. Eles nos encurralaram.

   Ficamos lado a lado, em quase um circulo de guerra.

—Vocês querem levar outro choque?- Perguntei sarcasticamente, os fazendo se entreolharem hesitantes.- Sabe, não foi muito sábio Pan me contar quem eu realmente sou. Agora eu sei que eu não preciso ter medo e posso me proteger.- Todos, menos Tink, me olharam confusos.- Longa história...

—Então essa é a sua querida mamãe... - Disse Pan se aproximando.- Agora sei da onde vem a atitude.

—Querem tentar o jeito fácil?- Minha mãe sorria de um jeito meio macabro, mas necessários. Ninguém respondeu, a fazendo alargar ainda mais o sorriso e acendendo uma bola de fogo em cada mão- Querem fazer isso do jeito difícil? Ótimo, eu amo o jeito difícil...


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Notas finais do capítulo

Sim, a Alycia tem uma quedinha pela Tinker, mas não tem como culpa-la! Vocês já viram a Rose? É entendível. Não sei quantos capítulos ainda tem com eles na terra do nunca, mas acho que não são muitos. Daqui a pouco teremos um novo arco e capa nova!. Estou pensado em escrever outra fic Swan Queen, mas a ideia ainda não tá clara na minha cabeça. Quando estiver, prometo que vocês serão os segundos a saber!
Até, provavelmente, amanhã!



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