O Primo perdido escrita por Paula Mello


Capítulo 8
O Professor de Poção




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Hydra estava a caminho da biblioteca para checar alguns livros antes da sua aula, quando encontrou Jeniffer e Rita, andando nos corredores, rindo e conversando.

— Olha, é a futura Senhora Macmillan! – Disse Rita, quando viu Hydra chegando.

— Você realmente é adiantada, devia estar cursando adivinhação, não? – Disse Hydra, rindo da brincadeira.

— Hydra, eu vou encontrar o Abbas no próximo passeio para Hogsmeade, ele me enviou uma coruja ontem perguntando se podia... – Disse Jeniffer, parecendo empolgada com a notícia.

— Que bom, quer dizer que vai dar uma chance para ele então, mesmo estando longe? – Perguntou Hydra.

— Sim, ele é um garoto tão legal e tal, por quê não? Ele disse que não consegue me esquecer... – Jeniffer mostrava um grande orgulho ao falar isso.

— Ela está falando disso o dia inteiro, não liga não, Hydra – Disse Rita, rindo da amiga.

— Mas que bom, eu fico feliz que minha festa ajudou alguém a conseguir alguma coisa boa, geralmente as minhas fotos só conseguem me deixar irritada mesmo.

— Você tá brincando? Foi a melhor festa que eu já fui na minha vida! Como você pode não gostar daquilo? Quem derá eu ter uma festona dessas todo ano... – Disse Jeniffer.

— É diferente quando você faz por obrigação, geralmente vai um monte de gente chata, esse ano realmente foi divertido, mas geralmente não é muito. – Disse Hydra, rindo um pouco da ideia de alguém achar a vida dela na casa dos Malfoys empolgante ou legal.

— Bom, pode me convidar sempre que eu com certeza vou querer ir!

As meninas se despediram e foram a caminho da sala comunal da Grifinória, enquanto Hydra seguia para a biblioteca. Perto das oito, Hydra se apressou paras as masmorras onde ficava o escritório de Snape levando seu caldeirão, pergaminho e pena.

Chegando lá bateu na porta com as mãos trêmulas, se sentindo um pouco nervosa do que encontraria lá dentro.

— Entre, senhorita Malfoy – Respondeu uma voz fria.

Hydra abriu a porta, o escritório de Snape era uma sala sombria e mal iluminada, suas paredes sombrias eram eram rodeadas de prateleiras com grandes jarros de vidro com coisas viscosas e revoltantes como animais e plantas de várias cores, o escritório tinha uma lareira e no canto, um armário com diversas poções. Snape estava sentado na cadeira em frente a sua mesa escrevendo e não olhou para Hydra.

— Olhe ao redor, quero que separe Losna, Raízes de valeriana, Raiz de asfodélo em pó e Vagem sudorífera, você tem cinco minutos e não quero feitiços convocatórios... – Snape não tirava os olhos de seu pergaminho, não parecia prestar muito atenção na Hydra ou notar direito que ela estava ali.

Hydra levou alguns segundos até perceber que podia se mexer, então corria de um lado para o outro da sala procurando os ingredientes, sabia que não poderia pedir para o professor nenhum tipo de ajuda e precisava provar que era capaz de fazer tudo sozinha. Depois de correr desesperadamente e reunir tudo necessário, colocou o conteúdo na mesa de Snape e esperou que ele falasse, em nenhum momento ele parece ter tirado os olhos do pergaminho ou olhado para Hydra.

— Muito bem... – Disse finalmente, tirando os olhos do pergaminho e olhando para o conteúdo na mesa – pelo menos é capaz de seguir instruções, já está melhor que a maioria dos seus colegas... - Ele levantou e apontou a varinha para uma parede onde uma lousa surgiu com instruções extremamente complicadas para uma poção – Comece.

Hydra levou muito tempo até conseguir fazer toda a poção.

"cortar a vagem sudorífera" leu Hydra, começou a cortar, mas percebeu que se esmagasse com uma adaga, a seiva sairia em maior quantidade, essa atitude, Hydra percebeu, fez os olhos de Snape brilharem, apesar de sua expressão permanecer completamente fria e indiferente.

Depois de algumas horas, uma poção violeta se encontrava dentro do caldeirão. Snape analisou e prosseguiu.

— Senhorita Hydra, o que seria essa poção? – Disse ele observando o caldeirão. Na verdade Hydra que estava em pé na frente do caldeirão com Snape atrás dela não tinha certeza do que se tratava, já que não tinha visto antes e ficou com medo de responder, mas finalmente disse:

— Eu não sei ao certo professor, mas parece ser alguma poção do sono, porém mais forte do que a que eu já conheço – Ficou imobilizada esperando a reação do professor.

— Essa é uma poção do Morto-Vivo, uma poção de nível N.I.E.M – Disse ele indiferente ainda na mesma posição – por quê a senhorita espremeu a vagem sudorífera?

— Eu deduzi que sim, eu imaginei que seria mais eficiente do que cortar – Disse confiante.

— Deduziu? Então a senhorita acha que é mais esperta do que as minhas instruções? – Disse Snape de forma tão fria e cruel que fez Hydra ficar pálida.

— Não, não senhor! – Disse Hydra gaguejando – Eu só às vezes acho que existem formas mais fáceis de fazer o que as instruções falam e decidi testar, eu não quis ofender o senhor ou as suas instruções de forma alguma!

Houve um silêncio então Snape foi até sua mesa, pegou uma pena e jogou na poção que parece ter dissolvido a pena totalmente.

— Muito bem, senhorita Malfoy – Apesar da mesma expressão fria, Hydra sentiu um pouco de satisfação em sua voz – Eu faria a mesma coisa...

Hydra sorriu discretamente tentando com que Snape não notasse.

— Na hora de mexer a poção depois de amassar vagem sudorífera, aconselho que a cada sete voltas no sentido anti-horário, de uma no sentido horário, pois faz deixar a poção pronta mais rápido, poupa o tempo do bruxo que a for preparar. – Disse ele parecendo um pouco menos indiferente do que antes.

— Sim senhor, muito obrigada pela instruções. – Hydra tinha medo de dizer qualquer coisa a mais.

— Isso é tudo por hoje. – Disse ele apontando para seu caldeirão e dizendo "evanesca" e toda a poção desapareceu – Quero um relatório de cada passo da poção e todas as propriedades da vagem sudorífera para a próxima aula, pode ir.

Hydra saiu das masmorras já passadas das onze da noite se sentindo extremamente satisfeita com o que aprendera, sabia que Snape estava testando sua capacidade e ficara feliz de ter podido mostrar que seria uma aluna melhor do que qualquer outra, ou pelo menos pensara.

A sala comunal estava quase vazia, exceto pelo time de quadribol que conversava em um canto, Hermione e Rony que estavam sentados em outra parte perto deles e alguns outros alunos fazendo seus deveres de casa, Hydra ia subir direto e não atrapalhar a conversa, mas Angelina a chamou e ela se sentou na poltrona ao lado deles.

— Acho que já deu para entender o meu plano para esse ano – Dizia Olívio empolgado sentado na frente dos outros.

— Sim, depois da décima quinta vez ficou fácil... – Disse Jorge, parcecendo extremamente cansado.

— Em breve vamos começar o treinamento, quero ver todos dando o melhor de si! – Os olhos de Olívio brilhavam de um jeito que Hydra sabia que só acontecia quando falava de quadribol. Logo depois Harry se juntou ao seus dois amigos, Katie subiu para dormir e Hydra ficou sentada com os que restaram.

— Como foi a tortura? – Perguntou Jorge.

— Não foi tortura e foi maravilhosa, apesar do Professor Snape meio que me assustar um pouco ainda...– Hydra dizia contente se ajeitando na poltrona.

— Acho que conviver todo esse tempo com seus pais a deixaram com um parafuso a menos! – Brincou Fred imitando como se batesse na cabeça de Hydra. Angelina e Olívio levantaram e foram conversar em um outro canto da sala, pedindo licença, Hydra, Fred e Jorge ficaram observando curiosos.

— O que será que eles estão falando? – Perguntou Hydra, reparando que Olívio estava com o rosto triste e Angelina ouvia atenta.

— De você, é claro! – Disse Jorge, como se apenas constatasse o óbvio.

— Por quê? – Disse Hydra espantada se virando para os amigos.

— Porque o Olívio está arrependido de ter terminado com você, todo mundo sabe disso, é só olhar para a cara dele quando você passa! – De novo, falando como se apenas constatasse o óbvio.

Hydra ficou sem saber o que falar olhando para os amigos.

— Isso não é bem verdade, ele sabe os motivos pelo qual terminamos e ainda concorda com eles – Disse Hydra - e mesmo se fosse, agora é tarde demais e ele não deveria falar com Angelina sobre isso, ela já não gosta do Peter, ele fazendo isso ela vai odiar ele mais ainda...– Falou preocupada olhando para os dois que conversavam intensamente no canto.

— E o que o Peter tem a ver com isso? – Jorge parecia irônico e sorria.

— Nada! – Se apressou Hydra – Absolutamente nada! – Jorge e Fred riam e Hydra pensava que talvez estivesse considerando o relacionamento com Peter mais do que imaginava.

— Mas relaxa, não acho que a Angelina consiga ter mais raiva do Peter do que já tem. – Disse Fred.

— Não é justo, sabe? Ele nunca fez nada com ela, nunca! – Reclamou Hydra.

— Eu sei, acho que ela só via você e o Olívio como o casal ideal – Disse Fred.

— Mas isso não faz o menor sentido! – Reclamou Hydra.

— Eu sei, mas é coisa dela, ela gosta bastante de você e é uma menina legal... – Disse Jorge.

Hydra reparou que no canto, Olívio parecia triste e era consolado pela amiga, o coração de Hydra parecia se despedaçar dentro do peito, só queria sentar perto dele e o consolar também, mas sabia que isso não era a coisa certa a se fazer.

Antes que eles acabassem a conversa, ela decidiu subir, não queria que Angelina a chamasse para conversar sobre o assunto e as duas brigassem de novo, se despediu de todos e foi para o quarto, até ouviu quando Angelina subiu algum tempo depois, mas decidiu fingir que dormia.

Todos os dias, Hydra e Peter se encontravam apenas para conversar e trocar ideias sobre os livros que ela lia, era muito divertido, cada vez mais, ficar perto dele parecia mais fácil e confortável, eles quase se beijavam diversas vezes, Hydra sentia muita vontade de ficar com ele de novo, mas queria deixar a cabeça no lugar. Olívio estava sempre perto dela quando Peter não estava, o que só a deixava mais confusa.

— Estou pensando em começar uma aposta... – Disse Fred, enquanto os dois subiam para a torre aonde teriam aula de Astronomia.

— Não, de novo não, Fred, que aposta? – Perguntou Hydra, ficando levemente irritada com o amigo.

— Quem conquista você primeiro ou quem manda o outro para a ala hospitalar primeiro - Disse Jorge, ao lado dos dois.

— Eu aposto que o Wood manda o Macmillan – Disse Fred.

— 10 sicles no Macmillan – Disse Jorge.

— Fechado! – Fred e Jorge apertaram um a mão do outro, como se fechassem um negócio.

— Vocês estão brincando, né? – Perguntou Hydra, enquanto subia as escadas para a torre.

— Nem um pouco, eu realmente acho que o Macmillan ganharia fácil do Wood, já viu a altura desse menino? – Perguntou Jorge.

— Eu acho que o Wood atacaria de surpresa e ele tem todo aquele treinamento de quadribol e tal... – Disse Fred.

— Mas o Macmillan é mais alto e mais forte eu acho, fica difícil dizer... - Disse Jorge.

— Vocês realmente estão discutindo sobre quem machucaria quem? – Hydra olhava feio para os dois amigos.

— Sim, Hydra, temos que encarar os fatos, você já viu como eles se olham? Parece que vão atacar um ao outro a qualquer momento, pelo menos se pudermos fazer algum dinheiro disso... – Disse Fred.

— NÃO! Nada disso, nada de apostas e nem brincadeiras com isso, eles são pessoas civilizadas, além disso, nenhum dos dois tem motivos para se machucarem e nem nada disso! – Reclamou Hydra.

— Então, você já sabe qual dos dois vai escolher? – Perguntou Jorge.

— Eu sei que temos uma aula agora e eu não quero falar disso! – Hydra se apressou e entrou na torre antes dos amigos, se posicionou perto de um dos telescópios e observou a noite, lindamente estrelada, Fred e Jorge ficaram nos telescópios ao lado dos dela, mas não falaram mais sobre o assunto Peter/Olívio.

Hydra ficava nervosa, realmente tinha medo dos dois se atacarem, de um jeito, Fred e Jorge tinham razão, os dois se olhavam muito feio durante as refeições e já por duas vezes, Olívio a viu conversando com Peter, saindo muito irritado sempre que isso acontecia.

— Boa-noite alunos, boa-noite! – Dizia a Professora, entrando na torre depois que todos os alunos se acomodaram.

— Boa-noite Professora Sinistra... – Responderam os alunos.

— Hoje, nessa linda noite estrelada, iremos aprender um pouco mais sobre as constelações, alguém pode me dar a definição de constelações.

Laura levantou a mão imediatamente.

— Constelações são grupos de estrelas que vistas da Terra parecem estar próximas umas das outras e que formam uma determinada figura no céu – Disse Laura.

— Muito bem, cinco pontos para a Grifinória! – disse a Professora – Alguém pode me dizer o nome de alguma constelação que conheçam?

Hydra levantou a mão.

— Hydra, a constelação mais extensa de todo o céu, apesar de ser grande, não é tão fácil de se encontrar, devido a ser constituída na sua maioria por estrelas pouco brilhantes, a Hydra fêmea teria a forma de uma serpente, como em uma lenda antiga sobre a serpente de várias cabeças que Hércules enfrentou.

Toda turma ouvia com atenção e admiração enquanto Hydra explicava sobre a constelação a qual ela foi nomeada em homenagem.

— Maravilhoso, Srta. Malfoy, cinco pontos para a Grifinória, realmente, Hydra é uma das constelações mais fascinantes do nosso universo se você me perguntar, muito bem...

A Professora fez uma pausa, como se pensasse em algo e continuou para Hydra.

— Black, certo? A família da sua mãe são os Blacks?

Hydra olhou espantada, os olhos dos alunos viraram novamente para ela.

— Black, tipo Sirius Black? – Perguntou uma das meninas da Corvinal que tinha aula com eles naquele momento e todos começaram a cochichar sobre.

— Sim, a família da minha mãe são os Blacks – Disse Hydra, olhando intimidadoramente para a menina, que parou de falar na mesma hora.

— Os Blacks tem a tradição de colocar nomes de constelações e estrelas em seus filhos, certo? – Perguntou a Professora.

— Sim – Respondeu Hydra secamente.

— Então essa aula provavelmente será bastante interessante para você – Disse a professora simpaticamente.

Durante a aula, eles aprenderam sobre algumas constelações e tiveram que tentar achar elas pelo telescópio mágico, Hydra ficou com a missão de identificar a constelação de Leão.

— Muito bem, Srta. Malfoy, é exatamente essa, está correta! – Disse a Professora Sinistra, vendo se ela tinha identificado corretamente a constelação.

Logo depois, a Professora seguiu para Fred.

— Não, Sr. Weasley, o senhor e seu irmão Jorge não representam a constelação de gêmeos! – Disse a Professora irritada – Menos s cinco pontos para a Grifinória.

— Valeu a tentativa... – Disse Fred.

Depois que saíram da aula, muitos alunos ainda comentavam sobre seu parentesco com Sirius Black.

— Ótimo, era só o que eu precisava, mais uma coisa ruim para associarem com meu nome! - Disse Hydra, quando chegaram na sala comunal da Grifinória.

— E daí, Hydra? Você liga para esses idiotas? Sério? – Perguntou Jorge.

— Às vezes sim, confesso, é meio chato quando falam, só isso! – Disse Hydra, sentando de braços cruzados em uma das poltronas da sala circular.

— Eu acho que você deveria esquecer isso, usa para a sua vantagem, fala que seu primo vai matar eles se encherem muito se saco e tal... – Disse Jorge, tentando fazer Hydra rir.

— Aham, isso com certeza me deixaria muito melhor! – Disse Hydra, não resistindo as brincadeiras do amigo e dando uma risada.

No sàbado seguinte, ela teve mais uma aula com o Professor Snape.

— Entre, Srta. Malfoy – Disse Snape, depois de Hydra bater em sua porta, mais uma vez, parado na mesma posição, atrás de sua escrivaninha, escrevendo em um pergaminho.

— Boa-noite, Professor Snape – Disse Hydra, um pouco sem graça.

O Professora novamente, não olhou para ela, apenas apontou para o quadro na sua frente, fazendo aparecer a seguinte receita:

Ingredientes:

— 500 ml de água

— 3 folhas de ligústica

— 1 bezoar

— 100 gr de pó de chifre de árpeu

— 35 gr de flores de heléboro

— 5 flores de Molly

— Oito minutos para encontrar todos os ingredientes, sem feitiços convocatórios, comece... – Disse o Professor.

Mais uma vez, Hydra corria como uma desesperada, de um lado para o outro, procurando todos os ingredientes, olhando em todas as prateleiras, era mais difícil do que ela imaginava, alguns estavam muito bem escondidos atrás de outros ou em cantos estreitos.

— Aqui, Professor, encontrei todos! – Disse Hydra, suando e com os cabelos para o alto, parando na frente da escrivaninha de Snape.

— Sete minutos e vinte e três segundos... aceitável... – Disse o Professor, olhando para Hydra, com o pergaminho que estava escrevendo em cima da mesa.

Ele mais uma vez, balançou a varinha e novas inscrições apareceram no quadro negro.

Poção do Cessar:

Ingredientes:

— 500 ml de água

— 3 folhas de ligústica

— 1 bezoar

— 100 gr de pó de chifre de árpeu

— 35 gr de flores de heléboro

— 5 flores de Molly

Modo de preparo:

1. Coloque água em um caldeirão com a chama acessa em fogo alto.

2. Pegue o Bezoar, e corte uma parte com mais ou menos 3 cm e então coloque no caldeirão quando a água começar a ferver.

3. Acrescente o pó de Chifre de Árpeu na poção, ela deverá ficar lilás.

4. Mexa cinco vezes no sentido anti-horário e deixe a poção descansar por 5 minutos.

5. Após esse tempo, acrescente as flores de heléboro juntamente das folhas da Ligústica e mexa uma vez no sentido horário por 2 minutos.

6. Por fim, coloque as flores de Molly na poção deixando-a cozinhar por mais 15 minutos.

7. Terminado o tempo, sua poção estará amarelo dourado e pronta para ser utilizada.

— Você pode me dizer o que faz essa poção, Senhorita Malfoy? – Perguntou o  professor, ainda sentado em sua escrivaninha.

— Eu acho que ela faz a dor de uma pessoa que recebeu um sofrimento cesse.

— A senhorita acha? – Perguntou ele, olhando fria e assustadoramente para ela.

— Eu tenho certeza! – Corrigiu ela.

— Certeza?

— Certeza... – Disse Hydra, sem muita confiança.

— Exatamente, essa poção não cura os ferimentos, apenas a dor, portanto, deve ser administrada junto com outras poções ou feitiços para curar os ferimentos, a senhorita consegue fazer essa poção sozinha?

— Sim, professor... – Disse Hydra, mais uma vez, sem muita segurança.

— Muito bem, então comece, uma hora e meia devem ser suficientes? – Perguntou o Professor.

— Ok... – Concordou Hydra.

A Poção não era tão fácil quanto parecia, mas Hydra tinha grande interesse em aprendê-la, já que poderia ser útil caso algum de seus amigos se machucassem em uma partida de quadribol, ela poderia ajudar antes de eles chegarem na ala hospitalar para se curarem de verdade.

— Meia hora, Srta. Malfoy – Informando para Hydra quanto tempo ela ainda tinha para terminar a poção.

No final, conseguiu uma bela poção de cor amarelo dourada.

— Muito bem – Disse Snape pegando um pouco da poção e colocando em um frasco –, pode ir, semana que vem, seis pergaminhos sobre as propriedades dessa poção.

— Sim, professor – Disse Hydra, se retirando rapidamente e indo para a sala comunal.


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