Meu amado é um lobisomem escrita por Lailla


Capítulo 34
Capítulo 34: Confiar - Começo de uma vida


Notas iniciais do capítulo

Lindos, esse é o último capítulo e estou um pouco triste em terminar essa história, mas tudo tem um fim, né hihi Obrigada por tudo e até a próxima ;*



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Em abril começamos nosso último ano.

Comecei a pesquisar boas faculdades para ir. Após descobrirmos que Shouya e Hanabi teriam gêmeos, despertei interesse pela pediatria. E havia uma ótima faculdade em Kyoto, Kansai. Não era perto de casa, mas não era tão longe. Seria perfeito. Principalmente por Ichiro estar se preparando para a mesma faculdade que eu. Ele escolhera engenharia e entre as duas ótimas faculdades que escolheu, uma delas era a mesma que a minha.

Hayato planejava ir para Tokyo, cursar advocacia. E Mai também planejava ir para Tokyo, desejando cursar história para ser professora. Hanabi por outro lado estava aprendendo sobre agricultura com minha mãe. Elas se aproximaram realmente e com Hanabi ficando em casa a pedido de Shouya, ela ajudava mamãe e papai com a horta. Porém as coisas ficaram um pouco difíceis quando a barriga de Hanabi ficou grande demais para ela se abaixar e levantar sozinha.

As coisas já estavam um pouco difíceis para Hanabi no colégio. Fora subir todos os dias as escadas, as garotas a olhavam como se ela fosse uma qualquer, mesmo morando com Shouya e sendo casada com ele. Infelizmente sabíamos que isso aconteceria. E contando os dias para as férias de verão, quando finalmente chegaram, os bebês de Hanabi e meu irmão também chegaram. Nasceram em junho, um mês antes do meu aniversário.

A casa que Shouya construía com os meninos ficou pronta um mês antes de Hanabi ter os bebês. Eles se mudaram logo para arrumar o quarto dos bebês. Decidiram tê-los em casa e tiveram a ajuda de mamãe e papai, que fizeram o mesmo conosco. Curiosamente, espiei pela fresta o nascimento de Taki e Sayaka. Um lindo menininho e uma menininha fofa de cabelos negros e olhos verdes. Uma mistura incrível de Shouya e Hanabi.

Devo admitir que naqueles longos momentos assistindo Hanabi tendo os bebês, pensei em nunca ser mãe. A dor parecia insuportável, nas duas vezes. Porém ao vê-la sorrindo, pude concluir que a dor e agonia valiam a pena.

Na metade do verão, o pai de Hanabi fora visitá-la como ela me disse que ele prometera. Ela conheceu sua madrasta e sua meia-irmã, a quem gostou logo de início. Ela era bem diferente de Hanabi, mas uma menina bonita e educada. Com as visitas que Hanabi recebia para ver os bebês, comecei a achar que os gêmeos não eram como Shouya. Pensava que eram normais. Bebês normais. Porém tive vergonha de perguntar. Eles estavam tão felizes que suas vidas estavam dando certo, que não quis estragar tudo.

Como Haru imaginou, Takashi a pediu em casamento. Demorou mais do que ela esperava, mas ele enfim pediu em agosto, num jantar romântico que fez para ela. Haru não conseguiu fingir surpresa e ele arriscou em dizer que ela já sabia. Ela confessou que sim, porém os dois apenas riram. O casamento deles seria no próximo ano, logo em seguida à nossa formatura.

As coisas realmente estavam mudando. E agora eu pensava o que aconteceria comigo e Ichiro. Hanabi não sabia sobre Shouya e pelo visto as coisas estavam indo bem para os dois. Ichiro e eu não éramos casados, mas estava começando a ficar saturada de mentir para ele. Principalmente porque ficávamos mais e mais próximos de dar o próximo passo. E eu não conseguia, pois parecia que ele não me conhecia totalmente. Não, não parecia. Era justamente isso. Sempre que estávamos prestes a finalmente dormir juntos, eu simplesmente não conseguia e sempre acabávamos deitados, olhando para o teto sem nem sequer termos tirado nossas roupas. Não aguentava mais isso, eu o amava.

Numa tarde depois do almoço, após a volta às aulas, minha mãe pediu que eu levasse algumas verduras para o meu avô. Caminhei até o fim da rua de terra e ao entrar em seu quintal, o vi em frente de casa, tomando chá.

— Oi, vovô. – sorri suavemente.

— Oi, Ame. Como está? – ele sorriu.

— Bem. – dei de ombros, o que o fez rir.

— Não parece. Quer chá?

Sorri e o acompanhei, sentada ao seu lado na entrada de sua casa. Ficamos em silêncio por algum tempo, porém na minha segunda xícara de chá, pensei nas palavras exatas para pelo menos começar.

— Quando meu pai contou o que era... O senhor ficou com medo?

— Foi... Surpreendente. Mas sabia que ele era meu filho, então...

— Não teve medo.

— Não. E ele me preparou para o que mostraria.

— Mamãe sabia quando se casou com ele... – pensava – Isso ajudou?

— Provavelmente. Segredos nunca são bons entre um casal. – disse ele – Talvez tivesse sido diferente entre eu e a mãe de Yuzo se ela tivesse contato. Não acharia que estivesse louco. – riu.

Sorri, pensando.

— Está com medo de algo, Ame? – ele perguntou.

O olhei, assentindo.

— Meus amigos... Ichiro... Eles não sabem sobre mim. Gostaria de contar, mas...

— Tem medo.

Assenti.

— De eles me odiarem... De Ichiro me deixar por isso.

— É um segredo delicado, Ame. Nem todos devem saber.

Assenti, concordando inteiramente. Quando o chá acabou, voltei para casa. Arrumei a cama mais cedo e me deitei, pensando. Meu pai se arriscou, mas meu avô e mamãe o aceitaram. Porém e se Ichiro não me aceitasse? Ele me veria como um monstro?

Quando estava prestes a cair no sono, a porta do meu quarto se abriu após alguém bater. Shouya apareceu, sorrindo para mim.

— Hanabi me pediu para ver com você as páginas para casa da aula de ontem?

— Ah, tudo bem. – levantei e fui até a escrivaninha, anotando em uma folha – Tome.

— Obrigado. – ele a olhou.

— Como está indo com os bebês? – sorri – Às vezes os escuto chorando à noite.

— É um pouco difícil fazê-los dormir. – ele riu – Mas estamos indo bem.

Olhei para a escrivaninha ao pensar e voltei a olhá-lo.

— Shouya.

— O que?

— Eles são como nós?

Shouya em poucos segundos, sorriu.

— Eles têm apenas três meses, mas já sabem virar lobos muito bem.

Arregalei os olhos, surpresa.

— E o que disse à Hanabi?

— Ame... – ele sorriu, me abraçando – Ela sabe.

Fiquei boquiaberta.

— O que?! – exclamei – Por que não me disse antes?

— Decidimos que era melhor você querer contar à ela. Ela também não sabia o que fazer.

Realmente eu iria surtar se ela viesse até mim e falasse que sabia sobre meu outro lado.

— Quando contou a ela?

— No dia em que voltamos.

— Ora, vocês dois... – sorri, tentando esboçar raiva.

Shouya sorriu, abrindo caminho para eu passar. Abri um largo sorri e corri, saindo de dentro de casa e indo direto para a casa de Shouya e Hanabi. Invadi praticamente e ao entrar, vi Hanabi saindo do quarto dos bebês, parecendo cansada. Provavelmente deu de mamar ao mesmo tempo para os dois, eles detestavam esperar pela vez e com isso, ela ficava com dores nos braços por segurar os dois ao mesmo tempo, sentada na poltrona.

— Oi, Ame. – ela sorriu – Pedi à Shouya pra...

Corri e a abracei. Nunca ficara tão feliz em saber que alguém sabia nosso segredo. Ela não entendeu nada, pelo menos até cessarmos o abraço.

— O que foi? – riu.

— Você sabe!

— O que...?

Dei um passo para trás e balancei a cabeça, virando um lobo em forma humana. Meu corpo se encobriu rapidamente de pelos, minhas orelhas grandes surgiram e agora eu tinha um focinho. Eu era uma menina loba de longos cabelos castanhos, cor semelhante aos meus pelos. Hanabi permaneceu parada, me olhando. Esperei por sua reação, por um momento temendo. Porém ela sorriu e disse:

— Você é diferente de Shouya.

Encolhi os ombros, feliz, e voltei ao normal.

— Não quis assustá-la. Conheço você. – ela sorriu.

— Conhece bem.

— Quer vê-los?

Assenti, contente. Ao entrarmos no quarto dos bebês, Taki e Sayaka dormiam de barriga para cima em seus respectivos berços, como pequenos lobinhos. Sorri, admirada. Sua pelagem era negra como seus cabelos e eram tão fofos como Shouya nas fotos de bebê.

— Não sei se alguém percebeu, mas nunca deixo ninguém os visitar quando estão dormindo. – disse Hanabi – É quando eles relaxam e viram. Não sei por quê. Agora Shouya e eu estamos pensando em adotar um cão pra disfarçar os uivos.

— Minha mãe falava isso para os vizinhos. – achei graça – Já estão uivando?

— O som é baixo, mas sim. Mas Shouya os distrai. Vira lobo e brinca com eles em cima da cama que fazemos no chão.

Sorri, surpresa.

— Ame... Queria te contar isso há duas semanas. Não faz ideia em como queria.

Nos abraçamos de novo. Após pararmos de ver os gêmeos, fomos para a sala e nos sentamos no sofá. Por mais que a casa fosse parecia com a minha, assim como Shouya quis, era diferente. Era a casa deles. Quando nos sentamos no sofá, continuamos a conversar.

— Sua mãe sabe bem como foi crianças três crianças lobas. – disse ela – Fico muito agradecida quando ela se oferece pra cuidar deles quando vou pra escola. Não posso deixar comais ninguém, nem com minha mãe.

— Só faltam mais seis meses pra nos formarmos. E se forem como Shouya, vão fazer muita bagunça, com certeza. – ri – E até fugir pra ir pra floresta. Minha mãe disse uma vez que ele sumiu e quando papai voltava da floresta, Shouya estava com ele, imundo de lama.

Hanabi riu.

— Espero que, quando crescerem, encontrem alguém que os ame. Assim como Yuzo-san encontrou Tsuki-san e assim como Shouya me encontrou. Tenho medo, sabe. De alguém querer fazer mal a eles por serem quem são.

— Papai e Shouya confiavam bem em vocês pra contar. É por isso que estou passando agora. – confessei.

— O que? Com Ichiro?

Assenti, abraçando meus joelhos.

— Eu o amo. E ele já disse que quer ficar comigo. Mas tenho medo. Ele não faz ideia do que eu sou.

— Você não é nenhuma coisa, Ame. Você é apenas diferente. São as diferenças que nos fazem especiais. Altas, baixas. Loira, morena. Humanas, lobas. – brincou.

Ri.

— Será que ele vai me aceitar? – pensei – E se ficar com medo e me chamar de monstro? E se contar pra todo mundo?

— Então vamos dizer que é mentira. Ninguém vai acreditar nele. Mas não acho que ele vai fazer isso, ele ama você e a gente vê apenas vendo-o olhar você.

Corei, contente.

— Você é uma loba fofa. – ela sorriu, rindo – Ele não vai ter medo de você.

Sorri, rindo em seguida.

— Não estou dizendo pra contar. – disse ela – Mas você viveria com essa dúvida?

Me peguei respondendo mentalmente sua pergunta. “Não”.

Pensei bem em como falaria com Ichiro. Se a reação dele fosse ruim e ele fizesse tudo o que eu temia, eu diria que ninguém acreditaria nele e provavelmente nunca mais nos veríamos. Se a reação fosse boa, eu ficaria feliz. Muito, muito feliz. Tinha esperança de que ele reagiria bem.

Na semana seguinte, fui até sua casa sem avisá-lo. Quando cheguei, sua mãe e seu padrasto não estavam em casa. Ichiro abriu a porta para mim e sorriu ao me ver. Fiquei sem jeito, estava prestes a me mostrar para ele. Fomos para o seu quarto, conversando enquanto eu dizia que queria vê-lo. Ao entrarmos no quarto, ele ligou a televisão e começamos a assistir um filme que acabara de começar.

Perdi as contas de quantas vezes engoli em seco quando pensei em começar a conversa. Porém ele me conhecia bem e depois de quase dois anos juntos, Ichiro sabia quando eu estava nervosa e desconfortável.

— O que você tem? – perguntou.

— Ahm... – olhei-o – Queria conversar com você sobre uma coisa.

— Tudo bem.

Ichiro desligou a televisão e passou a prestar atenção em mim. Estávamos sentados lado a lado sobre sua cama.

— Eu... Ahm...

— Fale apenas. – disse ele, tentando ajudar.

— Não dá só pra falar. Eu preciso mostrar.

— Então mostre. O que foi?

— Não é tão fácil.

— Ame, não estou entendo. – ele franziu a testa em dúvida – Por que você apenas não me mostra?

— Porque eu... Tenho medo que me odeie.

— Por que eu odiaria?

Abaixei o olhar. Ele ainda estava em dúvida, tentava compreender.

— Ame... – Ichiro me fez olhá-lo, levantando gentilmente meu rosto – Pode confiar em mim sobre tudo. Tá?

Hesitei, porém assenti. Então levantei, pedindo que ele também ficasse de pé e fiquei há um metro de distância de Ichiro.

— O que está fazendo?

— Vou mostrar pra você entender. Só não grita e nem fique com medo, tá?

Ele assentiu, ainda sem entender. Porém ao fazer o mesmo que fiz com Hanabi, ele arregalou os olhos, paralisando por um momento. Cobri meus olhos, envergonhada. Tive medo, pavor do que ele me chamaria. Porém o senti me abraçando gentilmente. Arregalei os olhos, surpresa.

— Ichiro...

— Eu amo você, boba.

Meus olhos marejaram.

— Não está com medo?

Ele negou com a cabeça. Cessamos o abraço e Ichiro me olhou de forma detalhada, sorrindo em seguida. Abaixei o olhar, envergonhada, e voltei a ser uma garota normal. Ele me levou até a cama e nos sentamos. Ichiro não parava de sorrir e não sei por quê.

— Não entendo...

— O que? – ele perguntou.

— Mamãe ficou surpresa... Hanabi também. – pensava – Por que você não?

— Porque... – ele hesitou – Eu já sabia, Ame.

Demorei até processar, até que um frio cortante passou por minha espinha.

— Que...?

Ele respirou fundo, como se fosse começar a contar uma história.

— Eu estava na trilha, indo pra casa. Minha mãe pediu pra eu comprar algumas verduras com sua mãe. Em algum ponto no caminho, vi você indo pra floresta. Todo mundo ia pro festival de verão naquele ano, mas eu queria ver você antes. Ia falar com você, mas não queria correr e te assustar. Você parou em frente ao rio e sentou numa pedra. Eu fiquei com vergonha, tentava ir até você.

Prestava atenção, me lembrando do dia.

— Quando eu tive coragem, você levantou de repente e eu parei, acovardei. Você começou a tirar a roupa e eu virei o rosto, foi então que ouvi o barulho de água.

— Eu entrei no rio. – recordava.

— Eu sabia que era você lá, mas... Você apareceu e parecia um animal, com pelos e tudo. Só que... Como pessoa. Como agora a pouco.

Abaixei o olhar, envergonhada.

— Por isso não falou comigo no festival. Você descobriu.

Ele assentiu.

— Não sabia o que pensar. Nem conseguia te olhar no festival, estava te evitando.

— Eu notei. – sorri, entristecida.

— É. – ele abaixou o olhar por um momento – Estava te evitando... Pelo menos até ver você conversando com Hayato. Você estava triste, triste de verdade. Foi quando vi que... Você era apenas uma garota. Mesmo sendo o que eu vi, diferente, você é como todo mundo. Você fica feliz, fica triste... Você é só a Ame.

Eu o olhava nos olhos, admirando-o a cada palavra dita.

— Então... Na ponte...

— Fui atrás de você e perguntei se tinha um segredo.

Assenti, lembrando.

— Pensei que entenderia. – ele sorriu – Mas quando não entendeu tive certeza de que aquilo não fazia parte do seu dia a dia pra você desconfiar do que eu disse. O que confirmou meu pensamento anterior. Mas achei que você só queria ser minha amiga, então...

— Nana.

Ele assentiu com a cabeça.

— Mas eu gostava de você. Gosto muito, Ame. Não importa os lados que você tenha.

Franzi a testa, começando a chorar e pulei sobre ele, abraçando-o. Ichiro ofegou e nos deitamos. Ele me abraçou novamente até o momento que parei de chorar. Me sentei primeiro, seguida por Ichiro. Nos olhávamos, não precisávamos falar nada. Era como se ele me compreendesse apenas olhando em meus olhos.

Ichiro correu as mãos do meu quadril até minha blusa, subindo-a até tirá-la. Mesmo com vergonha, fiquei apenas de sutiã na frente dele. Ichiro tirou a blusa, e mesmo tendo-o visto com bermuda de praia nas aulas de natação, era diferente vê-lo sem camisa naquele momento.

Foi diferente de tudo o que já sentira. Os toques, os beijos. A respiração. Debaixo das cobertas, depois de tudo, ríamos das “besteiras” que fizemos minutos atrás. Posições que tentamos e não deram certo por eu ser virgem, cócegas que senti de alguns de seus carinhos e o gemido que Ichiro deu no final, que apenas me fez sorrir, porém que agora me fazia rir. E quase esquecemos da camisinha.

— Não é engraçado. – ele disse – Se é pra rir, fala das suas cócegas. – riu.

— São cócegas. – corei – Você também tem.

— Não nessa hora. – ele ria, fazendo cócegas em meus pontos fracos.

— Pára com isso. – ri, contorcendo-me.

Ichiro me abraçou, beijando meu pescoço. Eu sorria, cheirando seu cabelo.

— Não quero ir pra outra faculdade. – suspirou.

— Teríamos aulas diferentes, horários diferentes do mesmo jeito.

— Mas ficaríamos no mesmo campus.

— Verdade. – sorri – Então vamos dar o nosso melhor.

Ele assentiu.

— Quando arrumarmos emprego depois da faculdade, vamos voltar e... Casar.

Enrubesci, admirada. Encolhi-me em seus braços, beijando seu pescoço antes de dizer:

— Sim.

Ichiro sorriu, acariciando meu cabelo. Esperava nunca sair do aconchego de seu abraço. Porém com suas palavras e atitudes, Ichiro me fazia crer que nunca sairia. E que seria tão feliz quanto meus pais.


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