A Garota Malfoy escrita por Paula Mello


Capítulo 9
O Herdeiro da Sonserina




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Nos dias seguintes, a escola ainda falavam sobre o acontecimento no corredor do segundo andar, sobre a tal câmara secreta que Hydra não sabia muito a respeito e a mensagem na parede, muitas teorias sobre o que se tratava foram formadas, mas o que Hydra mais ouvia era que Harry Potter era o responsável pelo que estava acontecendo.

— Meu primo Ernie é da Lufa-Lufa e lá todos estão com medo de que o Harry irá petrificar eles ou algo do tipo – Disse Jeniffer em uma manhã no quarto, enquanto se arrumavam para o café.

— Isso é ridículo, completamente ridículo! E afinal de contas, quantos parentes você tem aqui em Hogwarts? – Perguntou Angelina, passando da voz séria para o riso, tentando desviar o assunto.

— Três na verdade, o Peter e mais dois primos na Lufa-Lufa. – Disse Jeniffer, vestindo o robe com o símbolo da Grifinória.

No fim do dia, já sentados na sala comunal da Grifinória, alguns alunos do segundo ano estavam contando a história que seu professor de História da magia os contou na aula.

—  Ele disse que os fundadores de Hogwarts: Godrico Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin, viviam bem e em harmonia e tudo mais, mas que Slytherin não concordava que nascidos trouxas podiam estudar em Hogwarts, que só famílias bruxas deveriam ter esse direito – Hydra engoliu a seco quando ouviu essa parte, ouvia esse mesmo discurso desde que nasceu – depois de um tempo, teve uma briga entre Slytherin e Gryffindor e Slytherin abandonou a escola e a melhor parte vem agora, ou a pior, sei lá -Disse a menina morena de cabelos longos e negros - Slytherin teria selado a Câmara Secreta de modo que ninguém pudesse abri-la até que o seu legítimo herdeiro chegasse à escola. Somente o herdeiro seria capaz de abrir a Câmara Secreta, libertar o horror que ela encerrava e usá-lo para expurgar a escola de todos que não fossem dignos de estudar magia.

A história causou terror e conversas entre os alunos, Hydra ficou extremamente pensativa sentada em sua poltrona.

— O que houve você acredita nessa história? – Perguntou Olívio, se sentando ao seu lado.

— Se fosse verdade? Eu ouço esse mesmo discurso de Slytherin na minha casa todos os dias, você não acha que... que eu e meu irmão seríamos herdeiros dele, acha? – Hydra estava pálida e nervosa e Olívio levou alguns segundos pensando antes de responder, ela reparou que em um canto, Harry, Hermione e Rony a encaravam, estariam eles pensando a mesma coisa que ela?

— Você saberia se fosse não saberia? Seus pais teriam te contado, não teria? – Respondeu Olívio finalmente.

Olívio tinha um ponto, seus pais provavelmente jamais ficariam quietos e não se vangloriam se fossem herdeiros de Slytherin, disso ela sabia, o pensamento pareceu a reconfortar, ela relaxou na sua cadeira e sorriu.

— Você tem razão, meus pais iriam ter me contado... – Hydra estava tão feliz com Olívio que o chamou para o lado de fora da sala comunal, onde pudessem ficar a sós, era rara as ocasiões em que ele não estava pensando em quadribol e ela estudando, as poucas que tinham, tinham que ser altamente aproveitadas.

Na manhã seguinte, o assunto nos corredores da escola era sobre Harry ser o herdeiro da Sonserina, o que Hydra considerava uma grande besteira, já que ele não tinha nada que ligasse ele ao bruxo, nem mesmo da casa de Slytherin ele era, ela decidiu esquecer isso e foi para a aula de poções, aonde agora fazia com perfeição uma poção revigorante.

— Muito bem... – Disse Snape analisando seu caldeirão – parece estar bem feita – Snape pegou um pouco da poção com um frasco e fez o restante do conteúdo sumir do caldeirão.

— Ele provavelmente nunca vai te dar pontos, não importa quantos acertos você faça! – Disse Angelina baixinho, enquanto Snape se afastava, tendo criticado a sua poção que estava de uma cor alaranjada que não deveria estar.

— Isso não é muito justo, né? Ele da pontos para as pessoas da Sonserina por muito menos que isso! – Disse Hydra, olhando enquanto Pucey e um amigo ganhavam cinco pontos cada para a casa e a poção deles nem parecia estar tão bem feita quanto a de Hydra.

— Esse menino te olha de um jeito estranho... – Comentou Angelina sobre Pucey – ele não era seu amigo?

— Era, mas ele ficou muito esquisito depois que eu comecei a namorar o Olívio.

— Acho que é ciúmes! – Disse Alícia.

— Eu estou atrapalhando a conversinha das senhoritas? – Perguntou Snape, de uma forma assustadora, se virando para elas e fazendo toda sala também olhar.

— Não, Professor Snape, nos desculpe – Responderam as três.

— Menos cinco pontos para a Grifinória... cada!

Hydra, Angelina e Alícia fizeram caretas de reclamação, mas Snape as ignorou completamente, ameaçando tirar mais pontos de cada e continuou a verificar os caldeirões.

Na hora do almoço, Hermione se aproximou de Hydra e perguntou se podia conversar sozinhas, todos estranharam o pedido e olharam desconfiados para as duas, mas Hydra se levantou e seguiu com ela para o saguão de entrada.

— Hydra, eu, eu não queria que você se ofendesse, mas, eu queria te perguntar uma coisa e tudo bem se você não quiser responder – Disse a menina, com o rosto corado, parando na frente de Hydra e falando apressadamente.

— Eu já sei Hermione... – Hydra interrompeu – você quer saber se eu e meu irmão somos os herdeiros de Slytherin, não é isso? – Hermione ficou branca e mais sem graça aomda com a afirmação, respondeu sem conseguir olhar Hydra nos olhos.

— É, sim, eu queria saber se isso era verdade...

— Não, não é, meus pais nunca me falaram nada disso e se por acaso isso fosse um segredo ou tradição de família, eu iria saber, certo? Afinal eu sou a filha mais velha – Hydra não sabia se queria convencer Hermione ou a si mesma.

— Mas, Hydra – Disse Hermione ainda sem graça – e se sua família tivesse escondido de você e só contado para o Draco? Você disse algumas vezes que seu pai a deixava de fora e sempre confiava tudo a ele.

A pergunta soou como um baque para Hydra, ela não tinha pensado nisso, estava tão aliviada de não ser a herdeira que não pensou se isso não seria um grande segredo a qual ela não foi confiada.

— Não, não pode ser, não pode Hermione! – Hydra a olhava com um olhar de perturbação e desespero, balançando a cabeça negativamente.

— Calma, provavelmente não é isso, não é, desculpe eu ter perguntado – Hermione parecia sem jeito, olhando para os lados e tentando acalmar Hydra.

— Não, eu vou perguntar ao Draco, ele vai ter que me contar a verdade. – Seus olhos se enchiam D'guá e a cabeça voava com preocupações.

— De que adiantaria Hydra, se for um segredo, ele não irá lhe contar, olha, deixa isso para lá, vamos jantar e esquecer que perguntei, ok?

Mas Hydra não esqueceu, as duas voltaram a mesa, Hydra passou o jantar inteiro distraída em pensamentos e não comeu quase nada, o que, foi notado por todos os amigos, que constantemente perguntavam se ela estava bem, mas ela sempre respondia que estava tudo bem, só não estava com fome.

No final do jantar, ela pediu licença, disse que precisava conversar com seu irmão e que os encontraria na sala comunal e foi em direção a mesa da Sonserina, todas as cabeças da mesa se viraram para ela ao se aproximar, não era tão comum um aluno da Grifinória estar ali, Hydra parou atrás de onde Draco estava sentado, rindo com seus mesmo amigos de sempre.

— Draco, eu preciso conversar com você...- As risadas pararam e Draco se virou espantado para a irmã, ela sabia que ele iria reconhecer seu olhar sério, ele sempre teve medo desse olhar.

— Ora, você por aqui, Hydra, finalmente desistiu de ficar na Grifinória e daquele capitão  meio sangue? Não se preocupe, você pode ficar aqui comigo – Disse Flint de forma irônica e maliciosa, sentado perto de Pucey e também de Draco.

— Não, não desisti! – Respondeu Hydra friamente, ela notou que ele e Pucey riam. – Draco?

— Tudo bem... – Disse Draco sem protestar e se levantou e a seguiu para fora do salão, os alunos da Sonserina os seguiam com o olhar e davam risadinhas, principalmente Flint e os amigos.

— Draco, me diz a verdade, nós não somos herdeiros de Slytherin, somos? – Hydra decidiu ser direta e Draco arregalou os olhos com a surpresa do comentário tão repentino.

— Não, Hydra, você não acha que saberia se isso fosse verdade? Mas é até bom que pensem que sim, bem que eu queria ser...– Draco parecia honesto, o que deixou Hydra confusa e aliviada ao mesmo tempo.

— Você não está mentindo para mim, está? Papai não fez você prometer que não iria me contar, fez? – Hydra observou no fundo dos olhos do irmão enquanto ele negava todas as acusações, ela decidiu acreditar nele, não sabia se por achar que era verdade ou para sentir alivio, então o agradeceu e abraçou, Draco ficou completamente em choque e imobilizado enquanto Hydra seguia para a torre da Grifinória.

— Então, vai nos dizer a verdade? – Perguntou Fred, sentando ao lado de Hydra na sala comunal, seguido por Lino, Jorge, Olívio, Angelina, Katie e Alicia.

Hydra contou toda a verdade para eles, desde a sua preocupação inicial, que Olívio já sabia até sua conversa atual com Draco.

— E você acha que é verdade? – Perguntou Fred, no final, depois de ouvir tudo atentamente.

— Sim, eu pelo menos prefiro acreditar que é, sei lá, é melhor assim, não? – Perguntou Hydra, olhando as faces atentas de cada um de seus amigos.

— Eu acho que ele deve estar falando a verdade sim, Hydra, você não tem com o que se preocupar – Disse Angelina sorrindo de forma reconfortante.

No sábado, era o dia do grande jogo da Sonserina contra a Grifinória, Angelina e Alicia se levantaram sem falar uma palavra e desceram para o café, Hydra seguiu as meninas logo depois e encontrou quase todo o resto do time de quadribol, todos sentados sem comer ou falar muito, ela se sentiu aliviada por não participar da partida.

— Gente, calma, vocês tem tudo para ganhar... – Olívio tentou forçar um sorriso, sentado ao seu lado, mas ela percebeu o seu nervosismo.

— Eu não duvido mesmo que vão! – Disse Hydra, segurando a mão do amado.

— Espero que sim, aquelas vassouras deles são difíceis de se bater... – Até Fred parecia desanimado e nervoso.

— Não pensem assim, pensem que vocês são muito melhores do que eles, isso sim! – Disse Hydra.

Depois do café, eles desceram para o vestiário, Hydra ia sair para se juntar o restante dos alunos nas arquibancadas, mas Olívio a segurou pela mão e a parou.

— Fica? Eu preciso de você aqui... – Ele parecia triste e desesperado, partiu o coração dela o ver desse jeito.

— Claro, o tempo que você quiser... - E se sentou ao lado de Fred e Jorge que também estavam nervosos.

— Hoje, Sonserina tem vassouras melhores que nós – começou ele. – Não adianta negar. Mas nós temos jogadores melhores nas nossas vassouras. Treinamos com maior garra do que eles, estivemos no ar fosse qual fosse o tempo... – ("Quem duvida", murmurou Jorge Weasley. "Não sei o que é estar seco desde agosto.") – ... e vamos fazer com que eles se arrependam do dia em que deixaram aquele trapaceiro do Draco pagar para entrar no time. – Hydra tentou ignorar a última parte na qual seu namorado chamava seu irmão de trapaceiro, principalmente porque ela sabia que era verdade, ele não pareceu perceber.

O peito arfando de emoção, Wood virou-se para Harry.

— Vai depender de você, Harry, mostrar a eles que um apanhador tem que ter mais do que um pai rico. – De novo, Hydra tentou ignorar o que ele disse, mas dessa vez ela não conseguiu, ela fez um olhar de tristeza muito grande que até Angelina reparou.

— Ele não quer dizer você, Hydra... – Disse Angelina preocupada.

— Chegue ao pomo antes de Draco ou morra tentando, porque temos que vencer hoje, é muito simples.

— Por isso nada de pressioná-lo, Harry – disse Fred piscando o olho.

Hydra chamou Olívio antes dele sair.

— É isso que você pensa de mim? Que eu sou só uma menina com um pai rico? – Perguntou Hydra extremamente ofendida, quase chorando.

— O que? Hydra! Pelo amor de Deus, não! Não você e sim seu irmão! – Disse Olívio parecendo nervoso e um pouco desesperado.

— Eu só...

— Hydra, você é a garota dos meus sonho, eu não acho que consiga pensar mal de você! Me desculpe, eu não devia ter falado daquele jeito, ainda mais na sua frente... – Disse ele parecendo mais calmo.

— Você também é o garoto dos meus sonhos... – Disse Hydra sorrindo e chegando perto dele – eu não deveria ter te deixado nervoso antes do jogo, esquece tá? Foi só besteira minha, vai lá e arrasa no jogo!

Os jogadores se levantaram e Hydra se despediu de cada um.

— Olívio, fica calmo, eu sinceramente acho que vai dar tudo certo. – Ela deu um beijo nele, que estava tão nervoso que não conseguiu corresponder direito. – Vou estar torcendo por vocês.

— Só o Olívio ganha beijo ou...? – Brincou Jorge, mas parou quando Olívio olhou para sua direção com uma cara feia.

— É só brincadeira... – Disse ele, revirando os olhos.

Hydra se sentou na arquibancada, encontrando Rony e Hermione e ficou ao lado dos dois e também de Jeniffer, Rita e Laura, que esperavam ansiosas o começo da partida.

Quando o time entrou no campo, foram saudados por um vozerio, muitos vivas, porque a Corvinal e a Lufa-Lufa estavam ansiosas para ver a Sonserina derrotada, mas os alunos da Sonserina nas arquibancadas vaiaram e assobiaram, também. Madame Hooch, a juíza de quadribol, mandou Flint e Wood se apertarem as mãos, o que eles fizeram, lançando um ao outro olhares ameaçadores e pondo mais força no aperto que era necessário.

— Eu acho que eles querem se matar... – Disse Jeniffer.

— Eu espero que não consigam... – Respondeu Hydra.

— Quando eu ... – disse Madame Hooch. – Três... dois... um...

Com um rugido de incentivo das arquibancadas, os catorze jogadores subiram em direção ao céu carregado, Hydra observava tudo nervosa, os jogadores da Sonserina voarem rapidamente com as vassouras que seu pai comprara e secretamente desejou que pudesse ter feito o mesmo com o time da Grifinória, apesar de saber que é errado.

Ela viu Jorge jogando um balaço na direção de Draco e teve um misto de alegria e preocupação na hora, mas ela sabia que ela devia se preocupar com seu time apenas e não com Draco, ele sabia no que estava se metendo, a chuva desceu ferozmente e Hydra mal conseguia ver o que acontecia, ela ouviu Lino narrando:

"Sonserina na liderança, sessenta a zero..."

Hydra notou que Jorge e Fred lutavam contra um balaço que parecia descontrolado que parecia estar indo em direção a Harry, logo depois, Olívio pediu um tempo da partida, ela se sentia extramamente apreensiva, sabia o quanto ganhar aquele jogo significava para ele e desejava muito que ele conseguisse, não sabia como ele ficaria se perdesse e sinceramente, não desejava descobrir.

Depois de um tempo, o time voltou para o ar, Hydra se sentia curiosa sobre o que tinham conversado, mas não tinha muito como saber, não agora pelo menos.

Pouco depois da partida recomeçar, Hydra viu quando um balaço atingiu o cotovelo de Harry, causando gritos na arquibancada e fazendo ela levar a mão até a boca em surpresa e agonia, ela se perguntava porque Jorge e Fred não estavam perto de Harry para ajudá-lo, a chuva cegou sua visão logo depois.

— O que está acontecendo? – Estamos ganhando? – Perguntou Hydra para os colegas do lado, ficando completamente ensopada.

— Não sei, não da pra ver nada daqui, nem ouvir o que o Lino está falando – Disse Rita.

— E por quê o balaço está perseguindo o Harry? – Perguntou Jeniffer, com as mãos em cima dos olhos, tentando aliviar a chuva que caia em cima deles.

— Eu não sei, isso é tão estranho, nunca vi nada assim nos jogos! – Disse Laura, ao lado de Rita.

Depois de um tempo, elas finalmente conseguiram ver Harry no chão e ouvir o anúncio de que a partida acabara, Harry conseguiu pegar o pomo e a Grifinória havia ganhado, Rony e Hermine dispararam até o gramado em direção ao Harry e Hydra os seguiu, viu Harry desmaiado no campo e algumas pessoas ao seu redor, deu um grito de susto, o professor Lockhart chegou correndo, abrindo caminho entre os alunos e o segurou e logo depois, Harry acordou.

— Ah, o senhor, não – Ela ouviu Harry dizer gemendo.

— Ele não sabe o que está dizendo – falou Lockhart em voz alta para o ajuntamento de alunos da Grifinória que cercavam ansiosos os dois. – Não se preocupe, Harry. Já vou endireitar o seu braço.

— Não! – exclamou Harry. – Vou ficar com ele assim, obrigado... – Hydra olhava confusa, não entendia o porquê da resistência de Harry em deixar o professor consertar seu braço, que estava em um ângulo muito estranho, se bem que, provavelmente ele deveria pensar como Fred, Lino e Jorge, que ele não sabia nada na verdade.

Harry tentou se sentar e ao ver o pequeno menino do primeiro ano tirando suas fotos, disse:

— Não quero uma foto deste momento, Colin – disse em voz alta.

— Deite-se, Harry – mandou Lockhart acalmando-o. – É um feitiço muito simples que já usei muitíssimas vezes...

— Por que não posso simplesmente ir para a ala hospitalar? – disse Harry com os dentes cerrados.

— Ele devia mesmo, professor – disse um enlameado Olívio, que não pôde deixar de sorrir mesmo com o seu apanhador machucado. – Grande captura, Harry, realmente espetacular, a melhor que já fez, eu diria... – Hydra olhou irritada para Olívio que parou de falar, como ele podia falar da vitória nesssa hora?

— Desculpa, mas foi... – Disse Olívio olhando para baixo.

— Afastem-se – pediu Lockhart, enrolando as mangas de suas vestes verdes jade.

— Não... não faça isso... – disse Harry com a voz fraca, mas Lockhart agitava a varinha e um segundo depois apontou-a diretamente para o braço de Harry.

Hydra se sentiu enjoada ao ver o braço de Harry torto e mole, com certeza já não tinha nenhum osso ali dentro.

— Ah – disse Lockhart. – É, às vezes isso pode acontecer. Mas o importante é que os ossos não estão mais fraturados. Isto é o que se precisa ter em mente. Então, Harry, vá, dê uma chegada na ala hospitalar, ah, Sr. Weasley, Srta. Granger, podem acompanhá-lo?, e Madame Pomfrey poderá... hum... dar um jeito nisso.

Harry se levantou e ficou olhando e mexendo seu braço sem ossos, parecendo que iria desmaiar a qualquer momento de novo.

Harry, Hermione, Rony para a ala hospitalar, Hydra notou que Marcus Flint gritava furioso com Draco, ela podia ouvir Flint xingando seu irmão por não ter pego o pomo, não resistiu e foi até eles.

— Seu idiota, para de falar assim com meu irmão, ele provavelmente fez o melhor que podia na hora! – Disse Hydra furiosamente, peitando Flint e deixando ele e Draco sem ação e o time da Sonserina olhando de boca aberta olhando.

— Quem você acha que é para falar comigo assim? – Flint perguntou a encarando raivoso e o time da Sonserina riu.

— Hydra, vai embora, eu não preciso que você me defenda! – Disse Draco com raiva.

— Deixa ela, Flint... – Pediu Pucey - ela só está querendo defender o irmão.

— O que está acontecendo aqui? – Olívio chegou, ainda cheio de lama acompanhado de Fred e Jorge.

— A sua namoradinha chegou me chamando de idiota, só porque eu estava falando com o meu apanhador! – Flint falava com o tom irônico – Acho melhor levar ela pra dentro, ou...

— Ou o que? Pode falar pra mim! Ou o que? – Hydra se sentia nervosa por dentro, apesar de por fora estufar o peito e encarar Flint de perto.

— Hydra, vamos embora, por favor – Disse Olívio nervoso segurando sua mão – Ou eu não me responsabilizo pelo que posso fazer com esse garoto!  – Ele olhava furiosamente para Flint, com mais fúria ainda do que tinha quando pegou deram as mãos no começo da partida.

— Vai embora Hydra! – Gritou Draco, que parecia tremer de raiva e com o rosto muito vermelho, Hydra olhou para ele e ficou triste quando viu que ele realmente não a queria ali, então virou e saiu com Olívio, Fred e Jorge em direção a ala hospitalar

— No que você estava pensando? – Perguntou Olívio enquanto seguiam em direção ao castelo.

— Em nada, absolutamente nada... – Hydra se sentia magoada por seu irmão ter mandado ela ir embora quando ela só queria denfender ele, Olívio  reclamou um pouco mais com ela, mas ao ver a expressão raivosa em seu rosto, decidiu ficar quieto e entrar no castelo, mas antes, Hydra o puxou pelo braço e deu um beijo nele, fazendo com que Fred e Jorge dessem risadas e entrassem correndo.

— Parabéns pela vitória – Disse e se virou para entrar no castelo, deixado Olívio parado abobado na porta, ela imaginava que apesar de tudo, Olívio só estava tentando a proteger, o time seguir junto com ela em direção a ala hospitalar, um mais cheio de lama que o outro, Hydra lembrou que deveriam levar algo para Harry, comentou com Fred e Jorge, que foram em direção a cozinha para pegar alguns bolos, doces e garrafas de suco de abóbora.

Ao chegar na ala hospitalar, viram Harry deitado em uma das camas, com Rony e Hermione ao seu lado.

— Incrível aquele vôo, Harry – disse Jorge, entrando na ala hospitalar cheio de comidas e bebidas – Acabamos de ver Marcos Flint berrando com Draco, estava falando alguma coisa sobre ter o pomo sobre a cabeça e nem notar. Draco não parecia muito feliz. – Jorge olhou para Hydra para ver sua reação, mas ela decidiu não falar nada.

Hydra e as meninas arrumaram tudo que tinham trazido ao redor da cama de Harry, todos estavam alegres e prontos para comemorar a vitória do time, mas Madame Pomfrey apareceu colocando eles para fora e afirmando que Harry precisava descansar.

Eles então seguiram em direção a torre da Grifinória, Hydra tomou um banho quente e colocou vestes novas, depois foi até a sala comunal, onde encontrou o time comemorando a vitória junto com alguns outros alunos, ela nunca tinha visto Olívio tão feliz em sua vida, ele a segurou pela cintura e deu um grande beijo quando a viu, a girando no ar depois, depois de ouvir sons de simulação de vômito feitos por Fred e Jorge, ele a soltou.

— Tinha que retribuir – Disse ele, sorrindo sem graça.

— Muito bem retribuído! – Afirmou Hydra, com a testa colada na sua.

— Chega, sério, eu não quero ter que vomitar toda minha comida! – Disse Jorge, fingindo um tom sério e irritado e depois caindo na risada.

Os alunos comemoraram por horas a vitória do time, foi uma noite para nunca se esquecer.


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