A Garota Malfoy escrita por Paula Mello


Capítulo 13
O Dia Dos Namorados




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Quando chegou o mês de fevereiro, Hydra estava lotada de dever de casa e mal tinha tempo de ficar com Olívio, que, além de dever, passava horas pensando em novas estratégias para o time de quadribol.

O dia dos namorados se aproximava e uma visita a Hogsmeade tinha sido marcado para o fim de semana depois.

— Vamos no Madame Puddifoot's, o que acha? Ouvi dizer que colocam uma decoração especial para o dia dos namorados – Perguntou Wood animado na sala comunal, sentido ao lado de Hydra, enfeitiçando bonequinhos para voarem como se fossem os membros do time de quadribol.

— Eu acho ótimo – Hydra se lembrou do salão de chá que ia com Wood quando tinha visitas a Hogsmeade e isso a deixou animada.

— Uuuuuu, Olívio meu amor, Olívio meu, bem, me dá um beijinho Olívio! – Brincava Fred e Jorge com uma voz cômica imitando Olívio e Hydra, fazendo todos ao redor rirem enquanto os dois ficavam corados.

O clima de medo nos corredores de Hogwarts havia diminuído consideravelmente, não aconteceram novos ataques e as pessoas pareciam pensar que o herdeiro de Slytherin talvez tivesse desistido de seus planos.

Na noite antes do dia dos namorados, Hydra acompanhou a pedido de Olívio, um dos treinos de quadribol da Grifinória que acabara muito tarde.

— O Olívio vai acabar me matando assim – Reclamou Hydra com Angelina, Alicia e Katie no vestiário depois do treino.

— É, ele parece que não se cansa nunca! – Disse Katie, que massageava os 
próprios ombros.

— É a paixão, a dele por quadribol com certeza é a maior que eu já vi na vida... – Afirmou Hydra.

Para compensar o treino cansativo, Olívio ficou até tarde com Hydra fora da sala comunal namorando.

— Eu prometo te dar mais atenção quando tudo isso acabar, okay? - Disse ele enquanto a beijava.

— Okay... - Respondeu Hydra.

A menina quase não conseguiu levantar no dia seguinte, desceu para o café quase morrendo de fome e sono, mas a visão do salão principal a acordou com um choque.

As paredes estavam cobertas com grandes flores rosa berrante. E de um teto azul-celeste caía confete em feitio de coração, ela não conseguia deixar de achar aquilo tudo muito exagerado e berrante.

— O que aconteceu aqui? – Perguntou para Jorge, Fred, Angelina, Alicia, Katie, Lino e Olívio enquanto se sentava entre Jorge e Olívio.

— Eu acho que um unicórnio vomitou nas paredes– Fred parecia enjoado com toda aquela visão rosa.

— Até que está um pouco romântico... - disse Olívio, parecendo não acreditar muito nas próprias palavras, ele tirou de seu bolso um cartão que quando Hydra abriu, viu a foto dos dois se beijando e acenando e uma nuvem de coração foi até a direção de seu rosto e a cobriu com um perfume gostoso de flores, em cima da foto, apareceu a frase "eu te amo".

— Obrigada! Eu amei! – Hydra abraçou Olívio e deu seu presente, um pequeno bolo cor de rosa em forma de coração com um desenho de um jogador de quadribol que saia e voltava para o meio do bolo, Olívio agradeceu e guardou o bolo.

— E para nós? Nada? – Perguntava Fred, se fazendo de irritado – Vamos ter que terminar esse nosso relacionamento quádruplo desse jeito...

Os amigos caíram na risada com a brincadeira de Fred, mas Olívio não parecia gostar muito, apesar de não falar nada contra.

Depois de um tempo, Lockhart, usando vestes rosa berrante, para combinar com a decoração, da mesa dos professores, gesticulava pedindo silêncio. Os professores, de cada lado dele, estavam impassíveis. De onde se sentara, Hydra podia ver a bochecha da Professora McGonagall tremendo. Snape parecia enjoado.

— Feliz dia dos Namorados! – Exclamou Lockhart. – E será que posso agradecer às quarenta e seis pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui! Lockhart bateu palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões de cara amarrada. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas, Hydra olhava de boca aberta para essa visão inusitada.

— Os meus cupidos, entregadores de cartões! – Sorriu Lockhart. – Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data! Por que não pedir ao Prof. Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção do Amor! E por falar nisso, o Prof. Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça, o santinho! - O Prof. Flitwick escondeu o rosto nas mãos. Snape fez cara de que obrigaria a beber veneno o primeiro aluno que lhe pedisse uma Poção do Amor.

O dia inteiro, os anões não pararam de invadir as salas de aula e entregar cartões, para irritação dos professores, Hydra recebeu vinte e dois cartões ao todo até o final do dia, sendo um durante a aula de poções, onde um anão mal-encarado entregou um cartão para ela, o que deixou o Prof. Snape irado por ser interrompido.

— Menos cinco pontos para a Grifinória! – Disse ele ainda com raiva do anão que acabara de sair.

— Mas eu não fiz nada! – Hydra respondeu indignada.

— Se reclamar novamente, serão mais cinco pontos retirados!

Os outros cartões foram chegando ao longo do dia, o que deixou Olívio muito mal-humorado.

— Isso é um absurdo, você é minha namorada, por que alguém estaria te enviando cartões? – Disse ele, sentado na poltrona ao lado da sua e olhando a pilha de cartões que Hydra recebeu.

Um deles veio de Olívio, era um cartão com um casal de bruxos na capa e um poema particularmente ruim que piscava em letras verdes brilhantes dentro.

"Você é suco de abóbora do meu café
Seus olhos são cinzas como o dia nublado
Sua boca é meu doce 
Tão doce como o mel."

— Que lindo amor! – Mentiu Hydra.

— É, bonito sim – Olívio ainda estava extremamente irritado, virando o rosto para não olhar para o resto dos cartões.

Os outros cartões todos tinham poemas tão ruins quanto, alguns eram assinados por meninos que Olívio fez questão de anotar os nomes e outros vinham como "seu admirador secreto"

Fred e Jorge faziam questão de recitar comicamente em voz alta todos os poemas, revezando nos papeis de admirador secreta e de Hydra, não era de se admirar, eles passaram o dia inteiro cantando no ouvido do pobre Harry Potter que havia recebido um cartão cantado.

Um dos cartões chamou a atenção de Hydra, não tinha um poema pronto e ruim, mas sim uma declaração.

"Desde que eu te vi, naquele dia da seleção não consigo acreditar, para mim você não era real, nunca tinha visto bruxa tão linda em toda a minha vida, nunca vi sorriso tão sincero, apesar de não ser para mim, ah, quem sabe um dia...

Te admiro de longe, me encantado à distância, mas nunca perco as esperanças de um dia esse sorriso tão lindo ser para mim, de um dia você ver, que pode ter tudo que merece e que pode ter comigo e não com os outros, quem sabe um dia você não vê que merece muito mais do que você está recebendo agora, que meio amor não é o suficiente para você, que você precisa de alguém que te ame por inteira e quem sabe você um dia percebe que esse alguém pode ser eu...

Ass: Esbarro"

Se Olívio já estava irado antes, esse cartão o fez ficar vermelho de raiva, ele queria saber quem era esbarro e o que ele achava que estava fazendo mandando esse tipo de coisa para a namorada dele, ainda mais na parte que insinuava que Olívio não estava dando o amor que ela merecia, nem mesmo Fred e Jorge tiveram coragem de ler esse em voz alta.

— Eu não sei Olívio e eu não me importo! – Disse Hydra, fingindo indiferença, quando na verdade estava mais curiosa do que nunca.

— Eu vou ter que descobrir quem é esse abusado desse Esbarro, ah, mas eu vou! – Olívio saiu irado em direção ao retrato da mulher gorda e saiu da sala comunal, Hydra pensou em segui-lo mas mudou de ideia, não gostava dessa personalidade ciumenta que Wood apresentava e preferia esperar até que ela sumisse.

— Vai ver ele está com raiva porque esse cartão está muito melhor do que o dele – brincou Jorge, que depois continuo sua encenação com Fred.

Hydra não conseguia imaginar quem seria esse tal de Esbarro mas passou muito tempo tentando imaginar quem seria enquanto Fred e Jorge continuavam as brincadeiras.

— Vocês têm certeza que não sabem quem é esse menino? – Perguntou Hydra.

— Quem disse que é um menino? – Retrucou Fred.

— Okay, quem é essa pessoa...

— Não sabemos, mas realmente está muito bom esse cartão, ele deve estar apaixonado por você de verdade – Disse Jorge, parando a brincadeira e sentando ao lado de Hydra, seguido por Fred.

— Ou ela. – Completou Jorge.

Depois de bastante tempo, enquanto Hydra já estava fazendo o dever de casa, Olívio voltou, parecendo não muito melhor do que antes.

— Eu fui atrás daqueles anões para que eles me contassem quem te enviou o cartão, mas o professor Lockhart disse que eles foram embora.

— Eu não acredito que você foi incomodar um professor com isso Olívio! – Disse Hydra irritada, enquanto Olívio tomava o lugar vazio ao seu lado.

— Eu que não acredito que alguém se ache no direito de enviar cartão para a minha namorada e que ainda tenha insinuado que eu, insinuado que eu... você não se sente meio amada apenas, se sente Hydra? – Olívio perguntava com o tom nervoso.

— Não, eu não me sinto, mas eu vou dormir, quando você voltar ao normal a gente conversa – Hydra subiu as escadas em direção ao quarto, deixando Wood na sala comunal, ela na verdade às vezes sentia que ele apreciava mais o quadribol do que ela, mas com certeza não se sentia "meio amada" como ele disse.


No dia seguinte, Wood pediu desculpas repetidamente para Hydra pelo comportamento ciumento da noite anterior, que acabou aceitando, mas ela ainda não conseguia deixar de pensar em quem seria seu admirador misterioso.

— Eu acho que é o Jorge. – Disse Angelina, enquanto as duas estavam sentadas na sala comunal fazendo o dever de casa.

— Nem pensar, o Jorge é meu amigo, não acho que ele me veja desse jeito e mesmo se visse, eu não acho que ele me mandaria um cartão desses, ele é mais direto que isso e ele é amigo do Wood, ele não desrespeitaria ele assim, desrespeitaria? – Disse Hydra rindo.

— É, tem razão, eu acho que não... - disse Angelina pensativa - quem seria então?

— Não faço ideia!

Hydra pensou em várias possibilidades, mas decidiu não se atormentar com isso, fosse quem fosse, ela estava com Olívio e estava feliz com ele, não tinha razão para tentar descobrir quem ficava mandando cartões para ela.

— E aí, Hydra, recebeu muitos cartões? – Pergunto Jeniffer, sentando junto com Rita perto das meninas na sala comunal.

— Nem tanto e vocês?

— Nem tanto? Ela recebeu mais de vinte! – Disse Angelina, deixando Hydra envergonhada.

— Algum especial? – Perguntou Jeniffer, parecendo estranhamento interessada.

— Não, alguns poemas ruins, alguns admiradores secretos, provavelmente brincadeiras de criança, você sabe... – Hydra evitava olhar para colega, que parecia ver que ela estava mentindo.

— Ouvi dizer que teve um cartão que deixou Olívio irritado. – Disse Rita rindo de leve.

— Sim, mas ele é meio ciumento mesmo...

— Ela recebeu uma declaração escrita só para ela, Olívio ficou irado sim e se você me perguntar, eu acho uma grande falta de respeito! – Disse Angelina, voltando a olhar o pergaminho que segurava depois que Hydra a lançou um olhar irritado.

— Que lindo, quem será o seu admirador secreto? – Perguntou Jeniffer, trocando olhares com Rita.

— Não sei, mas não interessa, eu tenho namorado... – Hydra de novo sabia que estava corando e não estava mentindo muito bem.

— Certo, não interessa... – Disse Rita dando uma risadinha – vamos Je, temos que fazer nossos deveres de casa também.

Ela e Jeniffer se retiraram em direção ao quarto, deixando de novo, Angelina e Hydra sozinhas.

— Eu não vou com a cara dessa Rita, não adianta... – Disse Angelina vendo as duas subindo as escadas.

— Eu achei que vocês se davam bem, vocês tiveram três anos de aulas juntas antes de eu chegar, não? – Perguntou Hydra, depois que as duas desapareceram nas escadas em espiral.

— Nunca me dei muito bem com ela, mas tolerava melhor, admito...

— Bem, ela é legal comigo, mas e não consigo deixar de achar que tem algo a mais aí entre vocês.

Angelina pareceu muito sem graça, colocou o pergaminho na mesa e olhou para Hydra.

— Talvez ela tenha tido um pequeno caso com o Fred no ano passado e eu ainda tenha um pouco de ciúmes disso... apesar de na época eu não gostar dele e tal... – Admitiu Angelina, olhando para os lados.

— Então é isso! Mas Angelina, e foi no passado, o que que tem?

— Nada, eu só não consigo gostar dela, okay? – Angelina lançou um olhar de quem queria definitivamente encerrar o assunto para Hydra.

— Okay...

O dia da visita a Hogsmeade chegou e todos os alunos do terceiro ano para cima foram em direção ao vilarejo.

A casa de chá Madame Puddifoot's estava toda decorada com querubins dourados que pairavam sobre cada uma das mesas e que, ocasionalmente, jogavam confetes rosa sobre as pessoas sentadas abaixo deles, Hydra e Olívio passaram bastante tempo ali, tomando café e se beijando, ao lado deles, vários outros casais faziam o mesmo.

— Eu estive pensando, eu acho que sei quem é "Esbarro" – Disse Olívio enquanto tomava um gole de café.

— Por favor, por favor me diz que você não está falando disso aqui Olívio! – Disse Hydra irritada e levantando levemente o tom de voz e deixando Wood assustado.

— Mas é que...

— Não Olívio, chega desse assunto, por favor, você não confia em mim? Do que interessa o que alguma outra pessoa pensa de mim se eu não vou fazer nada sobre isso? – Seu tom de voz permanecia severo e seu olhar fixo no rapaz.

— Tudo bem, me desculpe, é que eu não consigo me conformar, você é minha namorada! – Olívio parecia tão triste falando que Hydra decidiu esquecer a briga e voltou a beijá-lo, ele pareceu esquecer da tristeza no mesmo momento.

Eles aproveitaram o resto da visita para comprar doces na Honeydukes e depois encontraram os amigos no três vassouras para uma cerveja amanteigada.

— Ele não consegue esquecer a história do "Esbarro" – Disse Hydra para Alicia, Angelina e Katie enquanto Olívio estava distraído falando sobre estratégias para o jogo de quadribol com Fred e Jorge.

— É claro que não, um cara escreveu um cartão de amor para você, ele está com raiva – Disse Angelina, como sempre, defendendo o Olívio.

— Mas isso não é justo, ele recebeu um cartão também – Disse Hydra.

— Dois, na verdade – Corrigiu Alicia.

— Sete, na verdade. – Corrigiu Katie.

— Ele recebeu um cartão de uma menina do primeiro ano que acha ele lindo e mais algumas outras meninas que admiram ele, você recebeu vinte e dois cartões de garotos de vários anos e casas e um que parecia realmente apaixonado, quem você acha que tem direito de ficar mais irritado? – Disse Angelina depois de tomar um gole de cerveja amanteigada.

— Okay, talvez você tenha razão, mas não é motivo para ele ficar desse jeito, eu não tenho culpa – Disse Hydra, cruzando os braços.

— Eu aposto que foi aquele Pucey, aquele garoto da Sonserina é meio insuportável às vezes! – Disse Katie.

— Não, não acho, ele seria mais cara de pau, na verdade ele foi, ele assinou um dos cartões que me mandou – Afirmou Hydra.

— Qual deles? – Perguntou Alicia.

— O com o poema sobre minha "pele sedosa" – Respondeu Hydra sem graça.

— Ainda assim, foi alguém e o Olívio não tem culpa de estar irritado com isso. – Afirmou Angelina.

A falta de compreensão de Angelina a deixou um pouco chateada, mas Hydra sabia que ela só estava protegendo o amigo, apesar de ser muito irritante.

Para completar tudo, nos dias seguintes, vários meninos faziam piadas e perguntavam se Hydra tinha gostado dos cartões que haviam enviado, incluindo todos os meninos do time da Sonserina (menos Draco, é claro).

— Eu achei que podia deixar seu dia mais especial, com um namorado idiota daqueles, você ia precisar. – Dizia Marcus Flint, junto de seus amigos, quando encontraram Hydra estudando no jardim do castelo.

— Com certeza não seria o seu cartão que iria me fazer feliz, Flint e além disso, meu namorado é dez mil vezes mais homem do que você! – Disse Hydra, levantando e encarando Flint, que ficara vermelho de raiva enquanto seus amigos de time riam e faziam sonzinhos de provocação.

— É porque você não provou ainda, Malfoy, ainda... – Disse ele mordendo os lábios.

— Deus que me livre de um homem babaca assim! - Disse Hydra, pegando a mochila no chão e se retirando.

— Você ainda vai se arrepender disso, Malfoy – Afirmou Flint, segurando seu braço.

— Isso é o que vamos ver – Disse Hydra, se libertando da mão de Flint e saindo correndo em direção ao interior do castelo.

— Vadia louca! – Ela ouviu Flint gritando enquanto os amigos riam descontrolados, o que fez com que Hydra voltasse, sacasse sua varinha das vestes e fosse em direção a ele.

— O que foi que você disse? Repete se você for homem! – Disse Hydra, gritando e encurralando Flint em uma árvore, com a varinha em seu queixo.

— Vai fazer o que com isso? Me matar? – Perguntou ele, fingindo uma falsa coragem.

— Não, mas talvez te dar um belo par de orelhas gigantes ou furúnculos no corpo, quem sabe...

— Senhorita Malfoy, o que significa isso? – Perguntou Lockhart, se aproximando da cena e fazendo com que Hydra abaixasse a varinha e libertasse Marcus.

— Ele me chamou de vadia louca, eu só quis me defender! – Afirmou Hydra.

— Ora, ora, meninos, isso não é jeito de conquistar uma dama... – Lockhart tinha um sorriso imbecil no rosto que fez Hydra revirar os olhos – elas precisam ser tratadas com carinho e respeito, muito feio, Sr.Flint.

— Ela me atacou enquanto andava, eu não fiz nada! – Disse Flint, sendo apoiado por vários colegas que afirmavam o que ele disse.

— Isso é mentira, esses meninos são uns idiotas! – Disse Hydra, com o rosto vermelho de raiva.

— Está vendo? É uma maluca! – Flint ria enquanto Lockhart não olhava.

— Ora, senhorita Malfoy, como não sei quem começou, dez pontos a menos para cada uma das casas e aconselho que todos entrem para o castelo.

Hydra pegou suas coisas e se preparava de novo para sair quando Lockhart voltou a falar:

— E Sr. Flint, se quiser algumas dicas de como conquistar uma dama, é só ir até o meu escritório – Disse ele lançando um sorriso para os dois.

— Nem com todo treinamento do mundo esse aí me conquistaria! – Afirmou Hydra, entrando no castelo, deixando os rapazes para trás.


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