Re-Imaginando Pokémon 2 escrita por Heaven


Capítulo 2
Capítulo 2 - "Eu escolho você!"


Notas iniciais do capítulo

Todo capítulo escrito está sendo revisado por pessoas mais aptas com escrita.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/732802/chapter/2

Sinto frio, por mais que o sol esteja rachando lá fora. Dentro dessa caverna, todos os seres vivos que aqui residem respeitam uns aos outros pelo silêncio, nenhum emitiria qualquer tipo de som desnecessário. Todos se observam, tentando identificar qualquer tipo de ameaça possível ou oportunidade para ataque. Ainda que todos possam ser ameaças, ninguém provoca. Um mínimo do silêncio quebrado e todos reagiriam contra os responsáveis. Sigo meu caminho com passos firmes, em harmonia com o som das gotas, suor das estalactites; uma música para aqueles que me observam. O motivo para me respeitarem, mesmo não pertencendo a esse local é visível minha determinação para cumprir meu objetivo, não permitiria ninguém entrar no meu caminho. Ao fim da gruta, vejo uma saída à ilumina. Vejo as pegadas no chão, eu sei que a minha procura termina no outro lado da passagem. Sigo em frente, próximo a passagem e… Acorda. Acorda.

“Acorda, nanico preguiçoso.”

Abro meus olhos e a face do diabo está me observando, visivelmente descontente, sentada ao lado da minha cama, onde eu estava deitado,.

“O que foi, Kris. Me deixa dormir.”

“NÓS TEMOS TRABALHO A FAZER, ACORDA.” - diz ela, puxando o travesseiro que minha cabeça repousava, em seguida me desferindo golpes consecutivos com toda sua força.

Passaram-se alguns minutos desde que acordei, minha cabeça dói por conta das pancadas. Queria estar dormindo mas alguém nada agradável me acordou, e infelizmente, essa atitude foi bem racional... tenho coisas para fazer. Seguimos nosso caminho em sentido à saída da cidade, onde seguiríamos em rota para Cherrygrove.

“Qual seu problema? Você não tem responsável nenhuma.” - ela reclama, ainda não aceitou que eu estava dormindo. - “se eu fosse trouxa, estaria te esperando por horas e você não apareceria.”

“Ah, desculpa. Comi muito no almoço, acabei pegando no sono.” - embora não estava feliz com a companhia e os sermões, reconheço minha culpa. Era natural ter que aguentar.

“Tsc, você nunca muda...” - ela segue em frente sem olhar para trás, evitando o máximo de contato visual - “e quanto tempo devemos chegar lá?”

“Bem, considerando que estamos sem bicicleta, provavelmente umas cinco horas.”

“O que? Cinco horas até o topo da colina?”

“Na verdade, cinco horas até a cidade.” - considerando que sou bom em prever coisas, mesmo se minha previsão estiver errada, não passaria minutos de excesso.

“O que?! Cinco horas do seu lado numa floresta? Que desanimador.” - disse ela enquanto caminha de cabeça baixa, em passos desanimados, na minha frente. Eu caminho no mesmo andar e já cansado de brigar, olhava para as árvores no caminho para me distrair. De vez em quando percebia alguns Pokémons comuns a serem vistos por aqui. E assim o tempo foi passando.

Muito tempo depois, eu acabo trombando com a Kris porque do nada ela parou de andar. Antes d’eu abrir a boca para questionar, ela ergue o braço impedindo minha passagem e virando o rosto para mim fazendo sinal de silêncio. Após encontrar uma lacuna no corpo da Kris, percebi que havia um ninho vazio no chão, caído junto com um galho da árvore próxima.

“Porque tem um ninho no…”

“Shhhh- olha lá!” - disse ela me interrompendo, apontando para outro um lugar poucos metros a frente no caminho. - “o que vamos fazer?”

Havia três Pokémons brigando entre si, um deles era um Pidgey, protegendo um ovo contra dois Spearow, provavelmente era seu. Os Spearow desferiam picadas a fim de encurralar o Pidgey que está tentando proteger o ovo. Eu sei que a natureza é bem cruel, e que quando se trata de sobrevivência a floresta pode revelar seus perigos e malícias... mas ver aquele Pidgey indefeso tentando defender a si mesmo e ao ovo, contra um número maior de inimigos, era claro que aquilo é injustiça.

“... com licença, Kris.” - disse para Kris enquanto passava por debaixo do seu braço, me aproximando daquela área de batalha.

“Uh?!” - respondeu meio desconfiada - “o que vai fazer?”

“Eu vou mostrar a esses Spearow como se faz!” - pronto para mostrar minha moral, estufo meu peito e vou aproximando do campo de batalha. Estava decidido a defender um dos meus principais valores como ser humano, o nome é justiça. - “vou mostrar a eles como se faz.” - continuo repetindo enquanto aproximo.

Os pássaros perceberam minha presença e reagiram imediatamente, virando a guarda para mim. O Pidgey já ferido e assustado, também levanta a guarda contra mim. Sinto como ele me vê como uma ameaça também..

“Não fique com medo! Eu vou te ajudar.” - agacho mas mantendo certa distância enquanto tento comunicar com ele, não quero deixar ele mais assustado do que já está.

“... pidpid...” - respondeu à mim com o tom bem fraco, como se não fosse aguentar em pé por muito tempo. Atendo à mim, mantinha o olhar firme na minha direção, pois para ele eu devia apresentava maior perigo que os Spearow.

“Confie em mim!” - falei de forma clara e sincera. Continuei trocando olhares com o Pidgey, estendendo minha mão, tentando mostrar que estava ali para ajudalo. Depois de um breve momento, e percebendo que já estava muito fraco, o Pidgey balança a própria cabeça como sinal de acordo, e se vira novamente contra os Spearow novamente.

“... Pid!!!!” - era fraco mas era um grito de guerra. Me chamando para entrar em combate com ele.

“Certo! Lá vou eu!”

Kris recuou alguns passos pois e se apoiou na árvore mais próxima. Dando pequenas risadas e se mostrando atenta ao confronto.

“Vai lá, nanico. Quero ver se você é capaz com Pokémon também.”

O deboche dela também era um voto de confiança, me fez lembrar de boas memórias. Enquanto fazíamos as pesquisas do professor, nos vários anos que fomos amigos, sempre apoiávamos o outro quando faltava capacidade para um realizar certa tarefa. Não é como se estivéssemos em bons termos só por isso, mas reconhecer e se inspirar com boas memórias sempre me motiva.

“Ok.” - retiro a Pokébola do encaixe da minha blusa, apertando o botão para ativar o dispositivo de saída. Ela se expande. Arremesso-a no campo de batalha, abrindo e materializando o Pokémon dentro dele, através do feixe de luz instável. - “eu escolho você!” - eu sempre quis dizer isso.

O clarão diminui, e o Pokémon toma forma estável. Agarro a pokébola que estava no ar e havia voltado para mim.

“Ah, o que?” - estava meio chocado.

“Uhhh… o que foi?” - Kris perguntou para mim, indignada porque não entende minha reação.

“Então... eu não sei que Pokémon é esse.”

“... é sério?”

Eu nunca tinha visto um Pokémon como aquele, era quadrúpede e bem pequeno, parecia estar com os dormindo mas estava se movendo. Ele parece confuso assim como eu, não está entendendo o que aconteceu e porque ele foi chamado. Eu não sei o que fazer.

“Você sabe o nome dele?” - perguntei para Kris.

“Já deveria saber que sou menos apta que você nessas coisas.” - e de fato, eu já sabia.

“E agora, o que faço?” - volto a olhar para frente e vejo que a criatura que estava atenta à conversa de nós dois. Provavelmente procurando por respostas também. A mesma veio até mim, em passos bem tranquilos, cutucando minha pena com seu focinho.

“Awn, que fofinho.” - disse Kris, enquanto eu agachava e fazia carinho nele. Realmente era muito fofo e só parecia querer carinho.

“Kwerrrk!”

Um barulho ameaçador causado por um dos Spearow quebrou o clima de conhecimento e harmonia entre eu e o novo Pokémon. Os dois voltaram a atacar o Pidgey indefeso que mal se aguentava em pé já. Aperto meu punho com muita força pois sinto raiva, muita raiva, raiva suficiente para fazer com que eu use o meu corpo para lutar pelo Pidgey.

“Grrrr…….” - escuto um rosno vindo debaixo de mim. Era o meu Pokémon. Aparentemente ele também não concordava com aquela situação. Sinto sua vontade para lutar assim como a minha.

“Hey baixinho.” - chamei ele, e o mesmo vira para mim escutando meu chamado - “vamos lutar por aquele Pidgey. O que está acontecendo não é justo.”

Não sabia se estou sendo entendido, até onde eu saiba Pokémons só entendem humanos após treinados. Ele continuava firmemente olhando para mim, como se estivesse esperando um sinal. Algum motivo que comprove estar junto com ele nessa luta. Então eu corri até o pokémon ferido, agachei ao lado dele e o protegi com meu corpo contra os outros dois. As outras duas ameaçar recuaram mas sinalizaram que tinham intenção de atacar, e foi assim que o meu pequeno amigo me acompanhou nessa batalha. Com punhos e patas engajamos contra os nossos primeiros rivais, e assim aconteceu a nossa primeira batalha juntos.

....

Estava no meio da noite quando chegamos na cidade de Cherrygrove. O sol já se pôs a muitas horas; chegamos aqui mais tarde do que imaginávamos. O sangue dos arranhões da batalha na floresta não sangravam mais, mas ainda estou preocupado com meu Pokémon que lutou ao meu lado pela segurança do Pidgey.

“Dói?” - me perguntou Kris, olhando para trás enquanto caminha em frente.

“Eu já disse. Estou ok.”

“Não parece muito bem.”

“Estou preocupado com ele. Agora que chegamos temos que achar o centro Pokémon.”

Já vimos nessa cidade outras vezes a pedido do professor. É uma cidade bem calma de poucas casas, parece com a vila de New Bark, lugar onde eu moro. A cidade possui contato com o mar mas não tem praia, normalmente só pescadores utilizam-a para pescar, já que é uma área bastante rochosa perigosa para seres humanos nadarem. Fazia tempo que não via outras cidades a noite, me conforta a baixa iluminação das ruas, e seus habitantes conversando entre si enquanto contemplam o mar.

Kris acelera seu passo, até chegar em um senhor, pedindo informação sobre os pontos da cidade. O senhor, que já devia estar na terceira idade, ficou contente em poder mostrar a cidade para nós. Nos levou a um tour por toda a cidade e fez um convite para entrarmos na sua casa, onde passamos por algum tempo conversando enquanto sua esposa fazia um lanche para nós. Já sentados na mesa, aceitamos pois estávamos famintos. Durante a conversa descobrimos que eles são os Gent, e o senhor é um guia aposentado de toda a região Johto. Perguntamos para eles sobre como chegar na cada do Sir. Pokémon, eles riram imediatamente pois se tratava de um velho amigo deles. Nos marcou a localidade pelo mapa do Pokégear, e disse que podíamos chegar lá com facilidade subindo pelo lado direito da colina; “não há erro”, disse o senhor Gent. Após aproveitar o banquete, dissemos que temos que cuidar de um Pokémon ferido e nos despedimos. O casal de idosos agradeceu pela visita e disse que adorariam nos ver outra vez. Saímos da casa e fomos diretamente em sentido ao Centro Pokémon, lugar onde pudesse tratar do meu novo amigo ferido.

Quando entrei no lugar, minhas expectativas foram quebradas instantaneamente. Imaginava que um Centro Pokémon era algo grande, onde eu pudesse encontrar vários fortes treinadores, conversando sobre estratégias de combate, entre outros assuntos relacionados. Quando chegamos lá, havia poucas pessoas, nenhuma delas pareciam se conhecer e deviam estar aguardando algo. No fim do cômodo, vejo a enfermeira desocupada, pronta para atender. Caminhei até ela e iniciei o diálogo:

“Com licença, enfermeira. Poderia curar os ferimentos desse Pokémon?” - pedi de forma sincera, enquanto cedo a pokébola em mão.

“Boa noite, senhor. É claro que sim. Não vai demorar mais que um minuto.” - disse enquanto pega a pokébola das minhas mãos e coloca-a em uma grande máquina - “não deveria estar caminhando pela cidade a noite. É bem perigoso para jovens como você.”

“Ah, hahaha.” - ri em forma de constrangimento, não gosto que as pessoas caçoem da minha aparência.

“Ele não é tão novo quanto parece, é só um nanico.” - Kris se intromete no assunto, só para me constranger mais ainda.

“Hahaha.” - riu a enfermeira - “você é a irmã mais velha dele? Se parecem muito.”

Todo mundo acha que a Kris é mais velha do que eu. Já que ela tem a mesma altura que a minha e seu corpo atlético que está amadurecendo, eu sempre pareço mais novo do que ela. O pior é ter de aturar essas piadinhas todos os dias enquanto ela me acompanha… é algo incessável.

“Ah, não não… somos só… amigos?” - percebi o tom de dúvida quando ela disse a palavra ‘amigo’. Imagino que é porque nós brigamos e até agora não resolvemos os termos. Nunca tinha acontecido nada tão complicado entre nós, desde criança viviamos brigando mas sempre ficávamos amigos de novo quando quiséssemos brincar. Acho que quanto mais velho você fica, mais complicado as coisas se tornam. Não pude esconder meu descontento pela fala dela.

“Ah, então são ex-namorados...? Da pra ver que vocês tem algo especial e....” - igualmente às demais vezes, no momento que ela falou ‘ex-namorados’, eu e Kris encararamos mortiferamente a enfermeira, que já se tocava do motivo enquanto assustada - “ah, haha, talvez só amigos mesmo, amigos de muuuuuuuito tempo. Hahaha!”

Como um gongo, a máquina emitiu um apito.

“Olha, está pronto.” - disse a enfermeira, retirando a minha pokébola da máquina e me entregando - “aqui está.”

Não pensei duas vezes em verificar o estado do Pokémon aqui mesmo. Simplesmente joguei o dispositivo esférico e esperei fazer seu trabalho em libertar o meu amigo. Após criar forma, o pequeno bichinho que parecia completamente recuperado dos ferimentos, chamou a atenção de todas as pessoas dentro daquele centro.

“Oh, não pode ser...” - disse um moço de camisa vermelha, próximo ao balcão da enfermeira. Tirou algo do seu bolso, que se revelou por ser uma Pokédex, e analisou mirou-a em meu Pokémon - “é um Cyndaquil.”

“Como é, moço? Cyndaquil?”

“Sim, um Cyndaquil. Pokémon com índice de natalidade muito baixo devido ao baixo índice de fecundação da espécie, é bem raro.”

Então finalmente, eu qual é o meu Pokémon.

“Cyndaquil, huh?” - falei enquanto agachado, já fazendo carinho nele.

“Mas estranho…” - disse enquanto olhava para a Pokedex, fazendo cara de dúvida; atraindo minha atenção.

“O que, moço?”

“Veja aqui.”

Me levantei e fui até ele, pois aparentemente ele queria me mostrar algo que estava no visor do dispositivo.

“Aqui, olha nas costas.”

Vi que o Cyndaquil de exemplo no visor, havia chamas saindo de suas costas enquanto o meu não vi isso acontecendo em momento algum.

“Curioso…” - refletiu ele - “aqui diz que somente libera suas chamas sob incentivo emocional, seja bom ou ruim.”

Estava reflexivo como o homem ao meu lado, tentando entender mais sobre o Pokémon. Não demorou muito tempo até eu lembrar que ele já passou por um incentivo emocional forte, que no caso foi o combate na floresta, e mesmo assim suas chamas não se revelaram. Expliquei para ele o acontecimento da floresta em busca de alguma resposta.

“... Hmm!” - disse ele, enquanto olhava para a Pokedex - “Já sei.” - falou de forma bem confiante - “aqui diz que os mais novos da espécie não seriam capazes de revelar suas chamas até possuir experiência em combate.”

Confiava nas palavras daquele homem, soava genuinamente curioso pelo Pokémon. Agradeci pelas informações e avisei que estávamos de saída. Ele disse que também estava, agradecendo pela oportunidade de conhecer o Pokémon, saindo do centro antes de nós. Me aproximei novamente do Pokémon, agachei e continuei fazendo carinho. Não demorou muito para a Kris fazer o mesmo, depois de usar o dispositivo misterioso e libertando seu Pokémon azul.

“Uhhh... Kris.”

“Hmm?”

“Como isso funciona?” - apontei para o dispositivo que ela estava usando, igual ao meu preso no bolso da jaqueta.

”Ah, o Pokéwalker?”

No momento que ela disse o nome do dispositivo, lembro que eu li alguma matéria em um dos livros de Tecnologia & Pokémon que eu tenho. Até onde me lembro se trata de um dispositivo experimental.

“Você sabe como isso funciona?”

“Ah, o professor me explicou. É bem simples.” - sinto que ele ia falar sobre isso pra mim também mas a confusão no laboratório acabou complicando as coisa - “é como se fosse uma pokébola, só que melhora as condições do Pokémon armazenado.”

“Como assim?” - perguntei ainda bem curioso.

“Pelo que o professor disse, o Pokémon dentro dele sente a movimentação do personagem como se estivesse andando com você, e ainda consegue ver através do visor para o ‘nosso mundo’. Sei lá como falar essas coisas.” - terminou sua frase bem aborrecida por não saber se expressar tão bem.

Então aparentemente, esse dispositivo permite que o Pokémon veja e sinta o nosso mundo mesmo isolado dentro dele… mas…

“Como eu faço para chamar ele de dentro disso?”

“Fácil, quando você aperta o botão, ativa os canais de microfone, aí você consegue chamar ele e ele sai por si mesmo.”

“Wow.” - estava impressionado, não imaginava que existiria um dispositivo tão genial quanto esse, ele é perfeitamente montado para melhorar o convívio do treinador e seu Pokémon - “como faz para transferir meu Pokémon para ele?”

“Ah, acho que não da. Eu fiz no laboratório do professor. Precisa de um computador com ‘módulo de transferência’, algo do tipo.”

Já senti desânimo, queria experimentar o dispositivo o mais rápido possível. E também, deixar o meu novo Pokémon em melhores condições de convívio.

“Com licença.” - disse a enfermeira nos interrompendo - “vocês podem usar aquele computador no canto do cômodo” - aponta para este computador, era igual aos que tinham no laboratório do professor - “ele possui o módulo de transferência.”

O desânimo sumiu e a euforia surgiu. Nunca me sentiria tão animado quanto agora. Recolhi meu Pokémon para a pokébola, e puxei a Kris pelo braço até o computador, pedindo que me fale exatamente os passos (para que não acontecesse nenhum erro) para fazer isso. Não demorou muitos minutos para fazer todo o processo, estava agora com o Cyndaquil dentro do meu Pokewalker. Curioso para fazer o teste, me direcionei ao centro do local. Preparei uma pose bem legal, com o dedo médio da mão esquerda apertando o botão do dispositivo já encaixado na minha blusa, com meu braço direito já erguido para frente, e falei: “Cyndaquil, vai!”

O feixe de luz instável foi disparado através do visor para o local vazio na minha frente. O pequeno Cyndaquil ouviu meu chamado fervoroso, complementando meu grito de guerra com o seu. É bem fofinho, mas percebe-se que é brigão também. Ele se vira para mim, com seus olhos fechados mas bem energético, mostrando que estava pronto para lutar. Trocamos olhares por alguns segundos, e felizes, nos arrumamos em algum banco do centro e fomos dormir. Estávamos animados mas ainda sim exaustos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito obrigado por ler mais um capítulo dessa longa série. Agradeço por qualquer crítica a fim de melhorar a narrativa. Bom dia das mães.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Re-Imaginando Pokémon 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.