Re-Imaginando Pokémon 2 escrita por Heaven


Capítulo 1
Capítulo 1 - Uma jornada aborrecível


Notas iniciais do capítulo

Revisão 1: 13/05/2017



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/732802/chapter/1

Escuto o barulho de pássaros, mas não quero levantar. Eu estava sentindo sono, muito sono. Não era muito cedo, porém estava cansado de não fazer nada, viver em uma cidade pequena me dá nervos. Estou desanimado, principalmente, porque meu cotidiano é cada vez mais parado. Encontro as mesmas pessoas todos os dias, faço as mesmas coisas e mesmo que meus estudos terminaram há poucas semanas, não tenho muito o que fazer para me divertir.

Arrisco a abrir meus olhos e sinto o clarão radiante do sol bem no meu rosto. Me viro para o outro lado da cama me cobrindo com o cobertor, tentando evitar ao máximo o contato com a luz. O escuro não é meu melhor amigo (já que tenho medo de fantasmas), mas ainda não é pior que acordar.

“Ethan, cheguei!” - escuto minha mãe gritando meu nome no andar debaixo - as suas coisas terminaram de serem consertadas!

“Ahn? Coisas minhas consertadas…? Será que...?”

Eu pulo da minha cama como resposta à minha imediata alegria. Se tem uma coisa que sinto prazer é conseguir coisas novas, ou consertar coisas velhas. Alias, oi, meu nome é Ethan, e a pessoa que gritou meu nome se chama Mamãe. Eu sei que é uma forma estranha de apresentar a própria mãe para as outras pessoas, mas já que ela prefere ser chamada assim, então, irei respeitar.

Visto quaisquer roupas no chão, junto com meu par de meias favorito e corro com passos pesados no chão de madeira. Durante o breve percurso, percebo o quão estranho é morar em uma casa inteiramente de madeira; a única coisa que colore o local são os eletrodoméstico manufaturados de fábricas, bem cinza. Terminando de descer as escadas, percebo que minha mãe já me aguardava com um pequeno saco de papel em mãos.

“Você deveria acordar mais cedo, senão vai ficar preguiçoso e gordo.”

“Eu já estava acordado, mãe.”

“Hmm…“ - ela me encara com uma das sobrancelhas levantada e entortando os lábios, deixando claro que a mentira foi completamente em vão. Não só pela expressão, mas apontando através dos olhos que a prova do crime estava na minha cabeça, já que eu estava sem boné, e ela sabe muito bem que eu não saio de casa sem ele - “enfim, aqui está sua Pokégear que voltou do conserto, toma cuidado da próxima vez.”

Mesmo eu já sabendo, não conseguia esconder a exaltação: o meu xodó voltou. Afinal, sou amante de tecnologias, principalmente, as mais novas de mercado. Um Pokégear é um telefone portátil que adjunto a certos complementos, se torna uma ferramenta utilitária valiosa para treinadores Pokémon. Para pessoas como eu, ele é só algo sofisticado; porém só pelo formato e a forma prática de utilizar são fatos que me motivam a ser um pesquisador tecnológico no futuro…Mas para isso, sinto que tenho que sair dessa roça antes.

“Ahn?” questiono-a, percebendo que havia outro dispositivo junto com meu Pokégear dentro do saco - “o que é isso, mãe?”

“Então… Não sei explicar direito. Tem algo a ver com Pokémons - eu já havia percebido isso, porque o dispositivo tinha o formato achatado e o desenho de uma pokébola - mas o professor Elm me disse para lhe entregar isso e já ir…”

“Você viu o professor Elm?! Ele voltou de viagem?!”

Professor Elm é um ídolo para mim. Ainda que eu não seja lá fã de Pokémons, era visível para todos que com sua pesquisa é popular em toda região Johto. Ainda que meio isolado da área urbana, o seu laboratório é uma das maiores referências tecnológicas em todo o continente. Só de entrar no laboratório fico animado com todo o maquinário. O professor é importante para mim desde que eu era muito novo. O meu computador foi um presente dele, caso eu conseguisse consertá-lo; demorei semanas, mas consegui no final de tudo.

“Ah, você sempre fica animado quando ouve falar dele. Mas é, sim, ele voltou. E disse que está te aguardando no laboratório. - respondeu minha mãe um pouco enciumada da minha animação a respeito do professor.”

“Ah, ah, ah. Ok, ok. Estou indo.”

Enquanto já corria em sentido à saída de casa, minha mãe me pesca pelas orelhas, puxando até a altura da própria boca: - Vai tomar um banho e se arrume direito. Onde já se viu ir para a rua vestido desse jeito.

Minha mãe detesta que eu saia desarrumado para a rua, o mesmo vale para mim a respeito de sair sem meu boné. Recuperando um pouco da consciência, eu dou meia volta e, ainda correndo, sigo para cumprir minha missão de limpeza pessoal. Já estava quase ficando de tarde e ainda não tinha feito nada no dia, mas sentia que hoje aconteceria algo promissor ou pelo menos algo que me ocuparia por algumas horas.

Passo poucos minutos debaixo do chuveiro, suficientes para tirar qualquer mau cheiro do corpo. Volto ao meu quarto ainda de toalha e abro a gaveta de roupas decidido sobre o que vestir em ordem: uma camiseta preta, uma cueca preta, uma bermuda bege, um par de meias vermelhas, meu conjunto de jaqueta e tênis esportivos, apropriado para caminhadas e utilização de dispositivos Pokémon; e claro, o meu boné. Sempre que me visto dessa forma as pessoas acreditam que sou um treinador Pokémon veterano, mesmo que nem pokébolas eu tenha. Pego a minha mochila ao lado da cama, completamente vazia, exceto por uma poção para usos de emergência. Conecto minha Pokégear com a gola da minha jaqueta e o dispositivo estranho com o encaixe do bolso da minha blusa (inclusive, me surpreendi por ter funcionado, normalmente é um encaixe só para pokébolas) e decidi partir.

Já na sala e planejando sair, vejo minha mãe cozinhando legumes que serviriam de almoço mais tarde. Embora nós dois morarmos em uma pequena vila no meio da floresta, somos bem preguiçosos quando se trata de cumprir horários. Lembrei dela enciumada a respeito do professor e levantei um sorriso. Caminhei até ela, abraçando-a e dando um beijo no pescoço; coisa que ela odeia, mas é algo que eu faço quando quero sacanea-la. Ela reclama, me expulsando do espaço pessoal dela, ainda que rindo.

“Oh, menino chato, se precisar de alguma ajuda você sabe meu telefone. Então se estiver em encrenca, me ligue.”

“Ok, mamis. Vou indo antes que fique tarde demais.” - respondi dessa forma sabendo que a irrita também.

Enquanto já fechava a porta de casa, escuto um grito vindo de dentro da casa - “nada de sair da cidade sem almoçar antes!” - respondi de forma expressa - “Ok, mãe!” - e segui caminhando em rota ao laboratório.

Não muitos metros longe de casa, já percebia de longe o movimento vindo do laboratório. Algo de importante estava acontecendo e todos os funcionários do laboratório estavam agitados. Ficaria mais curioso para saber a utilidade desse dispositivo que estava preso no bolso da jaqueta, já que sequer sei o nome disso. Mau chegando no local, um dos assistentes do professor Elm me dirigiu a localidade principal do laboratório, onde o professor Elm estaria. Chegando no local, vejo este sentado no computador, concentrado, aparentemente escrevendo algo para alguém, como um correio eletrônico.

“Er… professor?”

O professor instantaneamente para de digitar, vira seu pescoço e fixa seus olhos fortemente vidrados em mim. Nunca tinha visto o professor dessa forma antes. Era como se ele estivesse se tornando um cientista maluco, que nem todos os outros assistentes.

“Ethan… Ethan…!!! ETHAN!!!!” - ele repetia meu nome e gritando, arrastando sua cadeira com rodas em minha direção e, por fim, segura meus braços como forma de clemência - “Você está atrasado, muito atrasado!”

“Atrasado para o que, professor?”

“Nunca pensei que fosse me trair desse jeito, depositei toda minha confiança em você, Ethan. Ethan… ETHAN!!!” - ele parece desesperado.

“Você parece precisar de ajuda, professor. Nunca te vi assim antes…”

“Sim, sim, SIM, EU PRECISO DE SUA AJUDA ETHAN, por favor, me ajude.” - disse enquanto me segurava pelos braços, a tensão aumenta cada vez mais e estou me sentindo cada vez mais constrangido.

"Er… pode falar então, o que você precisa."

No momento em que aceitei seu pedido, ele se calou ao mesmo tempo que diminuía a força na suas mãos, deixando sua cabeça baixa; só consigo escutar sua respiração profunda. Olhei para os lados e percebia que há só nós dois no laboratório principal e não conseguiria pedir ajuda para alguém.

“Ethan…” - disse o professor ainda de cabeça baixa. Depois de um longo suspiro, poucos segundos depois, ele levanta a cabeça e olha diretamente para mim com um grande sorriso, mostrando que sua agonia foi embora - “Ethan! Meu garoto! Sabia que podia contar contigo!” - o mesmo começava a gargalhar em seguida. Os problemas pareciam ter sumido, mas a insanidade ainda permanecia. - “Hahahaha! Hahahahaha! Eu sabia que podia contar com você. Agora só falta esperar a outra… Cadê ela?” - disse enquanto procura algo pelos cantos do laboratório.

“Ahn?” - me surge a miserável dúvida - “Que outra, professor?”

“Oras, como assim. Você sabe muito bem quem é.” - me respondeu com clareza na sua fala.

“Você está querendo dizer ‘ela’?” - perguntei já inconformado por saber a resposta.

“Sou eu mesmo, nerd chato.”

“Ah, não acredito…” - disse eu pensando alto sem querer.

“Não acredita o que? Você é um nanico bem chato.” - me respondeu, descontente com minha visível insatisfação.

“Como eu posso ser nanico se sou da sua altura?” - respondi olhando para ela, já bastante insatisfeito com a sua presença.

“Não importa. Para um garoto você é um nanico.” - respondeu enquanto fazia pose de deboche, mas é bem perceptível que ela não está satisfeita também com o nosso re-encontro.

“Crianças. crianças. Por favor, não briguem. Vamos ser mais maduros, ainda mais porque vocês serão enviados numa missão de suma importância.”

“Ahhh…” - dizia ela, se mostrando preocupada em manter alguma postura - “Desculpa, professor. É o que quanto mais tempo você passa com crianças, mais você tende a se tornar como elas.” - mas parece que ela prefere me provocar em vez de dar seguimento ao assunto.

Estavamos, eu e o professor, encarando a presença que havia chegado no laboratório há pouco tempo. O nome dela é Kris. Minha amiga de infância, que acabei brigando por quebrar minha Pokégear e minha bicicleta enquanto explorávamos a floresta desde a último mandato do professor. Fazia alguns meses que não conversávamos. Ainda estamos muitos irritados um com o outro desde então.

“Assim como outro ditado diz: quem não fecha a boca vai acabar gordo um dia.” - tentei retrucar a provocação dela. Mesmo que foi uma péssima tentativa, percebo a cara de irritação no rosto dela, vale saber que não há nada que a deixe mais irritada do que induzir que ela é gorda.

“Hahaha… “ - ria o professor entretido - “é tão fofo quando amores jovens entram em brigas do tipo... Eu me lembro que quando mais novo, treinava o meu Rattata; encontrei a minha esposa caminhando no bosque e… Bem...” - quando o professor se deu conta, parou de falar imediatamente. Os olhares tensos meu e da Kris estava virados para ele. Em detalhe que ele mesmo já sabia, não existe mais nada que nós irrite do que inferir que somos um casal. Continuamos olhando fixamente com intenção de atacar o professor, esperando que ele retornasse as palavras ditas - “Hehe, era brincadeira, não deveriam ficar tão irritados com histórias de um tio como eu, hehe. *cofcof*” - deu sua desculpa fajuta.

“De qualquer forma crianças” - progredia o professor com o assunto fundamental, enquanto arrumava as golas e mangas do seu jaleco - “eu preciso da ajuda de vocês dois.” - enquanto falava é notável seu olhar determinado, elevando sua moral, mostrando o quão decidido está e o quão importante serão as instruções que ele nos daria.

“Que motivo?” - perguntei já intencionado a progredir com o assunto, sem mais demoras. O professor muda o foco de olhar para a Kris, acenando para ela.

“Esse é o motivo.” - respondeu Kris, enquanto pegava um dispositivo preso à cintura no seu short, idêntico ao que eu recebi hoje de manhã. Segurou o dispositivo com o visor virado para frente, e apertou com o dedo indicador o botão localizado na parte superior do dispositivo, fazendo com que o dispositivo se abrisse pelas extremidades; formando uma espécie de triângulo com bordas circulares, apontou para um espaço vazio - “Marill!” - O visor começou a brilhar e através dele um feixe de luz instável foi disparado, revelando em poucos segundos um Pokémon azul.

“Um Pokémon?! Você tem um Pokémon, Kris?”

“Sim, e ele é fofinho que nem eu.” - disse enquanto estendia os braços para o Pokémon. Ele pula e de conforta nos braços dela. Percebo que já estão ficando bem amigos.

“Você também, Ethan.” - disse o professor, me surpreendendo - “eu te chamei aqui porque, a partir de hoje, você também será um treinador Pokémon.”

Eu estava chocado. Um pouco feliz, mas mais chocado que feliz. Eu nunca imaginei que isso um dia viria acontecer. O professor me conhece suficiente para saber minhas aspirações, e virar um treinador Pokémon não é algo que imaginava.

“Mas por quê eu, professor?” - perguntei em busca de motivos, reconheço o quão sério é essa decisão.

“Hmmm…” - o professor suspira, enquanto caminha sem rumo pelo laboratório - “você e Kris serão os primeiros treinadores oficialmente recrutados pelo Laboratório Professor Elm” - parou de andar, olhava para o alto do laboratório, apreciando toda sua estrutura, apresentando um rosto sério - “Agora que voltei para New Bark Town, depois dessa viagem de alguns meses, consegui a licença oficial para que este laboratório possa recrutar jovens a serem futuros mestre Pokémon.” - olhou para nós dois ao terminar a sentença - “Você e Kris são os jovens os quais depósito a mais fundamentada confiança. Diria até que é uma honra ser eu quem dará essa oportunidade a vocês.”

Depois de sua longa fala, percebi os motivos de toda a movimentação que vi ao entrar no laboratório. Este local iria se tornar muito famoso em todo o continente Pokémon, onde pessoas inspiradas pela ciência e pelo treinamento destas criaturas misteriosas, poderiam começar sua jornada e se tornarem verdadeiros mestres. Me lembrei de jornais que havia lido em algum lugar, a respeito de grandes figuras e seus Pokémons, alcançando metas jamais imaginadas antes. Mesmo eu não sendo muito interessado em ser um desses, essa oportunidade me inspirou imediatamente. A minha resposta da reflexão mais cedo hoje na cama está diante de meus olhos.

“Ok, professor. Muito obrigado!” - me curvei em forma de agradecimento e respeito pelo professor.

“Hahaha, que bom que aceitou, Ethan. E você mesmo, será responsável de uma tarefa bastante especial.”

“Ahn?!” - juntamente comigo, Kris questionou o professor da mesma forma.

Calmamente Elm desvia o olhar de nós dois e caminha até o fundo do laboratório, retirando uma Pokébola dentro de uma caixa. Volta até mim e estende a mão segurando ela.

“Aqui está, Ethan. Faça bom uso.” - disse enquanto sorria.

Pego a pokébola das mãos dele, com uma certa insegurança. Sinto que a partir desse momento minha vida mudaria para sempre, e que essa memória ficaria comigo até o fim dos tempos. Talvez eu esteja sendo muito dramático pelo momento, acho que é porque nada tem acontecido nos últimos meses. Aproximando a pokébola ao meu rosto, tento analisar se havia algo de especial. Ela parece bem ordinária. Fico girando-a a fins investigativos na frente do meu rosto, mas chego a conclusão que é uma pokébola comum.

“Não fique atendo às aparências, Ethan. Quero que crie este Pokémon como um filho.” - só de pensar as coisas por si só que minha mãe faz por mim, não sei se sinto pena de mim por ter essa responsabilidade ou pelo Pokémon em me ter como responsável.

“Ok, ok, ok… eu farei.” - respondi confirmando o compromisso ao mesmo tempo que confirmei minha insegurança.

“Ótimo. Hahaha! Agora venham comigo, crianças. Temo que a tarefa mais importante venha a ser informado agora.” - disse o professor ajeitando seus óculos no rosto, dando meia volta e sentando novamente no computador. Eu e Kris aproximamos para entender o que estaria acontecendo - “Então, eu estou escrevendo um manuscrito para uma conferência, mas eu ainda não consigo entender algumas coisas, então preciso da ajuda de vocês.”

“E o que precisamos fazer, professor?” - perguntou Kris.

“Ok.” - disse o professor enquanto digita ferozmente algo que parecia um email - “Eu tenho um conhecido chamado Sir Pokémon. Ele continua descobrindo coisas novas e estranhas, ao mesmo tempo que fica delirando a respeito delas.” - disse o professor que terminou de digitar a carta em poucos segundos, apertando a tecla enter e virando para nós dois - “Eu já avisei para ele sobre vocês. Quero que vão até a casa dele no topo da colina leste na cidade de Cherrygrove, e recebam algo que ele diz ser muito importante e sigiloso.“ - ele aponta o dedo indicador para nós dois - ”Vocês devem demorar aproximadamente um dia para cumprir toda a rota de ida-e-volta.” - encarava com olhos determinados e confiantes de que iremos cumprir com seu com rapidez e eficiência.

“Deixa com a gente.” - disse a Kris, me cutucando para que eu virasse para ela e percebesse ser olhar determinado. Percebi que era um chamado de paz, mesmo que temporário. Assim, acenei de volta confirmando que o período de inimizade que passou.

“Ótimo, podem pegar suas bicicleta de vocês e irem logo, talvez consigam voltar antes de ficar muito tarde.” - no momento que o professor disse, o calor do trabalho em grupo acabou, e o gelo entre eu e a Kris acabara de voltar.

“Seria ótimo professor, se nós ainda tivéssemos as bicicletas.” - disse eu.

“É, professor. Seria melhor ainda se alguns de nós não fossem tão estabanados.” - Kris retrucou.

“Seria melhor ainda se alguém não tivesse irritado um enxame de Beedrills.” - retruquei novamente

Nós começamos a brigar de novo. O incidente que estamos tão insistentes de lembrar, deu origem porque Kris provocou um enxame de Beedrills por retirar um fruto numa árvore deles. Enquanto fugíamos cada um com sua bicicleta, acabei perdendo o controle e cai, quebrando meu Pokégear. A Kris voltou para me ajudar, largando sua bicicleta e me apoiando em seus ombros. Quando voltamos outro dia, encontramos as bicicletas demolidas, provavelmente, pelos Beedrills enfurecidos conosco.

Minutos depois da discussão, o professor disse para nós irmos almoçar imediatamente, porque considerando as circunstâncias, a nossa tarefa ia demorar mais de um dia a ser concluída. Ele nos dispensou dizendo que tinha tarefas a fazer (o que deve ser mentira, ele só não quer confusão pro lado dele) e que nos aguardava para a entrega do pacote.

Saímos do laboratório emburrados um com o outro, gritando um para o outro a muitos metros de distância, que nos encontraríamos na entrada da cidade em uma hora. Enquanto emburrado e olhando para os lados procurando se tinha alguém rindo de mim, percebo que tinha um garoto de cabelos ruivos e lisos bisbilhotando pelas janelas do laboratório. Quando ele se vira para mim, continuo andando ainda o olhando tentando identificar seu propósito ali. Sua expressão se fecha a me notar, com olhos ameaçadores. Ele é bem vestido, então fiquei com medo dele pertencer à máfia e virei meu rosto para o caminho de casa.

Chegando lá, contei para minha mãe um resumo de casa. Ela caçoou de mim enquanto ria dizendo que realmente pareço formar um casal com a Kris, e disse para eu tomar cuidado enquanto estivesse fora. Me sentei para comer meus legumes, já pensando no cochilo que daria antes de embarcar nessa viagem (que imagino se mostrar muito chata).


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se realmente estão vendo potencial nessa narrativa, opinem de forma sincera que tentarei aplicar melhorias no que achar viável. Obrigado e bom dia.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Re-Imaginando Pokémon 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.