Piratas do Caribe - O Retorno para o Mar escrita por Capitã Nana


Capítulo 2
Eu vos declaro marido e... pirata?


Notas iniciais do capítulo

Saudações leitores!

Primeiro capítulo da nossa aventura e mal posso esperar para ver a reação de vocês kkkkkkkk
Demorei pq precisava ver o novo filme para ver se teria que alterar alguma coisa na história, mas não o/

Aliás gente, quem ainda não foi ver no cinema fica a dica : TEM PÓS CRÉDITOS que por sinal dará um nó na mente de vocês.

Chega de papo.

Boa leitura!



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Durante o trajeto até o forte Moira perdia-se em pensamentos. Aquele dia estava sendo repleto de emoções, umas até melhores que outras tinha que admitir, mas o fato era que ela não esperava ver Jack após dois anos sem nem uma notícia sequer sobre ele ou seu navio. A garota sabia o quanto o pirata era astuto e furtivo, entretanto, até os mais famosos e sanguinários homens do mar estavam com seus dias contados, com Sparrow não seria diferente e isso a preocupava.  

     Com os piratas cada vez mais tendo o domínio sob os mares e saqueando várias cidades e povoados, o governo procurou uma manobra onde pudessem por um fim a pirataria de uma vez por todas. Robert em uma audiência com o rei da Inglaterra, propôs uma estratégia que a princípio não agradou ao rei que estava furioso por suas perdas no mar, porém desesperado e sem maiores propostas, concordou com o plano de ação do governador de Port Royal. Sendo assim, todo o pirata que se rendesse ganharia o perdão real, sendo absolvido de todos seus crimes

contra​ a coroa e tendo de volta a liberdade para viver como um homem de bem perante a sociedade. Caso resistissem seriam capturados e levados a forca sem qualquer julgamento.  A notícia se espalhou e junto a ela o grande aumento de execuções, deixando claro que não seria fácil lidar com homens convictos de seus desejos.

    — Filha? — Robert a chamou. Ele estava de pé do lado de fora da carruagem aguardando para levá-la ao altar.

      — Oh, já chegamos… — Moira desceu com a ajuda de Robert e de braços dados começavam a caminhar para dentro.

       — Está muito bonita Moira, seu futuro marido irá gostar do que ver — Robert sorriu orgulhoso e foi correspondido com um sorriso mais discreto.

     O local onde seria realizada a cerimônia estava repleto de guardas e de pessoas da alta sociedade, Moira tinha a certeza que parte daquelas pessoas estavam ali não por seu casamento, mas sim para especularem a respeito de seu pai, afinal Robert não vinha de uma família de elite, fôra um simples guarda que se tornou almirante, posteriormente, comodoro e agora era um poderoso governador graças a seus esforços. A jovem tinha orgulho de seu pai, e achava que seu novo cargo veio em boa hora, de certa forma para suprir todo o sofrimento que ele passou com seu mais recente filho.

     Os convidados se levantaram assim que a viram, todos estavam admirados com sua beleza, que com o passar dos anos tornavasse cada vez mais divina. Os oficiais ficaram em guarda para a moça junto a seu pai, passarem pelo tapete vermelho. Seu noivo sorria vitorioso, finalmente alcançou seu objetivo. Moira o fitou e de repente viu Daniel em seu lugar, piscou algumas vezes e logo notou que tudo não passava de uma quimera. Suspirou em falso cansaço e assim chegaram ao altar.

    — Cuide bem da minha menina — Disse Robert com um sorriso.

      — Não se preocupe senhor — O homem bem trajado respondeu. Segurou a mão de sua noiva e sussurrou — Está belíssima.

       A jovem agradeceu e logo a cerimônia deu início. Ela fitou Alec, o menino agora com doze anos olhava para a irmã com tristeza pois era contra aquela união. Ele a conhecia o suficiente para saber que ela não amava o homem a quem estava se entregando.

      Moira fitou o chão pensativa, havia retornado para Port Royal, mas não para sua antiga vida, não era como se pudesse apagar suas memórias e viver do ponto onde parou. Agora  sabia quem eram seus verdadeiros pais, quem era ela e como era atraente a vida no mar. Por noites e noites  não conseguia colocar a cabeça no travesseiro e dormir, pois todo aquele conforto parecia não lhe pertencer mais e esse era seu fardo, sua escolha, recusou o mar pela terra, entretanto, já não a podia chamar de lar.

E a cerimônia matrimonial prosseguia.

     — Eu, William Scott Marshall, aceito Moira Annette Brodbeck como minha esposa, para amá-la na saúde e na doença, na riqueza e em sua falta, até que a morte nos separe — Marshall recitou as palavras frente a noiva.  Esperava que ela concluísse com sua parte para finalizarem a cerimônia, mas a jovem apenas o fitava em silêncio —  Moira? Estou esperando…

     — Jack Sparrow — Expôs.

     — O que? — William estava confuso.

      — Jack Sparrow, o capitão do Pérola Negra está aqui com seus homens e planeja roubar o Marine e saquear a cidade!

      Burburinhos começaram a surgir entre os convidados, então Robert se aproximou a para tentar entender a atitude inesperada de sua filha.

       — Moira o que está fazendo? É o seu casamento — Robert a repreendeu.

       — Papai não posso me casar sabendo que as pessoas na cidade correm perigo, que a qualquer momento possamos ficar a mercê de piratas. Papai… — Ela fitou o noivo — comodoro Marshall, façam alguma coisa, por mim... — Os homens se entreolharam duvidosos — Alec os viu mais cedo, e escutou sobre o plano. Atacariam durante a cerimônia pois parte da guarda estaria centrada no forte. — Os olhares  duvidosos continuaram -– O  menino estava com medo então me contou, pensei que pudesse ser uma travessura de criança mas...mas se for verdade estamos todos em perigo! — Enquanto explicava viu o garoto sair furtivamente entre a multidão.

     — Onde está o Alec?! — Robert perguntou a Katherine que a essa altura já se desesperava-se

          Marshall fitou Moira que mostrava-se muito aflita e engoliu em seco sua vontade de ignorar o pedido da futura esposa.

      — Quer adiar a cerimônia por que uma criança disse que há piratas na cidade? — Ele sorriu irônico.

   — Como meu futuro marido, não deveria confiar em mim? — Ela o desafiou sutilmente.

    — Tem muitas pessoas importantes aqui, algo assim poderia se tornar um escândalo — Marshall relutou.

      — É lastimável perceber que o senhor se preocupa mais com status social do que a segurança de sua noiva e os moradores da cidade ao qual presta serviços — Moira e Marshall se encararam por alguns segundos.

      — Não se preocupe, iremos capturar esses piratas e nada vai acontecer a ninguém — William disse por fim.

       O homem subiu sua patente logo após Robert tornasse governador, todos sabiam, excerto o governador e sua família, o quanto ele tramou para conseguir o posto e isso causava indiferença com os outros oficiais. Moira e sua mãe foram instruídas a ficarem no forte enquanto alguns  guardas junto a Robert e William partiam rumo ao lado leste da cidade.

  Katherine tentava amenizar toda aquela constrangedora situação, não notando que em meio a euforia dos convidados, a garota desvencilhou-se dos olhares alheios e correu para onde imaginou que Alec estivesse. Ela corria pelos longos corredores segurando partes de seu vestido para que não tropeçasse.

      — Moira! —  O menino a chamou, saindo de trás de uma estátua.

      — Alec! — Ela o puxou pelo braço e os dois entraram em uma sala vazia e se abraçaram em seguida. — Obrigada meu irmão, é tão bom saber que posso sempre contar com você.

     — Qualquer coisa é melhor do que vê-la se tornar a senhora Marshall — O menino sorriu desfazendo o contato — O que vai fazer quando o papai e o comodoro descobrirem que você estava mentindo?

     — Não estou. Jack realmente está em Port Royal, e se eu não estiver errada, ele estará exatamente onde mencionei — Moira caminhava de um lado para o outro aflita.

     — Por que está condenando o homem que ama? — Moira não pode disfarçar o espanto ao ouvir as  palavras do menino — Não precisa enganar-me, Daniel me contou sobre você… e também sobre o capitão do Pérola Negra.

     A jovem sentiu seu corpo estremecer, Daniel não poderia ter sido capaz de traí-la daquela forma e colocado sua vida em risco. Não sabia exatamente o que ele havia contado,mas se Alec manteve esse segredo até aquele momento, era sinal que estava tudo bem.

     — Alec, o que exatamente Daniel lhe contou? — O coração de Moira pela terceira vez aquele dia agitava-se em seu peito.

    —  Como é respirar dentro d'água ? — Os olhos do garoto brilhavam na emoção de finalmente poder contar a sua irmã seu segredo.

     — P-pelos Deuses Alec! não sei do que está falando, provavelmente Daniel estava brincando com você — A jovem indagou tensa.

   — Moira eu sempre notei algo diferente em você, só não sabia o que era… não importa se você é filha da deusa do mar, para mim você sempre será a minha irmã. — O pequeno Brodbeck sorriu. Ela novamente abraçou o irmão, mas dessa vez com lágrimas nos olhos — Você vai partir novamente não é?

    — Eu…

     – – –

   Assim como as coordenadas foram dadas por Moira, Jack havia chegado ao navio. Nocauteou os oficiais que vigiavam a embarcação e em seguida subiu a bordo. O Marine era enorme, o que de fato deixava em evidência que não poderia ser manejado sozinho, dando ao pirata algumas conclusões. Enquanto caminhava ele arrastava uma corda pelo piso de madeira, fazendo várias voltas e por fim, colocou a ponta sobre a escada para popa do navio.

   — Grande...vazio e grande… — Jack balbuciou para si mesmo enquanto checava o leme.

      — Parado aí pirata! — A voz de Marshall chamou a atenção de Jack. Vários oficiais apontavam suas armas na direção do inimigo. — Você está preso por ordem do rei. — Jack franziu o celho pensativo, então começou a caminhar para o convés. — Não se mexa! Conheço suas artimanhas Jack Sparrow!

     — Está faltando um capitão aí nessa frase — provocou. Ignorando a ordem de Marshall, ele continuava a descer as escadas.

      — Onde estar o resto do seu bando? — Robert expôs.

      — Essa peruca lhe cai muito bem... governador? — Sparrow mudou sua atenção por segundos e logo voltou a fitar William — Boatos maldosos, como podem ver, não há mais ninguém.

     — Está mentindo pirata, nosso informante nos disse que o viu junto a uma tripulação de arruaceiros — O comodoro ficou bem próximo a Sparrow, mesmo com os alertas de seus companheiros para tomar cuidado.

    — O seu informante também lhes contou como eu soube a localização desse navio? — A pergunta de Jack deixou Marshall intrigado, havia algo pouco explicado naquela história.

    — Guardas prendam este homem agora! — Ordenou o governador Brodbeck.

     Sparrow sorriu e então puxou a ponta da corda que havia espalhado pelo convés, fazendo assim com que os oficiais fossem ao chão pois seus pés foram presos na mesma. Rapidamente correu para a ponta da popa na tentativa de escapar.

     — Adeus cavalheiros! Esse dia será lembrado como o dia em que vocês quase cap-

    O pirata parou seu discurso ao ouvir o som de uma pistola apontada para sua cabeça. Um guarda havia saído de trás das caixas, pois havia preparado uma emboscada para Jack. Todos se desvencilharam da corda e logo algemaram o criminoso.

        — Não me subestime capitão, quando zombou de Norrington eu estava lá, eu fui um dos guardas que você humilhou. Não cometa o erro novamente de achar que pode me vencer… — Marshall o fitava sério, notando a careta estranha que o outro fazia — Levem-no para a prisão!

      – – –

          A noite envolvia a cidade e o brilho do luar adentrava entre as grades de ferro da janela na prisão. Jack havia sido capturado, e novamente desfrutava da velha cela infestada de ratos e pulgas. Deitado sobre um banco e com seu chapéu tapando o rosto, o pirata cantarolava uma canção do mar. Sua atenção foi tomada ao ouvir um latido, rapidamente foi até as barras de ferro e franziu as sobrancelhas quando notou algo inesperado.

    — Quantas vidas você tem afinal? — Jack reconheceu o cão que esteve presente em algumas de suas aventuras, entretanto, dessa vez ele não possuía as chaves para libertá-lo.

     De repente Sparrow foi surpreendido por um barulho vindo das escadas, então abriu um sorriso vitorioso que em segundos se apagou ao ver a figura franzina e desconhecida a sua frente.

    — Sei que não era a minha presença que aguardava esta noite, mas sou seu maior trunfo agora — Disse o garoto com voz firme.

     — Quem é você?

     — Meu nome é Alec, Alec Brodbeck e vim ajudá-lo.

     — Não sei se devo ficar contente com as epifanias dos Brodbeck — Jack se afastou das grades, retornando ao banco.

       — Perdoe minha irmã, essa foi a maneira que ela encontrou de…. Esqueça! Ouça -me capitão, aceite o perdão real quando lhe for oferecido e sua vida será poupada — Disse o garoto abaixando-se para acariciar o cão que havia se aproximado.

      Sparrow ficou curioso, então novamente caminhou pela cela.

      — Perdão real?

      — Sim, o rei está oferecendo o perdão real a todos os piratas que se renderem, mas caso relutem não haverá outro destino senão  a forca — O menino explicou. Logo ouviu um burburinho acima de onde estavam — Tenho que ir — Ele se levantou — Aceitando o perdão estará livre.

      O garoto correu para a saída deixando um Sparrow ainda mais intrigado.

      — Você nada conhece sobre a liberdade amigo… — O pirata sussurrou sozinho.

   – – –

   — Marshall? — A voz suave de Moira chamou a atenção do comodoro que conversava com um subordinado em seu gabinete.

    — Senhorita Brodbeck… — O homem fez sinal para que o guarda os deixassem a sós — Aproxime-se.

   A bela dama caminhou lentamente, observando a sala que um dia fora de seu pai. A decoração havia mudado, estava mais chamativa e até hostil. Mas  de longe aquilo a incomodava no momento.

   — Fui avisada de que haviam retornado, então vim vê-lo — Ela selou os lábios do noivo e sorriu em seguida — E então, o pirata aceitou o perdão real?

     — Perdão real… — William se afastou da moça. Pegou um livro grosso e de capa negra, colocando-o sobre sua mesa — Neste livro encontram-se registradas todas as atividades contra a coroa já realizadas pelo capitão do navio de velas negras. Sparrow tem causado muitos problemas a Port Royal, acho que não preciso citá-los… ele é um pirata traiçoeiro demais para andar livre por aí.

      — Pensei que o novo acordo fosse aplicado a todos os piratas, e não pela quantidade de seus crimes —  Moira argumentou. Tentava disfarçar seu nervoso ao notar que seu plano poderia fracassar.

     — E é, mas Jack Sparrow não entrou apenas no caminho da marinha real, ele entrou no meu caminho. Há anos atrás ele humilhou a mim e aos meus companheiros, e agora… agora ele interrompeu o nosso casamento senhorita. Compreende?

      Mesmo tornando-se noiva de Marshall, Moira ainda o temia, seu olhar era  como de um felino a observar sua presa. Cauteloso, sempre conseguia tudo que desejava, e dentre seus desejos, a jovem era o mais cobiçado.

      Em seu desaparecimento após o incidente no Real Ocean, William retornou a Port Royal e deu a família Brodbeck todo o suporte que precisavam diante de todo sofrimento. Com isso ganhou ainda mais a confiança de Robert, que aquela altura já o via como um amigo. Quando Moira voltou ao porto, tentou ignorar seus sentimentos por Daniel, enquanto o mesmo se empenhava a conquistar o coração da moça e fazer com que Jack não passasse de uma mera lembrança, acreditando que aquele era o único obstáculo entre  ele e a moça. Mas o que o jovem não sabia era que as coisas eram bem mais complexas, e que as visitas de Marshall a casa dos Brodbeck se tornavam mais frequentes.

      Não demorou muito para Robert notar o interesse do homem em sua filha, e convicto de que Marshall era um bom homem, o motivou a cortejá-la. Como bom observador que era, o chefe da família a muito sabia que Daniel também tinha sentimentos por Moira, e por ciúmes paterno muitas vezes era rude com o rapaz no passado. Agora que tinha conhecimento de que ele era seu filho, não achava correto que ele e a garota tivessem um romance, pois mesmo não sendo irmãos de sangue, algo assim não seria bem visto naquela época.

    Então certa de que teria que viver sem Daniel, a jovem acabou se aproximando de William e assim aceitando seu pedido de casamento.

     — Bem, compreendo que o pirata tenha o irritado, mas talvez não seja correto colocar assuntos pessoais a frente de algo muito maior. Sparrow é um homem influente dentro da pirataria, tê-lo no nosso lado garantirá a redenção de muitos outros patifes — Os argumentos de Moira eram firmes, até mais do que esperado, despertando um certo interesse ao comodoro.

    — Ao que me parece há um certo incômodo de sua parte com relação ao destino do capitão pirata, há algo que eu deveria saber? — O homem novamente se aproximou da mais nova, com um olhar intimidador. Ele analisava perfeitamente cada gesto dela a procura de respostas.

     — N-não, eu só… Desculpe, o dia está sendo muito cansativo...Bem, a cerimônia foi adiada, acho que vou para casa — Moira virou-se para se retirar, mas William a impediu segurando em seu braço de maneira sútil.

      — A cerimônia foi adiada por horas e não por dia, o pirata está preso, não corremos mais qualquer perigo. Nos casaremos agora e amanhã, antes de irmos para Londres será a execução de Jack Sparrow.

     Os olhos da jovem noiva arregalaram-se, por um instante se perguntou porque estava naquela situação, e logo quando os motivos vieram a sua mente, ela partiu o contato.

      — William, eu estou abalada com o que houve, alguns convidados também… sei que algo assim coloca o nome da minha família em uma posição delicada, mas peço que atenda meu pedido. Desde que nos tornamos noivos, não ocupo meus pensamentos com outra coisa que não seja o nosso casamento. Quero que tudo seja perfeito, que seja especial... Amanhã sim?!  — Ela tocou o rosto dele com seus delicados dedos leves, então seus lábios foram tomados por um beijo suave.

      — Tudo bem, não há como resistir a você. Nos casaremos amanhã, logo após a execução. — Ele beijou a testa dela carinhosamente — Ouvi dizer que ver a noiva antes do casamento dá azar, bem aventurados aqueles que não são supersticiosos — sorriu, sendo correspondido em seguida — Pedirei desculpas a todos, não se preocupe. Boa noite futura senhora Marshall.

       — Boa noite senhor Marshall.

     Brodbeck se retirou da sala sem olhar para trás, Sparrow estava preso e condenado por sua culpa é ela não sabia como poderia evitar o pior.

     — — —

        Marshall havia pedido perdão aos convidados e explicado a eles a mudança no evento. E assim que pôde, atravessou o forte até onde estava seu subordinado de confiança.

     —   Joseph… — Ele chegou sorrateiramente atrás do oficial que vigiava o forte na área norte.

        — Senhor ? — O homem respondeu em rampante pois assustou-se com a presença repentina do outro.

        — Quero Sparrow morto essa madrugada — Impôs

           — Mas senhor, a execução foi marcada para amanhã, não podemos antecipar...o governador está a par dessa solicitação? — Joseph questionou intrigado.

        — Vou colocar de maneira clara para que entenda, Quero aquele maldito pirata morto, não me interessa como vai fazer isso desde que pela manhã eu possa ir até o governador e dizer que medidas extremas foram necessárias por conta da tentativa de fuga do prisioneiro. Ah! e mencionei que caso isso não aconteça, o corpo de um dos nossos guardas servirá de comida para os peixes? Espero que eu tenha sido claro o suficiente senhor Mitchell.

       — S-sim s-senhor… farei com que Jack Sparrow vá para o inferno antes do sol nascer — Joseph respondeu apreensivo.

     — Ótimo. Boa noite Joseph — William sorriu e deu as costas para o outro que agora teria que obedecer a mais nova ordem para que sua vida fosse poupada.

 

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo de hoje deu uma quebrada no suspense a respeito de quem era o noivo da Moira, aliás, vocês lembram dele né? Em O Coração de Nirina ele foi pouco citado, mas era evidente que a garota não gostava dele.

Gente, CADÊ O DANIEL NISSO TUDO???? mais uma vez perdeu sua amada para outro… kkkkkkk

Eu não lembro lembro bem, mas acredito que no próximo capítulo há uma explicação sobre ele.

Obrigada mesmo a quem tá acompanhando, favoritando e comentando. Vocês são D+

Bebei, amigos, Yo ho!

Bjkas!



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