Piratas do Caribe - O Retorno para o Mar escrita por Capitã Nana


Capítulo 15
Nêmesis


Notas iniciais do capítulo

BOM DIA/ TARDE/ NOITE MEUS XUXUS!!!

Tia Nanis voltou rapidinho pra postar finalmente um novo capítulo.
O capitulo seguinte será postado em um tempo menor, pois ele ja está quase finalizado.

obs: Scrum é o pirata que foi beijado pela sereia no filme 4, tripulante do navio Vingança da Rainha Ana, capitaneado por Barba Negra.

Boa Leitura!



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Ainda sob o domínio de Kidd e seus homens, Sparrow caminhava atento a qualquer chance de fuga que viesse a aparecer, mas de fato tinha consciência que mesmo que escapasse do capitão, seria morto passos depois pois em Nassau inimigos era o que não lhe faltava. Estava até contente por passar tanto tempo na surdina desde que chegou ao porto até o momento que foi abordado pela tripulação do Adventure Galley.

   Enquanto passavam em meio às ruas, piratas olhavam para Sparrow com ódio, sedentos por seu sangue, no entanto, nenhum deles ousou a confrontar a tripulação de Kidd, e esse foi o engate para que Jack iniciasse um diálogo.

  — Uma pergunta; O que fez com eles?

  — Nada comparado ao que o aguarda capitão, mas irei sanar sua dúvida apenas dizendo que no meu território as peças se movem de acordo com a minhas jogadas — Kidd vangloriava-se de seu poder.

  — Então obteve mais lucro aqui do que se validando de determinadas pedras que tão pouco valia como dizia a lenda. Podemos dizer que o que houve no passado já pode ficar no passado. — indagou o capitão de dreads.

   — Eu não seria quem sou hoje se deixasse coisas como essa no passado.

   Sparrow não replicou, apenas uma expressão amarga formou-se em seu rosto. Joshua Kidd era um antigo capitão da marinha britânica que fora abandonado por seus companheiros injustamente após suspeita de afiliação a pirataria, e amargurado com o que sua vida havia se tornado após isso, acabou acatando o destino que lhe foi imposto.

  — Olha, só para deixarmos as coisas claras entre nós, o seus métodos de vingança sempre nos resultaram a novos encontros, não vejo porque seria diferente com este. — Disse confiante.

 — Ah, mas esse tenho certeza que será o último. Aliás Jack, existe um fato sobre a lenda que apenas você não sabia... — Kidd parou e virou-se para encarar Jack.

 Não houve tempo ao menos para Joshua formular suas palavras, pois junto a um estrondo veio uma cortina de fumaça e gritaria.

— É um ataque! — Bravejou um dos piratas de Kidd.

  O segundo estrondo veio seguido da explosão de uma velha ponte onde a tripulação do Galley e Jack passavam, a nuvem de fumaça diminuiu ainda mais o campo de visão de todos, mas Jack notou que isso o havia afastado de Kidd, e como resultado, de sua chance de descobrir algo sobre a lenda.

   — Não, não, não, não! — Exclamou o ex capitão do Pérola. Tentou avistar seu rival e quando viu uma silhueta semelhante, deu alguns passos a frente. Mas logo foi abordado por um saco de estopa em sua cabeça e puxado para o lado oposto de onde estava Kidd.

    Escondidos entre barris de pólvora e vinho, Jack teve seu seu rosto descoberto e mesmo sem entender o que estava havendo, reconheceu aquele rosto a lhe sorrir.

   — Scrum?

   — Olá capitão Sparrow,creio que está feliz em me ver — O homem ao lado de Jack esboçava um sorriso cheio de dentes em péssimo estado.

   — Não poderia ter esperado só mais um minuto?

   — E deixar o capitão Kidd matar o senhor? Se isso acontecesse meu capitão arrancaria meu fígado e o comeria com rum — Scrum respondeu agora fitando Kidd e seus subordinados procurando por Jack.

   Sparrow fez um bico enquanto pensava, até voltar suas lembranças aos acontecimentos na Fonte da juventude.

   — Se você trabalha pra quem penso que trabalha e me salvou de um destino que me levaria a morte, significa que seu capitão também está a minha procura. O que não me deixa nem um pouco contente.

  — Você está certo.

  Sparrow fitou Kidd  furioso e tinha plena certeza que se o capturasse novamente o mataria na mesma hora. Então fitou o marujo mais uma vez.

   — Bem, então não há mais nada o que fazer aqui, vamos até Barbossa.

— — —

 Minutos antes, não muito longe.

   Ainda surpresa, pela notícia da captura de Jack, Moira previa que aquele dia ainda mais conturbado que o anterior. Sua busca pelo coração parecia se distanciar a cada novo suspiro.

 — Antes de virar inimiga de Kidd, posso saber o que Sparrow fez a ele? — A pergunta feita por ela não precisava de uma resposta de fato, já que independente do que tenha sido, mesmo que o capitão merecesse tal captura, ela não o deixaria morrer.

   — Vou contar a vocês — Iniciou Joshamee — Anos atrás, antes mesmo de Jack se tornar capitão do Pérola Negra, havia um tesouro, mas não era qualquer tesouro, eram as preciosas  pedras Nêmesis. Quatro jóias criadas a partir do poder da Deusa Nêmesis. Cada pedra tinha uma cor e quando postas juntas mesclavam-se enchendo os olhos de admiração de quem as via.

  — Não me parece algo que despertaria o interesse do capitão Sparrow — Graham comentou.

   — E está certo. Jack jamais iria atrás das jóias apenas por suas cores — O velho homem do mar continuou — Havia uma lenda sobre elas, aquele que reunisse as quatros pedras, e as colocasse dentro de uma ampulheta de ouro, teria seu maior desejo realizado pela Deusa. Após o ritual, Nêmesis as reclamaria para si novamente, e  cem anos depois as lançaria na terra outra vez para que o ciclo se repetisse. E foi aí que Kidd e Jack se uniram encontrar as jóias.

  — Dois piratas, um pedido...não vejo como isso daria certo.— Moira expressou.

   — Na época ambos tinham a mesma ambição, pelo menos foi o que queriam que pensassem. Tornarem-se os piratas mais ricos dos mares,  Mas de certo piratas não são confiáveis, então durante o ataque a catedral de Santa Maria da Sede, Jack encontrou a última parte do tesouro e a tomou para si junto às outras, fugindo de Kidd e seus homens. Sevilha estreitou-se para Sparrow. A tripulação do capitão Kidd e a Marinha real sedentos por sua cabeça.

  — Como Jack escapou? — A garota parecia bem interessada no assunto.

  — Refugiou-se em um convento.

   — O quê?!

   — Sim, lá ele estaria mais seguro do que pelas ruas de Sevilha, e bem acompanhado eu diria, foi lá que ele conheceu... — Gibbs fitou o olhar curioso da garota então tratou de mudar o rumo da conversa — Bem, passou um tempo escondido no convento, até encontrar uma maneira de escapar da Espanha. Quando finalmente concluiu o ritual, nada aconteceu. As pedras de Nêmesis não se uniram e Jack teve que lidar com o fracasso em seus planos

 — Então a lenda era falsa? — Graham soou decepcionado pois esperava um fim mais interessante.

  — Jack apenas lucrou com os itens ao barganha-los com o Corsário Morgan,que na época era apenas um pirata.

 — E o que ganhou em troca?— Perguntou a filha do mar

 — Uma das nove peças de oito. Tornando-se assim um Lorde pirata.

  — Então Morgan era um dos lordes responsáveis por manter minha mãe aprisionada...

  — S-sua mãe? — Graham questionou espantado com a revelação. Mas foi ignorado pela garota e o imediato de Sparrow.

  — O capitão nunca contou os motivos que fizeram Morgan abrir mão de seu posto, mas para Jack, ser um lorde poderia servir pra alguma coisa posteriormente.

  Brodbeck semicerrou os olhos pensativa por alguns instantes, mas permaneceu em silêncio.

  — Mas o capitão Kidd e o capitão Sparrow nunca mais se encontraram desde então? — Graham continuava curioso.

   — Muitas vezes, e em todas elas Jack ficava a um passo da morte. Kidd é um dos piratas que comanda Nassau, tá aí uma das razões que Jack queria evitar a ilha…

    — Não entendo porque o ritual das pedras não funcionou…

   — Porque não eram quatro pedras,eram cinco.

   A declaração de Moira deixou Graham e Gibbs boquiabertos, ela conhecia a lenda das pedras Nêmesis e ainda afirmou que existia o 5º item. Porém antes de ser questionada ouviram um barulho de explosão perto de onde estavam.

 — Canhões? — Moira perguntou assustada.

— Não, pelo som tenho certeza de que é um morteiro, e algo me diz que o capitão pode está envolvido — Gibbs concluiu.

  Na sequência ouviram mais um tiro de morteiro.

   — Neste caso precisamos ir antes que seja tarde.

    E assim, os três partiram guiados pelo som dos tiros e o burburinho que se formou.


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Notas finais do capítulo

Iae pessoal, quem já matou a charada? kkk

Por enquanto é isso, obrigada por não me abandonarem.

Beijos!



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