Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 28
27- Family


Notas iniciais do capítulo

Olááááá geeeeenteeee!! Que saudades de vocês! Quanto tempo! Meu Deus! Pessoal, eu sinto muito por está demorando tanto. Mas é porque muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, mas prometo que sempre que eu tiver um tempinho eu postarei, e sem falar que SMH está nos finais, porém esse final vai ser maravilhoso e vai valer a pena a demora! Recebo os comentários de vocês com o maior amor do mundo, porque sem vocês eu não sou nada. Obrigada gente por acompanhar essa historia comigo e a Natty. Amo vocês guys e tenham paciência com a gente. Aproveitem esse capitulo, porque está ótimo!! Musica ( J Balvin, Willy William - Mi Gente) Uma musica dessas para esse capitulo louco kkkk. Boa leitura!!



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FELICITY SMOAK

— Caramba! Sério mesmo que esse brutamonte de homem desmaiou? Não acredito! – Disse Sebastian checando a respiração do Oliver, e eu reviro os olhos. Só o Oliver para causar tamanha confusão.

— Eu acho que ele encontrou o caminho para o paraíso. – Debochou Tommy. – É irmãzinha... Você ficou viúva antes do casamento. – Ele tocou em meu ombro soltando um sorrisinho besta.

— Oras! Cale a boca Tommy! – Rosnei para ele que levantou as mãos em sinal de paz.

— Felicity, você deveria ter dito com mais calma. Essas coisas a gente não sai explodindo ao vento não! – Falou Dante, e eu lhe dei um olhar afiado.

— E agora a culpa é minha? Foram vocês que ficaram cacarejando no meu ouvido que nem um bando de galinhas. “Conta logo Felicity”. “Não temos o dia todo Felicity”. E por pura pressão, eu não consegui segurar. Isso é culpa de vocês. Todos vocês! – Falei irritada apontando para os culpados.

— Pode até ser, mas a culpa não é nossa de você ter coisa... – Dizia Thea indo em direção ao sofá e sentando no mesmo.

— Nem termine essa frase Thea Queen! – Exclamei envergonhada.

— Oh meu Deus! Os meus ouvidos sangram... – Choramingava Tommy.

— Como se você nunca tivesse feito essas coisas antes, Tommy. – Bufou Dante sentando no sofá ao lado da Queen. Ela não disse nada, apenas mostrou uma careta pra ele que o mesmo ignorou. Esses dois ainda vão casar, e que se casem logo.

— Vocês são sempre assim? Discutem por tudo? – Disse Clary curiosa.

— Com o tempo você irá se acostumar, Clary. – Disse Diggle tocando em seu ombro amigavelmente, e eu assinto dando um sorriso pra ela.

— Mas mesmo com a nossa loucura, somos uma família. – Disse Cait docemente.

— Essa é a minha garota, sempre falando as melhores palavras. – Tommy a puxou para um abraço e depois depositou um beijo em sua testa, arrancando um sorriso da mesma.

O amor que o Tommy sente pela Cait é tão grande, que ele não tem a capacidade de contar toda a verdade com medo de perdê-la. Mas uma hora ou outra a merda irá explodir no ventilador, e todos nós seremos os culpados por esconder isso dela. Eu digo por mim mesma.

— E então Sebastian... O Oliver está melhor? – Perguntei saindo dos meus pensamentos aproximando-me do outro sofá onde o corpo do meu futuro marido estava.

— Ele está mais do que bem... E está ouvindo toda a nossa conversa, não é senhor Queen? – Todos nós olhamos para o Oliver esperando uma ação dele, e o mesmo abriu um olho com cara de desconfiado.

— Você estava fingindo o tempo todo? – Exclamei perplexa me aproximando mais a ele.

— Que cara mais esperto... – Murmurou Dante, e acabou recebendo uma tapa de Thea em seu braço. Ele a olhou feio, mas ela deu de ombros.

— Eu não estava fingindo... Eu realmente desmaiei. – Defendeu-se. Tommy e o Dante caíram na gargalhada.

— Cara, eu ainda não acredito que você caiu durinho no chão. – Tommy disse morrendo de rir.

— Olha quem fala... Você também caiu durinho no chão Tommy... – Lembrou Thea sarcástica.

— Que nem pedra quando cai de um penhasco. – Continuou Dante. Ignorando os dois, Diggle foi até Oliver.

— Você está bem Oliver? Parece um pouco pálido, sem cor... – Dizia Diggle com um sorrisinho no rosto. Oliver voltou a ele com um sorriso falso, e logo em seguida olhou para mim.

— Isso não tem graça Diggle. – Diggle sorriu e levantou as mãos em sinal de rendição. – Não tinha como você me falar de outra forma? Foi por pouco eu não ter encontrado a luz. – Oliver falava olhando para mim. Eu soltei um sorriso sem graça para ele.

— Não seja dramático, eu passei o maior sufoco e pressão para ti dizer isso... – Eu falava tudo muito rápido. Antes que eu terminasse Oliver praticamente salta do sofá vindo em minha direção. 

— Thea, Olha a Bea para mim, sim? – Ela assente. Ele segura em minha mão e saímos direto para a cobertura.

Subimos para a cobertura, e o Oliver foi à minha frente, ele parecia um pouco nervoso. Pois fazia o mesmo gesto de quando eu disse que estava grávida. Parecia mais um louco com seus cabelos bagunçados, sua camisa toda amarrotada e sua feição estava cômica, mas ao mesmo tempo preocupado. Ele virou-se, olhou para mim e veio em minha direção, abraçou-me bem forte, soltou-me, olhou em meus olhos e depois deixou um beijo em minha testa, e voltou a me abraçar novamente dessa vez bem apertado.

— Por que está me abraçando assim? – Pergunto com o rosto em seu peito inebriando-me com o seu cheiro amadeirado.

— Porque eu estou feliz! Muito feliz... – Disse ele afastando-se um pouco para ver o meu rosto. Com um sorriso no rosto, ele acaricia minha bochecha com a sua mão livre. – Um pouco surpreso... Mas feliz, por que eu escolhi a mulher certa para ser a mãe dos meus filhos. – Ele depositou um selinho em meus lábios.

— Tem certeza que é só isso? Sei que tudo isso é muita coisa para nós, já que vivemos uma vida conturbada, e sinto que você está com receio de alguma coisa... – Insinuei o olhando serena.

— Quando você me disse que estava grávida... Um turbilhão de emoções e medo passou por minha cabeça. O Chase solto... Você em perigo... Não suportaria se algo acontecesse a você. – Ele disse preocupado.

— Oliver... Nada vai acontecer comigo, por que eu tenho você ao meu lado. Não tenha medo, vamos enfrentar isso juntos. – Eu respondi, e ele abraçou-me novamente.

— E agora mais do que nunca, não vou permitir que nada aconteça com você. Isso é uma promessa Felicity. – Ele falou convicto.

— Eu sei que vai. – Levantei a cabeça e olhei em seus olhos. – Sabe por que eu não tenho mais medo do Chase, Oliver? – Ele negou com a cabeça. – Por sua causa. Você ensinou-me a ser forte, a não ter medo. Você é a minha força. – Conto sorrindo.

— E você é a minha vida Felicity. Eu não vivo sem você, não a mundo para mim sem você. – Oliver beijou os meus lábios, e depois me abraçou novamente. – Então... Vamos ter mais um filho ou filha? – Eu assinto, e ele sorri ajoelhando-se a minha frente colocando suas mãos em minha barriga. – Você será bem vinda ao mundo meu amor, o papai vai te proteger, cuidar e amar você. – Disse deixando um beijo demorado em minha barriga, e uma lágrima de felicidade molhou a minha bochecha.

— Ficaremos bem, e seremos uma família feliz. – Passei a mão em seus cabelos num gesto de carinho, e ele assentiu sorrindo.

— Obrigado Felicity Smoak, por trazer a felicidade para a minha vida novamente e por me fazer o homem mais feliz desse mundo. –Falou pondo-se de pé, enlaçou minha cintura e me puxou para um beijo.

— Que bom que eu te faço feliz, Oliver. – Eu disse realmente contente.

— Eu tenho algo para entregar a você... – Falou animado tirando uma caixinha quadrada do bolso da calça. – Quero que todas ás vezes que você olhar para esse colar, lembre-se de mim e de que nunca estará sozinha e que aonde você estiver, eu a encontrarei. – Ele disse entregando-me a caixa aberta.

— É lindo Oliver... – Peguei a correntinha prateada em minhas mãos, o pingente era em forma de um coração com um pequeno diamante no interior do mesmo. – Obrigada! Mas qual é o motivo disso? – Perguntei. Ele retirou o colar de minhas mãos e colocou em meu pescoço.

— Não posso presentear a minha futura esposa? Você tem me proporcionado tantas coisas, que eu quis retribuir de alguma maneira. – Disse fechando o colocar e dando um beijo em meu pescoço abraçando-me por trás.

— Só em você existir e estar comigo, para mim já basta. – Virei-me em seus braços olhando em seus olhos azuis que eu tanto amava.

— Felicity... Minha bela e doce Felicity... – Ele segurava o meu rosto em suas mãos sussurrando em meus lábios. Ele olhava fixamente em meus olhos, gravando cada detalhe meu, ele sorrir para mim e quebra a distância dando-me um beijo apaixonado.

[...]

THEA QUEEN

— Por que está aqui? E sozinha? – Dante disse me dando um susto. Eu estava na cobertura apreciando a linda vista da cidade e o ar puro. Oliver e Felicity já tinham descido para ficar com a Bea e aproveitar da festa da filha.

— Se você não percebeu, aqui já está ocupado! Quase que me mata de susto... Credo! – Eu disse com a respiração descompassada.

— Já ouviu aquele ditado? ”Vaso ruim não quebra”? Então... Esse ditado cai bem em você. – Dizia chegando-se mais a mim.

— Idiota! Você não tem outra coisa melhor para fazer não? Ao invés de ficar me importunando? – Falei irritada voltando minha atenção para a cidade. O sol já estava se pondo, então o céu estava perfeito.

— Está brava comigo?

— Não! Imagina. Por que estaria? – Falei birrenta

— Pare de ser tão criança Thea.

— Então pare de agir como uma Dante! – Virei-me para ele, só não percebi que ele estava bem perto de mim. Eu prendi a respiração, com meu coração falhando algumas batidas.

— Por que todas ás vezes que nos encontramos temos que brigar? – Perguntou com um sussurro, o hálito de café tocando minha pele.

— A gente não se suporta Dante! Isso é um fato. Só você que não percebe isso. – Falei amarga, tentando disfarça como eu estava sendo afetada com aquela aproximação.

— Isso é uma verdade... Mas antes de eu me declarar para você, nós éramos amigos, ou não somos mais? – Ele mostrou um sorriso quase doce. – O que mudou?

— Eu não sei o que nós somos. – Voltei meu olhar para a cidade, quebrando o momento. – Você acha que gosta de mim, mas não gosta. Está querendo brincar com os meus sentimentos. – Volto o olhar para ele, tentando ser firme, um homem já me feriu, eu não deixaria outro fazer isso novamente.

— Você realmente acha que eu estou brincando com você? Quando te contei sobre os meus sentimentos? – Ele devolve irritado. – Eu não estou tá legal?! Eu realmente quero você Thea! E eu estou sendo sincero sobre isso.

— Por que está fazendo isso comigo? Fazendo-me sentir essas coisas de novo, esse sentimento que a cada dia mais cresce em meu coração?!

— Porque você não admite que gosta de mim também? E que me quer da mesma forma que eu te quero. – Dizia aproximando-se de mim. O seu cheiro estava me deixando tonta.

— Por que se eu admitir vai ser tornar real demais, e isso me assusta. – Cruzei os braços balançando a cabeça em defensiva.

— Ei... Olha para mim. – Ele pediu e eu neguei. Sinto sua presença bem na minha frente, mas ainda me encontro de cabeça baixa. Não quero que ele veja os meus olhos lacrimejando.  – Olha para mim Thea! – Exigiu segurando meu rosto em suas mãos. Olhei em seus olhos e uma vontade de chorar veio, mas me controlei. – Se você acha que eu vou te magoar, a senhorita está muito enganada. Thea... Eu nunca senti por ninguém, o que eu estou sentindo por você. – Sinto sinceridade em sua voz. – Eu encontrei aquela que eu estava procurando.

— Dizem que o tempo cura todas as feridas. Mas quanto maior a perda, mais profundo é o corte. E seja lá quem for que disse isso, tem razão. – Eu sussurrei perdida em pensamentos. Dante segurou o meu rosto conduzindo-o mais para perto do seu.

— Então me deixa curar essa ferida, me deixa cicatrizar ela por você... Deixa-me cuidar de você Thea. – Aproximou-se mais de mim encostando seu corpo ao meu, e eu não o afastei.

— Eu não posso Dante... Eu não consigo... Você tem que me deixar ir, eu não posso amar de novo, não suportaria ter o coração partido mais uma vez. – Tentei tirar as suas mãos do meu rosto, mas ele foi insistente em não tirar.

— Para de tentar fugir do que sente por mim. Por favor, não faz isso com a gente, não me tira da sua vida assim. – Ele insistiu. Eu sentia a sua respiração em meus lábios. Eu tinha medo, porque eu já estava perdidamente apaixonada por ele, e por estar apaixonada por ele, vinha o medo de se machucar novamente.

— Eu me apaixonei por você Dante, muito antes de você se declarar para mim no hospital, sua declaração só me fez querer mais você... – Eu disse deixando-o surpreso. – E eu realmente estou com muito medo de que eu possa me machucar novamente. Porque o que eu sinto por você, não é nem comparado o que eu sentia por Roy... É mais forte! E... Mas eu preciso de você, eu quero estar com você, eu quero você! E isso, é a única coisa que eu sei nesse momento. – Desabafei não aguentando mais controlar o choro. Ele me puxou para um abraço forte, e disse:

— Não chore. Bata-me, me diga o que você quiser. Mas por favor, não chore assim, eu não posso suportar. – Ele dizia deixando beijos carinhosos por meu rosto. – Thea... Entenda, eu não quero mais ninguém a não ser você! Desde a primeira vez que eu te vi, eu pensei “Essa garota irá destruir meu coração”. – Ele disse, e eu dei um sorriso fraco. – Mas foi ao contrario, você salvou ele, da sua maneira torta, mas salvou.

— Eu não sei o que dizer... Esse novo Dante me deixou sem palavras. –Murmurei.

— O que um cara apaixonado não é capaz de fazer para conseguir sua garota? Eu não vou machuca-la. Acredita em mim. – Eu assinto positivamente.

— O que eu posso fazer? Se você já roubou o meu coração...

— E só eu tenho a capacidade de cura-lo, e isso é uma promessa. – Respondeu convicto.

— Tem certeza de que vamos dar certo? – Pergunto.

— Eu tenho certeza de que vamos ter uma linhagem de filhos! – Dei uma tapa em seu braço, e ele apertou seus braços em minha cintura olhando em meus olhos.

— Não, não! Dois filhos! – Falei sorrindo.

— Você fica linda quando sorrir assim faça mais isso. – Ele aperta minha bochecha em forma de carinho.

— É porque eu realmente estou feliz. – Sorrimos, e eu escondi meu rosto em seu peito. – Parecemos dois idiotas!

— Eu estou apaixonado por você sua maluca! –Declara ele sorrindo próximo aos meus lábios.

— E eu estou apaixonada por você seu maluco! – Eu disse convicta e ele sorriu beijando-me ardentemente.

Depois dessa conversa, eu não tenho mais duvidas ou medo. Dante me faz sentir-me bem, mais feliz. Por causa dele eu vejo o mundo de outra forma, uma forma mais divertida e apaixonante. Somos os opostos um do outro, completamente loucos e briguentos, mas vamos nos dar bem. As pessoas não costumam dizer que os opostos se atraem? Então... Eu acho que isso funcionou com nós.

[...]

OLIVER QUEEN

 – Como... Como é? Eu ouvi bem mesmo? – Questionou Tommy embasbacado olhando para Thea e Dante.

Já era tarde da noite e estávamos reunidos na sala do meu apartamento bebendo e jogando conversa fora. Minha filha já estava dormindo depois de um dia exaustivo, porém alegre. Minha futura esposa estava ao meu lado com sua cabeça apoiada em meu ombro, ouvindo a conversa dos garotos a respeito do namoro de Thea e Dante. Confesso que fiquei surpreso, mas já esperava que isso fosse acontecer.

— Por que a surpresa Tommy? Isso iria acontecer a qualquer momento. – Disse Cait ao seu lado.

— Graças a Deus que vocês se acertaram, já não aguentava mais a mesma ladainha do Dante com ciúmes da Thea, e que ambos queria ficar juntos, mas eram dois teimosos para assumir os seus sentimentos... – Disse Felicity dando um longo suspiro.

— Você estava com ciúmes de mim? Mas com quem? – Perguntou Thea olhando para Dante. Ele coçou a nuca e olhou para ela.

— Do seu novo funcionário... Ele demonstrava interesse por você o tempo todo. Não percebia? – Perguntou sem jeito.

— Claro que não! Até porque eu só tinha olhos para você. – Ela disse as ultimas palavras um pouco baixas. Ele sorriu convencido.

— Isso está ficando muito meloso. Por favor, parem com isso. – Disse Sebastian entediado.

— Sebastian! – Sua esposa o repreendeu, e ele deu de ombros. – Desculpe Thea. – Ela pediu.

— Querida, eu só estou dizendo a verdade! – Defendeu-se Sebastian.

— Engraçadinho! Está agindo dessa forma, porque está com medo de perder o parceiro aqui. – Dante apontou para si mesmo. – Eu ainda sou todo seu coração. – Sebastian riu, e depois balançou a cabeça dando um gole em sua cerveja.

— Quem diria... Todos nós aqui reunidos, com suas respectivas namoradas, esposas, futura esposa. Parecemos uma grande família, louca e feliz. Vocês não acham? – Pergunta Diggle.

— É, eu tenho que concordar que somos completamente diferentes um do outro, mas nos demos bem. – Eu falei olhando para eles.

— Como vocês se conheceram? – Pergunta Clary curiosa.

— Querida, isso é uma conversa longa e entediante. – Fala Sebastian.

— Deixa de ser chato Sebastian! Pelo visto já está bêbado. – Diz Felicity, e ele da de ombros. Clary revira os olhos assim como todos nós.

— Você está precisando de férias Sebastian. Suma um pouco, será bom para todos nós! – Tommy disse sarcástico.

— Vocês não viveriam sem mim, rapazes. – Respondeu um pouco embriagado. Sorrimos, porque ele estava cômico dessa forma.

— Eu viveria sem você! – Disse Dante.

— Magoou meu coração, meu caro. – O bêbado levou a mão ao peito.

— Clary, nos conhecemos de uma maneira muito louca. Eu vou contar para você. – Falou Felicity ajeitando-se no sofá e ignorando os dois rapazes.

— Eita! Conversa de mulher. Eu estou fora! Vou para a cozinha procurar para a barriga. – Manifestou-se Tommy. Ele deu um beijo na testa de Cait e saiu.

— Espera Tommy! Eu vou indo com você. Desculpe amor, mas conversa de mulheres não é o meu forte. – Dante falou. Depositou um beijo nos lábios de Thea, e a mesma franziu o cenho.

— As mulheres são loucas, e quando elas começam a conversar, ninguém consegue para-las. Espere-me Dante, eu vou com você. – Sebastian levantou-se indo com o Dante para a cozinha.

— Eles estão fugindo? Não acredito! – Felicity disse pasma. Eu e o Diggle nos levantamos de fininho também. – Oliver Jonas Queen! Não ouse sair dessa sala. – Ela usou um tom imperativo. Paramos um ao ladro do outro de costas para elas.

— John Diggle! Onde pensa que vai? – Laila usou o mesmo tom.

— Está na hora de vazar... – Eu sussurrei para o Diggle, e ele assentiu. – Meninas... Onde mais de uma mulher estar, homem não fica presente. Estou usando de cavalheirismo para que as damas fiquem a vontade para conversar. – Eu virei dizendo.

— Cavalheirismo? Desde quando você é cavalheiro, Oliver? – Thea questiona.

— Precisamos sair daqui. Já começaram com os questionamentos, e isso sempre da em furada. Por que não sabemos como responder. – Sussurrou Diggle ainda de costas.

— O que cochicham ai? – Felicity inqueriu.

— Quando eu disser no três, nós dois correrá. – Falei baixo e Diggle assentiu. – Preparado? No três... Três! – Eu corri em direção à cozinha, ouvindo Diggle gritar o meu nome, assim como as garotas.

[...]

— Então... Vamos debater sobre a despedida de solteiro do Oliver. O que vocês me sugerem? – Tommy questionava com a boca cheia de bolo.

Estávamos na cozinha comendo as guloseimas do aniversario da Bea. Dante e o Tommy estavam sentados na bancada de mármore, Diggle e eu estávamos sentados em cima da mesa, e Sebastian sentado no chão encostado balcão.

— Por que você insiste nisso? Você sabe muito bem que sua irmã é totalmente contra. – Tentei explicar.

— E se fizermos escondido? Ela não vai nem desconfiar. – Dante disse.

— Você está falando de Felicity, ela sabe de tudo e ver tudo. –Sebastian falou comendo alguns brigadeiros, e bastante lucido.

— Você não estava bêbado não? – Pergunta Diggle.

— Eu sou um perfeito ator, John. – Ele respondeu e sorriu.

— Mas um pretexto para não fazermos uma despedida de solteiro, Tommy. Eu não vou fazer. – Finalizei.

— Oliver todo cara tem uma despedida de solteiro. É a sua última vez como solteirão. – Ele pula da bancada com o bolo em mãos. – Pense comigo... Diversão, bebidas, garotas ou stripers.

— Censura essa parte das stripers. Sem stripers, Tommy! Tá maluco? Você quer que as garotas nos matem? – O repreendi, e ele ignorou.

— É... Tommy... Ficou maluco? Pirou na batatinha?! – Sebastian dizia levantando do chão.

— Vocês não sabem o que realmente é diversão. Vocês são da moda antiga, só pode ser. – Dante reclama.

— Se a Thea descobrir, você também é um homem morto. – O avisei, e ele tremeu.

— Então Thomas?! Não tem outro jeito? – O investigador mudou de assunto mais rápido do que um foguete.

— O que uma mulher não é capaz de fazer. – Cantarolou Diggle sorridente.

— Elas são completamente malucas, cara! Capaz de nos matar, e nossas garotas, não são normais. – Dante dizia comendo da torta de morango.

— Mas um motivo para não fazermos. Sem chance Tommy. – Eu disse, vendo-o suspirar.

— Oras cara, dê-se por vencido! – Sebastian falou.

— Você não tem medo do que a Cait pode fazer com você? – Diggle olha para ele.

— Eu sei que ela é doida, por isso eu a escolhi. Mas ela não irá me matar, ela não vive sem mim. – Respondeu com um sorriso convencido e nós reviramos os olhos.  – Porém... Há uma forma... – Ele olha para mim. – Você não quer que a Felicity descubra que você esqueceu o aniversário da filha e o Bolo, não é? – Ele dizia.

— Está me subornando sua peste?! – Eu fui em direção a ele agarrando em seu pescoço. – Eu vou te matar Tommy. –Eu digo sacolejando-o.

— Ei! Solte-o, cara! – Sebastian dizia.

— Você vai mata-lo ou estrangula-lo, Oliver. – Dante segurou em meus braços.

— Mata ele! Ninguém vai sentir falta. – Diggle disse sorrindo enquanto me segurava pela cintura.

— Diggle, você não está ajudando. – Reclamava Tommy. – Pare com isso Oliver! Você quer me soltar?!

— Cale a boca! Vou estrangular você, como uma galinha. – Eu disse.

— Que cena mais engraçada! – Sebastian caiu na gargalhada.

— Vocês já perceberam as nossas posições? – Dante perguntou olhando para nós.

Diggle estava atrás de mim, assim como Sebastian estava atrás do Tommy, Dante entre nós dois, não sei explicar como ele entrou entre mim e o Tommy. Entreolhamo-nos, e mais rápido do que uma flecha nos separamos desconfiados.

— Que isso não saia daqui. Se descobrirem, vão pensar que somos insanos ou loucos. – Falei limpando a garganta.

— Mas que isso ficou estranho, ficou. – Comentou Sebastian achando graça.

— Mas que palhaçada foi essa Oliver? Você queria me matar mesmo? – Tommy falava massageando a garganta.

— Claro que não! Só queria te dar uma lição. – Respondi.

— Vamos lá cara! Será só uma festa normal. Sem stripers, só com nós. Como assim você desejar. Então, topa? – Insistiu mais uma vez.

— Só com a gente? Você não está tirando uma com a minha cara não, né? Por que se estiver Tommy... – Eu fui em direção a ele, e ele correu para o outro lado da mesa. – Eu estrangulo você.

— Ah, pare com isso! Não seja maluco. Não irá ter nada disso! Acredite.

— E quando será? – Sebastian fala.

— Amanhã à noite.

— E por que não depois?! – Diggle interveio.

— Por que depois de amanhã haverá o último desfile da Cait, e todos nós estaremos lá, esqueceu? – Ele nos lembrou e a gente bateu na testa.

— Seu casamento com a Felicity será em uma semana, então temos correr contra o tempo. – Diggle diz.

— Escute bem, já está tudo pronto. Bufê, vestido da noiva, os nossos ternos, o lugar, as alianças e agora só falta à despedida. – Tommy fez aquela cara de cachorro molhado. Eu olhei para os caras e eles começaram a assobiar. Fingidos!

— Ok! Mas só a gente Tommy. – O avisei, e ele comemorou. – Sua irmã vai descobrir, e quando ela descobrir, eu vou jogar a culpa em você. – Eu disse saindo da cozinha e ele deu de ombros. Eu nem quero imaginar o que ele será capaz de fazer nessa despedida. Eu sou um homem morto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam amores?? Quero ver os comentários de cada um de vcs!! Espero ansiosamente! Um bom começo de semana para vocês. Bjusss!! Antes do fim dessa fic irá ter muita comedia... Amooooo!! Aproveitem!! Bye.



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