Estrela Distante escrita por angel_glare


Capítulo 19
INFANTO-GAY-ROCK




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Eu sabia que Emmett tinha alugado um quarto pra gente naquele prédio da Patrícia e sabia que ele estava lá agora mesmo com a Leah, fazendo coisas que preferia nem pensar.

Entrei sorrateiramente no quarto onde estavam Leah e Emmett. Minha raiva era tanta que não pensei duas vezes em fazer o que sabia que magoaria Jacob. Emmett estava surpreso por minha entrada repentina, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, fiz uma coisa que nunca pensei que faria antes. Eu o beijei.

A princípio ele ficou em estado de choque, imagino que sem saber o que fazer. Mas isso durou muito pouco. Logo meu "tio" já estava correspondendo a meu beijo ferozmente. Suas mãos tatearam minha cintura, nos juntando e as minhas foram para sua nuca.  Minha língua pediu passagem e sem hesitar a sua respondeu. Ela era geladinha! A sensação era de estar chupando sorvete de morango. Emmett afinal de contas tinha um gosto bom.

Só que minha mente não queria trabalhar direito... Eu só conseguia imaginar que era Jacob ali comigo. Leah soltou um gritinho de incentivo, que fez com que nos afastássemos. Emmett estava mais perdido do que quando acordou pra essa nova "vida". Apontou seu dedo branco pra mim.

Emmett: Você! Sua pedaço de mal caminho... Seu pai vai me arrancar a salsinha.

Leah: Então como o seu fim é inevitável - argumentou - vamos aproveitar nós três o momento. Emmett vai ficar desmembrado, Nessie quer dar o troco em Jake e eu quero curtição.

Isso bastou pra que Emmett me agarrasse. As coisas estavam começando a esquentar quando eu percebi...

Jamais seria capaz de ficar com outro homem que não fosse Jacob. Não importa o quanto eu me esforce. Nem tinha atração por homens, para ser sincera comigo mesma. Estava ali mais interessado em Leah do que em Emmett, embora ele tivesse se mostrado uma espécie de tentação.

Sai do quarto, os deixando a sós. 

Crescer. As vezes essa é uma tarefa difícil. Não é algo que você possa pensar e facilmente executar. Parar para pensar na vida nunca me pareceu fazer sentido, porque a vida em si não tem sentido. Geralmente as pessoas nascem, crescem, estudam, depois trabalham, alguns tem filhos, envelhecem, e assim, morrem. Mas nem todos tem a sorte de passar por todas estas fases.

Alguns nascem, crescem, estudam, trabalham, escorregam em uma casca de banana e morrem. Vejo a simples vida que Carlie leva. Só nasceu, cresceu, virou emo, tentou cortar os pulsos com uma corda de guitarra e estuda. Só que também penso na minha antiga vizinha do Brasil que só fez nascer, crescer, estudar, não olhar pros lados ao atravessar a rua e morrer.

O que eu estava fazendo da vida? Ou minha existência porque não posso começar a ser inocente a ponto de acreditar que tenho alma. Ouvi constantemente diversas pessoas dizendo que eu nasci diferente e que isso só me tornava uma pessoa especial. Até aonde sou especial? Sou trapaceira, falo palavrão mais que o normal, as vezes insisto tanto em algumas mentiras que acabo acreditando nelas, minto pra crianças, me pego ensaiando reclamações, gosto de estar sempre bem e quero que os outros se fodam, não escondo os meus podres, não consigo ouvir fanáticos religiosos e ainda por cima, não dou esmola aos pobres porque sempre acho que vão comprar drogas.

Nunca deixarei de ser um pão queimado, que sabe que a vida é superficial demais e mesmo quando tento, não consigo deixar de ser uma idiota. Isso me leva a pensar em Aro Volturi. Ele ainda existe, cara. Não que ninguém já tenha tida a súbita vontade de esquartejá-lo antes, mas será que o próprio não se cansa de toda sua vida fútil em busca de mais poder?

A pior coisa é eu saber que tenho um motivo extraordinário para viver e mesmo assim, não basta. Eu sei que há milhões de garotas no mundo que se sentiriam sortudas por ter um homem excepcionalmente carinhoso, gentil, engraçado e amigo ao seu lado e sei que talvez eu seja a errada por jogar tudo para o alto, mas parecia o mais perto do certo que eu poderia chegar depois de muito tempo pensar sobre toda a história.

Sentia-me mal por todos saberem do envolvimento de Jacob com a minha mãe no passado, menos eu. Ninguém teve a capacidade e a lealdade de me dizer o que tinha acontecido. Com minha cabeça deitada no colo de Leah, pude relaxar por um momento sobre o que devia fazer. Geralmente quando brigava com alguém, saia pancadaria, mas assim que a raiva saia de mim, tudo tendia a ficar bem.

Estava mais calma agora. Abri meus olhos devagar e fiquei presa na escuridão dos olhos de Jacob. Era impossível sequer tentar rejeitá-lo, deixar de falar com ele por mais breve que fosse o tempo e cada célula do meu corpo me mandava pular em seus braços e dizer que não importava o que um dia aconteceu, desde que ele prometesse ficar ao meu lado.

Jacob: Está mais calma agora? - sua voz chegou suave aos meus ouvidos. Eu assenti. - Se importa em conversar comigo? Eu... - ficou um minuto em silêncio e depois suspirou, voltando ao assunto - esperei você por anos e não vou aceitar que escape por meus dedos por causa disso.

Por quê minhas mãos suaram apenas com suas simples palavras? Isso é possível para alguém como eu que nem ao menos entende o normal porque detesta o normal e todos os seus derivados? Fingi não ver sua mão estendida para me ajudar a levantar e levantei relutante. Cruzei meus braços bem forte no peito, porque fazia frio, eu estava sem blusa, com preguiça de pegar uma blusa na bolsa, até porque eu não tinha trago uma blusa porque pensei que teria um cobertor mais confortável no colo do meu namorado, que por acaso, já pegou a puta que me pariu;

Seguimos até um canto do prédio de Patrícia e eu encostei na parede, ainda de cara amarrada e com dores em lugares que eu nem sabia que existiam em mim.

Nessie: Você sabe... sempre soube o ódio que eu sustento por ela desde os meus... 5 anos, por ter me mandado pro Brasil, pra falar um língua que eu não sabia, conviver com pessoas que eu não conhecia, ou não me lembrava e mesmo assim...

Jacob: Não. - seus olhos transpassaram choque e ele agarrou minhas mãos - foi antes, bem antes de você nascer, antes de sua mãe sonhar em te ter, e até mesmo antes de se casar. Só entendi o meu verdadeiro sentimento por ela quando você nasceu e eu... te vi. - tentava argumentar desesperadamente, mas ainda assim eu não entendia - Deixa eu te explicar. está bem? Eu tive um... imprinting com você.

Nessie: Eu vou querer saber o que é isso? - incrível como eu não consigo ser séria nem quando quero muito.

Jacob: É quando um lobo vê aquela que foi feita sob medidas pra ele. Ele se esquece de todo o mundo, de quem é ou foi e ele vive por aquela garota. Cada suspiro dele é em prol dela. Tudo o que ele quer é vê-la sorrindo, pois se ela está feliz ele também está, já que ela é seu mundo. E... você não vê outros significados pra viver a não ser tê-la por perto, independente de que papel você desempenha em sua vida, como um pai, um irmão, um amigo... ou um namorado. - abaixou a cabeça - Ele mataria e morreria por seu amor e nada é mais forte do que o que ele sente no peito quando a vê. Não é a gravidade quem te segura na Terra e sim, aquela por quem você está disposto a mudar e se tornar uma pessoal melhor, mais compreensiva e que você coloca a frente de todas as suas vontades. - seus olhos voltaram a se erguer, até se fixarem nos meus - Eu disse que eu te amo e eu amo, com todas as forças do meu ser.

Nessie: Você podia ter... mencionado isso antes. - aquela profunda imensidão negra ardeu - Essa é a coisa mais assustadora... ou a mais linda que eu já ouvi.

Sem ter permissão, ele grudou sua boca na minha em um beijo desesperado. Eu podia ouvir anjos cantando no céu o famoso "aleluia", enquanto aprofundava o beijo. Senti meu corpo ficar quente e foi perceptível o quanto Jacob estava excitado.

Com um movimento simples nos braços, Jacob me ergueu como se carrega um bebê e correu comigo para dentro do prédio. Eu beijava seu pescoço e o som de seus gemidos eram ainda mais estimulantes. Logo ele abriu uma porta de algum quarto de gente que não tranca a porta e nós entramos. Delicadamente fui posta em uma super cama de casal.

Nessie: Já pensou se os donos chegarem? - eu ri.

Jacob: Não acredito! Você está com medo? - segurou minha cintura e se pôs entre minhas pernas.

Isso destravou todas as minhas inseguranças infantis e eu agarrei em seu pescoço, ao mesmo tempo em que lhe arrancava a camisa. A vista de seu corpo ainda me deixava deslumbrada. Eu nem ao menos vi quando minha camiseta foi tirada, mas sabia do meu desejo de beijá-lo.

Suas mãos hábeis deslizavam por todo o meu corpo. Um sentia o outro, descobria seus pontos fracos e suas sensibilidades. Jacob arrancou minhas calças com tanta voracidade, que deixaria outra garota assustada, mas não eu. Isso só mostrava que eu não era a única faminta ali. Era recíproco. 

Jacob: Tenho que perguntar uma coisa. - disse interrompendo um beijo - Está brava comigo ainda?

Nessie: Não, estou decepcionada por não ter me contado antes, mas...

Jacob: DROGA. Queria que fizéssemos sexo com raiva, porque é mais gostoso. Decepcionada parece ser tão... cansativo.

Nessie: Se te serve de consolo, assim que eu achar um cara bonito, vou transar com ele pra descontar o que você fez. Então acho que vou descontar toda a minha raiva só nele. -  menti.

Jacob: Eu duvido muito. Você já é revoltada, brava por natureza, sexo com você é bom a qualquer hora.

Depois de tantas carícias malucas, ele mordeu o lóbulo da minha orelha e depois disso, foi um imenso frenesi. Fui penetrada de um jeito até violento e absurdamente enlouquecedor. 

Nossa intenção era eternizar isso pra sempre. E o que será que Embry estava resolvendo com a sua garota?

...

Já estávamos ali a sete horas e meia, com nossas pernas entrelaçadas e nus. Este cara tinha disposição de ator pornô e eu consegui corresponder à altura. Isso me dava mais satisfação do que eu mostrava, já que era totalmente sem graça e inútil. Não era inteligente, só prestava mesmo era pra sacanagem!

Sai de meus devaneios quando ele puxou conversa. Eu estava deitada sobre seu peito e Jacob acariciava meu braço.

Jacob: Eu estava pensando... Quando nós viemos pra essa viagem, pouco antes de você sair da casa de seus pais, disse que era a oportunidade perfeita para morarmos juntos. Estava falando sério?

Nessie: Qual o seu propósito com esta pergunta? - olhei pra ele.

Jacob: Depende muito da sua resposta. - sorriu - Era sério?

Nessie: Muito. - disse séria. Ultimamente pensara muito a respeito e não tinha nada no mundo que eu quisesse mais do que Jacob, além de ver-me livre da casa dos Cullens.

Jacob: Então... Está disposta a morar comigo? Não na casa dos meus pais, mas na nossa casa.

Nessie: Você só está se esquecendo que nós não trabalhamos. Você é um vagabundo, sabia? - brinquei.

Jacob: Eu não tenho precisado fazer isso a alguns anos. Seu pai me contou o segredo do poço de dinheiro da família Cullen. - sussurrou - É claro que ainda não sou tão rico quanto sua família, mas já posso me considerar muito bem de vida.

Nessie: Espera ai. Você não anda roubando, não é? - arregalei os olhos. Isso só o fez soltar uma alta gargalhada.

Jacob: Não, ainda não parti para o crime.

Nessie: Que pena! - fiquei visivelmente chateada - Seria interessante nós dois roubando um banco juntos. Aposto como as câmeras não conseguiriam me capturar.

Este foi um dos melhores momentos da gente. O que estragou foi só o barulho da porta sendo aberta. Jacob e eu pulamos da cama e imediatamente ele começou a me ajudar a me vestir. Ele percebeu como eu olhava aquilo pasma, afinal ele estava me ajudando ao invés de se vestir, então se explicou:

Jacob: Não quero que outra pessoa te veja nua; isso é algo que só eu posso.

Fora do prédio outra vez, nós rimos feito idiotas um para o outro. Quase fomos pegos pelos donos dali e isso não nos assustava, pelo contrário, tinha sido uma das minhas melhores experiências. Algo me dizia que eu devia matar o Emmett simplesmente por sua insignificante existência do cão. Pensei que ele não poderia estar em um estado mais crítico, porém a cada minúscula coisa que eu reparava nele, me fazia perceber o quanto idiota e imaturo era. Beijava bem - é claro que eu tenho que citar isso - mas ainda era uma eterna criança feliz. (Se eu não tivesse o Jacob comigo, ia roubá-lo)

Ele vinha em nossa direção com seu celular, ouvindo no último volume o som da melhor banda de rock do mundo: restart.

Sério, satanás as vezes passa dos limites. Na verdade essa coisa é um estilo completamente novo da viadagem, sendo gay-music.  Sempre gostei das músicas internacionais, mas cresci ouvindo bandas de rock brasileiras e não eram neste estilo. Ouvia muito Legião Urbana, acho que não tem um melhor compositor do que Renato Russo, e também ouvia Cazuza, Raul Seixas, Cássia Eller...  Mas imagina como deve ser difícil para um pai encarar a realidade que seus filhos que eles criaram com tanto carinho, ouçam uma coisa tão bizarra assim. ISSO É INFANTO-GAY-ROCK, PORRA! Os integrantes parecem papagaios de tão coloridos. Sabe, uma mulher usar uma calça colorida não é estranho, mas um HOMEM?

Tentei disfarçar a todo custo os beijos que tinha trocado com ele, mas o besta não estava nada disposto a esconder isso.

Emmett: Ah, vocês fizeram as pazes! - sorriu - Foi mal, Jacob. Ela que me beijou primeiro e eu só correspondi... Pensando bem... eu a beijaria de novo.

As sobrancelhas de Emmett se uniram. Ele estava com raiva.

Jacob: Você... beijou ele? Seu tio?

Nessie: Eu estava com raiva... Precisava canalizar isso e, não tinha nenhum saco de pancadas por perto.

Emmett: Quer dizer que eu fui usado? - se magoou.

Nessie: Por que achou que eu ia te beijar?

Emmett: Porque sou gostoso demais e ninguém resiste ao Emm Junior.

Revirei os olhos. Ia tentar explicar para Jacob exatamente tudo o que aconteceu, mas ele me deixou ali.  Corri atrás dele, mas sua raiva devia ser tanta que se transformou no lobo gigante castanho avermelhado. Por sorte ninguém mais estava ali. Meu sangue ferveu por um momento, mas eu consegui relaxar depois. Só precisava ter alguém para descontar o que sentia. Só que achei mancada fazer isso com Emmett, então andei sem destino.

Por meu caminho, acabei cruzando com uma farmácia. Sempre achei que a cor do cabelo tem o poder de passar para os outros nosso estado de espírito. Fui até a tabela de cores e optei pela qual Zafrina já tinha pintado o dela e achava que eu ficaria perfeita.  O vermelho.  Paguei e voltei até o prédio de Patrícia. Já era noite, e estava exausta. Esperava encontrá-lo ali em frente, mas Jacob ainda não tinha voltado. Apenas pedi para que Leah pintasse meus cabelos pra mim.

O quarto que Emmett tinha alugado pra nós era grande, mas eu não queria dormir até que Jake chegasse. Isso me fazia mal e eu não conseguia explicar a mim mesma o por quê.

Depois de a tinta pegar em meu cabelo todo, tomei um banho e sequei a juba com o secador de Leah. Me olhando no espelho, tinha de admitir: Eu estava linda!

Sentei-me na cama no canto da parede. Leah e Seth já dormiam em outras camas e Embry, tinha voltado do apartamento da Patrícia, mas disse que só contaria a novidade pela manhã. Emmett estava sentado com as mãos no rosto do outro lado do quarto. Já passava das duas da manhã quando Jacob chegou. Vestia apenas uma bermuda bege.

Nessie: Ainda está com raiva? - perguntei quando se sentou ao meu lado.

Jacob: Com raiva não. Decepcionado sim.  - isso era notável pelo som de sua voz.

Nessie: Me desculpa vai. Não pensei que ficaria tão puto. Ok, minha intenção era de deixar puto, mas não ao extremo! Eu fiquei com... ciúmes.

Jacob: É bom ouvir você confessar isso. - deu pela primeira vez um leve sorriso - Amei seu cabelo.

Nessie: Amei sua nudez. - disse olhando para sua barriga tão definida.

Minha boca se encontrou com a sua e eu fechei meus olhos. Naquela noite, fui embalada por seus braços fortes e quentes e dormi com a gostosa sensação de que ele era meu.

...

Abri meus olhos assustada. Só a luz da televisão iluminava o quarto. Jacob dormia profundamente na minha cama. Tudo estava bem, exceto por Embry levantar como um doido, com os olhos esbugalhados e vermelhos, procurando por algo no chão, desesperado.

Emmett: O que ta procurando, Embry?

Embry: To procurando a licença.

Emmett: Passa ué. - levantou e foi até o outro, o puxando para a cama

Embry: Cadê o Emmett? - perguntou sonolento.

Emmett: Pegou um ônibus pra Terra do nunca. - o deitou e o cobriu. Depois voltou pra sua cama.

...

Acordei quase 3 horas da tarde. Todos arrumavam as malas. Íamos voltar para Forks pelo que eu podia ver. Ouvi o sonâmbulo detalhar como foi o encontro com a Patrícia e seus planos para ela ir visitá-lo por lá. Minhas coisas já estavam arrumadas, então seguimos para o aeroporto de Berlim, onde embarcamos em um avião para Seattle. Pelo que entendi, meu pai estaria nos esperando com seu Volvo.

Ao me ver, Edward sorriu e me abraçou. Era bom vê-lo depois de alguns dias. Tantas coisas aconteceram e tínhamos tanto o que conversar. Mas não achei que no carro fosse o melhor momento. O combinado era deixar não somente Leah, Seth, Embry e Jacob em La Push, mas também eu, só que ele disse que todos em sua casa estavam com saudades. Primeira pergunta: De quem?

Não discordei, coloquei meus pés no painel de seu carro e também não o ouvi protestar. Logo se podia ver a mansão dos Cullens e uma Bella parada a porta, com um sorriso de orelha a orelha, com Carlie ao seu lado.

Ao descer do carro, não tive tempo pra dizer nada. Uma rajada de vento trouxe Bella até mim e depois de pegar em meu braço, me arrastou para o seu quarto. Já ia perguntar o motivo daquilo, quando ela mesma disse:

Bella: Vamos falar sobre sexo.


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Notas finais do capítulo

Olá. Bom, sei que não postei no dia combinado, mas é que deu problemas e ia sair igual ao último, então achei melhos esperar. Vou tentar postar o próximo na sexta.

Beijoos o/