Casada com um Vampiro escrita por SukYan
O caminho até a cidade vizinha era longo. Eu estava entediada e quase cochilava no carro, até que começo a avistar casas pequenas.
— Onde deseja ir primeiro senhora? – Perguntou Steves.
— Acho que à uma farmácia e logo depois em uma perfumaria.
Ele assentiu e se dirigiu a uma pequena farmácia.
Entrei na mesma e fui atendida por uma senhora.
— O que deseja senhorita?
Passei-lhe uma pequena lista contendo absorventes, shampoos e condicionadores, analgésicos e antialérgicos.
Paguei a conta com o cartão que o Daryl me deu e segui meu rumo à perfumaria.
Comprei perfumes e maquiagens e pedi ao Steves que me levasse à loja de roupas mais famosa e cara da cidade, afinal não poderia fazer feio para meus sogros.
— Bom dia senhorita! – Um rapaz alto falou entusiasmado. – O que procura?
— Estou querendo renovar o guarda-roupa. – Ele me olhou de cima para baixo e sorriu novamente.
— Siga-me, por favor! – Disse ele sempre muito educado.
Enquanto ele andava na minha frente pude perceber que ele era musculoso, além de ter uma estatura boa. Seu cabelo era negro e brilhava aos raios de sol que invadiam o lugar. Pareciam ser convidativos e minha mão coçava para poder sentir a maciez de cada fio em minha mão.
Ele se virou e novamente sorriu. Seus olhos cor de mel davam a sensação de aconchego. Ele era branco, mas não pálido. Rosto bem desenhado e em cima dos olhos uma sobrancelha marcada e grossa, dava um charme viril para aquele rosto bem esculpido. Ele não era mais bonito que Daryl, mas parecia ser mais receptivo.
— Temos todos os tipos de roupas. Calças, saias, vestidos, blusas, macacão, roupa intima, etc... Alguma base de qual estilo queria?
— Você parece entender mais disso do que eu mesma... – Eu esfregava meu braço, pois não podia encará-lo. Ele se vestia muito bem e parecia jovial o seu estilo. – Poderia me ajudar? Gostaria de mudar meu estilo.
— Ah, claro senhora. Seu nome é?
— Amelie Ulric. – O sobrenome novo sai arrastado em meus lábios.
Parecia que ele tinha se assustado com o sobrenome, mas logo voltou a calmaria.
— Sou Eric Sanchez, e será um prazer ajudar a esposa do senhor Ulric.
Ele sorri amarelo e eu tento não perceber.
Ele sai procurando peças de roupas que ele acha que combina e acaba que eu e ele estamos com os braços lotados de cabides.
— Experimente esse.
le me entrega uma calça jeans, uma blusa folgada, uma jaqueta e um scarpin. Olho-me no espelho e me vejo diferente, uma nova pessoa. Eu nunca soube me arrumar, apesar de ser bonita minha beleza era escondida por minhas roupas feias.
Saio odo provador e Eric me olha com outros olhos, como se estivesse satisfeito.
— Vou levar todas que escolher para mim!
Ele sorri vitorioso e me mostra um vestido.
— Este é algo para uma ocasião especial. Acredite: A família Ulric sempre tem essas ocasiões.
Passo os olhos pelo vestido e os mesmos brilham.
— É muito lindo!
— Sim. Prove por favor.
Era preto com pequenas flores. Justo na cintura e com um belo caimento nas pernas com a altura pouco acima do joelho. Mangas curtas e com um leve decote.
Eu me coloquei dentro daquele vestido mas ainda tinha um zíper para fechar.
— Eh... Eric pode me ajudar?
— Ah, claro. – Ele entra no provador como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Eric toca minhas costas e uma energia quente é enviada para o resto do meu corpo. Ele fecha o zíper lentamente encarando meus olhos pelo reflexo do espelho e eu magnetizada por seu olhar, fiz o mesmo.
Ele apoia as mãos nas laterais de minhas cinturas e apoia o queixo em meu ombro.
— Você está linda! – Ele sorriu sincero.
Corei imediatamente.
— Obrigada!
Visto o primeiro look que ele havia me mostrado enquanto ele leva as roupas para o caixa. Mais uma vez me olho no espelho e saio confiante do provador.
Pago a conta.
— Espero revr você novamente, Amelie.
— Eu também, Eric.
— Se precisar da minha ajuda, - Ele estica a mão e me oferece um cartão. – Me liga. Não precisa nem pensar duas vezes, é só ligar.
— Eu ligarei.
Steves coloca as várias sacolas no carro e eu saio da loja me sentindo culpada por estar flertando com um cara mesmo sendo casada.
Passo em um salão e peço um corte repicado para as minhas madeixas ruivas. Se for para mudar, que seja de uma vez.
Estamos nos direcionando ao castelo, e minha bunda já está quadrada! Não entendo o porque de morar tão longe da cidade.
Chego em casa e Dalila me ajuda com as sacolas.
— Nossa senhora, quanta coisa ein! Fez a festa!
— Sim, eu precisava disso! – Sorri internamente pelo meu flerte de mais cedo.
— Ora ora, ratinha! – chegou o que faltava, para azedar meu dia. – Você está diferente. Atraente poderia dizer. – Ele cheira meu cabelo. – Será que eu deveria descobrir se sem essa roupa continua do mesmo jeito?
— Não se dê ao trabalho! Eu não quero nada com você.
— Veremos. – Ele sussurra e sai do quarto.
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