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Donaire

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Azkaban fora incapaz de levar a donaire Black dos traços de Sirius. Remus acariciou os cabelos negros enquanto ele fingia dormir, a cabeça apoiada em seu colo. Estavam em algum lugar do Caribe, com tanto sol que era quase difícil acreditar que noites de lua cheia ainda existiam.

— Você sente falta da Inglaterra?

Sirius suspirou preguiçosamente.

— Harry está lá.

 E Voldemort. E Peter, entocado em algum buraco de rato. Sirius estivera tão perto de provar sua inocência. Se tivesse deixado-o matar Peter quando tivera a chance...

Sirius abriu os olhos ao notar que Remus parara com o afago.

— Tudo bem?

Remus assumiu uma expressão torturada.

— Se eu não houvesse impedido você de matar Peter poderíamos estar em Londres agora.

Sirius não pareceu abalado com a declaração. Em vez disso, aconchegou-se melhor em seu colo.

— Lembra quando Peter roubou mais bolos do que pôde carregar? E quando chamou Suzzane para sair, e ela aceitou? E como ele tirou uma nota maior do que a sua em Aritmância, e só descobrimos que ele colara uma semana depois? — Sirius sorriu com as lembranças, e Remus sentiu que espelhava seu gesto involuntariamente. — Você tinha razão, Moony. Se o matássemos estaríamos tão condenados quanto ele.