O que é a Depressão?

Distúrbio cerebral caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, causando prejuízos significativos na vida diária.

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As causas possíveis incluem uma combinação de fontes biológicas, psicológicas e sociais de angústia. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses fatores podem causar problemas na função cerebral, incluindo a atividade anormal de certos circuitos neuronais no cérebro.

A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas.

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Pesquisar sobre o assunto é uma grande ironia, eu tenho depressão e não desejo isso para ninguém, nem mesmo aos meus inimigos. Esse mal eu tenho desde que meu marido morreu há cinco anos. De lá para cá tenho que me virar para cuidar dos meus dois filhos, João Lucas e Sabrina. O menino tem 10 anos enquanto a garota está com 13. Depois que meu marido sofreu o acidente de avião, mudamos da capital para o interior onde nasci.

Fechei o notebook, era noite... Por Deus, de uns tempos para cá estou crendo que meus anti-depressivos não funcionam mais. Estou imaginando que deixei a janela do meu quarto fechada, porém estava escancarada e não senti o vento. Levantei-me da cama, fechei o vidro e pus a cortina por cima.

Senti um calafrio, um sopro na orelha... Sabe quando você está de bobeira e sente como se alguém estivesse atrás de si e dá aquele arrepio? Virei-me e deparei com meu filho, Lucas, fazendo gracinha.

— Já falei para parar com sustos, Lucas.

— Desculpa. A senhora ainda está pesquisando coisas no Google? Porque eu quero um pouco o notebook, afinal é meu.

— Seu que foi pago com o meu dinheiro. Pode, tá liberado. Afinal, meu smartphone dá conta do recado.

João Lucas era igual ao pai quando mais novo. Branquinho do cabelo castanho e sardas pelo rosto. Sabrina era mais ruiva e menos sardenta. Fui verificar, ela estava conversando pelo celular com as amigas. Desejei boa noite e que desligasse o celular rápido.

— Tá bom, mandona — disse em ironia.

Mais uma noite cumprida e levamos uma vida normal... Até quando me acordei por volta das 23 horas. A janela do meu quarto estava aberta e, óbvio, fiquei apavorada com aquilo. Algum ladrão poderia ter entrado e me roubado, no entanto verifiquei e estava tudo no lugar.

— Que estranho.

A porta do meu quarto não era totalmente fechada, eu deixava um pouco aberta. De relance, vi um vulto passar no corredor. Dei aquele susto básico e o arrepio na espinha. Não era só um vulto, era como se o vulto tivesse me observando atrás da porta, aí me virei e ele correu. Pensei seriamente que fosse meu filho, mas num vulto de um metro e setenta? Engoli em seco, fui até a porta e peguei na maçaneta...