Unsolved escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 39
I also want you.


Notas iniciais do capítulo

Olá ♡

Boa leitura, desculpa se houver erros.



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Clarissa Narrando

Quando Andrew me falou da viagem, que nós iríamos voltar pra minha antiga cidade, não pude não ficar feliz com isso, mas também um pouco nostálgica e triste por lembrar da minha mãe. – Da minha antiga vida, quando eu nem mesmo imaginava que tantas mentiras me rodeavam. – Perder minha mãe foi a maior dor que eu já senti na vida, e todos os dias eu sentia falta dela. Mas parte de mim se questionava sobre quem ela era de verdade. – Quando Andrew me contou a verdade sobre os “negócios” dela, que na verdade ela era uma criminosa como ele, meu mundo inteiro caiu sobre minha cabeça.

E retornar para a minha cidade seria retornar para essa vida, só que sabendo toda a verdade.

Mas a felicidade de rever Julie me invadiu, ela era a única amiga que tive – antes da Megan – E eu esperava ansiosamente rever ela. E também tinha o Josh, que agora parece uma lembrança muito distante na minha mente. Antes do Andrew eu realmente achava que estava apaixonada pelo Josh, mas eu nunca senti por ele o que sinto pelo Andrew. Uma paixão que me consome.

E foi em meio a esses pensamentos que acabei adormecendo. – Andrew me pediu para espera-lo, mas eu não consegui.

As coisas esquentaram – literalmente – entre nós. – Tentei resistir a ele, mas como sempre meu corpo não me obedeceu.

Quando acordei pela manhã as palavras dele ainda ecoavam pela minha mente, deixando um sorriso ridículo estampado no meu rosto.

Mas não consigo ficar longe de você. Eu a quero.” – só de lembrar dele me dizendo essas coisas.

Acordei um pouco mais cedo do que o habitual. – Já havia arrumado minhas coisas e tomado banho e nem sinal do Andrew. – Eram quase sete e meia quando ele chegou.

— Pronta? – perguntou entrando no quarto e indo até o closet. Fui atrás dele para ver se havia esquecido de colocar alguma coisa na mala e vi Andrew com uma arma na mão.

Eu já havia visto ele com uma arma, é claro, mas isso ainda me incomodava. – Ele riu quando viu a careta de aversão que fiz.

— Guarda isso! – peço com impaciência.

— Pronto! – diz levantando a blusa e colocando o revolver na cintura. – Não precisa ficar com medo, ela não morde. – Ele debocha e eu continuo com a cara de aversão.

— Não sei pra que levar isso...

— É pra segurança Clarissa! Se você não fosse tão medrosa, eu te ensinava a atirar.

— Não quero, obrigada! – recuso de imediato, fazendo ele rir. – E não sou medrosa.

— Não?! – ironiza convencido.

Ignoro ele e vou até a minha mala ver se esqueci de alguma coisa. – Andrew me espera impaciente na porta.

— Pronta?

— Sim. – Ele pega minha mala e sai do quarto, pego meu celular e o sigo.

Descemos as escadas e vejo Nick nos esperando na sala, ele sorri assim que me vê e eu retribuo.

— Você vai com a gente? – indago contente.

— O Andrew me convidou. – responde ainda sorrindo.

— Não convidei não, são negócios e eu preciso dele. – Andrew diz e eu olho feio pra ele por ser tão grosseiro.

— Ele não consegue ficar longe de mim. – Nick debocha dele que da as costas para nós dois, indo até a porta de saída.

Assim que saio do lado de fora vejo seis seguranças a nossa espera. Olho para Andrew assustada e ele da um sorrisinho debochando da minha cara.

— Pra que todos esses seguranças? – indago baixo chegando mais perto dele.

— Prevenção. – fala com impaciência.

Dois dos seguranças pegam nossas malas e colocam em um carro. – Nick se junta aos dois entrando em um carro, enquanto os outros três entram em mais um carro. – Sobrando somente eu, Andrew e mais um segurança.

Andrew da a volta no veículo e entra, eu faço o mesmo. O segurança logo entra também se sentando na frente e da partida no carro.

— Por que o Nick não veio com a gente? – pergunto para Andrew.

— Ele disse que não estava a fim de segurar vela. – diz sorrindo com malícia.

O segurança que está conosco não esboça nenhuma reação, apenas dirige como se não estivesse nos ouvindo, mas ele está, obviamente.

— Que ridículo. – murmuro respondendo Andrew.

Olho pela janela e vejo a cidade passar, Nova Orlenas é linda, quero desvenda-la quando voltar.

Alguns minutos se passam e sinto uma mão apertar minha coxa.

Olho para Andrew e seu olhar está sobre mim. – Sua mão aperta minha coxa por cima da calça jeans – Nesse momento agradeço a mim mesmo por ter vindo de calça. – Ele vai subindo a mão enquanto me olha com malícia.

Dou um tapa em sua mão e deixo claro minha indignação. O motorista pode ver isso pelo espelho.

— Para! – sussurro baixo quando ele volta a colocar a mão na minha perna.

Ele inclina o corpo na minha direção chegando bem perto de mim. – Sua mão ainda está posta sobre minha perna. – Olho em seus olhos enquanto seu rosto se aproxima do meu.

— Se a gente estivesse sozinho... – Ele diz baixo, audível só pra mim. – Eu ia arrancar essa roupa de você. – Ele sorri com malicioso antes de voltar a se afastar de mim.

O rubor de vergonha toma conta do meu rosto. – Como Andrew consegue ser tão safado? Pervetido.

Sua mão permanece na minha perna durante um bom tempo. – Até parecemos um casal normal se alguém olhar e não saber que somos um caos juntos.

Quando o carro para perto do aeroporto, vejo Andrew pedir uma sacola preta para o motorista, ele entrega e sai do carro.

Olho estranho para Andrew e ele abre a sacola e tira uma peruca preta de dentro dela. – corte chanel e franja. – Tira também um boné preto masculino e dois óculos escuros.

— Coloca. – Ele pede me entregando a peruca.

— Pra que? – indago confusa.

— Você esqueceu o porquê se casou comigo, Clarissa?! – sinto uma ponta de ironia na sua frase – Ainda se lembra que está comigo para que eu a proteja?! Caso tenha se esquecido, ainda tem alguém querendo te matar. – diz e eu engulo seco.

Ele tinha razão. – Por mais que eu não soubesse quem queria me matar, ainda havia alguém querendo fazer Isso.

Prendo meu cabelo e coloco a peruca, tento arruma-la da melhor maneira possível, me inclino pra frente para poder ver como estou no espelho do carro e sinto Andrew da um tapa na minha bunda.

Volto a minha posição normal e olho com indignação pra ele. – Andrew está praticamente me comendo com os olhos.

— Estou muito tentado a foder você nesse carro. – diz com malícia.

— Andrew! – repreendo ele com constrangimento.

— Só não faço porque iríamos nos atrasar. – fala e coloca o boné e depois o óculos. Faço o mesmo com o óculos e ajeito a peruca só mais uma vez antes de sairmos do carro.

Encontramos Nick do lado de fora, e ele também está de óculos, mas sem boné. – Três seguranças entram primeiro, nós três logo atrás e os outros três seguranças entram depois de nós. – Estamos a uma certa distância dos seguranças. Andrew parece não querer chamar atenção.

Nick se separa de nós e vai em direção a um homem que parece ter muita importância no aeroporto, eles conversam e em alguns segundos somos guiados até onde seria um portão de embarque, mas está vazio.

Atravessamos o portão e logo estamos na pista de embarque. Um avião que parece mais um jato particular está a nossa espera.

Não estou surpresa, pois quando vim pra cá com Andrew, também viemos em um avião particular. – Mas algo na minha mente me incomoda. Penso que a pessoa que está me ameaçando deve ser realmente perigosa, pra ter tanta segurança em volta de mim.

Assim que entramos no avião me acomodo em uma das poltronas, tiro os óculos e Andrew e Nick fazem o mesmo. – diferente de um avião convencional, o número de poltronas é menor e consequentemente mas chique. – Noto também a cabine do piloto e uma porta do lado oposto.

Andrew se senta ao meu lado e Nick na nossa frente. Os seguranças se acomodam um pouco mais distante.

Olho pela janela quando o avião começa a decolar e vejo o chão ficar distante. Sinto um frio na barriga e viro rapidamente meu rosto para o lado oposto da janela.

— Com medo, Clarissa? – Andrew indaga achando graça.

— Claro que não! – rebato e ele sorri sarcástico.

O tempo passa e Nick pega seu notebook e começa a mexer nele, está tão concentrado que parece absorvido da realidade. – Andrew logo faz a mesma coisa que ele e eu fico mergulha em um tédio absoluto.

— O que está fazendo? – pergunto olhando para Andrew, ele tira os olhos da tela do notebook e olha pra mim.

Negócios, sabe?! – diz. Sei exatamente que tipo de “negocio" ele está fazendo. Negócios bem ilícitos.

Não prolongamos a conversa e eu encosto minha cabeça na poltrona e não vejo a hora que peguei no sono.

Acordei quando sinto alguém me pegar no colo, abro os olhos e vejo o rosto do Andrew. Os fecho de novo e encosto minha cabeça em seu peito. – ouço o coração dele bater e me lembro da primeira vez que nos vimos. Quando eu soube que casaria com ele. – Lembro-me de fugir dele e no final da noite acabar em seu colo, como estou agora. – Isso me parece tão familiar no momento.

Sinto um colchão confortável abaixo de mim, abro os olhos automaticamente para ver onde estou. – Um quarto pequeno, mas muito luxuoso está ao meu redor. – Andrew está sentado na cama e mexe no celular.

— Onde estamos? – indago me sentando na cama.

— No avião. – informa, agora me olhando.

— Tem um quarto aqui? – pergunto surpresa e ele ri.

Passo a mão no meu cabelo e só aí noto que não tirei a peruca. – Puxo a peruca com cuidado e a tiro. Desamarro o cabelo e deixo com que ele caía sobre meus ombros. – Meu cabelo cresceu tanto esses meses, preciso corta-lo.

Só no momento que jogo o cabelo para trás é que vejo Andrew me olhando.

Ele parece tão concentrado em me olhar. – Fico sem graça e desvio meu olhar do seu. – Andrew se aproxima de mim na cama e toca em uma mecha do meu cabelo. – Ele a enrola em seu dedo enquanto olha em meus olhos.

— Prefiro você sem essa peruca. O natural é muito mais bonito. – não sei como reagir a isso. Não esperava ouvir algo assim.

Mordo o lábio inferior com vergonha e depois sorrio pra ele.

— Não faz isso... – Andrew diz baixo, e a malícia na sua voz é quase palpável.

— O que? – indago inocente. Mas sei do que ele está falando, mordo o lábio uma segunda vez enquanto olho em seus olhos.

— Está me provocando Clarissa? – pergunta sorrindo malicioso. Sua mão que já estava no meu cabelo, rapidamente vai até minha nuca e ele entrelaça seus dedos ali. Sinto ele puxar de leve meu cabelo, fazendo com que meu rosto fique mais próximo do seu.

Andrew roça nossos lábios, mas não me beija. Ele sorri provocativo antes de puxar mais meu cabelo, liberando mais espaço para atacar meu pescoço com beijos.

Ele sabe que aquilo me faz delirar e perder o controle. – Andrew sobe os beijos pela pele do meu pescoço até minha orelha.

— Posso provoca-la? – indaga baixo, sua voz está rouca e ele só fica assim quanto está safado.

Quero dizer que sim. Quero pedir pra que ele não pare, pra que ele beije cada parte do meu corpo.

Mas minha sanidade mental me faz lembrar que não estamos sozinhos. – Que atrás daquela porta tem outras pessoas, que podem nos ouvi e além do mais estamos em um avião.

— Andrew. – o chamo tocando em seu braço. Ele para os beijos e levanta o rosto pra me olhar. – Estamos em um avião!

— Tem uma primeira vez pra tudo. – Ele sorri com malícia.

— Tem outras pessoas aqui! – digo em tom de repreensão e ele ri.

— É só você gemer bem baixinho, que ninguém vai ouvir. – diz voltando a mexer no meu cabelo. A mão dele está entrelaçada na minha nuca e seus dedos deslizam de um jeito gostoso por ela.

Andrew não me deixa responder e me beija de surpresa. – Sua boca quase devora a minha, ele me beija com urgência e necessidade, como se precisasse daquilo, e eu também preciso. – Sua boca está com um leve gosto de cigarro, mas não me incomoda, ele aprofunda o beijo enquanto sua mão livre entra por dentro da minha blusa. – penso em pedir para que ele pare, mas eu realmente não quero parar.

Ele aperta meu seio por cima do sutiã e eu suspiro contra seus lábios. – Andrew continua apertando enquanto me beija, agora mais intensamente.

Suas mãos param o que estão fazendo e ele para de me beijar. – Rapidamente o vejo levantar minha blusa, ergo meus braços para que ele a tire de mim.

Andrew joga a peça em qualquer lugar e volta a me beijar. – Nossas línguas se tocam de maneira intensa, enquanto nossos lábios procuram ainda mais proximidade, como se nem o beijo fosse saciar nosso desejo.

Enquanto ainda me beija, ele me faz deitar na cama, nosso beijo é interrompido quando o vejo tirar a jaqueta e a blusa. – A visão do seu corpo é maravilhosa, ele é lindo. Me sinto tão atraída por ele que penso se isso é realmente real.

Ele volta a se aproximar de mim. Seus dedos tocam minha barriga e sua mão desliza por ela. – me remexo sentindo seu contato, minha pele está arrepiada. – Ele me olha com malícia e morde o lábio enquanto sua mão acaricia minha pele.

Ele pousa a mão sobre o cós da minha calça e volta a se aproximar mais de mim. Sua boca beija meu pescoço com intensidade, a ponta da língua dele faz um caminho até meu busto, onde ele para. Com a mão livre, Andrew puxa um lado do meu sutiã e depois o outro, deixando meus seios expostos, os sinto enrijecer. – Enquanto me olha, o vejo umidecer os lábios.

Fecho os olhos esperando o contato de sua boca quente naquele local tão sensível. – Me recordo da sensação que ele me proporcionou ao fazer isso a algumas noites.

E ela logo voltou quando sua boca beijou meu seio com intensidade. – Meu corpo ficava cada vez mais quente. – Andrew chupava com cuidado, mas ao mesmo tempo firmeza, ele sabia exatamente o que estava fazendo, e aquilo era meu delírio.

Entrelacei minhas mãos em seus cabelos e enquanto ele beijava meus seios, eu os puxava e me remexia de baixo do seu corpo.

Sua mão desce até minha calça, e ele toca minha intimidade por cima do tecido. – Sua boca ainda está em um dos meus seios, quando ele começa a subir e descer com a mão sobre minha intimidade.

Quero mais contato, o tecido está atrapalhando e aquilo pra mim é um tormento.

Um gemido involuntário escapa pela minha boca e no mesmo momento Andrew para de fazer o que estava me levando ao delírio. – Ele me olha com um sorriso pervertido e um olhar brilhando de malícia.

— Quer que alguém nos escute? – indaga, ele aproxima sua boca da minha. – Não pode gemer desse jeito! – diz enquanto sua mão sobe até meu seio e o acaricia com fervor.

Andrew está me provocando, inferno! – Mordo o lábio com força para abafar um gemido, e ele me olha desafiador. – Sua mão continua as carícias em um dos meus seios, enquanto a outra desabotoa minha calça jeans.

Ele se afasta para tirar minha calça, sinto o jeans deslizar por minhas pernas, até ver a calça ser jogada em qualquer lugar do quarto.

Suas mãos me pegam pelas coxas, e ele me puxa sem delicadeza para mais perto, Andrew se senta na cama e me coloca em seu colo. – As mãos dele deslizam por minhas costas, ele me olha enquanto toca minha pele. – Sua boca volta a beijar a minha com intensidade, o beijo é quente, agressivamente gostoso, do jeito que só ele consegue me beijar. – Sinto seus dedos abrirem o fecho do meu sutiã e logo estou sem a peça também.

Andrew aperta minha cintura contra a sua e posso sentir sua ereção em baixo de mim. – com a outra mão, ele volta a fazer carícias nada inocentes nos meus seios. – Quando o ar começa a me faltar, interrompo nosso beijo para respirar, ele como sempre não perde tempo e volta a distribuir beijos por meu pescoço, vez ou outra ele me morde bem devagar, me fazendo suspirar e me controlar para não gemer.

Sinto sua mão que estava apertando minha cintura deslizar pela parte externa da minha coxa, ele me aperta com força e um gemido baixo escapa pela minha boca.

— Isso, geme baixinho Clarissa. – diz rouco enquanto morde o lóbulo da minha orelha.

Sua mão entra pela parte interna da minha coxa e ele me acaricia de leve com a ponta dos dedos. – Quero gemer, mas tento abafar mordendo meu lábio. – Andrew vai subindo as carícias até está perto o suficiente da minha calcinha, ele passa o dedo por cima do tecido e eu fecho os olhos com força para tentar ter algum controle.

Ele começa a massagear minha intimidade por cima do tecido fino da calcinha. – escondo meu rosto na curva do pescoço dele na tentativa de abafar os gemidos que escapam pela minha boca.

— Gostosa. – Andrew diz e pelo seu tom sei que ele está com muito desejo.

Sem mais demoras ele afasta minha calcinha para o lado, e o sinto me tocar de verdade. – O movimento que seu dedo faz em mim me leva a loucura e mordo seu ombro para abafar os gemidos. – Ele faz devagar, mas com firmeza, seu toque é tão delicioso que não penso em mais nada além de querer mais daquilo. Andrew acrescenta mais um dedo apenas na parte de fora e os dois começam a me massagear, meus quadris acompanham o movimento que ele faz. – Levanto a cabeça por um momento e ele olha em meus olhos.

Consigo ver tanto desejo em seu olhar.

— Eu quero você. – Ele diz baixo. Aproximo minha boca da sua e o beijo.

Enquanto nos beijamos ardentemente, ele continua a me tocar do jeito mais delicioso possível.

Sinto que não vou aguentar por mais tempo. Meu corpo vai ceder a qualquer momento.

— Eu... também quero você. – digo baixinho quando nossas bocas se separam, as palavras quase saem inaudíveis, mas sei que ele escutou pelo jeito que me olha. – Andrew... – gemo seu nome antes de morder o lábio, sei que estou quase chegando , mas ele para de me tocar.

Olho em seus olhos sem entender, mas não tenho muito tempo pra pensar, pois Andrew me levanta um pouco para abaixar sua calça e sua cueca.

Olho para sua nudez mais recente e ele sorri com malícia.

— Você não sabe a falta que ele sentiu de estar dentro de você. – Andrew sussurra no meu ouvido.

Ele me ergue um pouco para que se encaixe em mim. – O incômodo que eu havia sentido nas duas primeiras vezes que fizemos não está mais presente quando ele me penetra.

Cravo minhas unhas nas suas costas enquanto ele me penetra por inteiro. Mordo o lábio com força segurando os gemidos. – Andrew segura na minha cintura e na minha coxa para guiar meus movimentos.

Sinto meu corpo pegar fogo. – Ele está me levando a loucura.

Andrew vai mais forte e mais fundo em mim. – minhas tentativas de conter os gemidos começam a falhar e então antes de me penetrar com mais força ele deixa de pegar na minha coxa e leva sua mão até minha boca tapando-a.

Nossos movimentos ficam mais intensos e ele pressiona mais meu corpo contra o seu. – meus gemidos são abafados pela mão dele.

Começo a sentir aquela sensação familiar. Sei que não vou mais aguentar e jogo minha cabeça pra trás quando sinto minhas pernas bambearem e meu corpo enfraquecer. Minha intimidade se contrai e nesse momento escuto Andrew gemer baixo e rouco perto do meu pescoço. – Ele me penetra mais algumas vezes antes de também ceder.

Ele tira a mão da minha boca e meu corpo relaxa ainda mais por cima do dele. – Andrew me ergue um pouco parar sair de dentro de mim.

Estou em êxtase, relaxada demais pra pensar em qualquer outra coisa.

Nossas respirações estão desreguladas e é a única coisa que ouço.

Levanto a cabeça o olho em seus olhos. – começo a voltar a realidade e me sinto envergonhada por ter feito isso com ele. Bem aqui no avião, com outras pessoas atrás daquela porta.

Me remexo em seu colo e faço menção em levantar, mas Andrew me segura pela cintura.

Ele aproxima seu rosto do meu e me beija intensamente. – Me deixo ser guiada por ele – suas mãos apertam minhas coxas com força e eu levo as minhas até suas costas e passeio por ela.

— Andrew? – a voz de Nick me faz interromper o beijo bruscamente.

Olho para Andrew e meu rosto esquenta de vergonha e constrangimento, ele revira os olhos com insatisfação ao escutar Nick chamar.

— O que foi, Nick? – indaga alto.

— Preciso de você para resolver umas coisas. – o outro diz. E por mais gentil que Nick seja, pude escutar um riso baixo do outro lado da porta.

— Já estou indo. – Ele diz a contragosto.

Saio do colo dele e ajeito minha calcinha. – Estou de pé e Andrew me olha tão maliciosamente que meu constrangimento de estar semi nua na frebte dele é nítido

Ele se levanta e arruma a calça, e vem até mim.

— Não precisa ficar com vergonha, você é uma delícia. – Ele me puxa pela cintura, sua outra mão vai até a minha nuca e ele da um beijo no meu pescoço, sua mão desliza da minha nuca pelo meu braço até pegar em um dos meus seios. Fecho os olhos enquanto ele me acaricia.

— Andrew, você tem que ir...! – digo tentando resistir a ele.

— Você quer que eu vá? – indaga provocativo. – Por mim eu posso ficar aqui te fodendo por muitas horas.

— Você tem que ir. – respondo persistente.

Ele para o que está fazendo e me olha uma última vez antes de pegar sua blusa e vesti-la, logo depois a jaqueta. – Visto meu sutiã, minha blusa e calça. Antes de abrir a porta ele volta a me olhar.

— Descansa, você vai precisar. – Ele diz sorrindo convencido e malicioso.

 


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Notas finais do capítulo

Faça uma autora feliz e motivada, comente. ♡

Esse capítulo é um presente de aniversário (no caso do meu aniversário, que é hoje) e da minha fiel leitora Lorena, que não é hoje, mas está próximo. Então Lorena, esse capítulo foi dedicado a você! ❤

PS: é fogo esses dois, literalmente! Quem aí gostou?

Beijos, até ♡



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