Makuahine escrita por Persephone


Capítulo 1
Memórias


Notas iniciais do capítulo

Olá~

Como eu disse nas notas da história, caberá ao leitor imaginar se Nebby é um Solgaleo ou uma Lunala. Apesar de eu ter usado artigos masculinos e Lunala ser considerada a evolução fêmea de Cosmoem, considerei sendo possível imaginá-la, também.

Boa leitura.



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(Havaiano)  Makuahine: 1. Mãe

 

 

 

O pequenino ser possuía uma visão mínima de seu mundo. Seu mundo era uma quase total escuridão, vívido por figuras coloridas, pontos brilhantes e o vagar de outras criaturas. A diminuta forma de vida jamais soube o quê eram, naqueles tempos silentes. Porém, um dia, o silêncio fora rompido, as criaturas agiram de modo estranho e toda a paz desfez-se. O pânico instalado veio do desconhecido, e o pequeno o temeu naquele dia. Não havia  curiosidade, apenas medo em sua forma mais terrível.

As memórias ruins deste dia e dos dias seguintes vieram à tona em sua mente. Podia vê-las com clareza e até sentir as mesmas emoções do passado correndo por sua alma. O alívio de pensamentos tão dolorosos chegou de forma gentil, na lembrança daquela jovem tão gentil quanto.

Uma leve pontada fez-se sentir no alívio… Era uma triste nostalgia.

 

"— E o quê você acha de Nebby? — Lillie fora respondida com gestos e sons alegres. — Ah, fico tão feliz que tenha gostado! Nebby! — O Cosmog pulou nos braços da garota, recebendo um afetuoso abraço."

 

Aquele abraço ficou para sempre guardado em sua memória. Era seu primeiro contato físico com aquela amável humana e Nebby não poderia ter ficado mais feliz.

 

"— Awn, Lillie.~ Você parece uma makuahine para Nebby! — Disse Burnet de maneira afetuosa. Seus olhos brilhando enquanto via Lillie limpar o Cosmog sujo de areia.

— Makuahine? — Perguntou Lillie, um tanto espantada com a repentina afirmação.

— Sim, você é como uma mãe para ele.

— M-Mãe? Eu? — A jovem assustou-se um pouco com a resposta.

— Sim! Nebby parece te ver como uma figura materna e você faz bem esse papel, sendo tão cuidadosa e doce com ele. — Burnet sorriu estonteantemente, e deixou-os a sós.

Lillie ficou certo tempo, sentada, olhando para Nebby. Ele sorria e fazia gracinhas para animá-la, em sua concepção ela parecia estar distante e triste. Poucos minutos depois, ela pegara-o, e em mais um abraço ele foi recebido.

— Ah, Nebby… Eu serei a melhor mãe que eu puder para você.

Naquele abraço apertado, Nebby não pôde ver as lágrimas que desceram dos olhos de sua makuahine, tampouco soube o doloroso motivo por trás delas."

 

Meses passaram-se. A curiosidade do Cosmog desencadeou um feliz acaso, sendo salvo por outra pessoa que viria a se tornar outra figura de afeto. As memórias da jornada tomaram espaço, então. Suas curtas explorações ao sair da bolsa de Lillie, os elos de amizade criados, as batalhas presenciadas, os Pokémon vistos, os lugares novos… Eram memórias tão simples, mas especiais, pois sua makuahine estava em todas elas.

 

O lendário olhou para o céu. Chegaria o dia em que ele encontraria Lillie, novamente.

Nebby adormeceu e sonhou...

 

 

 

Em um campo de lírios, como um Cosmog, Nebby reencontrou sua makuahine.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler.



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