Eu sou a Lenda escrita por Karina Ferreira


Capítulo 16
História de deuses




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Houve um tempo, antes da criação do mundo e das criaturas, em que os deuses coexistiram juntos em um único lugar do universo. Essa existência conjunta jamais dera certo, já que, em suas vaidades, cada divindade buscava provar ser ainda mais poderosa do que a outra

Ômega, o mais obscuro de todos os deuses, sempre almejara alcançar o lugar do pai de todos, desejava o respeito, a gloria e a adoração que o outro tinha. No entanto, toda a inveja e cobiça que sentia fora esquecida no momento em que se viu enfeitiçado por uma outra deusa

Ninguém sabia de onde a divindade tinha vindo, ou como surgira, mas o fato era, a pequena deusa era a única ali que jamais desejara glória alguma, e por isso, logo caíra nas graças do pai de todos despertando a inveja e desprezo dos demais

Aos poucos, Ômega fora se aproximando da deusa que sempre esquivava-se de suas investidas, o que deixava o deus ainda mais determinado em conquista-la. Em sua ânsia por ter a divindade, o deus sempre tão perverso e mal humorado, passou a mostrar seu melhor lado, o lado capaz de ter sentimentos bons que insistia tanto em esconder

A deusa chamada Lilith, vendo o esforço do outro em conquista-la decidiu dar espaço a ele, permitindo assim, que o deus entrassem em seu coração. O casal passou a ser visto pelos demais como um par e a felicidade desses o surpreendia a ponto de desejarem também terem alguém

A história, proibida de ser contata, diz que muito antes dessa época, a Virgem Escriba sempre desejou o deus obscuro, reforçando-se para chamar a sua atenção. Porém, todo o esforço que fazia passava despercebido pelo deus. A Virgem não importava-se com isso, sabia que o outro era desprovido de sentimentos e este era seu conforto. Até o dia em que a recém chegada, com um único sorriso, provou que sim, Ômega era capaz de sentir

A Virgem nunca fora maldosa ou de sentimentos ruins, mas tomada pelo ciúmes, e com o ego ferido, a deusa passou a envenenar Lilith contra o companheiro. Lhe soprava ao ouvido idéias de que o outro não a amava, de que somente a estava usando para atrair a atenção de Odin, já que, claramente era a preferida dele

Lilith sempre teve por característica a ingenuidade e acreditando nas palavras da outra, passou a alimentar dentro de si, mágoas que a entristeciam e a faziam duvidar da veracidade dos sentimentos do outro para com ela, ainda que o amasse e desejasse estar ao lado dele

Dando-se por convencida de que a deusa desprovida de inteligência não deixaria o deus obscuro, a Virgem Escriba procurou pela ajuda de uma outra deusa. Hekate sempre foi muito próxima á Virgem Escriba, e possuía o domínio da magia e das poções

Ainda que possuísse grande apreço pela Virgem, a deusa não gostou da ideia da outra quando esta a contou. Argumentou que era arriscado e que os resultados poderiam não serem os esperados pela outra, mas a Virgem estava irredutível em sua cegueira ocasionada pelo ciúmes

Na mesma época, o pai de todos tinha criado o mundo e incumbido os demais de povoa-lo, os deuses ainda estavam pensando como o fariam. Em troca da ajuda, a Virgem Escriba prometeu auxiliar Hekate com suas criaturas

Colocando em prática o plano que elaborara, a Virgem atraiu Ômega para uma armadilha com o argumento de que o ajudaria a pensar nas criaturas que faria. Usando do elixir que Hekate prepara, a deusa seduziu o outro, tendo relações sexuais com este. Conforme o combinado, Hekate levou Lilith ao encontro do casal

A deusa ficou tão devastada com o que viu que sua essência, sempre tão pura fora corrompida. De boa e caridosa, a deusa passou a ser a personificação do ódio e da maldade. Todos os sentimentos bons, apagados dentro de si

Lilith feria a todos os que estivessem a volta dela, o objetivo da deusa era que todos vivenciassem o sofrimento na pele, até mesmo o próprio pai de todos. A deusa não conseguia confiar em mais ninguém

Entristecido das atitudes da deusa, e convencido de que a amava demais para destruí-la, Odin decidiu que a solução para a segurança de todos os outros deuses, seria o exílio da criatura maligna em que a doce Lilith se transformara

Todos reuniram-se para a partida da deusa, Ômega implorou pela a amada, prometeu a manter sobre controle e até pediu para ser exilado junto com ela, mas a própria Lilith o dispensou, alegando não nutrir mais nada por ele além de ódio e rancor

Com um sorriso no rosto, a deusa encarou a Virgem que a olhava de forma triunfante. Somente para perturbar a outra e deixar claro que esta não havia vencido, contou-lhe o futuro que tinha visto para ela antes mesmo que toda aquela história se desenrolasse. Logo em seguida a deusa fora exilada e passara a ser conhecida daquele dia em diante como espirito maligno

Ômega jurou não descansar jamais, enquanto a Virgem Escriba não pagasse por seus atos

De suas ações obteve êxito,

mas jamais terás o coração que deseja
Deste, somente ódio receberás.
De suas ações se vangloria,
Mas o fruto desta,

será responsável por sua penitência”


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Notas finais do capítulo

Oie gatas, começo da história de deuses da segunda fase postada, podem começar as especulações kkkk. Dessa vez a história vai ser fragmentada e vamos descobrir aos poucos o restante dela.

Amanhã tem o primeiro cap da segunda fase, fiquem de olho.

Leitoras novas, sejam bem vindas *.*

Ajudem essa altora a ficar motivada a escrever, e a fic a almentar a popularidade, comentem e favoritem a história por favor. Recomendações tbm são bem vindas

Bjus até amanhã



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