Te voy a ganar escrita por Chrisprs


Capítulo 2
Capítulo 2 - Encontros


Notas iniciais do capítulo

Para esse capítulo o tema musical é - Laura Pausini - En cambio no



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Pilar: Tia Monse, o convite para ir a fazenda ainda está de pé?

Depois de sair da empresa Pilar estava indo buscar Sofia na escola, iriam para casa, ela ainda tinha que conversar com a filha, sobre a colônia de férias, sobre o processo de guarda, pois ela seria ouvida por um assistente social, uma psicóloga e pelo juiz do caso, mas teria que fazer isso com cuidado, pois a filha já estava na fase de negação com o pai. Pilar chegou em casa, Sofia já estava, Amparo tinha ido pegar ela na escola, pois Pilar tinha que preparar umas coisas em relação a viagem da filha e dela.

Pilar: Amor, meu anjo você está aqui. - falou entrando no quarta da filha.

Sofia: Sim mamácita, estou aqui, tenho que fazer um projeto pra a aula de artes na sexta-feira, depois FÉRIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSS. – disse a menina toda eufórica. – Mas para onde vamos esse ano, ou você não vai conseguir nem passar o final de semana comigo.

Pilar: Sofi meu amor, amor maior, antes de fazermos planos temos que conversar sério, e para que possamos sair de férias,precisamos acertas algumas coisas. – falou com a filha sentando na cama de pernas cruzadas.

Sofia: São notícias ruins mamãe?

Pilar: Claro que não minha vida, vamos conversar e achar a melhor solução para tudo.

Sofia: O que meu pseudo pai fez dessa vez? – Pilar queria rir da filha, mas não podia, querendo ou não Eduardo era pai dela, mesmo ela tendo sido feita de uma relação a força, já sem amor.

Pilar: Sofia, por favor. - Pilar começou a falar e contou que Eduardo tinha pedido a guarda dela, e por que tinha feito, e que ela iria lutar com tudo, contra tudo e contra todos para que ele não ficasse com ela.

Sofia: Mamãe, mas se ele ganhar eu terei que viver com ele? - falou com a voz de medo e de pânico.

Pilar: Claro que não minha vida, isso nunca vai acontecer. - ela abraçou a filha forte, sentiu seu coração se partir, mas faria tudo para que Eduardo nunca chegasse perto da filha novamente.

Pilar pediu o divórcio para Eduardo no mesmo dia em que ele a agrediu fisicamente, ali foi a primeira e nunca vez, e ele só aceitou, pois queria a guarda da filha por conta da herança dela.

Eduardo Lopez, depois de algum tempo de casado, mostrou a verdadeira face dele, pois viu que nem o sogro nem a esposa daria a vida que ele sempre queria, ele era um nada nunca ficava trabalhando no mesmo emprego, nunca mantinha uma empresa por muito tempo, Pilar por um tempo o manteve, mas depois não lhe dava o dinheiro para suas farras e festas, não foi a melhor decisão de sua vida, pois desse dia em diante, ele ficou mais agressivo, violento.

Pedro Carbaral, foi contra o casamento de Pilar, pois além de jovem demais, ela ainda fazia faculdade, era uma jovem tímida, e passou mais tempo na fazenda da família e da família Montenegro do que na cidade, e quando ela foi para faculdade o primeiro pilantra que conheceu ela casou. Ela queria ser feliz, uma casa, uma família, mas depois que seu marido Eduardo percebeu que não teria nada dela, um dia chegou tá bêbado em casa, que mesmo Pilar dizendo que não, eles fizeram sexo, e nesse dia Sofia foi concebida.

Eduardo depois que fez um filho em Pilar, saia para fazer festa, sabia que ela não faria nada por ser pai do filho que ela carregava, quando o pai morreu, a pequena Sofia estava com 3 anos, ele deixou tudo para a neta, foi ai que Eduardo se enfureceu mais, pois ele não teria nada além dos "trabalhos" que tinha.

Uma noite chegou em casa, e Sofia estava na sala brincando com suas bonecas e uma delas estava no chão, Eduardo estava tão bêbado que caiu, e quando conseguiu levantar, Sofia já estava aterrorizada com os gritos que ele dava, quando Pilar chegou na sala vê a cena, dele batendo em sua pequena, ela voou para cima dele, de tapas, impedindo que ele machucasse a filha, ela a jogou no chão e subiu nela e começou a dar tapas, Amparo veio com Jorge e jogaram Eduardo porta a fora.

Pilar escovava os cabelos da filha, depois de conversarem sobre o processo de guarda, e que pessoas iriam falar com ela, e que iriam na casa delas, na casa de Eduardo.

Pilar: Sofi, quer mesmo ir para a colônia de férias.

Sofia: Sim, mas não quero que fique sozinha.

Pilar: Bom, não ficarei sozinha, como você vai para lá, eu vou para a fazenda com a tia Monse.

Sofia: Serio mamãe, vai me deixar ir esse ano para colônia e férias? – ela pulava na cama de felicidade, estava eufórica.

Na manhã seguinte Pilar deu um relógio para Sofia, e a fez prometer que não tirasse por nada, além de relógio era um rastreador via satélite, recomendações feita, a menina foi para suas tão esperada férias. Pilar arrumou a mala e foi para o hotel pegar a tia e depois seguiram pela a fazenda, no caminho foram conversando.

Pilar: E Guilhermine tia, como está?

Monserrat: Ela está bem, está morando em Chicago com o marido, o santo marido. Já Atílio, bom esse ainda está bravo comigo, pois fiquei com Gusmán, mesmo depois do que ele fez ao filho, qualquer hora dessa te conto em detalhes tudo o que realmente aconteceu.

Pilar: Ele sabe que me casei? Que tenho uma filha?

Monserrat: Devo ter comentado, mas ele é um xucro e sempre que falo de alguma mulher que ele gostou ele sai gritando que ele não está à venda, e se ele quiser alguma ele mesmo busca. Sabe bem que como Atílio é, prefere os cavalos que as pessoas.

Pilar: Me lembro que ficava o olhando por horas quando ele estava domando os cavalos novos. Ele ainda faz isso, de domar os cavalos xucros?

Monserrat: E como faz. É sua paixão. Ele é tão sensível quando eu falo sobre mulheres uma vez a filha de uma amiga estava na fazenda montando e a olhei era uma menina bonita e falei para que que ele tinha que se casar. – ela deu um gargalhada e continuo. - Desde então, decidi que não iria me intrometer em sua vida, já não falo de ninguém, especialmente mulheres solteiras. - ela acrescentou rindo.

Pilar: Por mim não terá que se preocupar. Os homens não me interessam mais tia. – as duas sorriram.

Monserrat: Eu te entendo. Eu nunca gostei de seu ex-marido.

Era estranho que Monserrat dizia que porque seu filho parecia um homem das cavernas, mas Pilar não fez nenhum comentário. Ela não estava interessada em homem. Ela tinha sofrido o suficiente com a dominação de Eduardo, que ela decidiu não dar uma chance para qualquer outro homem.

Monserrat: Mas eu gostaria que ele encontrasse alguém, e se casasse. - disse melancólica.

Depois de algumas horas Pilar e Monserrat chegaram ao Haras Montenegro

Pilar: Está mais bonito do que eu me lembrava. - ela suspirou, lembrou das cercas brancas que tinham na fazendo do pai.

Monserrat: Atílio é bem é um ótimo administrador. Temos centenas de acres e cavalos raros e muito caro. Aqui na fazenda é tudo protegido, cercas elétricas, as baias monitoradas. Ele reduziu os custos de onde ele pode e é um trabalho constante para os cavalos, e impedir a entrada de ladrões. Aqui temos apenas animais puro-sangue e quando um garanhão pode render tanto, como metade de um milhão de dólares, Atílio faz-se entender por que tanta ênfase na segurança. Ele tem apenas um homem contratado para essa tarefa.

Pilar: Deus! Ainda há ladrões? - fala assustada.

Monserrat: Sim, eles vêm em grandes caminhões também foram modernizados, mas o roubo continua a ser um problema.

Pilar não percebeu que Monserrat ficou nervosa e confusa e seus olhos estavam concentrando  em assistir o homem que aproximou-se do carro. Ele era alto, másculo e ágil e com um caminhar tão arrogantemente que Pilar reagiu endireitar as costas.

Ele vestia como um vaqueiro. Com seu chapéu de abas largas impedido que ela olhasse sua expressão hostil. Ele parou ao lado do carro e Monserrat foi com o prazer de abraçar o filho, mas essa alegria inata nele, ele recuou.

Atílio: Não faça! - ele esbravejou fazendo uma careta, uma mão foi levada para o lado e segurou a respiração. - Fui picado por uma cobra e seu braço ainda está inchado. Será dias antes que ele possa voltar a trabalhar como antes.

Monserrat: Me desculpe, querido. – ela falou baixo com coração partido e machucado. - Você está muito pálido deve doer muito. - falou preocupada.

Atílio: Não se preocupe eu vou viver. - e olhou para a mulher mais jovem. Cuidadosamente, Pilar ficou de frente para ele que franziu a testa quando e a ela olhou nos seus olhos.

Pilar queria girar os pés e correr por causa da expressão que lhe deu, não era exatamente uma boas-vindas. Ele tinha sobrancelhas negras eram tão grossas como o cabelo, e seus olhos eram tão acentuada com olhos verdes. Ele era muito bonito, seu rosto tinha personalidade e seu corpo era tão sensual.

Era o homem dos seus sonhos, sempre foi desde menina. Mas ele já tinha quarenta anos e ainda não tinha se casado. Ele queria uma mulher forte, uma mulher feroz para um homem como ele. Atílio estremeceu com o pensamento de que ele esperaria diante da fedelha, mas que hoje era uma mulher e tanto e pensou, como ela seria na privacidade.

A sensação deve ser mútuo, porque seu olhar expressa muito. Pilar imaginou que ele a considerou uma mocinha da cidade pela camisa do laço, calças brancas e sandálias elegantes que usava. E pensou que um de jeans deveria ter colocado como ela tinha pensado em primeiro lugar. Por que ela tinha arrumando tanto?

Monserrat: Atílio, lembra a filha dos nossos amigos Carbajal?

Atílio: A fedelha. - Pilar notou que ele levantou as sobrancelhas por um momento.

Pilar: Estou contente... em ver você de novo Atílio. - ela vai gaguejou.

 

 

 


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