Desventuras de um Casamento Falso escrita por amethyst
Notas iniciais do capítulo
Hey! Atualizei rápido :3 (quando isso acontece me deixa tão feliz *u*)
A ideia veio na minha cabeça e eu só fui escrevendo kk
Nesse capítulo vocês vão conhecer o meu lindo Heron Lamartine ♥ e um pouco da família dele, mas não vamos deixar a Aspen, a Morgan e a Wendy de fora :3
Vejo vocês nas notas finais ^^
Aspen abriu os olhos preguiçosamente ao sentir um raio de sol esquentar seu rosto. Ela sorriu de lado e coçou os olhos com as costas da mão. Sentou-se na cama, passando a mão pelos cabelos bagunçados. Tudo estava muito bem, até ela se lembrar de tudo que tinha que fazer. Seu sorriso morreu, e segundos depois, assustou-se com um barulho vindo do quarto de suas filhas. Rapidamente saltou da cama e foi correndo para lá.
— Meninas, tudo bem? – abriu a porta – Já acordadas? Num sábado de manhã?
Wendy coçou os olhinhos azuis. Ela estava junto com Morgan em sua cama.
— Não conseguimos dormir muito bem...
— Ah, meus amores... – Aspen sentou-se entre as filhas, abraçando-as e acariciando o cabelo de ambas – Vocês não podem ficar sem dormir. Hoje mesmo eu vou começar a procurar outro lugar para nós.
— Queremos ajudar! – exclamou Morgan – Podemos usar nosso dinheiro também, mamãe. – elas pegaram os cofrinhos e balançaram, ouvindo as moedas baterem lá dentro. Aspen sorriu docemente olhando para as gêmeas.
— Não vou deixar vocês gastarem o dinheiro de vocês. Guardem pra quando quiserem doces ou algo do tipo.
— Isso é mais importante que doces mamãe. – Wendy disse – Não queremos nos separar...
— Ei, ei, ei. Quem disse que iríamos nos separar? – Aspen as olhou confusa.
— Morgan disse que não íamos ficar mais juntas. Cada uma de nós ia ter que morar em um lugar diferente...
— E não vamos? – Morgan a encarou.
— Claro que não, meninas. Nós vamos ter que nos mudar, mas de jeito nenhum vamos nos separar. Eu nunca vou deixar que vocês fiquem longe de mim.
— Promete? – elas perguntaram.
— Claro que sim.
— Mas então como podemos te ajudar?
— Vocês podem procurar pela cidade comigo hoje até a hora do almoço. Depois que comermos, eu levo vocês para a recreação e busco vocês um pouco mais tarde.
As meninas aceitaram e Aspen se levantou batendo palmas.
— Vamos meninas. Hoje somos nós que temos que entrar em ação.
X
Heron levantou com uma dor de cabeça terrível. A noite passada tinha lhe rendido uma forte ressaca. Ele cobriu os olhos com a mão gemendo irritado quando, Raymond, seu irmão mais velho, abriu as grandes cortinas de seu quarto.
— Sai daqui Ray... – ele resmungou
— Ah, tá de ressaca é? Eu avisei, não avisei?
— Cala a boca, seu animal.
— Tá agressivo hoje, hein?! Bem feito, senhor “Eu sei beber socialmente”. – Heron o olhou com desdém e Raymond revirou os olhos – Levanta, trouxe aspirina pra você.
— Pelo menos isso. – ele se sentou, coçando os olhos – Eu fiz alguma besteira ontem? – tomou a aspirina esperando a resposta.
— Por muito pouco não fez. Agradeça a Bree.
— Obrigada, Ray. – a mulher na porta disse sorrindo – E você, irmãozinho, melhor ser muito grato a mim por não ter deixado você arruinar sua reputação ontem à noite.
— Okay, okay. Obrigado mana. Agora vamos ao ponto em que eu queria chegar. – ele olhou para os irmãos – O que raios vocês estão fazendo na minha casa? E como eu cheguei aqui?
— Eu e Ray trouxemos você ontem. Se o papai te visse você não saía vivo daquele clube. E por falar nele... – ela direcionou seu olhar para Raymond.
— Heron... Ele chegou ao limite. Se você não apresentar sua esposa para ele até semana que vem, ele vai te deserdar, certeza. E a mamãe não vai mais te defender. Ela já está desconfiando.
— Eu faria isso com o maior prazer... Se eu tivesse uma esposa! – ele gritou e se arrependeu profundamente ao sentir uma pontada forte na cabeça – Eu não tenho ninguém para apresentar, Ray!
— Então por que diabos você inventou essa de esposa falsa? Você sabe que isso sempre dá errado!
— Porque eu não aguentava mais ele falando que não queria ser pai de um homem encalhado. Ainda mais quando vocês já estão casados e a Bree está grávida. Então quando eu voltei de Veneza, eu inventei aquilo pra ele calar a boca. Porque vocês tinham que desencalhar primeiro?
Bree revirou os olhos e deu um tapa no braço do irmão mais novo.
— Isso não importa agora. Querendo ou não, você tem que achar alguma mulher para se passar por sua esposa, porque você não vai conseguir nenhuma alma gêmea em uma semana. E é melhor ser alguém que papai não conheça. Assim não fica tão na cara que é armação.
— Certo, e como eu vou fazer isso?
— Isso já é com você.
— Ray!
— Okay, okay. Mas sério, um site de relacionamento também não vai funcionar. O melhor seria você procurar pela cidade uma mulher que está disposta a fazer isso. E é melhor caprichar. Sabe que papai não quer encontrar “qualquer uma”, embora essa seja uma definição ridícula. Ele deve estar esperando uma Barbie ou alguém do tipo.
— Argh, eu fui muito idiota!
— É, foi mesmo. – concordaram seus irmãos, e ele riu sarcasticamente.
— Muito engraçadinhos.
— Agora levanta. – Bree retirou suas cobertas – Eu tenho que ir ao médico com Sebastian, Ray precisa encontrar Diana e você tem uma busca para começar.
— Melhor se apressar maninho. – Ray piscou – E que a sorte esteja sempre a seu favor. Ou só hoje, pelo menos. – deu de ombros e saiu do quarto.
Heron suspirou, levantou-se da cama dirigindo-se ao banheiro.
“Vai ser um longo dia...” — pensou ao entrar no chuveiro.
X
Aspen, Morgan e Wendy estavam sentadas em uma mesa da lanchonete em que Aspen trabalhava. As pequenas brincavam com os brindes de seus lanches, miniaturas dos personagens de A Bela e a Fera.
— Tenho que levar vocês para a recreação agora.
— Por que não podemos te ajudar no resto do dia?
— Ah Wendy, ainda vou caminhar muito e vocês vão ficar muito cansadas. E hoje já não estão bem descansadas. Fora que é sábado, quero que se divirtam.
— Mas durante o fim de semana, só tem bebês lá! – Morgan reclamou.
— Bem, sendo assim, bebês não podem brincar no parquinho das crianças grandes. Podem ficar com ele só pra vocês.
Morgan e Wendy trocaram olhares, parecendo estarem discutindo por telepatia. Até que Morgan respondeu.
— Tudo bem. Mas, você tem que nos buscar as cinco da tarde!
— Nenhum minuto a mais, nenhum minuto a menos.
— Nossa, tenho duas negociantes almoçando comigo? – Aspen fez as filhas rirem e as acompanhou – Tudo bem, estarei lá às cinco.
Ela pagou a conta e saiu de mãos dadas com as filhas. Deixou-as no centro de recreação e continuou sua busca. Não tinha tido sucesso a manhã toda, e já estava pensando em um plano B. Do qual, certamente precisaria.
Todos os aluguéis custavam mais do que ela podia pagar, até mesmo após receber o salário. Tinha encontrado dois que possuíam um preço acessível, porém não era o lugar que ela gostaria de viver, e muito menos o que queria que suas filhas vivessem. Ela não estava sendo tão exigente. Aspen só queria um lugar bom o suficiente para Morgan e Wendy não sentirem tanta falta do apartamento, mas parecia que esse lugar estava longe de existir.
Aspen andou por várias horas, e quando voltou com as meninas para o apartamento estava totalmente cansada e frustrada.
— Você não achou nada, mamãe?
— Não, Morgan. Mas eu vou continuar amanhã. E é melhor irmos arrumando tudo, amanhã é o nosso último dia.
As meninas a olharam com os olhinhos tristes.
— A recreação não abre aos domingos. Amanhã vamos com você?
— Não Morgan. Já combinei com a Sra. Lawrence, e ela vai cuidar de vocês para mim amanhã.
As duas gemeram em protesto.
— Mamãe, por que ela?
— Wendy, a Sra. Lawrence é muito gentil, e gosta muito de vocês, não haja assim.
— O apartamento dela cheira a produto de limpeza e ração para gato. – Morgan exclamou – Não é uma boa combinação.
— Eu sei que não vai ser a tarde mais divertida de todas, mas preciso que me ajudem nessa. Por favor, meninas.
Elas suspiraram e murmuraram um “Tudo bem.”
Quando foram para a cama naquela noite, nenhuma das três sabia ao certo o que esperar e Aspen ficava cada vez mais com um barulho de relógio ecoando em sua cabeça. Seu tempo estava passando rápido demais, e ela não sabia como controla-lo.
X
Heron se jogou no sofá bufando de irritação. Tinha dirigido pela cidade toda e nenhuma mulher havia lhe chamado à atenção. Ele devia ter falado com umas 50 mulheres e todas não o haviam agradado. Não o interprete mal. Não é fácil escolher uma mulher aleatória para ser sua esposa de uma hora para outra. Ainda mais com todas as expectativas que seu pai carregava sobre a moça.
— E então?
— Meu Deus, assombração! Quer me matar?!
— Ainda não. – Ray riu – Preciso ver sua farsa ser descoberta antes.
Heron revirou os olhos. Algo que acontecia com muita frequência quando falava com o irmão.
— Nunca devia ter te dado uma cópia da minha chave. Enfim, não achei ninguém. Nenhuma mulher parecia o meu tipo.
— E você tem um tipo?
— É sério cara! Se eu não achar essa garota a tempo, nem sei o que me acontece... Vou procurar mais amanhã, mas e se eu não achar?
— Ah, você vai achar. Minha intuição não me engana.
— Nossa, isso foi ruim demais até pra você.
— Cala a boca. Mudando de assunto, vamos tem um sobrinho!
— É menino? Eu sabia! Você me deve cem pratas!
— Dá pra compartilhar a felicidade da nossa irmã, ao invés do seu amor por dinheiro?
— Idiota. Ela escolheu o nome?
— Sim, vai se chamar Louis.
— Gostei. A Bree tem bom gosto. Ainda bem que aquele Sebastian concordou, acho que ele não saberia escolher nome algum.
— Cara, para com essa implicância. Eles estão casados há três anos!
— Pouco me importa. Sabe que sempre vou ter ciúme da Bree, não importa quantos anos ela tenha.
— É... Pensando melhor, é bom a gente sempre estar de olho naquele cara.
Os dois riram e Ray disse:
— Adoraria ficar e assistir desenhos com você, mas reservei um jantar para mim e pra Diana.
— Tá tentando consertar a burrada da última briga, não é?
— É. Mas ela adorou. Ponto pra mim! Vou indo maninho. Te amo, caso eu morra.
— Também te amo, caso eu morra.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu não sei vocês, mas eu amo o Ray ♥
Heron e Aspen estão perto de se encontrarem *u*
Espero que tenham gostado, vejo vocês no próximo capítulo ^^