Deuses em Revolta escrita por Jereffer


Capítulo 42
Capítulo 42: Velhos amigos


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpe a demora para postar é que eu estou realmente sem tempo para ficar no pc, desculpem possiveis erros pq eu não tive tempo para revisar o cap.

Espero que gostem.



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Depois dessa noticia não ouve tempo para planos, tivemos de deixar o itens pesados que nos atrasariam para trás e sair numa corrida pela noite.

 

- Temos que arranjar um caminho diferente, vai demorar muito atravessar a floresta, ainda mais a noite – disse Amanda, que se esforçava para acompanhar a cavalgada, mas não parecia ser muito hábil em montaria.

 

- Eu conheço um caminho, eu vi ele enquanto ia para aquele ataque aéreo, se seguirmos para o Leste, podemos atravessar os campos congeladas, e se sobrevivermos ao frio e as focas-leopardo, só levaremos a metade do tempo que usamos para chegar aqui – eu disse sobrepondo o som dos cascos batendo na areia dura do deserto.

 

- Se sobrevivermos? Isso não é animador – ela resmungou.

 

Apesar de toda aquela correria, minha mente trabalhava com leveza, o que me fez ter uma idéia para ganharmos tempo.

 

Soltei minhas mãos das rédeas e pus a vasculhar minha mochila, era difícil achar alguma coisa nele em situações normais, galopando no escuro era quase impossível.

 

Sem estar prestando atenção no caminho, tive que fazer uma manobre brusca ao notar uma arvore a poucos metros de distancia, o que fez meu cavalo escorregar e quase me jogar para fora da sela.

 

- Está tentando se matar – perguntou Amanda, eu tive que repetir mentalmente para jamais provoca - lá novamente.

 

- Arranje outra pessoa para enlouquecer criaturinha – eu disse sem tirar os olhos da mochila, até finalmente achar o que eu queria.

 

Uma insígnia prateada com um Π grego formado pro minúsculos tridentes de ouro, encostei o polegar nele e instantaneamente ele vibrou de modo violento, logo a cor dele mudou para bronze.

 

- Isso vai retardar o ataque o Olimpo – eu disse a Amanda, depois de perceber que ele não me deixaria em paz até eu ter um colapso nervoso.

 

Como eu suspeitava, o caminho pelo gelo era bem mais rápido e nem tivemos muitos incidentes com as criaturas mortíferas que se abrigava por lá.

 

- Se estamos mais alto do que os arranha-céus, porque tem animais aqui? – perguntou Garin depois de escapar de um lobo que o perseguiu.

 

- Eu não faço idéia, mas caso você consiga agüentar um falatório interminável, perguntei a Atena depois que isso terminar.

 

Quando nos aproximamos do Olimpo, duas coisas ofuscaram nossa visão: a primeira era que o exercito egípcio deveria ser no mínimo duas vezes maior que o nosso, a outra era que três autômatos GIGANTES estavam postados em frente ao portão do Olimpo defendendo a todo custo à entrada, o que me fez lembrar que aqueles Pigmeus haviam dado conta do recado.

 

Vi que Amanda já estava para dar a ordem de ataque, eu consultei minha insígnia e vi que ele já estava quase completamente dourada, esse era o sinal.

 

- Não ataque ainda, espere só mais alguns segundos.

 

- Mas o que... – Amanda ia dizendo, mas eu tapei meus ouvidos, já esperando o que viria a seguir.

 

Em algum lugar no céu ouve um estrondo, logo depois foi possível ver o motivo: Uma carruagem do tamanho de uma casa surgira no ar, esta puxada por quatro fênix enormes.

 

- Eu recomendaria vocês protegerem os olhos – eu disse vendo que alguns canos surgiam das laterais da carruagem.

 

Daqueles canos começaram a ser disparados projeteis redondos, que criavam enormes labaredas multicoloridas, que disparavam fagulhas para todo lado, parecia um queima de fogos de artifícios ao contrario.

 

Provavelmente foi pela surpresa, porque o exercito inimigo parou de atacar e começou a recuar rumo as arvores até desaparecerem na escuridão.

 

A carruagem pousou levemente no lugar completamente silencioso, exeto pelo crepitar de alguns focos de incêndio que o bombardeio causou.

 

Fui ao entro deles sem ligar para o ar de perplexidade, a porta da se abriu e eu ouvi uma voz grave perguntar:

 

- Que idéia é essa de guerrear com um dos maiores panteões de deuses e não nos convidar, Percy? – perguntou River enquanto sai da carruagem.

 

River era provavelmente meu mais velho amigo, literalmente velho, provavelmente foi fruto de um dos primeiros relacionamentos do Hades com mortais, era tão grande e musculoso que perto dele eu parecia um adolescente magrelo.

 

- Na minha época vocês não tomavam partido em guerras entre deuses – eu disse enquanto acenava para outros amigos que iam saindo da carruagem.

 

- Tivemos que mudar nossa política, estávamos ficando de fora das melhores batalhas – ele disse dando os ombros.

 

- Percy voulu, combien d'années! Heureux de vous voir – (Percy querido, a quantos anos! é bom revê-lo) Foi a única coisa que eu ouvi antes de ter minha visão interrompida por uma vasta cabeleira loira prateada.

 

- Heureux de vous voir aussi Aghata mon cher, plus parce que nous parlons en français? – (É bom te ver também Aghata minha querida, mais porque estamos falando em francês?) eu respondi rindo e me esquivando do abraço entusiasmado dela.

 

- Estou treinando novos idiomas – ela disse dando os ombros – se aquilo que estamos vendo ali é o Olimpo então no que é que estamos pisando?

 

- É uma longa historia, mas é melhor nós entrarmos logo, não acho que a surpresa vai os manter afugentados por muito tempo.

 

No caminho até o Olimpo fui pondo os outros a par da situação, eu já estava ultrapassando o portão quando senti uma mão puxar para trás, eu já ia puxar a espada para decapitar o elemento quando vi que era Thalia, ela estava acompanhada de Michel, ambos tinham sorrisinhos de cúmplices.

 

- Estão tentando ser decapitados? – eu perguntei guardando a espada – o que vocês querem?

 

- EU queria saber quem seus amigos gostosos – disse Thalia, Michel ficou em silencio, o que me fez entender que ele perguntaria algo diferente depois.

 

- Ignorando o adjetivo – eu disse revirando os olhos – são membros do meu antigo clã.

 

- E isso seria?

 

- Mesmo sabendo que eu posso soar um pouco repetitivo: Vocês deveriam morar em uma escola! Mas basicamente um clã funcionava como um grupo social para meio-sangues, geralmente era uma mistura de imortais e meio-sangues normais, as pessoas viajam juntas, matam monstros, se divertem e coisas do tipo.

 

- Tanto faz – disse Thalia voltando ao assunto – Qual é o nome daquele ali?

 

- Rider, vá logo falar com ele se quiser, ele adora novas amizades – eu disse sem me preocupar em esconder o sarcasmo – Diga logo o que você quer Michel – eu disse ao ver a cara dele.

 

- Ahn – ele ia dizendo, eu segui seu olhar e vi o que ele iria perguntar então me apressei em dizer:

 

- O nome dela é Aghata, e filha do antigo deus do sol Hélio, também é imortal e você não tem nenhuma chance – eu disse como se estivesse repetindo um trecho de livro-texto.

 

Vi pela cara dele que ele ficou ofendido com “você ao tem nenhuma chance”, então me apressei em dizer entre a risada:

 

- Não leve isso para o lado pessoal, isso se deve ao simples fato dela gostar de garotas – eu disse antes de rir mais da cara que ele fez ao ouvir isso.

 

O resto da madrugada foi recheado de más noticias: O Tífon estava cada vez mais próximo de Manhattan e os soldados que haviam ficado nos esperando durante o ataque vieram se juntar às forças dos deuses egípcios.

 

Era nesse clima que todos estavam no pátio Oeste, provavelmente lutaríamos a qualquer momento e tínhamos acabado de receber a noticia que o Tífon estava se aproximando, quando alguém se lamuriou:

 

- Será que não existe nenhuma boa noticia?

 

Nesse momento uma voz grave e alegre ecoou pelo Olimpo.

 

- O deus Pã está acordando!


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