Deuses em Revolta escrita por Jereffer


Capítulo 40
Capítulo 40: Invasão parte 1




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- E qual seria sua idéia? – Amanda perguntou com um ar desinteressado.

 

- Se meu plano der certo, além de mostrar que nós estamos aqui, também vai causar um bom estrago – eu disse observando os outros terminarem de montar tudo.

 

- Ok, de os detalhes quando os outros chegarem – ela disse levantando para ver melhor as coisas.

 

Quando Garin e Hilary vieram se juntar a nós, comecei a contar meu plano:

 

- A primeira e crucial parte do plano e que esperemos escurecer... – eu ia dizendo antes de ser interrompido.

 

- Mas isso vai desperdiçar muito tempo! – exclamou Amanda, e eu tive que ficar repetindo mentalmente a frase “Não esgane a filha de Zeus” e continuei:

 

- Me deixe terminar – eu disse entre os dentes enquanto repetia a frase mentalmente – como eu ia dizendo, assim que escurecer, nós mandaremos três pessoas montadas em pegasos, de preferência de pelagem negra para não serem vistos, ai eles pousam nas torres de observação que ficam ao lado ao portão Oeste, e pelo lado de dentro podemos abrir o portão para as tropas entrarem silenciosamente, causamos alguma confusão nos pátios, ateamos fogo em alguns lugares e depois fugimos quando a coisa ficar feia – eu disse, só então parando para respirar.

 

- Não é uma má idéia, mas porque nos simplesmente não pegamos nossas armas e atacamos eles agora?  - Sugeriu Garin se espreguiçando.

 

- Com todas as tropas deles acordadas e preparadas para a luta? Isso seria suicídio – eu disse revirando os olhos.

 

- Tudo bem, usamos o seu plano até alguém pensar em um plano melhor, escolha quem ira com você abrir os portões, juntaremos alguns soldados e atacaremos lá pelas 10 da noite – disse Amanda num tom conclusivo.

 

- Ei! Quem disse que você está no comando? – eu perguntei abaixando a cabeça para encará-la.

 

Aquilo me deixou com uma P* dor no pescoço, mas depois de alguns instantes ela desviou os olhos e disse com a voz faiscante de raiva:

 

- Que horas você sugere então? – ela disse com os dentes cerrados.

 

- As 10:01 querida – eu disse dando meu sorriso mais falso, e saí da barraca em seguida para a minha própria segurança.

 

Fui de barraca em barraca a procura de um candidato qualificado para invadir as torres, mas depois de encontrar três casais em pegação, resolvi usar meu manto da escuridão, para evitar os embaraços.

 

Esse artefato não funcionava bem a luz do dia, mas a não ser que alguém se concentrasse em mim, o que era improvável.

 

Procurei com os olhos alguém com as características necessárias para ser rápido e silencioso, mas foi duro achar alguém que pudesse ser os dois ao mesmo tempo.

 

Depois de uma busca exaustiva e 5 minutos, vi que James estava sentado na frente de uma das barracas, ele amolava seu sabre de modo distraído.

 

- Pensando na vida? – eu perguntei enquanto me despia do manto da escuridão, ele apenas levantou os olhos, antes de voltar a afiar sua arma:

 

- Eu procurei você mais você tinha sumido, e verdade que estão planejando um ataque para essa noite? – ele perguntou, eu estranhei o seu tom de voz, ele nunca foi alucinado por batalhas.

 

- Como esses meio-sangues fofocam rápido! – eu exclamei em voz baixa – Sim e verdade, por quê?

 

- Posso ir com você no ataque as torres? – ele perguntou ansioso, aquilo estava cada vez mais estranho.

 

- Acho melhor não... – eu disse com a minha melhor cara séria, eu queria ver a reação dele.

 

- Ei! Você acha que eu não agüento a galinha pelo rabo? – ele perguntou irritado, eu tentei segurar o riso mais falhei miseravelmente.

 

- Essa sua frase tem duplo sentido – eu disse me recuperando do meu acesso de risos e vendo a mudança de cor no rosto dele – Mas considerando que é mais provável que você esteja usando o sentido metafórico, e claro que eu não acho que você é covarde, eu só estava brincando, e claro que você vai comigo - eu o tranquilizei, antes de perguntar - Querendo impressionar alguem?

 

- Cale a Boca - ele disse voltando sua atenção ao sabre.

 

- Saímos as 10 – eu informei sem questionar – Vou procurar algum filho de Hermes para ir conosco.

 

Depois de muito procurar, resolvi optar por um tal de David Stoll, que pela teoria dos heróis herdarem dons de seus pais olimpianos, ele deveria servir, então ocupei o resto do meu dia fazendo algo produtivo: dormir!

 

Depois de horas de sono intenso e pesado, senti que algo me acertava na altura do peito, logo notei que James tentava me acordar que chutandocom o pé.

 

- Não existia um modo mais simpático de me acordar, Sr. Fishwal? – eu perguntei esfregando os olhos, estava bem escuro na minha tenda, eu só avistava os olhos incrivelmente claros e fantasmagóricos dele.

 

- Não tinha, está na hora – ele disse bravo, eu sabia que ele odiava o próprio sobrenome, eu apenas ri e me levantei.

 

Vesti minha armadura de modo desajeitado e toto, então sai junto com ele da barraca ainda esfregando os olhos, depois de andarmos um pouco, logo eu avistei um grupo de 40 soldados, alguns eram Hyperborean, alguns poucos centauros e meio-sangues, alguns carregavam tochas e potes com fogo grego, e um gigante puxava uma catapulta.

 

- Todos sabem o que fazer? – eu perguntei agora completamente acordado.

 

- Sim já repassamos o plano, só não decidimos qual vai ser o sinal para avisar as tropas que os portões estão abertos – disse James indicando um lugar onde três grandes pegasos negros.

 

- Três Flechas flamejantes disparadas para o Leste – eu sugeri pendurando um arco nas minhas costas.

 

- Serve, quanto tempo vamos ficar lá até fugirmos? – perguntou David montando de modo desajeitado em seu pegaso.

 

- 15 minutos no máximo – eu disse montando o meu pegaso – Nos esperem na a 1 km do portão, assim que avistarem o sinal, é melhor correrem a toda velocidade.

 

Saímos voando em alta velocidade pela noite que estava muito escura, o céu estava encoberto por grossas nuvens, o ar da noite estava me congelando!

 

Não demorou muito para avistarmos as torres e ter que começar a voar de modo mais lento e alto, para ficarmos fora do campo visual do torre.

 

- Temos que saltar – eu disse com a voz entrecortada pelo vento, mas pelo visto eles me entenderam – Vejo vocês do outro lado.

 


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