A ruiva adentrou a mansão dos Cullen quando foi deixada na porta de casa por seu amigo, Jackson, quem havia tentado se aproximar da garota a noite inteira, sem sucesso nenhum. Edward estava na porta no momento em que as mãos da humana a tocaram-na. Ela não se assustou, havia se tornado algo tão comum quanto acordar de manhã. Ele sorriu e ela se aninhou dentro de seu abraço. A relação que Carly construiu com sua família era especial, ela os amava sob qualquer coisa, acima de qualquer segredo ou mundo sobrenatural que tivesse de vivier. Um dia, sabia que se tornaria como uma deles, não que tivesse pressa, mas não estava tão longe assim de acontecer.

— Como foi a sua noite? – perguntou o leitor de mentes, mesmo que já soubesse.

— Me arrependi amargamente de ter saído de casa – comentou e ele sorriu mais ainda ao ouvir aquilo da boca da filha adotiva, que revirou os olhos – Acha que ele já desistiu?

— Jackson é um cara persistente, e que quer muito ter você – um rosnado escapou de sua boca ao dizer aquilo – Não vai desistir tão rapidamente.

— Acho que você deveria dar uma chance para o menino – Isabella disse se aproximando de seu marido e sua filha que conversavam ainda na entrada da mansão. Bella queria que suas filhas fossem felizes, antes de qualquer coisa na vida, e tinha um certo receio de que isso acabasse não acontecendo com a mais nova, devido as circunstancias – Sua irmã encontrou o amor dela.

— Mãe, não é porque Renesmee encontrou sua alma gêmea que eu também vá fazer isso – rolei os olhos rindo – Relaxa, eu não vou morrer encalhada. Você sabe que a maior parte dos garotos daquela escola querem algo comigo, é por opção minha que nada acontece.

Bella alisou os cabelos ruivos da filha.

— Acho que deveria aproveitar um pouco mais – disse – Você está presa nos estudos de uma forma que eu juro que não entendo.

— Quero passar na faculdade – anunciou, pela primeira vez – E ter essa experiência ainda humana, se é que vocês me entendem.

— A escolha é sua – Edward disse – Você sabe que se pudéssemos...

— Eu amo vocês e a vida que me dão – apressou-se a dizer – Não pensem nem por um momento que estou renegando isso. Só acho que, a minha possível cede de sangue não me permitiria entrar na faculdade e seguir uma vida normal, entende?

— É claro – ele sorriu – Nós amamos você.

— Vou pra casa – decidiu – Pai, me empresta o carro?

Ele entregou a chave, dizendo que assim que Renesmee chegasse eles estariam lá.

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Quando Edward, Renesmee e Bella chegaram proximo ao chalé,  Carly se encontranva completamente nua, com os cabelos desgrenhados e uma enorme fratura na laretal da cintura. Ela murmurava coisas sem nenhum sentido e parecia estar fora de si. Edward foi o primeiro a chegar perto dela. Carly recuou no momento em que ele se aproximou, então juntamente ao marido, Bella caminhou até a filha, que pareceu mais tranquila. Ela a abraçou, enquanto o leitor de mentes tirou sua propria camisa, ajudando a menina a por em si. Todos estavam desoreentados, e cheios de perguntas a fazer, porém o mais preocupante era o estado da ruiva que ainda parecia extremamente assustada.

— Carly – Edward gritou e a garota abraçou seu proprio corpo no momento em que ele se pôs ao seu lado – Filha, pelo amor de Deus, o que aconteceu com você?

— Pai, é melhor se afastar – Renesmee disse – Ela não confia. Está assustada, é melhor todos se afastarem.

— Você está sangrando sem parar – comentou, olhando por cima da blusa, a mancha de sangue que fazia na mesma – Vou cuidar disso, tenho que ligar para Calisle.

Carly segurou na mão de sua mãe tão forte que foi quase capaz de quebrá-la.

— Eu vou estar junto – tornou a dizer rapidamente – Vai ficar tudo bem, vamos descobrir quem fez isso com você.

Ela maneou com a cabeça, concordando.

Engoliu seco e voltou a abraçar o seu proprio corpo.

Renesmee e a mãe choravam.

Carly olhou para Edward.

— Ela quer você Nessie – disse em voz alta.

Depois de uma rápida ligação, todos os Cullen estavam ali, olhando atentamente para a menina com o semblante de duvida estampado em seus rostos, e ao mesmo tempo o medo, o medo tão presente de perder a ruiva. Eles entraram para que Calisle pudesse examinar o enorme ferimento que havia em sua cintura.

Edward tomou a iniciativa e começou a falar ao ver todos o olhando.

— Eu não sei o que é – disse – Era um homem, mas a mordida nela, parece de lobo, não consigo entender. Ele entrou na casa enquanto ela ainda tomava banho e a atacou. Ele foi embora, mas a arrastou até aqui.

— Temos que procurar algum vestigio dentro de casa! – Jasper disse.

— Acredito que só vamos conseguir fazer isso quando ela estiver dormindo ou fora de casa. Carly está assustada o bastante – o leitor de mentes voltou a dizer.

Quatro pessoas voltaram até a roda, mas todos prestaram atenção apenas na pequena fadinha, que tinha os olhos esbugalhados.

— Tive que me afastar pra tentar ver alguma coisa – ela disse – O homem, seja lá o que for, está indo até os Volturi. Eles sabem o que ele é!

— Os Volturi? – Rosalie perguntou.

— E querem matá-lo – Alice voltou a dizer.

— Se os Volturi querem matá-lo, porque vai em direção à eles? – Jasper voltou a perguntar.

— Eu não sei dizer – Alice falou – Mas precisamos chama-los até aqui. Ele não atacou Carly sem motivos, precisamos saber o motivo por ser ela. Se o rastreador, Demetri, vir até aqui. Podera nos dizer onde encontrá-lo.

— E então o mataremos – Emmett disse.

— Ele não vai até os Volturi? Então nós podemos ir até lá e matá-lo – Rosie disse – Não seria a primeira vez.

— O problema é que minhas visões são subjetivas – falou a fadinha – Ele tomou a decissão de ir. Mas, não sabemos dizer quando.

— Vamos até Volterra – Edward anunciou – Daremos a noticia de sua visão, e traremos quem for preciso para que possamos matar quem ousou fazer mal a uma de minhas filhas.