Strannyye Veshchi escrita por Matheus Stories


Capítulo 1
Capítulo 1 - A Fuga


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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É noite.

20 de março de 1987

 21:45.

Algo de muito estranho acontece no centro de pesquisa da URSS, o silencio foi interrompido por sirenes é explosões, as luzes piscam como se algo muito poderoso estivesse chegando.

Os corredores do centro estão tomados por cientistas que em pânico correm para se salvar, paredes e portas sendo destruídas com uma força desumana, lá fora, soldados com os seus uniformes cinzentos com suas tocas ushanka portando suas armas de guerra formaram uma barreira com os carros e caminhões esperando somente a ordem do capitão, o oficial trajava um sobretudo cinza com as botas impecavelmente engraxado, sempre impecável não importa a situação.

O Capitão se põe na frente dos soldados, um momento que o silencio ecoou por todo pátio central. As luzes dos portes haviam parado de pisca. Não se ouvia-se quase nada somente a respiração forte dos homens, até que do nada as luzes voltaram a pisca em um ritmo desenfreado. Ouviu-se um som de estática ensurdecedor, tão forte que fizeram os soldados largarem as armas é tamparem os ouvidos em uma tentativa de abafa aquele ruído estremecendo.

Não demorou muito para que tudo fosse lançado a uma distância sobre-humana.

Mais explosões, uma enorme parede de fumaça negra, e depois, por mais uma vez o silencio ecoou no pátio central.

Não tão distante da aquela destruição. Uma silhueta caminha entre as arvores da floresta terrivelmente congelada, a figura misteriosa para e se apoia em uma arvore, porém seu descanso e interrompido por feixes de luzes das lanternas dos soldados.

Assim revelando a figura misteriosa, um garoto caucasiano de olhos azuis, altura mediana, provavelmente está nos seus quinze anos, com cabelo liso embaraçado.

O garoto se virou-se de frente para os soldados, as luzes das lanternas começaram a piscar muito rápido, é como um sopro os soldados foram lançados contra as arvores, a força foi tanta que fizeram ficar ali mesmo caídos no chão desacordados.

Sem pensa duas vezes, o garoto voltou a corre para dentro da escuridão da floresta.

         ...

Dia 23 de abril de 1986, três dias antes da explosão da usina nuclear de Chernobyl.

— No ultimo dia recebemos um pedido de auxílio da Ucrânia por causa de uma anomalia nas áreas das turbinas da usina e...

— Que tipo de anomalia?

— Eles não descreveram, só disseram que é algo jamais visto.

— Mande alguém responsável para averigua essa anomalia. Amanhã mesmo.

...

Ainda é noite...

20 de março de 1987.

22:00.

O garoto corria pela floresta congelada, até tropeçar em uma pedra e cai de bruços no chão coberto de neve, ele virou de peito para cima exausto colocando suas mãos na cabeça.

— Me desculpa, me desculpa, me desculpa… – o garoto repetia várias vezes se lamentando, suas mãos tremiam e seus olhos enchiam de lagrimas. Se movimentando para fica sentado. Abraçou suas pernas e repousando sua cabeça sobre seus joelhos

— Eu...eu...não...

 O garoto vira rapidamente para seu lado, como se estivesse pressentindo algo, ficou por alguns minutos encarando a paisagem congelada da floresta sem fazer nenhum movimento. Luzes de diversos lugares começam a aparecer formando um círculo ao seu redor, até que vários soldados aparecem fortemente armados apontando-as na direção dele, mas não havia nada, a não ser um buraco.   

...

Dia 24de abril de 1986, dois dias antes da explosão da usina nuclear de Chernobyl.

 

Um Volga 21 preto se aproxima do portão de entrada da usina, ao parar ao lado de uma cabine de vigilância.

— Abaixe o vidro do carro e se identifiquem-se por favor - disse um soldado em um tom alto e intimidador.

O vidro do carro se abaixa mostrando o motorista uniformizado.

— Porque paramos - perguntou um homem caucasiano de cabelo preto muito bem penteado para trás.

Trajando um terno preto, o homem portava uma maleta prateada, ele a abre e retira um papel e o entrega ao motorista que em seguida mostra para o soldado.

— Certo.... Podem passar - falou o soldado com um tom menor.

Os portões se abrirão e o carro pode segui seu trajeto estacionando na frente da entrada do prédio a onde se encontravam-se cinco homens que trajavam o uniforme da usina totalmente brancos, a porta de trás do carro se abre e o homem com sua maleta aparece e se direciona aos homens.

— Sou Afanasy Ladislau, eu sou o representam-te da União Soviética - falou Afanasy formalmente - eu vim averigua a anomalia que vocês citaram na carta.

— Mais e só você - perguntou um dos homens - Me perdoe, eu me chamo Borys Stolyarchuk, sou um dos responsáveis pela segurança da usina.

— Ótimo, então você pode me mostra a onde está essa anomalia.

Borys fez um sinal com a cabeça e os homens seguiram junto com Afanasy para dentro do prédio.

Os sons de passos ressoavam por todo o corredor branco, ao chegar a porta dupla que tinha fitas de isolamento zebradas, todos pararam e alguns dos funcionários começaram a retira roupa de contra radiação, Borys entrega uma dessa roupa para Afanasy.

— Para que isso - perguntou Afanasy meio desconfiado.

— Nessa área que iremos entrar e o ar e radioativo.

Sem fazer mais nenhuma pergunta, vesti-o a roupa com a ajuda de alguns dos funcionários é entrou com Borys e outro dois homens.

Ao entrar se deparou com uma visão assustadora. Espécies de raízes negras que subia por todas as paredes e cobriam a gigantescas turbinas. O ar era negro é cheio com o que parecia ser esporos de penas, mais algo fez Afanasy se estremecer foi algo muito mais aterrorizante. Uma fenda como se fosse uma ferida negra em uma parede ao fundo.    


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