Strannyye Veshchi escrita por Matheus Stories


Capítulo 2
Um estranho




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 SEGUNDO EPISODIO: UM ESTRANHO

Estava tudo tão escuro é embraçado. O frio já começava a lhe causa dor, até tudo se apaga.

Somente vozes.

— Meu Deus, Igor! Venha me ajude!

— Pai? Quem é ele?

— Eu não sei, mais não podemos deixá-lo aqui. Vamos, me ajude.

...

Já se passou algumas horas, o garoto acorda em um quarto bem modesto, apenas sendo iluminada pela luz fraca de uma lamparina a gás, deitado em uma cama confortável, coberto por vários edredons pesados feitos de lã, de longe essa era a melhor cama em que ele já teria dormindo, isso é claro se ele tivesse dormido em várias outras, sua cabeça doía, havia faixas brancas nela.

A porta abre é aparece a figura de um homem alto e forte, ele tem uma barba grande, é o que chama mais a atenção nele, não se sabia se era branca ou era a neve que tinha se pregado nela. Trajava um casaco preto com capuz coberto de neve, calça feita de tecido grosso, botas e luvas grosas.

— Ah você acordou - disse o homem fechando a porta atrás de si e indo em direção da cama.

O garoto começa a se agitar na cama tentando sair, mas e impedido pela mão pesada do homem sobre seu ombro.

—Ei! Você não está bem para se levantar agora - o homem se afastando da cama um pouco e esticando o braço para pegar uma cadeira feita de madeira - Ontem eu e meu filho encontramos você desmaiado na estrada, você estava ferido da cabeça por isso essas faixas. Sorte de você não ter morrido congelado, você não estava com roupas apropriadas para esse frio.

Por alguns estantes manteve-se o silencio entre os dois, era como se o seu anfitrião estivesse esquecido do que iria falar.

— Você estar com forme?

O garoto assentiu com a cabeça.

Não demorou muito para o homem voltar com um prato grande de sopa de carne quente em uma bandeja.

— E um prato perfeito para esse frio todo é até mesmo para você recuperar as forças – disse enquanto colocando a bandeja sobrea a cama.

O garoto devorava sua refeição com não se alimentasse a dias

— Qual é o seu nome? - perguntou o homem que estava sentado na mesma cadeira de antes, mas agora estava sem o seu casaco

O garoto não parecia perceber a pergunta. O homem respirou fundo e se ajeitou na cadeira é voltou a falar.

— Meu nome é Ivan - o garoto para de toma a sopa e começa a presta a tenção a ele.

— Dimitri.

E voltou a tomar a sopa.

...

Dia 25de abril de 1986 um dia antes da explosão da usina nuclear de Chernobyl

Soldado da URSS chegavam em um comboio com seus pesados caminhões e os cientistas em caros de modelo Volga 21 pretos, no total eram quatro caminhões do exército e seis carros, os carros se localizavam entre os caminhões enquanto dois caminhões iam na frente e dois atrás.

Os portões da usina se abriram, os caminhões que vinham na frente do comboio estacionaram em lados opostos, abrindo espaço para os carros menores, os outros dois caminhões pararam logo atrás formando um corredor.

Saindo de um dos carros, Afanasy e mais outros dois homens, oficiais com os seus uniformes dignos do exército de alto escalão, e dos outros carros sairão vários homens e algumas mulheres de jalecos brancos.

— Para que todo esse alarde - disse Borys - não achava que mandariam praticamente um exército para cá.

—Estes são os melhores soldados e cientistas que a União Soviética pode disponibilizar disse Afanasy - certo Borys esses são os oficiais Aleksandrs é Darkhan eles são os responsáveis pela segurança desse lugar enquanto estivermos aqui.

Borys inclinou a cabeça para o lado de Afanasy e viu os soldados descarregando diversas caixas de vários tamanhos, porém sua visão foi obstruída por um soldado que vinha na direção do grupo.

— Senhores. Já descarregamos tudo como foi dito a ordem.

— Ótimo soldado, dispensado - disse Darkhan, os dois baterão continência e o soldado se retirou do local.

—Então podemos ir? - perguntou Afanasy.

—Claro por aqui - respondeu Borys.    

— Certo, vamos ocupar todas as salas e corredores - disse Afanasy andando pelos corredores com os cientistas e alguns soldados indicando com seu dedo os lugares.

Borys vinha atrás de Afanasy meio pensativo é distraído

— Ah Borys, o local daqui adiante são o que dão acesso as turbinas? Está restrita somente pessoas com autorização, certo?

Borys ficou desconfiado, mas nada falou, só concordou com a cabeça.

 ...

Dimitri estava sentado na cama embrulhado, observando todos os detalhes do quarto, havia um porta-retratos preto sobre o criado mudo do lado da cama, o garoto decide pega-lo. A foto e antiga e nele tinha o Ivan, uma mulher, é uma criança de aparência de cinco anos, todos estavam sorridentes na frente de uma casa. parecendo nem se importa com o frio. Devolvendo a foto para seu lugar de origem, Dimitri decide-se levantar, caminha em direção a uma estante, ao pisar no chão gelado cambaleia um pouco, mas consegue ficar de pé. Na estante havia mais porta-retratos. E todos tinham o Ivan a mulher e o menino que em diferentes fotos está maior e tudo ao redor mudava, mas o sorriso eram os mesmos.

— Ela era assim... Radiava alegria por onde passava - disse Ivan que estava atrás de Dimitri encostado na porta.

— Bonita.

— Sim...

Ivan ficou em silencio mais uma vez.

Aquele homem, de aparência bruta que tinha entrado no quarto pela primeira vez, que fez Dimitri se assustar, não era mais o mesmo que estava na sua frente, mesmo com sua aparência forte, naquele momento se mostrava fraco por dentro.

Ivan em seu silencio e surpreendido pelo forte abraço do garoto.

— Você teve dias ruins. Isso não que quer você e uma pessoa ruim.

Ouvindo aquelas palavras, Ivan retribui o abraço, ele está sorridente como antes. 


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