A Pequena princesa escrita por HeartOfCourage


Capítulo 1
Annabeth Chase, introdução a minha vida


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos!!!
Faz muito tempo que eu não escrevo mas, finalmente, decidi recomeçar. Vou escrever essa história baseando-me no livro "A Princesinha", porque é um livro muito importante para mim, pois graças a ele comecei a ler e aprendi quais são os verdadeiros valores da vida, portanto aconselho-vos ler esse livro.
Espero que vocês gostem da fanfiction e, claro, qualquer coisa é só comentar que eu irei fazer o possível para consertar.
Boa Leitura ♥♥♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/730800/chapter/1

Londres, 4 Março 1888  
Sempre adorei este período do ano. O calor do sol aquece a pele de maneira prazerosa: nem demasiado forte, nem ausente; simplesmente perfeito. Os pássaros cantam sempre numa tonalidade alegre e contagiante. As pessoas começam a sair mais vezes de casa, parecendo mais felizes e mais sorridentes. As plantas e as flores recuperam vitalidade e energia, dando uma variedade enorme de cores ao meu jardim, na minha bela casa em Atenas, na Grécia, onde eu vivo.  
Aliás, aonde eu vivia.  
O meu nome é Annabeth Chase, tenho 17 anos, cabelos com cachos loiros, alta e rica. Até aqui parece que eu não tenha alguma razão de me queixar, mas tenho a sensação que a minha vida esteja para se mudar radicalmente, sinto isso, só não sei explicar como.  
Neste momento encontro-me numa bela e cara carroça ao lado do meu pai, Frederick Chase, um homem alto, louro e forte, como todos gostam de dizer, "rico e cheio de expectativas para o futuro", graças ás suas expedições. Eu prefiro descreve-lo como um pai incrível, engraçado, carinhoso e atencioso. Minha mãe, Atena Chase, morreu ao dar-me á luz, portanto eu e o meu pai acabamos por nos apoiarmos um ao outro por causa da sua ausência, criando assim um laço muito forte entre nós.  
Continuando, a minha vida cheia de luz e felicidade, pareceu ficar sempre mais sombria desde que o meu pai, quando nos estávamos em Atenas, disse-me que ele e os seus colaboradores tinham provavelmente achado uma mina de diamantes na India mas, sendo uma viagem demasiado perigosa, eu teria que frequentar um internato para senhoritas em Londres, enquanto Frederick iria explorar e confirmar a existência dessa mina, o que nos iria proporcionar uma riqueza infinita.  
Essa é a razão por eu me encontrar a caminho de Londres com o meu pai; durante toda a viagem ele só sabia me dizer que eu estava me mudando para o meu bem, que ele tinha escolhido a melhor instituição para mim e blá, blá, blá. Pessoalmente, talvez porque os Deuses se esqueceram de fazer passar o sol por esta cidade ou porque neste momento estou muito abatida, só consigo ver escuridão e tristeza por todo o lado e pensar na vida que deixei em Atenas: as minhas amigas, a minha casa, a praia, o sol, o meu belo jardim, uma paixonete por um garoto que se chamava Luke Castellan e, a minha biblioteca. Bem, pelo menos o meu pai deixou que trazer alguns livros, e com alguns entendo mais ou menos uns 250, coisa que provavelmente não agradou o homem encarregado de os transportar. Agora sinto-me um pouco culpada e constrangida. Talvez deva lhe dar uma generosa gorjeta. Isso, talvez seja a melhor coisa que eu possa fazer para me remedir.  
Os meus pensamentos interromperam-se com o chiar das rodas da carroça assim que os cavalos pararam.  
—Chegamos- anunciou o meu pai, olhando-me nos olhos com um semblante triste -não fique triste minha princesa, você verá que o tempo passará rapidamente e que nem irá sentir a minha falta durante esse tempo sem mim.  
—Pai, já sinto a sua falta e o senhor nem saiu ainda daqui, nem quero imaginar um ano sem você.- rebati.  
—Pois... eu sei que sou irresistível; não se preocupe, irei-lhe mandar cartas todas as vezes que puder.- respondeu ele piscando um olho. Ri com a atitude dele.  
—Oh sim, claro. Devo ter herdado essa sua caraterística e também o charme, pois isso explicaria o porquê daquele garoto continuar a olhar para mim...  
—O QUÉ?!? QUE GAROTO??? AONDE ESTÁ ESSE FILHO DA P...-  
Hey, se acalme pai- o interrompi- estava de brincadeira.- concluí enquanto segurava o riso.  
—Ah, ehm, uhm, ..., eu sabia, estava a brincar também eu, hehehe...  
—Certeza? É que a mim parece que alguém esteja com ciúmes...  
Pfff, eu com ciúmes? Hahahaha, desde quando ficou tão engraçadinha?  
—Devo ter herdado também isso de você- sorri- me acompanha dentro por favor?  
—Claro Annie— respondeu afetuosamente, com um sorriso que aqueceu o meu coração.  
Deu-me o seu braço e eu me segurei a ele, aproveitando os últimos segundos da sua presença e rindo cada vez que ele olhava a sua volta com um semblante assassino, procurando um garoto qualquer que olhasse para a minha direção.  
Assim que entramos no grande edifício, fomos recebidos por duas senhoras, que deveriam ter uns 40 anos.  
Benvindos no internato Olympus. Eu sou a Miss Hera Olympus, e essa é a minha irmã adotiva Héstia; somos as proprietárias da instituição.- disse a mulher mais alta e, na minha opinião, mesmo sendo bonita e elegante, algo no seu semblante a fazia parecer com uma bruxa.  
—Obrigada e boa noite senhoras. Sou o capitão Frederick Chase e essa é a minha filha Annabeth. Desculpem por ter chegado tão tarde, mas houveram algumas complicações durante a viagem.  
—Não se preocupe capitão, a minha irmã irá já acompanhar a sua filha ao seu quarto para se repousar da viagem, para amanhã acordar de bom agrado e conhecer as outras senhoritas, que já se recolheram para o próprio quarto como o senhor pode ver.- respondeu a cara de bruxa. Ela não me engana não, dá para ver logo que a frente dos seus olhos só há o dinheiro do meu pai que cai nem que fosse chuva  
—Obrigado.- respondeu o meu pai. Depois virou-se na minha direção e abraçou-me com força. - Vou sentir a sua falta minha querida filha, agora vá dormir e você verá que amanhã fará amizade com muitas garotas.  
—Adeus pai, também eu irei sentir a sua falta- respondi apertando-o com mais força.  
Assim que o larguei, ele beijou a minha cabeça e ouvi Miss Héstia me chamar, que é mais baixa da sua irmã, mas parece ser mais bondosa daquela coisa parecida a uma vaca, conduzindo-me carinhosamente até o meu quarto. Ela desejou-me uma boa noite e um bom descanso, depois saiu do meu novo quarto, que aliás é muito espaçoso e bonito, junto aos empregados que trouxeram as minhas malas. Consegui me cruzar com James, o homem dos livros, e fiz aquilo que tinha a fazer, lembrando-me de dar uma gorjeta também aos outros empregados, pois as malas também não deveriam ser nada leves, porque o meu pai gosta de me dar MUITOS vestidos da melhor qualidade, mesmo que eu tivesse insistido mais que uma vez que tudo aquilo não fosse necessário. Deitei-me na cama e, antes de adormecer, só conseguia pensar a dor que sentia no peito pela partida do meu pai e, a frieza do olhar interesseiro da Miss Vaca Hera, que me fez arrepiar toda. Com certeza vou ser tratada divinamente por ela só por causa da fortuna do meu pai, conheço esse tipo de pessoa. Com isso, fechei os olhos, pensando no longo dia de amanhã.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!