By His Side escrita por YinLua


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá, eu sou a YinLua!
Podem me chamar de Lu também, eu deixo :3
Essa é minha primeira fanfic yaoi pertencente ao universo de Harry Potter, e eu fiquei bem satisfeita com o resultado, embora não esteja certa se representei os personagens corretamente.
Leiam com carinho, espero sinceramente que gostem!
Boa leitura!



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Maravilhoso.

Suspirou, agradecendo aos céus pela sensação boa que sentia. Seu coração batia descompassado em seu peito e sua respiração estava ofegante, tentava puxar o ar lentamente e depois prendê-lo um pouco em seu pulmão, para logo então liberá-lo devagar. Queria se acalmar, mesmo com sua mente ainda nublada pelo recente acontecimento.

Ele não podia acreditar que aquilo tinha ocorrido, porém, naquele momento, só podia sorrir extasiado. Em seus lábios, um sorriso delicado estava formado e era ressaltado pelo avermelhado do lugar, complementando a expressão pacífica do moreno, que era ainda melhor representada pelo brilho em seu olhar.

Ele sabia que aquele semblante era diferente de seu normal, ele estava diferente.

Um braço pálido contornou seu corpo e o moreno sabia exatamente de quem era. Foi puxado para perto num movimento meio brusco, mas não totalmente desagradável. Sorriu um pouco, virando seu corpo de lado para contemplar o dono daquele pedaço de pele clara e apoiou a cabeça no braço esquerdo.

Ao virar, um pouco de seus fios de cabelo caíram por seu rosto e ele franziu as sobrancelhas, tentando soprar os fios para longe de suas vistas. Já não enxergava muito bem sem óculos, enxergaria menos ainda com o cabelo na frente incomodando. O mesmo dono do braço levou suas mãos a sua testa e aqueceu a pele do moreno com seu toque delicado, arrastando o cabelo para longe de seus olhos verdes como uma esmeralda.

— Obrigado — o moreno murmurou, baixando seu olhar rapidamente, um pouco envergonhado. — Não só pelo cabelo, mas também por esperar por mim. — Ele ergueu o olhar ao completar a frase.

Encarou aquele que tinha sido sua força nos últimos anos, a pessoa que tinha aquecido seu coração, o ser que costumava odiar e que tinha se tornado aquele que mais amava no mundo. Os olhos azuis cinzentos lhe fitavam com um brilho que tinha acostumado a ver, porém que continuava sendo tão especial como se fosse algo inédito.

— De alguma forma, eu sabia que você venceria a guerra.

O sussurro foi acompanhado por um carinho em seu rosto, mais precisamente em sua cicatriz em formato de raio. Um arrepio gostoso percorreu seu corpo e suas bochechas ganharam um pouco de cor, se tornando levemente avermelhada novamente.

Ele fazia aquilo consigo. Era a única pessoa no mundo que era capaz de tirá-lo da máscara corajosa e altruísta que vestia na maior parte do tempo para que pudesse mostrar um lado um pouco mais delicado e que gostava de proteção, aquele em que se permitia amar Draco Malfoy e ser amado por ele sem quaisquer reservas ou autocondenações.

— Fico feliz que tenha conseguido encontrar a luz.

Sorriu-lhe e fechou os olhos quando a mão de Draco — que normalmente era gelada, mas estava quente naquele momento — se moveu por seu rosto e, de maneira delicada, delineou-o devagar. Os dedos saíram de sua testa e desceram até suas maçãs do rosto, fizeram um pequeno carinho em sua bochecha e repousaram então sobre seus lábios.

Aquele toque trazia à tona uma sensação tão... inexplicável. Harry sentiu-se quente; não de excitação, mas preenchido por um sentimento de devoção que parecia que ia transbordar de dentro de si. Ver Draco realizando aqueles simples gestos significava muito para si, externava o amor — sim, ele tinha tomado a liberdade de caracterizar aquilo como amor — que o loiro sentia por si.

Harry sentia o mesmo por ele.

Desde o encontro que tiveram no quinto ano por acidente, muito antes da perseguição de Harry atrás do outro. Ainda se lembrava daquele dia, de ter ido até a torre de astronomia de madrugada por não conseguir dormir e, escondido debaixo da capa de invisibilidade, ele viu o loiro observando as estrelas.

Recordava-se de ter parado ao seu lado, ainda coberto pela capa, e ter visto algumas lágrimas brilhantes pairando em seus olhos nublados e escorrendo por sua bochecha. Draco enxugou as lágrimas com certa brutalidade, como se as recusasse e se envergonhasse delas. Harry imaginou que talvez ele tivesse sido criado sobre o conceito de que homens não choram.

Ele só se mexeu quando Draco cansou-se de ficar ali e saiu. Harry tinha ficado... petrificado. Seria essa a palavra correta? Ele não sabia dizer, porém sabia que estava surpreso por seu inimigo particular ser tão humano quanto ele e, de certa forma, ter sentimentos. Vê-lo ali tinha acalmado todas as sensações ruins que o moreno tinha sentido com os pesadelos e ele constatou que assistir Draco chorar tinha feito com que se desviasse da própria dor.

No dia seguinte, ele foi novamente à torre de astronomia e encontrou o loiro lá mais uma vez. Ficou em silêncio e coberto pela capa, e aquilo se repetiu por algumas semanas. Até que, então, as visões que Voldemort lhe dava ficaram tão insuportáveis que Harry não pôde mais se conter. Nesse dia, ele subiu para a torre sem a capa, incapaz de controlar-se.

— Eu não encontrei a luz, Harry... — Draco negou, interrompendo seus pensamentos, e em seus lábios formou-se um sorriso pequeno, enquanto seus dedos deixavam os lábios do moreno. — A luz me encontrou. E a minha luz é você, santo Potter.

Harry riu, ainda embalado pelas lembranças que estavam passando por sua mente naquele momento tão agradável. Moveu sua mão direita e pousou-a também no rosto do outro, fazendo um carinho no lugar. Olhou-o nos olhos, verde-esmeralda no azul cinzento, ambos iluminados por um brilho já conhecido.

— Que estranho, eu jurava que você era a luz aqui. — Ele brincou.

— Eu não disse que não era brilhante, majestoso, lindo e encantador como uma luz. — Harry revirou os olhos com o tom debochado do loiro. — Apenas disse você era a minha luz, aquele que me libertou das trevas.

Incapaz de responder com palavras, ele apenas se moveu para mais perto de Draco, ondulando seu corpo e empurrando-o levemente para que se deitasse completamente na cama. Subiu, então, por cima dele e, apoiado com os cotovelos e os joelhos, aproximou seu rosto do dele.

Conseguia sentir a respiração dele em seu rosto, e olhá-lo de tão perto o fez achá-lo ainda mais bonito. Tão encantadoramente belo... Harry não tinha remorso algum em negar o amor de Gina e aceitar amar o ex-comensal da morte. Não quando Draco lhe dava tudo o que sempre desejara, de uma forma singular e especial; não quando ele era o único a despertar sentimentos e sensações mágicas em si.

Os olhos azuis lhe encaravam curiosos e, ao mesmo tempo, maliciosos. A malícia era um traço do antigo Draco Malfoy que ainda permanecia, mas Harry não via problema algum nisso; pelo contrário, isso o divertia e, às vezes, o excitava também. Sorriu-lhe mais uma vez e aproximou ainda mais seus rostos, lentamente.

Entreabriu seus lábios e, quando finalmente seus lábios se tocaram, sentiu uma explosão de emoções tal como no primeiro beijo deles, mas diferente ao mesmo tempo.

A primeira vez que Harry tinha beijado Draco Malfoy foi naquela torre de astronomia. Não foi algo premeditado ou intencional, porém tinha sido tão bom quanto. Ele estava com raiva, irritado, machucado pelos pesadelos que tinha por sua ligação com a mente de Voldemort. Tinha subido lá com a intenção de espairecer e se acalmar um pouco, mas apenas ficou pior quando encontrou Draco no local.

Ele sabia em algum lugar de sua mente que tinham grandes chances do loiro estar lá, já que vinha acompanhando às cenas do sonserino há algumas semanas, contudo não chegou a pensar direito naquele momento. Surpreendeu Malfoy, que parecia mais depressivo que o normal e com o olhar vago, perdido no horizonte. Dessa vez, sem lágrimas.

Brigaram naquela noite. Harry esbravejou o nojo que sentia de sua família comensal e Draco revidou com palavras tão ferinas quanto e, em algum momento, partiram para a agressão. Assim como os socos começaram, eles pararam. Quando viu, Harry estava em meio a um beijo agressivo e inexperiente com Draco Malfoy e não queria se afastar.

Era como se estivesse descontando toda a raiva que sentia, o medo, o exaspero. Era algo intenso e, ao mesmo tempo, desprovido de sentimentos. Um paradoxo, mas que tinha prendido Harry.

Draco era como seu escape da realidade naquele momento.

Quando começaram a ficar sem ar, Draco pareceu notar o que acontecia e o empurrou com sua melhor cara de desgosto. Ficou ofendido, mas, ao pensar sobre aquilo antes de dormir, ele pensou que talvez fosse apenas uma máscara. Ele concluiu que Draco Malfoy vestia uma máscara há anos para não revelar seus verdadeiros sentimentos, seus medos.

Isso o fez voltar à torre de astronomia no dia seguinte, novamente embaixo da capa de invisibilidade. Observou as várias nuances que a feição de Draco atingia naquele dia e, de algum modo, sentiu-se encantado com todas elas. Lembrava-se de tocar seus lábios com os dedos e desejar sentir aquela pressão novamente.

Espiar Draco se tornou um passatempo.

Desejar tocá-lo e beijá-lo novamente se transformou em algo comum.

Uma ou duas semanas depois do primeiro beijo, ainda embaixo da capa de invisibilidade, tocou-o em suas costas. Viu-o virar assustado e imaginou que ele tivesse dado de cara com uma mão flutuante, então revirou os olhos com sua estupidez e saiu debaixo da capa.

Os olhos molhados se arregalaram e Harry não perdeu tempo em colocar suas mãos no rosto pálido e puxá-lo para si rapidamente. Draco não reagiu de início: seus braços pendiam ao lado de seu corpo, seus olhos continuavam abertos e seus lábios não se mexiam. Contudo, menos de um minuto havia se passado quando o loiro passou seus braços pela cintura de Harry, o puxando para mais perto.

Desde então, coisas como beijar Draco, estar com ele e amá-lo tinha passado a fazer parte de sua vida.

Enquanto pensava sobre o passado, seus lábios se moviam sobre os dele em uma massagem lenta e suave, suas línguas dançavam e o sabor já conhecido era delicioso. Sentiu Draco passar os braços por sua cintura e trazer seu quadril para baixo, fazendo-o ficar deitado em cima dele. Suspirou entre o beijo.

Mantiveram uma relação às escondidas no ano seguinte, mesmo que Harry fingisse para seus amigos que estava desconfiado de que ele estava fazendo algo. Costumavam se encontrar na Sala Precisa e, ainda que estivesse curioso sobre o que ele andava fazendo, tentava respeitar o espaço de Draco e apenas cuidar dele. Sabia que ele estava passando por algo muito ruim e imaginava que Voldemort tinha a ver com isso.

Tiveram uma discussão séria quando ele viu a marca negra no antebraço, mas ao ver o estado fragilizado que o mesmo se encontrava abandonou toda a crítica que fazia e pôs-se a abraçá-lo. Por mais macho que Draco pudesse ser, aquela era uma situação desesperadora e Harry sentiu que precisava apoiá-lo. Mesmo que fosse algo ruim, tinha que estar lá para quando Draco desmoronasse.

Draco precisava dele.

Foi durante aquele ano que Harry descobriu o que sentia por Draco. Admitia que talvez já sentisse aquilo há algum tempo, mas tinha ficado repremido até o beijo deles. Imaginou o tempo que tinham perdido, perguntou-se se Draco sabia se sentia aquilo há tempos ou se o tinha conquistado naqueles momentos na torre de astronomia.

Não tinha sido muito fácil no início lidar com toda a desconfiança e a grosseria de Draco, porém, aos poucos, podia dizer que o loiro sonserino estava descendo as barreiras que tinha construído a sua volta apenas para ele. Ele era o único que podia ver o verdadeiro Draco, e aquilo o deixava feliz.

Separou-se de Draco, ofegante.

— Sobre o que estava pensando? — Draco questionou, também com sua respiração alterada.

— Como? — Sorriu um pouco, anotando mentalmente que talvez Draco o conhecesse bem demais. Continuou apoiado pelos cotovelos e deitado por cima do loiro. — Quem disse que eu estava pensando em algo?

— Seu beijo — Draco respondeu simplesmente, parecendo nem um pouco ofendido por Harry não ter se concentrado. O moreno arqueou a sobrancelha. — É sério. Estava vagaroso, você parecia distraído.

— Então eu beijei mal, Malfoy?

Draco riu, deliciando Harry com aquele som.

Fazia alguns meses desde que a guerra tinha terminado e só após o final desta que Harry pôde viver sem se preocupar, e ambos voltaram a Hogwarts para terminar o último ano. Ele, então, procurou Draco e o convenceu a ficar com ele novamente. O sonserino conseguia ser bem cabeça dura quando queria e demorou alguns dias a aceitá-lo, alegando que ele era o Menino-Que-Sobreviveu e que não merecia ter um ex-comensal como parceiro.

Tinha que admitir que se surpreendeu com essa atitude do outro, era algo altruísta demais para um sonserino, mas depois sentiu-se orgulhoso. Draco havia mudado, assim como sua família. Narcisa o ajudara ao afirmar categoricamente para Voldemort que ele estava morto e Lucius tinha desistido da guerra para salvar a si mesmo, sua esposa e seu filho. Não era algo honroso, porém indicava certa mudança.

— Não disse isso, Potter — respondeu, com o tom indiferente tão conhecido, fazendo descaso da pergunta.

Harry fez uma careta, fazendo o loiro soltar um sorrisinho debochado. Algumas coisas nunca mudam.

— Eu estava pensando sobre a gente — admitiu com um suspiro.

Levantou os olhos para os de Draco, sem se mover para sair de cima dele. O braço de Draco, igualmente, se mantinha ao redor de sua cintura. Foi a vez de Draco arquear as sobrancelhas.

— Não está planejando terminar comigo para sair em busca de problemas, não é? Foi o que disse da última vez. — Ele apertou os olhos, parecendo acusador, porém logo relaxou a expressão e levou sua mão esquerda até o rosto de Harry. — Não suportaria perdê-lo novamente.

— Não procuro problemas, os problemas que me procuram. — Sua voz soou ofendida. Ele riu, mesmo assim. — Não, apenas tava me lembrando de quando começamos a ficar juntos, no nosso primeiro beijo...

— Ah! Ou seja, estava se lembrando de quando me perseguia! — Ele fingiu descaso, provocando o moreno.

— Ei! Eu não te perseguia! — Draco fez um semblante de gozação e Harry revirou os olhos. — Eu apenas ficava te observando. — Ele desviou o olhar e suas bochechas se aqueceram levemente.

Draco riu.

— Admita que ficou encantado com a minha beleza e não conseguiu resistir a mim. — Draco sorriu-lhe zombeteiro e ergueu o rosto, raspando os lábios em seu queixo em um toque delicado, carinhoso. Logo depois recuou novamente, deitando-se. — Estou ficando sentimental demais, sou quase um lufa-lufa! — exclamou falsamente, levantando a mão esquerda à testa para completar a encenação.

Harry riu. Beijou os lábios de Draco e sentiu novamente aquela sensação boa dentro de si. Ocorria todas as vezes que o beijava e Harry estava se tornando viciado naquilo, em beijar Draco, em sentir aquilo. Ou talvez já fosse viciado, não conseguia mais imaginar seu futuro sem o loiro.

Esperava no fundo de seu coração que Draco pensasse o mesmo.

Saiu de cima do outro e deitou ao seu lado, embolando suas pernas nas dele e repousando sua cabeça no peito do loiro, podendo ouvir as batidas ritmadas do coração do sonserino. Sua cabeça subia e descia conforme a respiração do outro e sentiu Draco levar uma das mãos ao seu cabelo despenteado, fazendo carinho no lugar.

Sentiu-se aquecido. Draco estava se mostrando cada vez mais amoroso aos poucos.

Mesmo que o loiro não dissesse abertamente, Harry sabia que era amado.

— Já contou para o Wesley e a Granger? — A voz de Draco cortou o curto silêncio que tinha se instaurado.

— Ainda não — Harry confessou. — Mas quero. Sei que a Hermione deve reagir bem e nos apoiar mesmo com tudo que aconteceu, já o Ron... — Fez uma pausa, tentando achar as palavras corretas. — Ele é um pouco mais difícil de lidar.

— Entendo. — Draco pareceu pensativo e ele entortou a boca. — Seria tudo mais fácil se eu tivesse sido melhor no passado.

A frase fez com que Harry levantasse e sentasse na cama, apoiando-se no joelho. Seu olhar possuía um brilho sério e suas sobrancelhas estavam franzidas. Ele levou suas mãos até as laterais do rosto do loiro e forçou-o a lhe olhar.

— Draco, nunca se arrependa do seu passado. Não há como mudá-lo e, independente do quão ruim seja, o tornou a pessoa que é hoje. Na verdade, nos últimos dois anos eu tive a impressão de que você nunca foi uma pessoa ruim, apenas escondia tudo o que sentia sob uma máscara de frieza e maldade. — Ele sorriu um pouco, seu olhar transmitia todo o amor que sentia. — Além disso, foi essa pessoa por quem eu me apaixonei.

Draco sorriu-lhe lindamente, emocionado com suas palavras. Harry sentiu-se aquecido com o sorriso tão aberto do loiro e beijou-o mais uma vez, para logo então voltar para a posição que estava antes. Draco também retomou o carinho que fazia antes.

— Que tal amanhã? — o loiro perguntou.

— Hm? — Harry estava fazendo alguns círculos no peito desnudo do mais velho. — O que tem amanhã?

— Contar para os seus amigos. — Sua voz pareceu duvidosa, porém o carinho não parou. — Eu quero que eles saibam, quero poder andar com você por aí sem me preocupar em parecer discreto ou em fingir uma briga.

Harry sorriu, decidindo que gostava do novo Draco que ele estava se tornando.

— Tudo bem. Estará comigo?

— Sempre. — O sussurro fez com que Harry se arrepiasse. — Obrigado, Harry.

Harry ficou calado por um tempo, sabendo que aquele obrigado era muito mais do que parecia, carregava muito mais emoções que apenas gratidão. Sabia que era o mesmo que sentia naquele momento: o êxtase após o sexo, o amor, a paz, a felicidade, a cumplicidade, a paixão.

Sentiu seus olhos marejarem pela forma que se sentia preenchido por tantos sentimentos bons, e todos eles eram causados pela pessoa ao seu lado. Harry podia afirmar que só tinha encontrado a felicidade plena naquele momento, em um mundo em que ele podia estar com Draco, sem medo de que um lunático movido pelas crenças erradas pudesse tirá-lo de si.

— Eu te amo. — Sua voz soou baixa, mas o braço de Draco que o abraçava o apertou, respondendo as palavras.

Harry tinha certeza que nunca se arrependeria de ter beijado Draco Malfoy na torre de astronomia, assim como duvidava de que seria capaz de ver a si mesmo sem ele no futuro. Mesmo que isso significasse não ter filhos nem ter uma família, ele continuaria a ser de Draco, tanto quanto sabia que Draco o pertencia.

Eles enfrentariam a tudo e a todos, porque finalmente tinham uma chance para ser feliz.

E eles seriam. Para sempre. Porque estar com ele era tudo o que precisava.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Espero que tenham gostado tanto quanto eu! :3
Muito obrigada a todos que leram até aqui. Vou deixar no PS aqui em baixo o link de uma outra fanfic de Harry Potter (hétero, viagem no tempo) que estou escrevendo, então, quem se interessar, por favor, dê uma olhada lá :3
Beijos,
Lu-chan :3

PS: https://fanfiction.com.br/historia/727074/Diving_In_The_Past/
Depois do final da guerra, Harry, Ron, Hermione e Gina voltam para Hogwarts com o intuito de terminarem a escola, porém Harry não estava tão bem quando deveria estar. Ele estava sofrendo com pesadelos. E, mesmo após a derrota de Voldemort, sua mente estava em pedaços.
Em mais uma noite de pesadelos, Harry decidiu ir para as margens do Lago Negro para tentar se acalmar e lá acaba adormecendo. No dia seguinte, ele acordou sendo chamado por seus amigos, percebendo então a presença de uma fonte mágica que não estava lá no dia anterior.
Gina sugere que eles façam um desejo, jogando uma moeda na fonte. Contudo, o que não esperavam era que isso fizesse com que eles fossem transportados para o passado, em 1977, o último ano dos pais de Harry. Lá, eles decidem derrotar Voldemort novamente para que todos tenham uma nova chance.
Mas será que eles irão conseguir dessa vez?



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