Capitulo 9

{Pensamento - Verônica}
''Minha cabeça esta a mil por hora, não poder recordar o que aconteceu antes é horrível, e ainda mas não conhecendo as pessoas que estão ao meu redor. É estranho pois, sentir que não sabe nem o próprio nome, é horrível, essa sensação que sinto, que não sou Verônica Rivero Martínez.  Letícia perece ser uma ótima irmã. Minha mãe, parece nos odiar, é nítido que não gosta de Letícia e eu. Meu pai, é uma ótima pessoa, esta me ajudando muito, já consigo chama-lo de pai sem problemas. A chegada de Helena, confirmou TUDO o que Letícia disse, que era: mimada, falsa...É muito estranho não poder lembrar de meu passado. O pior são essas dores na cabeça horríveis!...É tão estranho, já estou me acostumando, mas, só consigo pensar: Como uma mãe pode odiar os filhos, ainda bater neles e expulsá-los. A menos...que não seja de seu próprio sangue...Tenho que falar com Letícia.''
''Verônica'' foi até o quarto de Letícia, contou o que havia pensado. Letícia disse:
—Eu, realmente não sou filha de sangue dela, mas vc...não Verônica, vc é filha dela!
—Se sim, como que ela teve sangue frio de nos bater e expulsar. Uma mãe sempre ama um filho, com ela não tem esse papo de: Ela ama as filhas, do jeito dela, mas ama. Ela realmente, nos odeia. Até o papai sabe disso.
—Niissoooo, vc tem razão! Realmente, desde pequenas, apenas ficou com Helena.
—E se eu também for adotada?
—Não creio. Mas se quiser conversar com ela sobre isso, converse longe do papai, sabe que ele não esta muito bem de saúde.
—Sim, tomarei cuidado. Vamos descer para o jantar?
—Sim vamos, caso Helena faça alguma pergunta ou comente coisas sobre o passado, não ligue, será somente para te irritar e incomodar.
—Está bem.
Elas desceram, depois de alguns minutos foram para a mesa, Helena fez exatamente o que Letícia disse, começou a comentar coisas sobre o passado. Mercedes ria discretamente, logo viu que ''Verônica'' não estava se abalando, começou a ficar brava. Helena não parou de falar um minuto. Seu pai estava com uma cara de poucos amigos, ele queria jantar em paz, mas Helena não deixava. ''Verônica'' interrompeu Helena e disse:
—Mamãe, após o jantar, gostaria de conversar com a senhora.
—Está bem. - Disse seca - Continue Helena. - Todos (Letícia, Valentina, Miguel e até algumas empregadas que estavam ali para servi-los) reviraram os olhos, Helena era maçante de mais.
MANSÃO GUTIÉRREZ
As irmãs tinham pedido a Victória que chamasse os primos para brincarem, a mesma o fez. Aproveitou para convidar a concunhada e o cunhado. Os mesmos vieram, e trouxeram o cachorrinho da Família Guzmán, um Husky Siberiano, filhote, chamado de Lucky, eles passaram a noite na casa da Família Gutiérrez. As crianças ficaram brincando com Luna e Lucky. Livia, Felipe, Lucas, Lupe, Vic e Alma, ficaram brincando até a hora de dormir, Lívia dormiu no quarto das meninas, os meninos em outro, com Lucky, e os pais em outro.
No outro dia as crianças foram para a escola, depois Raúl e Marcelo foram trabalhar, logo depois Victória e Eduarda foram trabalhar.

Depois todos chegaram, Victória e Eduarda tinham buscado as crianças na escola, e Raúl e Marcelo voltaram mais cedo do trabalho. Lupe estava brincando com as crianças até que percebeu uma coisa, foi correndo até a mãe e disse:

—Mãe, eu perdi a minha medalhinha que a senhora me deu.

—Tem certeza filha? Não a deixou em casa?

—Tenho mãe, eu fui para a escola com ela.

—Que estranho...Não se preocupe meu amor, peço para Rebeca procurar, esta bem?

—Ok. - Disse Lupe um pouco desanimada.

—Não fique assim Lupe, rapidinho ela aparece. Quando era pequena, também perdi a medalhinha, mas depois a encontrei, no mesmo lugar que havia deixado. - A medalhinha era de Victória tinha desde que era pequena, depois ela deu a Lupe - Era muito desastrada.

—Que nem a Lupe! Essa ai perde tudo, e depois acha no mesmo lugar que deixou. - Disse Alma

—Alma! - Todos começaram a rir, Lupe começou a ficar menos preocupada, Alma tinha razão. Ela realmente perdia tudo e depois achava no mesmo lugar. Logo depois Rebeca foi avisar que o almoço já estava pronto. Já a mesa, Victória fez planos de sair com as filhas, pois logo depois teria que voltar a trabalhar, passaram toda a tarde juntas, rindo e brincando.
MANSÃO RIVERO
Mercedes disse a ''Verônica'' que ajudaria Helena. Então na hora do jantar do dia anterior disse que conversariam no outro dia. Elas entraram no escritório.
—Diga o que quer. Não tenho todo o tempo do mundo.
—Serei breve. Apenas quero fazer algumas perguntas. - Disse se sentando. - Eu sou adotada? - Foi direta. Nesta hora Mercedes gelou, ficou muito surpresa com a pergunta de Valentina.
—Por que essa pergunta? Sabe que não é. Apenas Letícia e Helena são, vc é minha filha biológica.
—Não é o que parece. Por que odeia a Letícia e eu?
—Eu não as odeio. As amo do meu jeito, mas amo. - Disse Mercedes tentando disfarçar sua preocupação.
—Ah mamãe! Por favor! - Disse se levantando. - Acha mesmo que acredito? - Ela foi até a porta e abriu, Letícia entrou.
Elas começaram a discutir, novamente, Mercedes esbofeteou Letícia, Valentina disse:
—Já chega mamãe! Chega! Responda a pergunta de Letícia, por que sempre preferiu Helena, e a despreciava? - Neste momento Mercedes levanta a mão para bater em Valentina, a mesma segura - Não vai me bater de novo mamãe. Vamos Letícia, vamos subir. - As duas subiram, Mercedes ficou no escritório, por incrível que pareça, começou a chorar. Miguel entrou.
—Está...chorando, Mercedes? - Disse Miguel surpreso
—Não. - Disse disfarçando - O que esta fazendo aqui?
—Vim trabalhar. Pode pedir a Jacinta que traga meu remédio por favor?
—Está bem - Na hora Mercedes teve uma ideia, mas fez o que seu marido pediu.
A empregada trouxe o remédio que Miguel pediu. Mercedes subiu ao quarto. Ela armou um plano para matar Miguel. Isso mesmo, matar, ela queria matar Miguel, para se vingar, de não ter sido feliz ao seu lado.