New Dawn escrita por Ana_gms_000


Capítulo 4
Capítulo 5- Criadores.


Notas iniciais do capítulo

Ai povinho mais um cap fresqunho pra vocês!
Espero sinceramente que gostem!



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Enquanto eu corria pela floresta escura e fria observava cada passo e cada

coisa que eu estava fazendo até agora. Não entendia o por que.Com qual

propósito.Andando mais a frente encontrei uma velha cabana abandonada,

entrei e dentro achei um grande coberto, que eu forrei no chão e deitei a

menina. Havia uma velha cadeira perto da única janela da cabana, sentei-me

ali e fiquei imóvel, parada como pedra observando o lado de fora enquanto

amanhecia. Virei meu rosto olhando o corpo que já não se debatia mais. A

culpa me sondava. Será que eu fiz o certo?O melhor? Fechei os olhos e virei

o rosto novamente, em direção a janela. O cheiro da menina ainda estava

forte. Algo dizia que era perigoso. Ainda mais com passos se aproximando.

Escondi-a com medo de que fizessem algum mal a ela e fui pra fora

esperando que chegassem. Os passos estavam todos os vês mais próximos

chegariam a segundos. Virei-me tentando manter a calma. E quando

chegaram foram logo se apresentando. -Olá sou Laurent. -Disse o moreno,

alto com seus olhos vermelhos sangue vivo e continuou. -Esses são Victória.

-Apontou para ruiva com cara de poucos amigos. -E este aqui é James.

-Apontou para o loiro, alto e esguio, porém musculoso. E então perguntou

pra mim:

 

-E você?Quem é?-Olhei pra baixo, abaixei a cabeça. Não sabia o que dizer.

Não sabia quem eu era. Então, fui sincera.

 

-Eu... Não sei. -Disse confusa.

 

-Como assim... Não sabe? –Perguntou intrigado e procurando algum vestígio

de mentira em meu rosto.

 

-Bem eu não sei exatamente como ou por que não sei. Só lembro-me de ter

tido muita dor e depois ter acordado no meio da floresta. -Continuei sendo

sincera.

 

-Pelo menos sabe o que é? –Perguntou a ruiva com sua voz de criança.

 

-Não... Faço as coisas que meus extintos mandam-me fazer e o meu coração

também. Fora isso... Nada. Não sei de mais nada. -Disse. Eles se entre

olharam e James o loiro, encarou-me e disse:

 

-Você é uma vampira. Todos somos. Desculpe-nos não termos ficado para

dizer o que você realmente era... Fomos atacados logo em seguida e seu

corpo voou uma distância muito grande... Pensávamos até que tinha morrido.

 

-Parei e encarei-o abismada. Eles fizeram-me sentir aquela imensidão de dor.

Deviam-me!E deviam-me muito! Uma fúria avassaladora tomou-me e eu disse

cada palavra com puro ódio:

 

-Vocês. Me. Torturaram. Me. Transformara.Num. Vampiro!-Gritei com raiva.

Mais eles não se abalaram, chegaram pertode mim e Laurent disse:

 

-Devia nos agradecer!Ti demos vida eterna. Demos-te beleza e poder.

Poderás humilhar quem quiseres ser quem você quiser. -Disse Laurent, como

se viver eternamente sem fim fosse bom. Encarei-o e perguntei:

 

-É doido?Por que devo agradecer-te?Por dar-me algo que sempre fiz pouco

caso, para que eu me tornasse fútil!Beleza... Para que quero beleza?E minha

memória?Ela era muito mais importante do que o que as pessoas faziam, mais

importante do que as pessoas olhavam pra mim e pensavam mais importante

do que qualquer coisa!E diga-me, vampira eu sou?E agora?Como irei viver

sem matar?Serei sedenta pelo resto de meus dias?!Nunca terei salvação!-

Gritei tudo em desespero. Caí de joelhos enquanto soluçava e lembrei-me de

uma palavra. Lágrima. Algo me dizia que elas deveriam estar saindo de meus

nesse exato momento. Mais não, então um baque me tomou, levantei a

cabeça e perguntei:

 

-E minhas lágrimas?As perdi também?

 

-Perdeu. Tudo. Olhei com raiva para o chão e voltei meus olhos a eles. De

repente um vento forte bateu e o trovão ecoou no céu. O tempo que antes

parecia que ia se abrir fechou novamente. As árvores se balançavam

violentamente, a poucos quilômetros podíamos ouvir o estrondoso barulho

das águas batendo nas rochas. Laurent encarava-me curioso, arqueou uma

de suas grossas sobrancelhas e perguntou:

 

-E você quem está fazendo isso?-E então virei meus olhos somente a ele

sentindo minha fúria crescer e no minuto seguinte ele ia junto aos outros com

o vento pra longe de mim. Corri peguei a garota em meus braços e tornei a

correr com ódio. E então a fúria ainda era grande, porém foi se dissolvendo,

como se a chuva me acalma-se. Fui diminuindo os passos até que uma bola

de baseball bateu em minha cabeça e caiu no chão. Fiquei curiosa. Quem

com sã consciência jogariam baseball com trovões?Corri na direção que a

bola veio até que cheguei á um campo redondo, onde todos pararam

imediatamente e encararam-me.


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Notas finais do capítulo

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