New Dawn escrita por Ana_gms_000
Notas iniciais do capítulo
Ai povinho mais um cap fresqunho pra vocês!
Espero sinceramente que gostem!
Enquanto eu corria pela floresta escura e fria observava cada passo e cada
coisa que eu estava fazendo até agora. Não entendia o por que.Com qual
propósito.Andando mais a frente encontrei uma velha cabana abandonada,
entrei e dentro achei um grande coberto, que eu forrei no chão e deitei a
menina. Havia uma velha cadeira perto da única janela da cabana, sentei-me
ali e fiquei imóvel, parada como pedra observando o lado de fora enquanto
amanhecia. Virei meu rosto olhando o corpo que já não se debatia mais. A
culpa me sondava. Será que eu fiz o certo?O melhor? Fechei os olhos e virei
o rosto novamente, em direção a janela. O cheiro da menina ainda estava
forte. Algo dizia que era perigoso. Ainda mais com passos se aproximando.
Escondi-a com medo de que fizessem algum mal a ela e fui pra fora
esperando que chegassem. Os passos estavam todos os vês mais próximos
chegariam a segundos. Virei-me tentando manter a calma. E quando
chegaram foram logo se apresentando. -Olá sou Laurent. -Disse o moreno,
alto com seus olhos vermelhos sangue vivo e continuou. -Esses são Victória.
-Apontou para ruiva com cara de poucos amigos. -E este aqui é James.
-Apontou para o loiro, alto e esguio, porém musculoso. E então perguntou
pra mim:
-E você?Quem é?-Olhei pra baixo, abaixei a cabeça. Não sabia o que dizer.
Não sabia quem eu era. Então, fui sincera.
-Eu... Não sei. -Disse confusa.
-Como assim... Não sabe? –Perguntou intrigado e procurando algum vestígio
de mentira em meu rosto.
-Bem eu não sei exatamente como ou por que não sei. Só lembro-me de ter
tido muita dor e depois ter acordado no meio da floresta. -Continuei sendo
sincera.
-Pelo menos sabe o que é? –Perguntou a ruiva com sua voz de criança.
-Não... Faço as coisas que meus extintos mandam-me fazer e o meu coração
também. Fora isso... Nada. Não sei de mais nada. -Disse. Eles se entre
olharam e James o loiro, encarou-me e disse:
-Você é uma vampira. Todos somos. Desculpe-nos não termos ficado para
dizer o que você realmente era... Fomos atacados logo em seguida e seu
corpo voou uma distância muito grande... Pensávamos até que tinha morrido.
-Parei e encarei-o abismada. Eles fizeram-me sentir aquela imensidão de dor.
Deviam-me!E deviam-me muito! Uma fúria avassaladora tomou-me e eu disse
cada palavra com puro ódio:
-Vocês. Me. Torturaram. Me. Transformara.Num. Vampiro!-Gritei com raiva.
Mais eles não se abalaram, chegaram pertode mim e Laurent disse:
-Devia nos agradecer!Ti demos vida eterna. Demos-te beleza e poder.
Poderás humilhar quem quiseres ser quem você quiser. -Disse Laurent, como
se viver eternamente sem fim fosse bom. Encarei-o e perguntei:
-É doido?Por que devo agradecer-te?Por dar-me algo que sempre fiz pouco
caso, para que eu me tornasse fútil!Beleza... Para que quero beleza?E minha
memória?Ela era muito mais importante do que o que as pessoas faziam, mais
importante do que as pessoas olhavam pra mim e pensavam mais importante
do que qualquer coisa!E diga-me, vampira eu sou?E agora?Como irei viver
sem matar?Serei sedenta pelo resto de meus dias?!Nunca terei salvação!-
Gritei tudo em desespero. Caí de joelhos enquanto soluçava e lembrei-me de
uma palavra. Lágrima. Algo me dizia que elas deveriam estar saindo de meus
nesse exato momento. Mais não, então um baque me tomou, levantei a
cabeça e perguntei:
-E minhas lágrimas?As perdi também?
-Perdeu. Tudo. Olhei com raiva para o chão e voltei meus olhos a eles. De
repente um vento forte bateu e o trovão ecoou no céu. O tempo que antes
parecia que ia se abrir fechou novamente. As árvores se balançavam
violentamente, a poucos quilômetros podíamos ouvir o estrondoso barulho
das águas batendo nas rochas. Laurent encarava-me curioso, arqueou uma
de suas grossas sobrancelhas e perguntou:
-E você quem está fazendo isso?-E então virei meus olhos somente a ele
sentindo minha fúria crescer e no minuto seguinte ele ia junto aos outros com
o vento pra longe de mim. Corri peguei a garota em meus braços e tornei a
correr com ódio. E então a fúria ainda era grande, porém foi se dissolvendo,
como se a chuva me acalma-se. Fui diminuindo os passos até que uma bola
de baseball bateu em minha cabeça e caiu no chão. Fiquei curiosa. Quem
com sã consciência jogariam baseball com trovões?Corri na direção que a
bola veio até que cheguei á um campo redondo, onde todos pararam
imediatamente e encararam-me.
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