Glaring Nightmare escrita por Lilith Kinki


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Bem... já estava pronta mesmo.Aí eu só postei.
espero que gostem!! O titulo seria algo como Pesadelo Ofuscante, meio que plagiando a musica Glaring Dream, da Bad Luck, que foi minha inspiração. Alias, tem umas partes dela traduzida aí pelo meio. achei que combinava.



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♥ Glaring Nightmare ♥

 

Voltei a acordar algum tempo depois, ainda dolorido, ainda no hospital. Então a realidade veio á minha mente como um furacão: Shuuichi estava morto e a culpa era minha. Shuuchi. Meu Shuuchi, meu anjo rosa, minha alegria, meu menino, minha alma. E era minha culpa. MINHA.

 

Sentí meu estômago revirar com esses pensamento. Lembrei que hávia gritado com ele.  Mandado calar a boca. Ele tinha pedido para mim diminuir a velocidade. E eu não quis. Eu não me importei. E ele morreu. Eu o matei. Minha arrogancia o matou. Meu orgulho. Meus olhos queimavam e meu rosto se contorcia de dor. Ja nem conseguia definir se era uma dor fisíca ou emocional. Simplesmente doía. Hu, seria belo se não fosse trágico. Poderia até mesmo usar isso em um livro.

 

– HÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁ!!!! – Antes que notasse, estava gargalhando loucamente. Era engraçado afinal, não? Shuu-chan estava morto, eu estava todo quebrado num hospital e... planejando um novo livro?! Isso era hilário!

 

– Uesuge-san, Uesuge-san! – Uma daquelas banshees de branco veio correndo para ver o que havía comigo. Não era óbvio? Eu estava rindo!

 

– HÁ HÁHÁ-HÁÁ– Não conseguia  me controlar –HÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁ!!!

 

– Traga um calmante.

 

Foi a última coisa que ouví. Depois, um topor tomou conta do meu corpo e eu apaguei de novo.

 

(...)

 

Não pretendia comparecer ao funeral dele. Iria ser muito... doloroso. Mas minhas pernas me trairam. Cheguei sem ser notado, já no final,  ficando por tráz de todos, até que meu pai terminasse o que quer que estivesse falando. Ouví alguns murmurios vindos daquele amigos estúpidos do Shuuichi. Quando finalmente consegui compreender do que se tratava, sentí meu sangue ferver

 

–Yuki-san nem se importou em vir. – Disse o pentelho e cabelo verde Fuji-alguma-

coisa– Realmente ele tem o coração frio.

 

–Não diga isso, Fujisaki, Shuuichi não ia gostar.

 

–Sabe que é verdade, Nakano-san

 

–É, eu sei. Pobre Shuu-chan, nunca se deu conta que aquele era um relacionamento unilateral. No fim só ele saiu perdendo.

 

Que merda aquele guitarrista de meia tigela estava falando?! “relacionamento unilateral”!? Baka! Não tinha nada de unilateral! Eu o amava, só não colocava isso em palavras!! Isso não era preciso!! Já estava prestes a arrebentar a cara do ruivo oxigênado,  quando um pensamento me congelou por dentro: talvez fosse preciso.

 

Pensando melhor, eu nunca falava o que sentia por Shuu, sempre sendo egoista e indiferente. Coisas terríveis começaram a passar pela minha cabeça. O modo como o fazia dormir no sofá. O frieza na minha vóz quando ele começava a falar de coisas que gostava, mas que eu detestava. Como era sempre ele que pedia desculpas por tudo, mesmo que fosse minha culpa, ou que fosse culpa de ninguém. Só pelo meu egoismo. A maneira como ele buscava meu carinho, minha aprovação em tudo, que eu nunca dava.

 

Meus olhos estavam queimando  de novo, mas não me importei “nada mais importa”. Sem que entendesse por quê, começei a andar em direcão ao caixão. As pessoas que estavam no local me olharam espantadas, finalmente notando minha presença. Não tinha muita gente, apenas amigos e famíliares. Mesmo assim pude sentir os olhares de cada um. Percebí o ódio vindo da familia do Shuu, dos amigos mais próximos. A compaixão de Mika e Tohma, ( era irritante). Mas a pior parte era aquele cantor idióta e pedófilo. Me olhava como se já esparçe por aquilo, com aquela cara que ficava quando não estava idiotisado. E também tinha meu irmão. Tatsuha nunca morrera de amores por Shuu, mas podia-se dizer que eram amigos. Mas não era por isso que o olhar dele me incomodava. Não. Acho que era minha própria conciência, fazendo seu trabalho. Desde que eu voltei de N.Y,.tenho agido como um bastardo com ele.

 

Tudo isso passava rapidamente pela minha mente enquanto andava.

 

Quando por fim parei em frente ao caixão, quase perdí os sentidos. Ele parecia dormir tranquilamente. O mesmo rosto, a mesma expressão. Se não estivesse tão pálido e sem respirar poderia chama-lo para acordar. Quase pude ouvir seus resmungos, “só mais um pouco, Yukiiiii...”. Estava conciente que meu rosto estava encharcado, mas não me importava mais. “Pelo menos uma vez. Pelo menos uma vez vou mostrar meu amor por você, Shuuichi.” Debrucei-me sobre seu corpo, beijando-lhe levemente os lábios. Geládos. Não pude mais me conter. Chorei. A quanto tempo não chorava assim? Mais

tempo do que podia me lembrar.

 

– Eu te amo.

 

Saí de lá sem ver o que acontecia ao meu redor. Só ouví a vóz fraquinha e inocente de Riku:

 

–Por que o papai tá chorando? É porque a mamãe tá dormindo...?

 

(...)

 

E agora eu estou aqui. Nem sei como chegei em casa, nem quanto tempo faz desde que saí do semitério. Horas? Dias? Tanto faz... Mas acho que ficar em casa não é uma boa ídeia. Tantas coisa aqui me fazem lembrar meu Shuu... Não dá, tenho que sair. Vou até a garagem pegar meu carro. Estranho... por que essa maldita mercedes está aqui...?! Deve ter sido o seguro. Deve ser outra. Tanto faz. Entro no carro, mas não ponho o cinto “segurança... é ultima coisa que eu quero” e dou a partida.

 

(...)

 

Outro lápso. Não sei a quanto tempo estou dirigindo.... Dane-se. Se quero me distrair um pouco, então essas falhas indícam que estou conseguindo. Onde estou afinal de contas? Ah, sim, essa estrada, essa paísagem... foi aqui que eu matei pela segunda vez.

Ligo o rádio, talvez estejam falando do tempo, do trânsito...

 

Nessa vida de inverno, olhando para essa pálida e morta estação
Eu, que já não estou mais de pé, fui levado embora

 

“NÃO! Essa musica não! Não, não, não, não, não, não...! não dá mais... me perdoa Shuuichi...!” piso com força no acelerador, indo até o limíte do velocímetro. A música ecoando na minha cabeça... parecia que estava cantado para mim... pesaroso... doce... Ví novamente a curva, os farois do outro carro, por um momento senti-o ao meu lado. Depois, simplesmente, tudo acabou....‘Yuki’..........‘Yuki’..............................

 

O vento sopra, fazendo com que isso seja deixado para trás
Até as saudades estão crescendo paralisadas pelo frio do meu coração...hm...?....! Yuki...? Yuki?!

 

Abri meus olhos sem entender onde estava. Cheiro acético, de desinfetante, paredes clara um pi-pi-pi incessante.... um hospital. De novo. Mas nesse momento meus pensamentos foram interrompidos por uma visão que jamais esperaria, algo que me deixou sem palavra, sem ação, sem respirar. Meu coração falhou uma batida ao ve-lo sobre mim, com os olhos vermelhor murmurando coisas desconexas

 

–Y-Yuki!! Você tá me ouvido?! Fala a-alguma coisa!

 

Não pensei, apenas abracei-o com um braço, aparentemente o outro estava engessado.

 

– Shuuichi eu te amo. Amo muito muito muito... mas c-como...?! eu ví, o-o funeral... você e-estava....morto...!

 

–Do que você está falando, Yuki?! Eu estou bem, só você se machucou! Está em coma desde o acidente!

 

–F-Foi... um... sonho...?

 

Não me importava. Tenha sido um  sonho ou não, foi algo que não irei esquecer.

 

– Yuki....... O_o

 

– Anh?

 

– Eu tambem te amo!!! – Gritou, pulando em mim.

 

– AI! Cuídado, pirralho! Quer me matar?!

 

– D-Desculpa...

 

– Ah! Não, tudo bem. Não tem problema.

 

–...? o que aconteceu, Yuki...? – disse pondo a mão na minha testa

 

– Sabe, Shuu-chan, tem muita coisa que eu tenho que por em ordem

 

– Co-!– Não deixei-o terminar, roubando-lhe um beijo apaixonado

cério

 

Definitivamente, tenho muita coisa para por em ordem

 

 

 

Os tempos frios correm nos nossos sonhos, mas são pegos em suas mãos
Quando eu acordei desses incontáveis desejos
Você estava refletido em uma brilhante ilusão:
A silhueta cujo fraco sorriso me dá forças pra continuar

 

 

 

Piadinha sem graça (e plagíada):

 

Yuki – Não me enrrole, Tohma! Onde ele está? (ò_o)

Tohma– Eiri-san...(á.a)

Yuki– Fale!! (Ò_Ó)

Tohma– Tudo bem, (ú.u) da cintúra para cima ele não sofreu nem um arranhão..

Yuki– Ufa... (u.u)= e E da cintúra pra baixo?

Tohma– Não sei, essa parte ainda não chegou... (ñ.n’)

Yuki– !! (X__X)

 


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Notas finais do capítulo

Beeem... é isso!! Ficou um pouco (pouco?) maior do que eu tinha planejado, mas, tudo bem. Acho. Então, o que acharam? Bom? Ruim? Ótimo!? Vão me jogar TOVNIS?!

(TOmates Voadores Não IdentificadoS)Deixem Reviwes e digam! Tchau! o/ ....................................................

Ah, espera, espera! *puf, puf, puf* voltei correndo só pra fazer um comentário idióta (isto é, propaganda ¬.¬): lembram que eu disse que essa era a segunda fic que escrevia e a primeira que postava? Não...? Tudo bem.. =.=" Enfim, eu pretendo postar a primeira em breve, será um Yaoi/Lemon LXRaitoXL (adoro casais reversíveis, hehehe) já está pronto, sá falta postar. É isso! o/ *crí crí crí* Ei, pesoaaaal...? tem algue aí...?